Não acredito que essa seja a primeira postagem de Heart aqui no blog, já que a banda é influente e conta com uma reputação e uma legião de fãs que não me deixam mentir quando digo que estamos falando de "sucesso". Mas pra tudo há uma primeira vez... (risos)
O grupo, formado em 1973, já havia feito muito sucesso, principalmente no fim dos anos 1970, mas passava por uma época difícil antes do lançamento do álbum dessa postagem. A formação, que já não contava mais com os originais Roger Fisher (desgastado por conta do relacionamento com a guitarrista Nancy Wilson) e Steve Fossen, conseguiu se estabilizar mesmo com as vendas não muito boas dos discos mais recentes e sem bons hits.
Mas entre o fim de 1984 e o início de 1985, a banda das irmãs Ann e Nany Wilson viu o sol nascer mais radiante. O Heart assinou um contrato com a Capitol Records, consolidando uma proposta de mudança de som e visual que já era trabalhada antes e, a partir disso, gravou aquele que é o maior sucesso comercial de sua carreira.
Lançado em julho de 1985, o disco auto-intitulado marcou a conclusão de uma transição iniciada nos primeiros anos da década de 1980, onde o grupo estava tentando soar mais pop e deixava de vez as raízes calcadas na música folk, sendo "Private Audition" o pontapé inicial. Apesar deste e seu sucessor terem falhado em vários pontos, o álbum que leva o nome da banda é até hoje o trabalho mais vendido da carreira da turma das Wilson.
O play conquistou a primeira posição das paradas americanas, adquiriu 5 vezes disco de platina nos Estados Unidos e 6 no Canadá, além de emplacar verdadeiros hits radiofônicos como "If Looks Could Kill", "Never", "What About Love" e "These Dreams", esta atingindo o 1° lugar nas paradas americanas e as demais, o top 10.
O grupo, formado em 1973, já havia feito muito sucesso, principalmente no fim dos anos 1970, mas passava por uma época difícil antes do lançamento do álbum dessa postagem. A formação, que já não contava mais com os originais Roger Fisher (desgastado por conta do relacionamento com a guitarrista Nancy Wilson) e Steve Fossen, conseguiu se estabilizar mesmo com as vendas não muito boas dos discos mais recentes e sem bons hits.
Mas entre o fim de 1984 e o início de 1985, a banda das irmãs Ann e Nany Wilson viu o sol nascer mais radiante. O Heart assinou um contrato com a Capitol Records, consolidando uma proposta de mudança de som e visual que já era trabalhada antes e, a partir disso, gravou aquele que é o maior sucesso comercial de sua carreira.
Lançado em julho de 1985, o disco auto-intitulado marcou a conclusão de uma transição iniciada nos primeiros anos da década de 1980, onde o grupo estava tentando soar mais pop e deixava de vez as raízes calcadas na música folk, sendo "Private Audition" o pontapé inicial. Apesar deste e seu sucessor terem falhado em vários pontos, o álbum que leva o nome da banda é até hoje o trabalho mais vendido da carreira da turma das Wilson.
O play conquistou a primeira posição das paradas americanas, adquiriu 5 vezes disco de platina nos Estados Unidos e 6 no Canadá, além de emplacar verdadeiros hits radiofônicos como "If Looks Could Kill", "Never", "What About Love" e "These Dreams", esta atingindo o 1° lugar nas paradas americanas e as demais, o top 10.
Mas, caro leitor, não vá pensar que é Pop a-la discoteca barata e pasteurizada! "Heart" se trata de 39 minutos do mais honorável Hard Rock oitentista, com a pegada melódica e a estrutura que só o Heart poderia nos proporcionar.
Tem-se aqui líricas interessantes, canções viciantemente grudentas (!), instrumental habilidoso e preciso, teclados leves porém apaixonantes, solos e fraseados de guitarra cantaroláveis e, como era de se esperar, mais uma demonstração da dona de uma das maiores vozes não apenas do Rock mas da música em geral, Ann Wilson.
Vale salientar que o sensacional guitarrista e tecladista Howard Leese, mesmo trabalhando não-oficialmente com o Heart desde 1975 e consolidando sua entrada oficial em 1982, mostra seu verdadeiro poder de fogo, ao meu ver, apenas neste álbum. Ao lado da excelente guitarrista Nancy Wilson, fizeram miséria com um trabalho excelente nas seis cordas e nas várias teclas (risos), bem como o baterista Denny Camassi e o baixista Mark Andes fizeram jus ao posto e, mais uma vez, mandaram muito bem.
Discão mais do que clássico que merece um espaço na coleção de qualquer rock-a-roller que se preze!
Tem-se aqui líricas interessantes, canções viciantemente grudentas (!), instrumental habilidoso e preciso, teclados leves porém apaixonantes, solos e fraseados de guitarra cantaroláveis e, como era de se esperar, mais uma demonstração da dona de uma das maiores vozes não apenas do Rock mas da música em geral, Ann Wilson.
Vale salientar que o sensacional guitarrista e tecladista Howard Leese, mesmo trabalhando não-oficialmente com o Heart desde 1975 e consolidando sua entrada oficial em 1982, mostra seu verdadeiro poder de fogo, ao meu ver, apenas neste álbum. Ao lado da excelente guitarrista Nancy Wilson, fizeram miséria com um trabalho excelente nas seis cordas e nas várias teclas (risos), bem como o baterista Denny Camassi e o baixista Mark Andes fizeram jus ao posto e, mais uma vez, mandaram muito bem.
Discão mais do que clássico que merece um espaço na coleção de qualquer rock-a-roller que se preze!
01. If Looks Could Kill
02. What About Love
03. Never
04. These Dreams
05. The Wolf
06. All Eyes
07. Nobody Home
08. Nothin' At All
09. What He Don't Know
10. Shell Shock
Ann Wilson - vocal
Nancy Wilson - guitarra, violão, mandolin, backing vocals
Howard Leese - guitarra, teclados, mandolin, backing vocals
Mark Andes - baixo
Denny Carmassi - bateria
Músicos adicionais:
Peter Wolf - sintetizadores, piano acústico
Mickey Thomas - backing vocals em 2, 6 e 10
Johnny Colla - backing vocals em 4 e 7
Grace Slick - backing vocals em 2
Lynn Wilson Keagle - backing vocals
Holly Knight - teclados
Frankie Sullivan - solo de guitarra em 7, guitarra em 8
by Silver