Thin Lizzy - Chinatown [1980]


Mais uma semana começando, e com ela virá o início da minha faculdade... vou tentar continuar postando frequentemente, pelo menos umas três ou quatro vezes por semana se possível. Bem, para entrar com o pé direito, nada mais apropriado do que uma jóia da boa música!

Na verdade eu não deveria fazer qualquer tipo de resenha sobre o Thin Lizzy ou sobre qualquer um dos seus discos, afinal, além de ser figurinha carimbada aqui na Combe, Phil e sua gangue são famosos por fazerem músicas de qualidade. O disco em questão mostra que o som do grupo estava prestes a tomar um novo rumo, uma evolução para que as músicas ficassem mais acessíveis ao público dos anos 80.

Arranjos e letras mais ''grudentas'' foram implantadas ao som, mas nada que comprometesse a qualidade da banda, muito pelo o contrário, mostrou que os membros são verdadeiros artistas e o quanto são capazes de fazer. Recheado de músicas deliciosas de se ouvir, quase que acariciando os ouvidos, o disco foi mais uma maneira de carimbar de vez o nome da banda na música mundial. E como de praxe, um show a parte de cada músico em seu devido instrumento. Vou destacar duas músicas que são extremamentes viciantes, a empolgante ''We Will Be Strong'' e a balada ''Didn't I'', duas músicas que vão te conquistar, e sem dúvida você irá ouvi-las repetidamente milhares de vezes.

Definitivamente, um disco apenas para pessoas com bom gosto!

1 - We Will Be Strong
2 - Chinatown
3 - Sweetheart
4 - Sugar Blues
5 - Killer on the Loose
6 - Having a Good Time
7 - Genocide (The Killing of the Buffalo)
8 - Didn't I
9 - Hey You

Formação:
Phil Lynott - vocal e baixo
Snowy White - guitarras
Scott Gorham - guitarras
Brian Downey - baquetas



sueco


Hank Williams - 40 Greatest Hits [1978]

Acredita-se que Hank Williams seja a maior lenda da história da música Country, pois além de ser um ícone do estilo, ele foi o precursor de estilos musicais como o Honky Tonk e o Rockabilly, e teve, talvez, os maiores hits da história do Country.

Tanto é, que o disco de hoje, traz 40 grandes sucessos dele, que já foram regravados por trocentos artistas e serviram de inspiração não para praticamente todos os músicos do estilo na época, mas também servem até hoje para artistas novos. Sua família também seguiu seu legado, pois seus filhos Hank Williams Jr. e Jett Williams, além de seus netos Hank Williams III, Holly Williams e Hillary Williams também são cantores de Country nos dias de hoje, seguindo sempre o mesmo estilo. Fora eles, também posso acrescentar como influências artistas como Johnny Cash, Ray Charles, Bob Dylan, George Thorogood, Louis Armstrong e David Allan Coe.

Hank Williams nasceu em 1923 no Alabama e fez bastante sucesso pela década de 40, quando lançou a maioria de seus discos e hits, tendo performances totalmente carismáticas em seus shows e tocando exaustivamente nas rádios de qualquer família sulista dos Estados Unidos.

Ele tinha um problema crônico na espinha, chamado espinha bífida, e tomava morfina para aliviar suas dores, e era alcoólatra, além disso. Tudo isso fez com que ele morresse prematuramente em 1952, com 29 anos, deixando para trás todo um legado e uma das mais bem sucedidas carreiras musicais do século XX.

"40 Greatest Hits" foi lançado em 1978, em homenagem aos 25 anos de seu falecimento, pela Mercury Records, com várias músicas sendo um pouco mudadas em estúdio, com a adição de "duetos artificiais" com seu filho Hank Jr. e vários overdubs feitos em estúdio na época da remasterização da maioria delas, sendo considerado um disco "Anthology", não só pela quantidade de músicas, mas também por conter músicas de absolutamente todas as fases de sua carreira, sendo considerado o melhor disco para se conhecer o seu grande legado, além de ser sua mais famosa coletânea e constar como 129ª posição no famigerado ranking dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, da revista Rolling Stone.

Grandes hits como "Move It On Over", "Lovesick Blues", "Lost Highway", "I'm So Lonesome I Could Cry", "Long Gone Lonesome Blues" e "Cold, Cold Heart" no disco 1 e "Hey, Good Lookin'", "(I Heard That) Lonesome Whistle", "Ramblin' Man", "Honky Tonk Blues", "Half As Much" "Jambalaya (On The Bayou)", "I'll Never Get Out Of This World Alive" e "Your Cheatin' Heart" no disco 2, com certeza farão demais a sua cabeça, enquanto um bom whiskey é degustado durante a audição desta grande pérola.

Um discão, para, acima de tudo, ser ouvido por indivíduos com bom gosto musical, independente de qual ele for.

Disco 1:
1. Move It On Over
2. A Mansion On The Hill
3. Lovesick Blues
4. Wedding Bells
5. Mind Your Own Business
6. You're Gonna Change (Or I'm Gonna Leave)
7. Lost Highway
8. My Bucket's Got A Hole In It
9. I'm So Lonesome I Could Cry
10. I Just Don't Like This Kind Of Living
11. Long Gone Lonesome Blues
12. My Son Calls Another Man Daddy
13. Why Don't You Love Me
14. Why Should We Try Anymore
15. They'll Never Take Her Love From Me
16. Moanin' The Blues
17. Nobody's Lonesome For Me
18. Cold Cold Heart
19. Dear John
20. Howlin' At The Moon

Disco 2:
1. I Can't Help It (If I'm Still In Love With You)
2. Hey, Good Lookin'
3. Crazy Heart
4. (I Heard That) Lonesome Whistle
5. Baby, We're Really In Love
6. Ramblin' Man
7. Honky Tonk Blues
8. I'm Sorry For You My Friend
9. Half As Much
10. Jambalaya (On The Bayou)
11. Window Shopping
12. Settin' The Woods On Fire
13. You Win Again
14. I'll Never Get Out Of This World Alive
15. Kaw-Liga
16. Your Cheatin' Heart
17. Take These Chains From My Heart
18. I Won't Be Home No More
19. Weary Blues From Waitin'
20. I Saw The Light

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Bruno Gonzalez


Motörhead - Stage Fright [2005]


"Stage Fright" foi gravado em 7 de dezembro de 2004 na cidade alemã de Düsseldorf e foi lançado em julho do ano seguinte. O registro se deu para comemorar os 30 anos do Motörhead e sua supremacia no mundo da música pesada.

Não creio ser um equívoco quando é dito que "Stage Fright" é o registro em vídeo "definitivo" do grupo de Lemmy, que parece estar melhor a cada ano que passa, ao contrário de outros jurássicos de rock n' roll. O trio, que já foi um quarteto e já teve um bom número de formações, se apresenta, informalmente falando, "em cima". Afiadíssimos e com uma fúria incontestável na sonoridade, em alguns momentos é inacreditável que uma banda atinja tal resultado com coesão e sem falhas.

Entre os músicos, não há como destacar algum em especial. O guitarrista Phil Campbell, que faz parte da banda desde 1984, mostra que não está pra brincadeira por aqui. Além de uma ótima performance, o mesmo consegue imprimir sua personalidade em canções mais antigas da banda, como os solos de "I Got Mine" e "Ace Of Spades". Mikkey Dee, que já dispensa comentários, prova mais uma vez que é um dos melhores bateristas do mundo, com habilidade e pegada exemplares, como se pode notar em "Overkill" e "Sacrifice", esta com direito a um solo de bateria do rapaz. Lemmy, que dispensa mais comentários ainda, se mostra constante e eficaz todo o tempo, com sua voz inconfundível e pesadas linhas de baixo.


O repertório também impressiona por aqui. Em união com clássicos como "Overkill", "Ace Of Spades", "Iron Fist" e "Killed By Death" e com fantops do cunho de "Sacrifice", "No Class" e "Stay Clean", tem-se as recentes "In The Name Of Tragedy, "Whorehouse Blues" (com direito a Mikkey Dee no violão com Campbell) e "Killers" e as inesperadas "I Got Mine" e "Dancing On Your Grave", ambas do subestimado "Another Perfect Day". Todas excelentes, pra variar, com o selo Motörhead de qualidade.

Enfim, pérola de primeira categoria. Também recomendo a compra do DVD, com uma baita produção e um disco bônus com várias pérolas como cenas de backstage, making of's e afins. E vida longa ao Motörhead!

01. Dr. Rock
02. Stay Clean
03. Shoot You In The Back
04. Love Me Like A Reptile
05. Killers
06. Metropolis
07. Over The Top
08. No Class
09. I Got Mine
10. In The Name Of Tragedy
11. Dancing On Your Grave
12. R.A.M.O.N.E.S
13. Sacrifice
14. Just 'Cos You've Got The Power
15. Going To Brazil
16. Killed By Death
17. Iron Fist
18. Whorehouse Blues
19. Ace Of Spades
20. Overkill

Lemmy Kilmister - vocal, baixo, gaita
Phil Campbell - guitarra, backing vocals
Mikkey Dee - bateria

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by Silver

Garotos Podres - Mais Podres Do Que Nunca [1985]

Querem mais Punk Rock de qualidade? Agora no lado nacional, que, na minha opinião, tem o movimento mais forte e mais intenso do mundo, trago uma das mais importantes, influentes e polêmicas bandas daqui, que fugia totalmente dos padrões da época, seja para qualquer tipo de música que as pessoas estavam acostumadas.

Falo dos Garotos Podres, atualmente com quase 30 anos de história, os caras chutaram todas as bundas possíveis com este disco que lhes trago hoje, que além de ser o primeiro disco independente brasileiro a vender 50 mil cópias, foi perseguido pela censura da época. Por causa disso, a faixa "Johnny" foi proibida de ser tocada nos meios de comunicação e "Papai Noel Filho da Puta" virou "Papai Noel Velho Batuta" e "Maldita Polícia" virou "Maldita Preguiça".

Além disso tudo, "Mais Podres do que Nunca" virou um grande clássico do Rock brasileiro, justamente por conter essas faixas cheias de protesto, e além das que eu já citei, também podemos falar de grandes sons como "Vou Fazer Cocô", "Anarkia Oi!" e "Insatisfação", sendo considerado um dos maiores marcos da história do Punk Rock nacional, junto com outros discos.

Como todos os lançamentos do estilo na época, a produção é bem precária, onde o baixo é mais alto que a guitarra, as pequenas passagens de gaita parecem ser todas iguais (risos), mas, como todas as coisas aparentemente ruins têm um lado bom, tudo isso contribuiu para que o som ficasse mais cru e totalmente podreira, e, juntando com a velocidade dos caras, fez com que o resultado seja um som totalmente inconsequente e que foge de qualquer tipo de modismo e padrão, não sendo aconselhável para pessoas cheias de frescurinhas.

Enfim galerinha, se vocês curtem uma boa música "PODRE" (risos), aqui está um grande disco, que atenderá a todas as suas expectativas. Baixem já! ;D

1. Não Devemos Temer
2. Johnny
3. Insatisfação
4. Maldita Preguiça
5. Vou Fazer Cocô
6. Anarkia Oi!
7. Eu Não Sei O Que Quero
8. Papai Noel Velho Batuta
9. Miseráveis Ovelhas
10. Liberdade
11. Führer
12. Meu Bem (Bonus)

Mao - Vocais, gaita
Mauro - Guitarra
Sukata - Baixo
Português - Bateria

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Bruno Gonzalez


H.E.A.T. - Beg, Beg, Beg [2010]


Eles assombraram a cena Hard ano retrasado com seu debut. Enquanto não vem a segunda pedrada, os suecos do H.E.A.T. já deixam os fãs esfregando as mãos com o lançamento de um EP. E o que torna esse play ainda mais interessante é o fato de que apenas uma das três músicas aqui presentes estará no futuro álbum. Isso mesmo, as outras duas são exclusivas dessa empreitada. E se as que ficaram de fora já são tão boas, imaginem o que vem por aí em pouco tempo. Esse EP sairá encartado como brinde na Sweden Rock Magazine do mês de fevereiro. Como diriam em outros tempos, corra até a banca importadora mais próxima e garanta a sua!

A faixa-título abre o trabalho trazendo à tona uma pegada com influências setentistas bem interessantes, especialmente na voz de Kenny Leckremo. Na seqüência, “Tonight”, sonzeira que fará a alegria de quem gostou do primeiro trabalho dos caras. Melodia marcante, refrão fácil e um solo de guitarra inspiradíssimo fazem esse som figurar entre as “preferidas da casa” nos últimos tempos. Para encerrar, “Living in a Memory” vem na mesma linha da anterior, pontuada por teclados extremamente bem colocados e vocalizações perfeitas. Ou seja, com tão pouco, os caras já conseguiram deixar a expectativa, que já era grande, ainda maior.

Repito, se as duas que ficaram de fora do full-lenght são tão boas assim, o que deve ter ali é ouro puro! Agora só nos resta aguardar e conferir.

Kenny Leckremo (vocals)
Dave Dalone (guitars)
Eric Rivers (guitars)
Jona Tee (keyboards)
Jimmy Jay (bass)
Crash (drums)

01. Beg, Beg, Beg
02. Tonight
03. Living in a Memory

25 MB
320 kbps

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The Cure - Disintegration [1989] [NOVO LINK!!!]


Outro dia estava passeando pelo blog e percebi que o The Cure possuía apenas uma única postagem '-'. Pois bem, vim mudar essa situação colocando a disposição um dos discos mais aclamados do grupo, o último disco do anos 80, o excelente ''Disintegration''.

Durante os anos 80, o The Cure literalmente ferveu no mundo, o grupo emplacava um sucesso atrás do outro sem parar, subindo cada vez mais nas paradas de sucesso. Mas... o tempo passa, e com isso a idade vem junto, Robert Smith se vê com trinta anos e percebe que o passado não volta, quase que entrando em parafuso. Robert, então passa seus sentimentos para as músicas, criando algo fenomenal, um som que da mesma maneira nos transmite certa depressividade, mas também nos da um certo ''up''.

A parte instrumental dispensa comentários, o teclado com presença chave, da um ar de som ambiente e ao mesmo tempo a base para o resto da banda. A cozinha com uma pegada firme e certeira, passa a rigidez e segurança que Robert precisa para ''detonar'' tudo nos vocais e nas guitarras. Pode-se dizer que o ''Disintegration'' foi o último grande suspiro do The Cure, afinal, o mundo entrava nos anos 90, e como já foi ressaltado aqui pelo menos umas 782 vezes, o mundo da música virou de cabeça pra baixo nessa época.

Com certeza, um disco para ouvir e se apaixonar!

1 - Plainsong
2 - Pictures of You
3 - Closedown
4 - Lovesong
5 - Last Dance
6 - Lullaby
7 - Fascination Street
8 - Prayers for Rain
9 - The Same Deep Water as You
10 - Disintegration
11 - Homesick
12 - Untitled

Formação:
Robert Smith - vocais, guitarras e teclado
Porl Thompson - guitarras
Simon Gallup - baixo e teclado
Boris Williams - baquetas
Roger O'Donnell - teclado
Laurence Tolhurst - outros instrumentos




sueco

(post dedicado ao jean, parceiro das voltas undergrounds e culpado pela minha paixão pelo The Cure.)

Bad Religion - No Control [1989]

Bem, quem me conhece, sabe muito bem que minhas raízes musicais estão no Punk Rock, que foi o estilo que me "iniciou" no mundo do Rock N' Roll, e, o Bad Religion em especial, tocou demais no meu som enquanto eu jogava Sonic no Mega Drive. (risos)

Formado em 1980, o Bad Religion é uma das mais importantes e influentes bandas no mundo do Punk Rock, com suas letras inteligentes e politizadas, e som rápido e devastador, influenciado por bandas como Black Flag e Ramones, fazendo talvez, um som único, dentre as bandas Punks.

Depois de muitos lançamentos e idas e vindas de integrantes, e até mesmo de um curto hiato, que durou de 1985 a 1986, finalmente eles começavam a ganhar reconhecimento e a fazer sucesso, não só elevando o nome da banda, mas também o da gravadora do guitarrista Brett Gurewitz, a lendária Epitaph Records, que revelou, nos anos 90, artistas como Offspring, Pennywise, Rancid e L7.

"No Control" é o 4º álbum de estúdio dos caras, e não menos furioso que os outros, com todas as músicas curtas (15 músicas em 25 minutos!!!), extremamente rápidas e cheias de mensagens contra o governo e anti-religião, mas ao contrário das bandas mais radicais, as letras são bem inteligentes e indiretas, com várias metáforas.

Embora as músicas sejam bem parecidas, é impossível deixar de citar porradonas como "Automatic Man", "I Want To Conquer The World", "Anxiety", "Sometimes I Feel Like" e a minha favorita "You", que deve ser conhecida do público menos informado por ter feito parte da trilha sonora do lendário jogo "Tony Hawk's Pro Skater 2", de Playstation.

Enfim galerinha feliz, se vocês curtem um bom Punk Rock, aqui está um ótimo disco, e se você não conhece, ou não curte, aqui também está uma boa oportunidade de conhecer/começar a gostar!

1. Change of Ideas
2. Big Bang
3. No Control
4. Sometimes I Feel Like
5. Automatic Man
6. I Want to Conquer the World
7. Sanity
8. Henchman
9. It Must Look Pretty Appealing
10. You
11. Progress
12. I Want Something More
13. Anxiety
14. Billy
15. The World Won't Stop

Greg Graffin – Vocal
Greg Hetson – Guitarra
Brett Gurewitz – Guitarra, backin' vocals
Jay Bentley – Baixo, backin' vocals
Pete Finestone – Bateria

Download (37MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


Heart - Heart [1985]


Não acredito que essa seja a primeira postagem de Heart aqui no blog, já que a banda é influente e conta com uma reputação e uma legião de fãs que não me deixam mentir quando digo que estamos falando de "sucesso". Mas pra tudo há uma primeira vez... (risos)

O grupo, formado em 1973, já havia feito muito sucesso, principalmente no fim dos anos 1970, mas passava por uma época difícil antes do lançamento do álbum dessa postagem. A formação, que já não contava mais com os originais Roger Fisher (desgastado por conta do relacionamento com a guitarrista Nancy Wilson) e Steve Fossen, conseguiu se estabilizar mesmo com as vendas não muito boas dos discos mais recentes e sem bons hits.

Mas entre o fim de 1984 e o início de 1985, a banda das irmãs Ann e Nany Wilson viu o sol nascer mais radiante. O Heart assinou um contrato com a Capitol Records, consolidando uma proposta de mudança de som e visual que já era trabalhada antes e, a partir disso, gravou aquele que é o maior sucesso comercial de sua carreira.

Lançado em julho de 1985, o disco auto-intitulado marcou a conclusão de uma transição iniciada nos primeiros anos da década de 1980, onde o grupo estava tentando soar mais pop e deixava de vez as raízes calcadas na música folk, sendo "Private Audition" o pontapé inicial. Apesar deste e seu sucessor terem falhado em vários pontos, o álbum que leva o nome da banda é até hoje o trabalho mais vendido da carreira da turma das Wilson.

O play conquistou a primeira posição das paradas americanas, adquiriu 5 vezes disco de platina nos Estados Unidos e 6 no Canadá, além de emplacar verdadeiros hits radiofônicos como "If Looks Could Kill", "Never", "What About Love" e "These Dreams", esta atingindo o 1° lugar nas paradas americanas e as demais, o top 10.

(!!!!!!!!)

Mas, caro leitor, não vá pensar que é Pop a-la discoteca barata e pasteurizada! "Heart" se trata de 39 minutos do mais honorável Hard Rock oitentista, com a pegada melódica e a estrutura que só o Heart poderia nos proporcionar.

Tem-se aqui líricas interessantes, canções viciantemente grudentas (!), instrumental habilidoso e preciso, teclados leves porém apaixonantes, solos e fraseados de guitarra cantaroláveis e, como era de se esperar, mais uma demonstração da dona de uma das maiores vozes não apenas do Rock mas da música em geral, Ann Wilson.

Vale salientar que o sensacional guitarrista e tecladista Howard Leese, mesmo trabalhando não-oficialmente com o Heart desde 1975 e consolidando sua entrada oficial em 1982, mostra seu verdadeiro poder de fogo, ao meu ver, apenas neste álbum. Ao lado da excelente guitarrista Nancy Wilson, fizeram miséria com um trabalho excelente nas seis cordas e nas várias teclas (risos), bem como o baterista Denny Camassi e o baixista Mark Andes fizeram jus ao posto e, mais uma vez, mandaram muito bem.

Discão mais do que clássico que merece um espaço na coleção de qualquer rock-a-roller que se preze!

01. If Looks Could Kill
02. What About Love
03. Never
04. These Dreams
05. The Wolf
06. All Eyes
07. Nobody Home
08. Nothin' At All
09. What He Don't Know
10. Shell Shock

Ann Wilson - vocal
Nancy Wilson - guitarra, violão, mandolin, backing vocals
Howard Leese - guitarra, teclados, mandolin, backing vocals
Mark Andes - baixo
Denny Carmassi - bateria

Músicos adicionais:
Peter Wolf - sintetizadores, piano acústico
Mickey Thomas - backing vocals em 2, 6 e 10
Johnny Colla - backing vocals em 4 e 7
Grace Slick - backing vocals em 2
Lynn Wilson Keagle - backing vocals
Holly Knight - teclados
Frankie Sullivan - solo de guitarra em 7, guitarra em 8

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(35,9mb ~ 128kbps)

by Silver


Freedom Call - Legend of the Shadowking [2010]


O baterista Dan Zimmermann é mais um que entra para a lista dos grandes trabalhadores de início do ano. Depois de lançar um ótimo novo álbum com o Gamma Ray, agora disponibiliza o mais recente trabalho de sua outra banda, o Freedom Call. Inspirado na vida de Ludwig II, Rei da Bavaria, Legend of the Shadowking é o sexto disco de estúdio da carreira do quarteto alemão, marcando a estréia do baixista Samy Saemann. O play conta com a produção e mixagem do renomado Tommy Newton, guitarrista e líder do Victory, além de ter trabalhado com gente como Helloween, Kamelot, Jaded Heart e UFO, entre outros.

Com um suporte desses, nem precisamos dizer que o som é cristalino, algo imprescindível para quem se propõe a esse estilo. Destaques para “Thunder God” e sua melodia marcante, a Rhapsodyana “Merlin – Legend of the Past” e as ótimas vocalizações de “Resurrection Day”, minha preferida entre todas. A climática e cadenciada “Under the Spell of the Moon” também merece seu lugar entre as melhores, com umas vocalizações pendendo para um lado mais gótico que deram um sabor todo especial. “Remember!” é perfeita para fãs de Helloween e Angra dos primeiros trabalhos.

Talvez aqueles que gostem de um som com mais punch, sintam falta de uma agressividade maior. Mas quem prioriza as melodias e as influências clássicas vai fazer a festa com o que o grupo oferece. E Dan Zimmermann se firma como o trabalhador do ano na cena Metal européia, pois além do fato já citado, suas duas bandas farão a próxima turnê juntas. Ou seja, haja braço para o nosso amigo descer a porrada noite após noite. Esse definitivamente justifica o que ganha. Aumento pra ele, sósia alemão do Ferrugem!!!

Chris Bay (vocals, guitars)
Lars Rettkowitz (guitars)
Samy Saemann (bass)
Dan Zimmermann (drums)

01. Out of the Ruins
02. Thunder God
03. Tears of Babylon
04. Merlin — Legend of the Past
05. Resurrection Day
06. Under the Spell of the Moon
07. Dark Obsession
08. The Darkness
09. Remember!
10. Ludwig II — Prologue
11. The Shadowking
12. Merlin — Requiem
13. Kingdom of Madness
14. A Perfect Day

90 MB
VBR (215~320 kbps)

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Survivor - Eye Of The Tiger [1982]



Muitos daqui já ouviram a famosa “Eye Of The Tiger” em todos os lugares em que aparece um ringue. Essa música fez parte da trilha sonora do filme “Rocky III” e por isso ficou conhecida mundialmente como tema de luta. Porém o que muitos não sabem é que o Survivor, banda que fez essa música é tão impressionante quanto.

Formada em 1978, em Chigago, o Survivor é uma banda de Hard Rock/AOR que traz uma melodia inesquecível em suas músicas. Nos primeiros anos de banda, houve muitas divergências entre os membros e a descoberta da sobrevivência e reconhecimento chegou quando o ator Sylvester Stallone pediu que o grupo fizesse a música tema de seu filme, “Rocky III” pois gostou muito do single "Poor Man's Son" e queria algo parecido. A banda certamente concordou e lançou “Eye Of The Tiger”. A música teve um enorme impacto nas paradas de Billboard e alcançou o primeiro lugar, além disso, conquistando fãs através do filme.

O álbum “Eye Of The Tiger” foi lançado mais tarde, em 1982. Além da faixa principal, muitas músicas merecem destaque, como “Feels Like Love”, “The One That Really Matters”, “Ever Since The World Began” e “American Heartbeat” que apresentam uma grande exibição do vocalista Dave Bickler e ótimos solos de guitarra de Frankie Sullivan.

Por isso, certamente que os amigos da Combe que já ouviram “Eye Of The Tiger” deveriam conhecer mais dessa banda pois as outras músicas são bem nesse estilo alucinante, e além de tudo, simplesmente apreciar o som que esse álbum nos proporciona.

1. Eye Of The Tiger
2. Feels Like Love
3. Hesitation Dance
4. The One That Really Matters
5. I'm Not That Man Anymore
6. Children of the Night
7. Ever Since the World Began
8. American Heartbeat
9. Silver Girl

Dave Bickler - lead vocals
Frankie Sullivan - guitar
Jim Peterik - guitar and keyboards
Stephan Ellis - bass
Marc Droubay - drums
Fergie Frederiksen - background vocals

DOWNLOAD (53,6 Mb - 192 kbps)

Nilo



Days of the New - Days of the New [1997]


No final dos anos 90 pipocaram bandas que imitavam representantes do chamado movimento grunge como Alice In Chains e Nirvana. Com isso se formou o tal pós-grunge, cujos grupos, de som extremamente comercial, tinham pouco de original.

Pois bem, foi em 1997 (ano do fim do Soundgarden, e, segundo alguns, também do grunge) que o Days of the New, um quarteto de jovens com idade para jogar a Copa São Paulo [risos], lançou seu debut. O álbum teve relativo sucesso, emplacando alguns hits e levando a banda a abrir shows para Jerry Cantrell e para o Metallica, cujos membros já desfilavam de cabelos curtos.

E a idéia de Travis Meeks e seus ex-colegas do colegial era realmente criativa. Uma sonoridade carregada do que havia em Seattle anos antes, mas tocada apenas com instrumentos acústicos. Estou falando de belíssimas composições de violão que variam entre suave e violento. É interessante a maneira como Meeks e Todd Whitener conseguem trazer peso às seis cordas desligadas. O álbum é uma coleção de dedilhados, riffs pesados e solos muito bem feitos. Quanto ao baixo e à bateria, pode-se dizer que são competentes, mas discretos ao longo do play. No mais, os vocais do jovem Meeks são muito agradáveis, com alguns momentos graves e suaves e outros mais rasgados e elevados.

Os destaques ficam para as suaves Shelf in the Room e Now, para as hard Where I Stand e Touch Peel and Stand, para a agonizante e explosiva Freak e para a trabalhada Whimsical. Entretanto, devo dizer, como sempre, que o disco é ótimo e merece a audição completa.

Infelizmente o grupo não seguiu o mesmo rumo depois do debut (que ficou conhecido como "Orange" e "Yellow"). A banda se desfez, e Meeks, como único membro fundador, carregou o segundo álbum (o "Green") com batidas eletrônicas, além do terceiro ("Red") com guitarras elétricas, sem conseguir resgatar o potencial da idéia original.

O Days of the New é uma das bandas mais intrigantes e criativas dos últimos anos. Download essencial pra quem gosta de qualquer tipo de rock. Baixe!

01. Shelf in the Room
02. Touch, Peel, and Stand
03. Face of the Earth
04. Solitude
05. The Down Town
06. What's Left for Me
07. Freak
08. Now
09. Whimsical
10. Where I stand
11. How do you know you
12. Cling
+ Boner Track*

*Cling dura 6:29, e a faixa escondida Boner Track começa aos 8:28, depois de um período de silêncio.

Travis Meeks - violão, vocais
Todd Whitener - violão
Jesse Vest - baixo
Matt Taul - bateria

DOWNLOAD (63,8mb - 128kbps)

Jp

Dokken - Almost Over [2010]


Como só temos uma música mesmo por aqui, não tem muito o que dizer, além de que “Almost Over” estará presente em Dokken: Greatest Hits, nova coletânea que, além desse som inédito, trará versões regravadas para clássicos como "Dream Warriors", "Breaking The Chains" e "Just Got Lucky", outras novas composições e um cover para “Lies”, do The Knickerbockers. O que temos aqui é uma boa faixa, que poderia até ser melhor se Don Dokken não tivesse ido pro brejo faz tempo enquanto vocalista. Já os músicos executam suas partes de maneira extremamente competente. Válido para os fãs. Para quem ainda não conhece muito do grupo, procure pelos seus trabalhos dos anos 1980, que são clássicos absolutos.

Don Dokken (vocals)
Jon Levin (guitars)
Barry Sparks (bass)
Mick Brown (drums)

01. Almost Over

7 MB
219 kbps

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Crimson Glory – Strange and Beautiful [1991]

As saídas do guitarrista Ben Jackson e do baterista Dana Burnell após a turnê de “Transcendence” anunciaram o que estava prestes a acontecer no Crimson Glory. O grupo, outrora conhecido por suas máscaras prateadas, resolveu aparecer de cara limpa. E as mudanças não pararam por aí, uma vez que o Power Metal que consagrou o grupo em seus dois primeiros trabalhos deu lugar a um som mais voltado para o Hard Rock, logo, mais comercial.

Lançado em 1991, “Strange and Beautiful” é o resultado dessas mudanças que pouco agradaram os fãs e acabaram resultando na saída do vocalista Midnight e no posterior fim da banda. No entanto há quem goste pra valer do que se ouve aqui. Eu mesmo após algumas ouvidas passei a dar mais valor. Ainda assim, continuo achando impossível coloca-lo no mesmo patamar que seus antecessores.

Ao longo do play fica evidente que o Crimson Glory foi feito para o Metal, mas é preciso reconhecer que o lado Hard Rock do grupo também tem coisa boa a oferecer – não muita, apenas o suficiente para valer o download. Destaque para a pedrada “The Chant” (faixa mais pesada de todo play e, curiosamente, uma das duas músicas de trabalho juntamente com a balada “Song for Angels”) e para “Deep Inside Your Heart”, com direito a uma interpretação digníssima do saudoso Midnight, que aceitem ou não, era a alma do grupo.

01. Strange and Beautiful
02. Promise Land
03. Love and Dreams
04. The Chant
05. Dance on Fire
06. Song for Angels
07. In the Mood
08. Starchamber
09. Deep Inside Your Heart
10. Make You Love Me
11. Far Away

Midnight – Vocais
Jon Drenning – Guitarra
Jeff Lords – Baixo
Ravi Jakhotia – Bateria

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81,6 MB ~ 192 kbps

мєαиѕтяєєт

Nuno Bettencourt - Schizophonic [1997]

Todos conhecem Nuno Bettencourt, guitarrista e membro do Extreme. Dispensa apresentações e comentários adicionais quanto ao seu talento magistral como musicista e essencialmente como guitarrista. O que muitos não sabem, principalmente aqui no Brasil, é que durante o recesso de 13 anos do Extreme, Nuno andou trabalhando, e muito, em produções solo e outras bandas.

Em analogia à minha estréia aqui no Combe, posto pra vocês o álbum de estréia de sua carreira solo, Schizophonic, produzido em parceria com Anthony J. Resta, conhecido produtor do Duran Duran, e lançado em 1997.

A maioria das músicas é composta pelo próprio Nuno somente, com exceção das faixas “You”, onde não só divide a parceria na composição, mas também nos vocais com Gary Cherone, seu então parceiro no Extreme; “Pursuit of Happiness”, também escrita em parceria com Gary e com participação nos vocais de sua esposa Suze DeMarchi, vocalista da Banda Australiana Baby Animals; e ainda “Fallen Angel”, “Note on the Screen Door”, “Karmalla” e “Severed”, compostas em parceria com Anthony Resta.

Além de guitarrista, Nuno também manda muito bem na bateria e no piano. Em sua maioria, os outros instrumentos ouvidos neste álbum também foram tocados por ele.

Apesar de ter recebido boas críticas, o Schizophonic não vendeu muito, o que provocou o rompimento do músico com a gravadora A&M. O som é bem diferente do que estamos acostumados a ouvir com o Extreme. Aqui um rock mais contemporâneo é apresentado, com algumas puxadas bem psicodélicas, que podem ser notadas nas faixas “Karmalaa” e “Severed”.

No entanto, "Schizophonic" é uma mistureba de estilos extremamente agradável com incursões ao Hard e Pop Rock que o consagrou anteriormente, com destaque para as faixas “Crave”, minha favorita, e “Swollen Princess” escrita em homenagem à sua recém-nascida filha, Bebe Orleans.

Quem quiser comprar esse Cd vai ter que desembolsar a bagatela de USD 150,00 ou £30,00 no Amazon.com ou Amazon.com.uk porque aqui no Brasil, não rola! Caso alguém ache em algum site ou loja, me avise; pois essas lojas virtuais que prometem entregar em 7 semanas, só prometem, mas não entregam!

Ah, pra quem ficou babando pela “gata” da capa do CD, também pode esquecer porque não é ninguém mais que o próprio Nuno travestido de mulher numa resposta descontraída a alguns comentários maliciosos, em dúvida a sua sexualidade, que surgiram na época!

Espero que gostem, porque eu curti e curto pra caramba esse som. Vale a pena conferir!

Faixas:
01. Gravity
02. Swollen Princess
03. Crave
04. What You Want
05. Fallen Angels
06. 02 Weeks in Dizkneelande
07. Pursuit of Happiness
08. Fine by Me
09. Karmalaa
10. Confrontation
11. Note on the Screen Door
12. I Wonder
13. Got to Have You
14. You
15. Severed

Nuno Bettencourt - vocal e quase todos os instrumentos
Anthony Resta - percussão na maioria das músicas
Música Pursuit of Happiness:
Violão = Nuno
Backing vocal = Suze DeMarchi
Demais instrumentos = Banda Baby Animals
Música You:
Vocais = Nuno e Gary
Música 02 Weeks in Dizkneelande:
Dave Leslie = guitarra
Frank Celenza = bateria
Eddie Parise = baixo

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(54,4mb)

E pra quem ainda desconhece o que o Nuno pode fazer com um instrumento de seis cordas, segue uma faixa bônus:

01. Too Much of Good Thing - Instrumental

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(2,8mb)

LYN

State of Rock - A Point of Destiny [2010]


Tony Mills é mais um que está entrando para a “galeria dos incansáveis” do Rock. Recém estamos no primeiro mês do ano e esse já é o segundo lançamento a contar com a participação do vocalista – o primeiro foi o Acacia Avenue. Dessa vez ele aparece com o State of Rock, banda que tem seu nome inspirado no grande clássico do Frontline, de onde saíram para essa empreitada o baixista Hutch Bauer e o baterista Rami Ali, também conhecidos graças ao Evidence One. A entrada de Tony e do guitarrista Robby Böbel estabeleceu uma parceria de compositores de primeiro nível, esquentando as coisas para a chegada desse debut.

O slogan usado para divulgar esse trabalho não poderia ser mais apropriado: “75 % FRONTLINE + 25 % SHY = 100 % STATE OF ROCK”. E isso dá uma boa idéia do material presente aqui. A Point of Destiny fará a alegria dos fãs de um Melodic Rock/AOR movido a teclados e com Mills usando a sua voz de uma maneira mais próxima do que fazia em tempos antigos, se comparado com o TNT, sua atual banda principal – onde, honestamente, até agora ele só “cagou no pau”, uma porcaria atrás da outra, mas aí também ele talvez seja o menos culpado.

Destaques para a indefectível melodia de “Without My Love”, a balada mid-tempo “Don’t Make Me Cry”, a Hard “Count Me Out”, que poderia facilmente estar em um disco do Van Hagar e a faixa-título, que conta com a melhor performance do grupo no aspecto instrumental, numa performance arrrasa-quarteirão total!. Durante o processo de composição, o State of Rock chegou até mesmo a fazer alguns shows em pequenos espaços na Alemanha. Uma maneira de mostrar que eles pretendem realmente levar o projeto a sério, como uma banda real. Os fãs e admiradores do estilo agradecem e esperam por mais ansiosamente.

Tony Mills (vocals)
Robby Böbel (guitars, keyboards)
Hutch Bauer (bass)
Rami Ali (drums)

01. Black & Blue
02. Without My Love
03. Heartless Dreamer
04. Dont Make Me Cry
05. Hanging In The Balance
06. Freedom
07. Count Me Out
08. A Point Of Destiny
09. Friction
10. Somewhere

102 MB
320 kbps

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Smashing Pumpkins - Gish [1991]


Aaaah, nada melhor que um bom Smashing Pumpkins para fechar a semana com chave de ouro! Acho que não é segredo para mais ninguém a minha paixão pela banda, embora uns não gostem, outros gostem apenas das mais conhecidas, sou obrigado a falar que o grupo está entre as minhas 5 bandas preferidas! (LLL)

Hoje eu venho até vocês com o debut, um disco meio controverso. Apesar de possuir boa vendagem, e obter em sua track list vários clássicos do grupo, alguns fãs o consideram um trabalho mediano. Mas uma coisa é certa: peso! Como na época, a qualidade das bandas era meio incerta, o Smashing Pumpkins chegou para colocar ordem na ''parada'', lançando um disco com ''pegada'', que aliada a boas melodias, conquistou uma verdadeira legião de fãs, criando uma fama que nenhuma outra banda na época conseguiu.
O som baseado em uma idéia mais alternativa, deu certo, afinal o hard rock estava em declínio, o grunge pertencia apenas ao Nirvana e as bandas que nasciam a todo instante em Seattle, e o heavy metal estava fora dos padrões dos membros, então os 4 resolveram apostar na nova onda influenciada pelo The Cure, mas elevando aquele ''rock triste'' para padrões inimagináveis.

... discão! =D

1 - I Am One
2 - Siva
3 - Rhinoceros
4 - Bury Me
5 - Crush
6 - Suffer
7 - Snail
8 - Tristessa
9 - Window Paine
10 - Daydream / I'm Going Crazy (faixa oculta 0:30)

Formação:
Billy Corgan – vocais, guitarras e arranjos
James Iha – guitarras e backing vocals
D'arcy Wretzky – baixo e backing vocals
Jimmy Chamberlin – baquetas

(a data do arquivos está errada, o correto é 1991, desculpem-me pelo erro)



sueco


Bad English - Bad English [1989]



Formado por Neal Schon, Jonathan Cain, (ambos do Journey), Ricky Phillips, Deen Castronovo e John Waite o Bad English, banda de Hard Rock/AOR que existiu entre o final dos anos 80 e o início dos 90, deixa saudade pra quem viveu a sua adolescência naquela época e um gosto de quero mais pra quem ouviu apenas os seus dois álbuns, “Bad English” e “Backlash”.



“Bad English”, de 1989 nos traz hit atrás de hit. A primeira faixa, “Best Of What I Got”, foi uma das músicas da trilha sonora de “Tango & Cash” filme de Silvester Stalone e Kurt Russel. Para quem gosta de baladas esse álbum é uma obra prima, destaque para “Forget Me Not”, “Ghost In Your Heart”, “Price Of Love” e “Dont Walk Away”.



Destaque maior para o clássico “When I See You Smile” música escrita por Diane Warren que na versão da banda ficou uma maravilhosa balada e atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso. É uma das músicas responsáveis pelo sucesso que o grupo obteve.



Portanto, não só para quem gosta do gênero mas também pra quem gosta de boa música, esse álbum é excelente: recheado de belas canções e muito bem trabalhado com esses grandes músicos que o fizeram.



1. Best Of What I Got

2. Heaven Is A 4 Letter Word

3. Possession

4. Forget Me Not

5. When I See You Smile

6. Tough Times Don't Last

7. Ghost In Your Heart

8. Price Of Love

9. Ready When You Are

10. Lay Down

11. The Restless Ones

12. Rockin' Horse

13. Don't Walk Away



John Waite – vocalista

Neal Schon - guitarrista

Ricky Phillips - baixista

Jonathan Cain - tecladista

Deen Castronovo – baterista



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Nilo