Postagem Especial - Bandas Espanholas


Bem, acho que pelo título, dá pra se ter uma idéia sobre o post né, hahaha.

Como eu já citei aqui no blog, as bandas vindas da Espanha não perdem em nada para as americanas e as inglesas. E isso ficará bem claro para os que baixarem alguma das bandas que eu postei aqui. Postei apenas 5 bandas, mas que na minha opinião, são as 5 melhores quando o assunto em questão é o heavy metal espanhol!


Não postei os albúns mais importantes, ou algo do tipo, o meu objetivo aqui é apenas mostrar a qualidade das bandas espanholas que caíram no esquecimento (de alguns), e mostrar para os visitantes que ainda não tiveram oportunidade e nem a curiosidade, a qualidade das mesmas e quebrar de uma vez por todas o preconceito.

O importante aqui é curtir o som, que é de extrema qualidade. Fiz questão de postar apenas bandas que cantam em espanhol, para mostrar que apesar da diferença, o som se mantém em altos patamares. Portanto, se você é algum cretino que fica falando ''mimimi, nem escuto porque está em espanhol e eu só curto inglês!'', procure deixar a sua cretinisse de lado e mergulhe de cabeça nessas pepitas maravilhosas.

Muro - Telón de Acero [1988]


1 - Telón de Acero
2 - Extraño Poder
3 - Holocausto
4 - Epílogo
5 - Juicio Final
6 - Maldición de Kcor
7 - No Aguanto Más
8 - Solo en la Oscuridad

Formação:
Silverio Solorzano “Silver” - vocais
José Manuel Navarro “Largo” - guitarra
Julio Rico “Julito” - baixo
Juan Ramón Ruiz “Lapi” - baquetas

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Panzer - Sálvese Quién Pueda [1983]


1 - Escapa
2 - Agárrate
3 - Salvaje Como Puro Metal
4 - Víboras
5 - Junto a Ti
6 - Galones de Plástico
7 - Sálvese Quién Pueda
8 - Gloria al Rock & Roll
9 - Sube un Escalón
10 - Otan Sí,Otan No

Formação:
Carlos Pina - vocais
Juan Leal - guitarra
Jesús Díaz “Suso” - guitarra
Fernando Díaz-Valdés - baixo
Rafael Ramos - baquetas

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Barón Rojo - Larga Vida Al Rock n’ Roll [1981]


1 - Con Botas Sucias
2 - Anda Suelto Satánas
3 - El Pobre
4 - Los Desertores Del Rock
5 - Efluvios
6 - Larga Vida Al Rock n’ Roll
7 - El Presidente
8 - Chica De La Ciudad
9 - Barón Rojo

Formação:
Armando De Castro - vocais e guitarra
Carlos De Castro - vocais e guitarra
José Luis Campuzano - vocais e baixo
Hermes Calabria - baquetas

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Angeles del Infierno - Pacto Con el Diablo [1984]


1 - Maldito Sea tu Nombre
2 - Rocker
3 - Unidos por el Rock
4 - Esclavos de la Noche
5 - Sombras en la Oscuridad
6 - El Principio del Fin
7 - Condenados a Vivir
8 - Sangre
9 - No Juegues con Fuego
10 - Es un Pacto con el Diablo

Formação:
Juan Gallardo - vocais
Robert Alvarez - guitarra
Manu Garcia - guitarra
Santi Rubio - baixo
Iñaki Munita - baquetas

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Zero - En La Batalla [1985]

Justificar
1 - Buscando Rock
2 - Sigue Corriendo
3 - El Enemigo a Batir
4 - Sobrevivir
5 - En la Batalla
6 - De Fuego
7 - Ya no Tengo Solución
8 - Loco por ti
9 - Qué Mala Suerte

Formação:
José Antonio Manzano - vocais
José A. Asensio - guitarra
Carlos Martín - guitarra
Pedro Pizarro - baixo
Juan L. "Nini" Martín - baquetas

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sueco

Iron Savior - Discografia [1997 - 2007]


O Iron Savior surgiu através da amizade entre Piet Sielck e Kai Hansen. Os dois músicos alemães já se conheciam há muitos anos, desde que participavam da banda Gentry, que acabaria sendo uma espécie de embrião do Helloween. Depois de um bom tempo, a dupla se reencontraria na produção do debut do Gamma Ray, “Heading for Tomorrow”. O trabalho abriu muitas portas para Piet, que graças a ele viria a trabalhar posteriormente com grupos como Uriah Heep, Saxon e Blind Guardian. Aliás, desse último surgiria a peça que completou o início desse projeto, o baterista Thomen Stauch. A temática de ficção científica seria a inspiração para o primeiro play, e continua sendo até os dias atuais.

Com esse line-up gravaram o primeiro disco, auto-intitulado, com aceitação imediata na mídia especializada. O som, obviamente, lembra bastante os trabalhos dos membros em suas outras bandas. Há espaço para um cover de “This Flight Tonight”, do Nazareth. Aliás, as regravações de músicas de algumas de suas influências tornam-se algo de praxe em todos os plays do projeto. Passados dois anos, já sem Thomen e com uma formação estabelecida, o Iron Savior lança seu melhor trabalho, “Unification”. Contando com uma melhor produção e composições mais bem trabalhadas, o disco faz ainda mais sucesso, trazendo, além das músicas próprias, uma nova versão para “Gorgar” do Helloween e “Neon Knights” do Black Sabbath, além de abrir espaço para uma nova banda mostrar seu trabalho na última faixa do CD, no caso o Excelsis, escolhido pelo próprio Sielck. Aproveitando a onda positiva, ainda colocam no mercado o EP “Interlude”.

Em 2001, gravam “Dark Assault”, que seria o último com a presença de Kai Hansen, que decidiu dedicar-se integralmente a seu grupo principal, o Gamma Ray. Mesmo assim, Piet decide dar prosseguimento ao Iron Savior. E para mostrar que não perdeu tempo, já disponibiliza poucos meses depois outro álbum, “Condition Red”. Dois anos depois chega “Battering Ram” e em 2007, “Megatropolis”, até aqui o último lançamento do grupo. Fãs do mais puro Power Metal com raízes germânicas vão gostar. Até porque Kai Hansen é Deus para os adeptos do estilo.


Iron Savior [1997]

Piet Sielck (vocals, guitars, bass, keyboards)
Kai Hansen (vocals, guitars)
Thomen Stauch (drums)

01. The Arrival
02. Atlantis Falling
03. Brave New World
04. Iron Savior
05. Riding on Fire
06. Break it up
07. Assailant
08. Children of the Wasteland
09. Protect the Law
10. Watcher in the Sky
11. For the World
12. This Flight Tonight (Nazareth Cover)

63 MB
224 kbps

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Unification [1999]

Piet Sielck (vocals, guitars)
Kai Hansen (vocals, guitars)
Jan S. Eckert (bass)
Andreas Kück (keyboards)
Dan Zimmermann (drums)

01. Coming Home
02. Starborn
03. Deadly Sleep
04. Forces of Rage
05. Captain’s Log
06. Brothers (Of the Past)
07. Eye to Eye
08. Mind Over Matter
09. Prisoner of the Void
10. The Battle
11. Unchained
12. Forevermore
13. Gorgar (Helloween Cover)
14. Neon Knights (Black Sabbath Cover)
15. Dragonslayer (Excelsis)

101 MB
192 kbps

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Coming Home [Single, 1999]

Piet Sielck (vocals, guitars)
Kai Hansen (vocals, guitars)
Jan S. Eckert (bass)
Andreas Kück (keyboards)
Dan Zimmermann (drums)

01. Coming Home
02. Forces of Rage (single version)
03. Atlantis Falling (live)
04. The Rage (Judas Priest Cover)

22 MB
224 kbps

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Interlude [EP, 1999]

Piet Sielck (vocals, guitars)
Kai Hansen (vocals, guitars)
Jan S. Eckert (bass)
Andreas Kück (keyboards)
Dan Zimmermann (drums)

01. Iron Savior (live)
02. Brave New World (live)
03. Watcher in the Sky (live)
04. Rider on Fire (live)
05. For the World (live)
06. Contortions of Time
07. Touching the Rainbow
08. Stonecold
09. The Hatchet of War
10. Desert Plains (Judas Priest Cover)

61 MB
VBR (192~224 kbps)

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Dark Assault [2001]

Piet Sielck (vocals, guitars)
Kai Hansen (vocals, guitars)
Jan S. Eckert (bass)
Andreas Kück (keyboards)
Thomas Nack (drums)

01. Never Say Die
02. Seek and Destroy
03. Solar Wings
04. I’ve Been to Hell
05. Dragons Rising
06. Predators
07. Made of Metal
08. Firing the Guns
09. Eye of the World
10. Back Into Light
11. After the War
12. Delivering the Goods (Judas Priest Cover)

70 MB
224 kbps

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Condition Red [2002]

Piet Sielck (vocals, guitars)
Joachim Küstner (vocals, guitars)
Jan S. Eckert (bass)
Andreas Kück (keyboards)
Thomas Nack (drums)

01. Titans of Our Time
02. Protector
03. Iron Bound
04. Condition Red
05. Warrior
06. Mindfeeder
07. Walls of Fire
08. Tales of the Bold
09. I Will be There
10. No Heroes
11. Paradise
12. Thunderbird
13. Crazy (Seal Cover)

79 MB
224 kbps

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Battering Ram [2004]

Piet Sielck (vocals, guitars)
Joachim Küstner (vocals, guitars)
Yenz Leonhardt (bass)
Thomas Nack (drums)

01. Battering Ram
02. Stand Against the King
03. Tyranny of Steel
04. Time Will Tell
05. Wings of Deliverance
06. Break the Curse
07. Riding Free
08. Starchaser
09. Machine World
10. H.M. Powered Man
11. The Call

64 MB
224 kbps

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Megatropolis [2007]

Piet Sielck (vocals, guitars)
Joachim Küstner (vocals, guitars)
Yenz Leonhardt (bass)
Thomas Nack (drums)

01. Running Riot
02. The Omega Men
03. Flesh
04. Megatropolis
05. Cybernatic Queen
06. Cyber Hero
07. A Tale from Down Below
08. Still I Believe
09. Farewell and Goodbye

62 MB
192 kbps

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Megadeth - Headcrusher (single) [2009]

No último dia 7, Dave Mustaine presenteou seus fãs com o lançamento do primeiro single do disco "Endgame", que está por vir, a sensacional "Headcrusher".
Eu posso estar um pouco atrasado na postagem dessa música, pois a maioria dos fãs já devem ter baixado o som, porém, me senti na obrigação de postá-la aqui, quando o Digão me mandou.

Realmente, "Headcrusher" deixa bem claro qual será a proposta do próximo disco do Megadeth, e isso é realmente estimulante, pelo menos pra mim, pois dá uma puta felicidade saber que o Megadeth, ao contrário de várias outras bandas clássicas de Heavy Metal, ao invés de deixar seu som mais pop, está 'voltando às trevas' e deixando seu som tão ou mais pesado do que eles tocavam na época do aclamado "Rust In Peace", aliás, essa música me lembra muito essa época.

Enfim, vou finalizando meu post dizendo apenas que o download é recomendadíssimo para os fãs e não-fãs, e aproveitem, pois eu tenho certeza que logo, logo esse arquivo será deletado pelo Rapidshare.

1. Headcrusher

Dave Mustaine - Vocais, guitarra
Chris Broderick - Guitarra
James LoMenzo - Baixo
Shawn Drover - Bateria

Download (8MB ~ 320kbps)

Bruno Gonzalez

A170 - Escolha Certa [2009]


Dando continuação ao projeto de postagem de bandas independentes aqui no blog, eis uma banda que, apesar de independente, me apresentou um trabalho de gravação sensacional. A A170 foi formada em 2007 na cidade mineira de Uberlândia mas apesar do pouco tempo de existência, já conta com um curriculum invejável para um grupo independente da cena por já ter tocado com bandas de renome da cena Hardcore/Punk, entre elas os ingleses do Hill Valley High e do The Fallout Theory, os brazucas do Cueio Limão e os argentinos do The Tormentos.

Após reconhecimento devido a esses e outros shows, a A170 lança o primeiro EP e ao fim da audição, posso dizer que o som promete. Com influências latentes dos Raimundos e do The Offspring, "Escolha Certa" chama a atenção por não ser repetitivo, como a maioria das bandas de Hardcore são, na minha opinião. Além da produção excelente já citada anteriormente, os instrumentos foram muito bem gravados por cada um, enfatizando as linhas de baixo, principalmente.

Desde as mais comerciais e chicletes como "Vai Passar" e "Nunca Se Esqueça" até as mais adeptas ao gênero como "Raul" e "Bandida", todas as faixas merecem destaque e a audição integral de tal registro é recomendadíssima.

Telefones para contato:
(34) 3238-1558 / (34) 8803-0788

E-mail para contato:
contato.a170@gmail.com

Clique aqui para acessar o MySpace

01. Nunca se Esqueça
02. Vai Passar
03. Alguém Mais Forte
04. Embromation
05. Bandida
06. Escolha Certa
07. Raul

Fabiano - vocal
Fabrício - guitarra
João Aga - baixo
Pedro Henrique - bateria
Domdunior - sintetizadores

DOWNLOAD
(42,2mb ~ 320kbps)

E as bandas independentes podem continuar mandando material para combedoiommi@gmail.com, com as músicas para download, release, fotos e MySpace.

Silver

Tango Down - Damage Control [2009]


Difícil decidir por onde começar a resenhar esse disco. Mas dá para dizer logo de cara que essa é uma das grandes revelações do ano pra mim. “Damage Control” é o segundo lançamento do Tango Down e conquistou os fãs da cena Hard norte-americana. A repercussão fez com que o grupo fosse escalado para abrir a mais recente tour do Dokken, além de já ter divido o palco com Bret Michaels, Skid Row e White Lion, entre outros. O som é de primeira, Hardão melódico com riffs de guitarra potentes. O vocalista Alex Barbieri, que faz sua estréia nesse play, lembra bastante Claus Lessmann do Bonfire, sempre uma ótima referência.

Destaques para a abertura com a levada mais Heavy de “Empty Hole”, “I Can’t Wait” (baita refrão e backing vocals perfeitos!), a baladinha bem sacada e não sacal “The Light” e o cover para “Change”, de John Waite. Mais uma grata surpresa de 2009. Fãs do mais puro “Hard Rock from the 80’s made in USA” vão aprovar com louvor. Especialmente os que gostam do lado mais pesado da cena, representado por bandas como Ratt e Mötley Crüe em seus começos.

Alex Barbieri (vocals, acoustic guitars)
Scott "Riff" Miller (guitars)
Keith "Diesel" Sinnott (bass)
Keith "Bam Bam" Michaels (drums)

01. Empty Hole
02. I Can't Wait
03. All Fall Down
04. I'm Done Lovin' You
05. Change
06. Step By Step
07. Radio
08. The Light
09. Waiting For You
10. I Wanna...!
11. Intoxicated

106 MB
320 kbps

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Ace Frehley - Outer Space [2009]


Não, ainda não é o Anomaly, álbum solo que será lançado por Ace Frehley no dia 15 de setembro deste ano. Por enquanto é só um tira gosto, uma única música, uma prévia do que será este que promete ser um grande álbum. Sobre a canção, é o estilo Ace Frehley de fazer rock and roll, simples e direto. Download imperdível.

Track List (risos):

01 Ace Frehley - Outer Space







Alakran - Vagabundear [1989]


O Alakran é mais um dos grandes grupos surgidos na década de 1980 na cena Hard/Heavy da Argentina, junto com Rata Blanca, Hermética e Kamikaze, entre outros. O som da banda lembra vários de seus contemporâneos – pessoalmente falando, o vocal de Mario Ian sempre fez com que me remetesse ao Vinnie Vincent Invasion –, naquele estilo bem peculiar da época, o que fez com que o quarteto conseguisse uma grande legião de fãs na América Latina.

“Vagabundear” é o primeiro dos dois registros da breve carreira do Alakran. A faixa-título foi escolhida na revista argentina Metal como a melhor do ano. A balada “Siempre que Pienso em Vos” foi a música de trabalho, com direito a videoclipe com ótima execução na mídia, o que fez com que o grupo obtivesse repercussão até mesmo fora da cena a que pertenciam. O sucesso fez com que abrissem os shows do Bon Jovi em Buenos Aires no ano de 1990.

Logo após lançaram mais um álbum e, infelizmente, se separaram. Mario Ian chegou a participar do Rata Blanca, vindo para o Brasil no Monsters of Rock 1995. Apesar do curto tempo de existência, o Alakran ficou marcado como uma das melhores bandas de seu tempo, tendo até hoje um grande número de admiradores.

Mario Ian (vocals, acoustic guitar)
Walter Curry (guitars)
Yulie Ruth (bass)
El Griego (drums)

Special guest
Mauro Barbe (keyboards)

01. Vagabundear
02. No dejes de brillar
03. Siempre que pienso en vos
04. Alguien nos divide
05. Vas a ser un dominado
06. Entre cielo, terra y mar
07. Enciendelo
08. En nadie confio
09. We want more
10. Rock and Roll is action
11. Alguien nos divide (Extended version)

68 MB
VBR (160~320 kbps)

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Tyrant - Legions of the Dead [1985]


Cara essa banda foi como um verdadeiro soco na minha fuça! Mergulhei sem muita esperança em cima do Tyrant, mas logo no primeiro minuto, percebi o tamanho do estrago...

Se você está cansado desses heavys chatos e repetitivos, e quer algum que ''preencha'' a sua alma, você precisa baixar isso! Sério, sem exageros, os caras mostraram serviço logo no debut, um disco arrasador. Banhado a muitos riffs, solos e um vocal poderoso, o Tyrant quebrou todas as barreiras fazendo um som verdadeiro e sem muita frescura. As músicas são absolutamente ''possessas'', fazendo você imaginar como deve ser o show da banda. Fica fácil de se empolgar e quando se percebe você já está cantando junto e acompanhando com os pés.

Os músicos esbanjam habilidade, os guitarristas lançam com alavancadas de tirar o fôlego, solos infernais e riffs matadores. A cozinha detona tudo com uma bateria inacreditável e o baixo não fica só no tom, mas caminha pelo braço deixando muitos com inveja. E o vocalista dá um show a parte, com seus gritos afinados e sua voz marcante.

Se você é chegado em uma heavyzera, não perca tempo!

1 - Warriors of Metal
2 - Fall into the Hands of Evil
3 - The Battle of Armageddon
4 - Legions of the Dead
5 - Tyrant's Revelation
6 - Listen to the Preacher
7 - Knight of Darkness
8 - Thru the Night
9 - Sacrifice
10 - Time Is Running Low

Formação:
Glen May - vocais
Rocky Rockwell - guitarras
Greg May - baixo
Rob Roy - baquetas

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sueco

V.A. - Numbers from the Beast: An All Star Salute to Iron Maiden [2005]


Bob Kulick arrumou uma maneira de juntar uns trocos e, ao mesmo tempo, trazer algumas ótimas surpresas para os fãs da música pesada. Um dos melhores exemplos é esse tributo à Donzela de Ferro, onde músicos de renome juntam-se para um trabalho mais do que satisfatório. Um dos maiores atrativos é o fato de ver alguns caras com raízes na cena Hard Rock homenagearem um dos monstros sagrados do Heavy Metal. Algo inusitado para quem viveu o radicalismo de décadas anteriores, onde a divisão entre os fãs e, consequentemente, entre os grupos, era radical, resultando até em algumas agressões físicas. Mas o tempo passa e hoje em dia é comum ver o pessoal de ambos os segmentos juntos nos festivais da vida.

Meus destaques vão para Jeff Scott Soto detonando (pra variar) em “Aces High”; Joe Lynn Turner e sua classe habitual em “2 Minutes to Midnight” e Dee Snider executando com competência “Wasted Years”. Não é nada que vá mudar o mundo, mas garante a diversão e vale como curiosidade. Além de ajudar o tio Bob a arrecadar um troco pra comprar uma peruca (risos).

01. Run to the Hills

vocals - Robin Mcauley (MSG)
guitar - Michael Schenker (MSG)
bass - Tony Franklin (The Firm, Blue Murder)
rhythm guitar - Pete Fletcher (Pygmy Love Circus)
drums - Brian Tichy (Billy Idol, Ozzy Osbourne)

02. Wasted Years

vocals - Dee Snider (Twisted Sister)
guitar - George Lynch (Dokken, Lynch Mob)
rhythm g - Bob Kulick (Paul Stanley band, Meatloaf)
bass - Jeff Pilson (Dokken, Dio)
drums - Jason Bonham (UFO, Bonham)

03. Wrathchild

vocals - Paul Di'anno (ex-Iron Maiden)
lead guitar - Alex Skolnick (Testament)
guitar - Chris Traynor (Helmet, Bush)
bass - Frank Bello (Helmet, Anthrax)
drums - John Tempesta (Helmet, Rob Zombie, Testament)

04. Flight of Icarus

vocals – Tim "Ripper" Owens (Judas Priest, Iced Earth)
guitar - Doug Aldrich (Whitesnake, Dio)
bass - Jimmy Bain (Dio, Rainbow)
drums - Simon Wright (Dio, AC/DC)

05. Fear of the Dark

vocals - Chuck Billy (Testament)
guitar - Craig Goldy (Dio)
bass - Rickie Phillips (Styx)
drums - Mikkey Dee (Motörhead)

06. The Trooper

vocals - Lemmy Kilmister (Motörhead)
bass - Chuck Wright (Alice Cooper, Quiet Riot)
guitar - Phil Campbell (Motörhead)
guitar - Rocky George (Fishbone, Suicidal Tendencies)
drums - Chris Slade (AC/C)

07. Aces High

vocals - Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Talisman)
guitar - Nuno Bettencourt (Extreme)
bass - Billy Sheehan (Mr. Big, David Lee Roth)
drums - Vinny Appice (Black Sabbath, Dio)

08. 2 Minutes to Midnight

vocals - Joe Lynn Turner (Deep Purple, Rainbow)
guitar - Richie Kotzen (Mr. Big, Poison)
guitar - Bob Kulick
bass - Tony Franklin (The Firm, Blue Murder)
drums - Chris Slade (AC/DC, The Firm)

09. Can I Play With Madness

vocals - Mark Slaughter (Slaughter, Vinnie Vincent Invasion)
guitar - Bruce Kulick (Kiss, Grand Funk Railroad)
bass - Marco Mendoza (Whitesnake, Thin Lizzy, Ted Nugent)
drums - Aynsley Dunbar (David Bowie, Whitesnake)

10. The Evil That Men Do

vocals - Chris Jericho (WWE wrestler, Fozzy)
guitar - Paul Gilbert (Mr. Big, Racer X)
rhythm g - Bob Kulick (Paul Stanley band, Meatloaf)
bass - Mike Inez (Alice in Chains, Ozzy Osbourne)
drums - Brent Fitz (Vince Neil, Union)

11. The Wickerman

vocals - John Bush (Anthrax, Armored Saint)
back vocals – Jason Miller (Godhead)
guitar - Scott Ian (Anthrax)
bass - Blasko (Rob Zombie)
lead guitar - Jeff Duncan (Armored Saint)
drums - Ben Graves (Murderdolls)

50 MB
128 kbps

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ZZ Top - Recycler [1990]

Passando pelos anos oitenta como uma máquina de fazer hits ("Gimme All Your Lovin'", "Legs", "Sharp Dressed Man" do álbum "Eliminator"; "Rough Boy", "Sleeping Bag" e "Velcro Fly", do álbum "Afterburner", por exemplo), o ZZ Top iniciou os anos 90 com a mesma força de outrora, depois de 5 anos de pausa, desde o lançamento do clássico "Afterburner", de 1985.

Para continuar fazendo o grande sucesso que eles fizeram, os Sharp Dressed Men continuaram com a mesma fórmula: Músicas dançantes, cheias de sintetizadores e até mesmo com algumas batidas eletrônicas. Mas o que diferencia "Recycler" dos anteriores, é a volta do grupo ao Blues, mesmo que bem discretamente, com a faixa sugestiva "2000 Blues", que mesmo sendo muitíssimo puxada pro Blues, continua com os velhos sintetizadores. As velhas músicas sacanas, bem humoradas e cheias de duplo sentido continuaram, com muitas garotas, carrões, dentre outras coisas em suas letras, inclusive nos vídeo-clipes.

Com isso tudo, o sucesso repetiu-se: "Recycler" chegou à primeira posição na Inglaterra, sendo certificado como disco de platina, e conseguiu o sexto lugar no Top 200 da Billboard, e foi o último álbum do ZZ Top a receber qualquer certificação em solo britânico.

Os singles "Doubleback" (que fez parte da trilha sonora do filme "De Volta Para o Futuro III), "Concrete And Steel", "Decision Or Collision", "Burger Man" e as clássicas "My Head's In Mississippi" e "Give It Up" atingiram altíssimas posições nas paradas estadunidenses, além de se transformarem em grandes clássicos do ZZ Top, sendo lembrados por qualquer fã da banda até hoje, e executada em seus shows também, sendo completamente indispensáveis em qualquer setlist deles. Os vídeo-clipes de "Give It Up", "Burger Man" e "My Head's In Mississippi" também fizeram bastante sucesso, sendo executados exaustivamente pela MTV e outros canais musicas, inclusive, até os dias de hoje, já que milagrosamente ainda vejo clipes do ZZ Top sendo tocados em horário nobre pela mesma. [risos]

Chegando aos outros destaques, fora as já citadas, cito ótimas músicas como "Penthouse Eyes", "Tell It" e "Lovething", o que me fez, junto com as outras, destacar o álbum inteiro. [risos]

Enfim, "Recycler" é um discão de uma das bandas mais lendárias do Southern Rock: Os barbudões do ZZ Top! :D

1. Concrete And Steel
2. Lovething
3. Penthouse Eyes
4. Tell It
5. My Head's In Mississippi
6. Decision Or Collision
7. Give It Up
8. 2000 Blues
9. Burger Man
10. Doubleback

Billy Gibbons - Vocais, guitarra
Dusty Hill - Baixo, sintetizadores, vocais de apoio
Frank Beard - Bateria, percussão

Download (36,9MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez

Suicidal Tendencies - The Art of Rebellion [1992]


Quem nunca pelo menos ouviu falar do Suicidal Tendencies? Os visitantes do blog não podem se quiexar disso, hahaha.

Este é o 5º trabalho de estúdio da banda mais politizada do mundo, e eu diria que o começo dos anos 90 foram o ápice da banda. Após o sucesso do ''Lights... Camera... Revolution!'', o Suicidal Tendencies finalmente elevou seu nome ao cenário mundial como uma banda de extrema qualidade musical e não apenas como uma banda que arrumava problema com as autoridades.

Quanto ao som do albúm, uma fusão de crossover com pitadas de funk e um alto nível de habilidade. O destaque fica por conta das levadas destruidoras do ''agora famoso'' Robert Trujillo (atual baixista do Metallica), e para os que só conhecem o seu trabalho no Metallica, ouçam esse disco e vejam o VERDADEIRO Robert em ação! O vocalista Mike Muir continua o seu excelente trabalho com sua voz inconfundível, o baterista Josh Freese apesar de estar tocando pela primeira (e pela última) vez com a banda, mostra que também leva jeito quando o assunto é detonar tudo. Agora, os dois monstros Rock George e Mike Clark absolutamente estavam em um ótimo dia! Suas bases e solos estão melhores do que nunca, soando de uma maneira única e imprevisível.

Se você está entendiado nessa tarde chata, baixe e de um chute na bunda do tédio!

1 - Can't Stop
2 - Accept My Sacrifice
3 - Nobody Hears
4 - Tap into the Power
5 - Monopoly on Sorrow
6 - We Call this Mutha Revenge
7 - I Wasn't Meant to Feel This / Asleep at the Wheel
8 - Gotta Kill Captain Stupid
9 - I'll Hate You Better
10 - Which Way to Free?
11 - It's Going Down
12 - Where's the Truth

Formação:
Mike Muir - vocais
Mike Clark - guitarras
Josh Freese - baquetas
Robert Trujillo - baixo
Rock George - guitarras

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sueco

Masterplan - S/T [2003]


Com a confirmação do retorno de Jorn Lande, o Masterplan estabelece aquela que é sua formação mais forte até o momento. Se vai dar resultado, é outra questão. Mas o line-up original, com o acréscimo de Mike Terrana no lugar de Uli Kusch, tem tudo para render ótimos frutos. Então, para celebrar essa reunião, nada melhor que recordar o primeiro – e ainda melhor – trabalho da banda, um grande disco de Heavy Metal, com onze petardos para agradar os fãs.

A história do grupo começa com a saída de Kusch e Roland Grapow do Helloween, após o bom, porém conturbado “The Dark Ride”, com uma sonoridade um pouco diferente daquilo que se espera das abóboras selvagens. Quando se esperava que os músicos dissidentes fossem sair perdendo, ficou provado o contrário. O debut do novo grupo é um primor de qualidade, com músicas empolgantes e talento a toda prova, com destaque para Jorn, que registra aqui uma das melhores performances de toda sua carreira, iniciando um caminho de assumir uma identidade própria e se desvinculando da imagem de clone de David Coverdale.

Desde a abertura com “Spirit Never Die”, passando pela melódica “Kind Hearted Light” (plágio/homenagem de “Out in the Fields”, de Gary Moore), a climática e pesada “Soulburn”, a viciante “Heroes”, com participação de Michael Kiske e o encerramento com a baladinha “When Love Comes Close”, onde baixa o “Cover Dele” no vocalista (risos). Um ótimo play, para ouvir com um sorriso no olho, como diria aquela ex-jogadora de basquete muito famosa.

Jorn Lande (vocals)
Roland Grapow (guitars)
Jan S. Eckert (bass)
Axel Mackenrott (keyboards)
Uli Kusch (drums)

01. Spirit Never Die
02. Enlighten Me
03. Kind Hearted Light
04. Crystal Night
05. Soulburn
06. Heroes
07. Sail On
08. Into the Light
09. Crawling from Hell
10. Bleeding Eyes
11. When Love Comes Close

74,5 MB
192 kbps

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Michael Schenker Group - MSG [1980]


Hoje venho postar um disco que de um tempos pra cá vem chamando a minha atenção e esta presente em minha playlist todos os dias, o debut do Michael Schenker Group!

O que se pode dizer sobre o próprio Michael Schenker? O cara já tinha uma legião de fãs por ter fundado o Scorpions e por ter esbanjado habilidade no UFO, então, estava na hora de ele abrir suas asas e decolar... e foi justamente isso que ele fez!

O que temos aqui é um disco do mais alto nível, onde o hard rock e o heavy metal se misturam de uma maneira empolgante e que você consegue criar uma opinião sobre as músicas, pois elas não passam pelos seus ouvidos como ''só mais uma''. A musicalidade que ''passa pelos dedos'' de Michael é impressionante, todo o feeling que o músico transporta para nossas almas é sentido desde a primeira nota até a última.

Discão que merece um espaço no seu computador e no seu coração.

1 - Armed And Ready
2 - Cry For The Nations
3 - Victim Of Illusion
4 - Bijou Pleasurette
5 - Feels Like A Good Thing
6 - Into The Arena
7 - Looking Out From Nowhere
8 - Tales Of Mystery
9 - Lost Horizons

Formação:
Gary Barden - vocais
Michael Schenker - guitarras
Mo Foster - baixo
Simon Phillips - baquetas

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sueco

King Kobra - Ready To Strike [1985]


Na ativa desde 1966, o lendário baterista Carmine Appice já havia trabalhado com grandes nomes antes de encabeçar o grupo dessa repostagem, tais como Vanilla Fudge, Cactus, Jan Akkerman, Paul Stanley, Ozzy Osbourne e muitos outros, além de já ter lançado um disco em carreira solo (onde ainda assumiu os vocais), ter montado um trio com Jeff Beck e Tim Bogart chamado Beck, Bogert & Appice e até mesmo ter lançado um livro best-seller sobre bateria, chamado "The Realistic Rock Drum Method".

Pois logo após ser demitido da banda do Madman, Appice decidiu montar uma banda de Hard Rock, já que era a "boa" do momento. Para isso, músicos extremamente competentes foram convocados: a excelente dupla de guitarristas David Michael-Philips (Keel) e Mick Sweda, o ótimo baixista Johnny Rod e, por fim, o exímio e talentoso vocalista Mark Free - que, nessa época, era Mark e não Marcie. Daí nasceu o King Kobra, com um visual, no mínimo, exagerado e com a pura e única intenção de ganhar dinheiro, segundo o próprio Appice.

Como o já citado mestre dizia, muitos ouvem música com os olhos. Assim, os antigos fãs do trabalho de Appice no Cactus e no Vanilla Fudge, por exemplo, não gostaram de ver o cara rodeado de caras com cabelos descoloridos a-la poodle e ignoraram o novo grupo. No entanto isso não impediu que "Ready To Strike", lançado em novembro de 1985 pela Capitol Records, fosse um sucesso, garantindo boa recepção da crítica especializada, boas vendas e uma ótima turnê de divulgação para o King Kobra.

Mas apesar do visual de moça, "Ready To Strike" é paulada do início ao fim. Com um Hard n' Heavy direto e bem composto, o álbum até hoje é venerado pelos fãs do gênero (como eu), além de ter a presença do já venerado Mark Free, um de meus vocalistas prediletos. Pérolas do cunho de "Hunger" (pra mim a melhor do disco), "Attention", "Shadow Rider" e a faixa-título merecem destaque, apesar da audição integral do disco ser altamente recomendada. Garanto que esse play vai agradar desde os fãs do Hair Metal mais pimposo e glitter até os fãs do Heavy Metal mais direto e cru!

01. Ready To Strike
02. Hunger
03. Shadow Rider
04. Shake Up
05. Attention
06. Breakin' Out
07. Tough Guys
08. Dancing With Desire
09. Second Thoughts
10. Piece Of The Rock

Mark Free - vocal
David Michael-Philips - guitarra, sintetizadores, backing vocals
Johnny Rod - baixo, backing vocals
Mick Sweda - guitarra, sintetizadores, backing vocals
Carmine Appice - bateria, percussão, backing vocals

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(88mb ~ 320kbps)

Silver

Star One - Live on Earth [2003]


Arjen Lucassen é um daqueles caras que não consegue ficar parado e sente a necessidade explorar várias facetas de seu gosto musical. Seu principal projeto é o Ayreon, com uma musicalidade mais voltada para o Metal com toques progressivos. Mas no início do século, o holandês sentiu a necessidade explorar um lado mais pesado e direto. Assim surgiu o Star One, trabalho baseado em uma temática de ficção científica, com referências a várias séries dos anos 60/70 sobre o assunto. O resultado foi o excelente “Space Metal”, uma das melhores obras dessa década.

O sucesso foi além do esperado, fazendo com que Arjen tivesse a idéia de fazer algo que nunca pode realizar com sua prioridade: sair em turnê. Assim surgiu esse “Live on Earth”, que também ganhou registro em DVD. Para executar a idéia ao vivo, foi reunida uma verdadeira seleção de algumas das melhores vozes da cena. Comparecem o espetacular Russel Allen (Symphony X) as irmãs Floor (After Forever) e Irene Jansen (Karma), Robert Soeterboek (Wicked Sensation) e o grande destaque do disco, Damian Wilson (Threshold, Rick Wakeman), que alcança os mais altos registros como que se estivesse brincando.

Com um time de vozes dessa grandiosidade, só podemos esperar coisa boa. O repertório,além das músicas do Star One, abrange o material do Ayreon, resultando em um setlist empolgante para os conhecedores da obra. E para quem ainda não conhece, acaba sendo um ótimo convite para apreciar mais futuramente. Difícil destacar algum som, todos os momentos entusiasmam. Mas quando as cinco vozes juntam-se, como no encerramento à capela de “The Eye of Ra”, é como se estivéssemos diante de um daqueles momentos em que não há outra coisa a fazer senão aplaudir tamanha demonstração de talento. Isso depois de recuperar o queixo que desabou, obviamente.

Um trabalho pronto para agradar os mais variados ouvintes. E uma prova de que, apesar de o mundo da música estar infestado de porcarias, ainda há espaço para a qualidade superior. Vale a pena!!!

Arjen A. Lucassen (guitars)
Floor Jansen (vocals)
Irene Jansen (vocals)
Russel Allen (vocals)
Damian Wilson (vocals)
Robert Soeterboek (vocals)
Ed Warby (drums)
Peter Vink (bass)
Joost Van den Broek (keyboards)
Ewa Albering (flute)

CD 1 (74,7 MB)

01. Lift-off
02. Set Your Controls
03. High Moon
04. Dreamtime
05. Eyes of Time
06. Songs of the Ocean
07. Dawn of a Million Souls
08. The Dream Sequencer
09. Into the Black Hole
10. Actual Fantasy
11. Valley of the Queens

CD 2 (82,6 MB)

01. Isis and Osiris
02. Amazing Flight in Space
03. Intergalatic Space Crusaders
04. Castle Hall
05. The Eye of Ra
06. Starchild
07. The Two Gates

192 kbps

Download CD 1
Download CD 2

The Ramones - Road To Ruin [1978]

Além de formarem uma das minhas bandas preferidas, os Ramones introduziram este que vos fala ao Rock 'N' Roll, com suas músicas grudentas, rápidas e destruidoras - com pouca técnica, mas com muita energia.
E em 1978, após terem feito história na Inglaterra influenciando todas (isso mesmo, TODAS) as novas bandas de Punk Rock de lá, eles voltaram aos Estados Unidos, e ironicamente, se eles eram heróis na Inglaterra, nos E.U.A. eles eram uma bandinha de merda, que se contentavam em tocar em lugares pequenos e fedidos, como o lendário CBGB's, que além deles abrigou várias outras bandas do cenário musical de Nova Iorque.
Após isso tudo também, o baterista original Tommy Ramone (Thomas Ederlyi) deixou a banda por achar as turnês européias muito cansativas e ter uma grande vontade de ser um produtor musical, o que já veio a calhar neste disco mesmo que lhes trago, já que a produção - excelente, diga-se de passagem - é dele. Seu substituto foi o grande Marky Ramone, que hoje em dia é idolatrado por pelo menos 90% dos fãs da banda, por fazer revivals principalmente aqui pela América do Sul.

"Road To Ruin" é o quarto disco dos Ramones, que começava a atirar pra uma direção diferente de Rock 'N' Roll, sendo muito mais influenciado por bandas sessentistas que os anteriores. Em músicas como "Don't Come Close", "Needles & Pins" e a clássica "I Wanna Be Sedated", podemos notar facilmente as influências que bandas como The Byrds, Beatles e Rolling Stones faziam no som dos caras.
Mas a diversão e as letras bobinhas não saíram da cabeça deles, assim como os refrães chicletes, com vários "I wanna/want" e "I don't wanna/want", versos que se tornaram a marca registrada deles, presentes em muitíssimas músicas.
O disco se tornou um grande clássico na Inglaterra e na Alemanha, e nos Estados Unidos continuou a conquistar mais fãs, formando a pequena - porém fiel - legião que tinha lá nessa época.

Chegando aos destaques, posso citar facilmente grandes músicas como "I Just Want To Have Something To Do", "I Don't Want You", "Go Mental", "I'm Against It", "She's The One", além da já citada clássica³³³ "I Wanna Be Sedated", que contém o famoso solo de uma nota só feito por Johnny Ramone, e as baladas "Needles And Pins", "Don't Come Close" e "Questioningly".

Enfim, um discão, para quem conhece, para quem não conhece e para quem quer conhecer uma das mais influentes e revolucionárias bandas da história do Rock: Os Ramones!

1. I Just Want To Have Something To Do
2. I Wanted Everything
3. Don't Come Close
4. I Don't Want You
5. Needles And Pins
6. I'm Against It
7. I Wanna Be Sedated
8. Go Mental
9. Questioningly
10. She's The One
11. Bad Brain
12. It's A Long Way Back

Joey Ramone - Vocais
Johnny Ramone - Guitarra
Dee Dee Ramone - Baixo, vocais de apoio
Marky Ramone - Bateria

Download (28,6MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez

L.A. Guns - Cocked & Loaded [1989]


Se o L.A. Guns estreou em grande estilo com seu álbum auto-intitulado, "Cocked & Loaded" calcou de vez o grupo na história do Hard Rock, que já era uma banda histórica por ter Axl Rose em formações anteriores.

Lançado em 1989, "Cocked & Loaded" foi o auge da carreira do L.A. Guns, a começar pela certificação de disco de platina. Além da boa repercussão, a turnê de divulgação disco garantiu que o grupo dividisse palco com grandes nomes do rock n' roll, tais como Def Leppard e AC/DC e o principal sucesso do disco, "The Ballad of Jayne", conseguiu o 33° lugar nas paradas americanas.

Mas o álbum vai muito além disso. Tracii Guns e sua trupe estavam inspiradíssimos ao comporem e gravarem esse grande clássico do rock oitentista, tornando "Cocked & Loaded" um ótimo disco do começo ao fim. Tudo merece destaque: desde a banda afiadíssima, a produção excelente e as composições fora de série até os refrães em coro e o vocal inconfundível de Phil Lewis.

Apesar de já ter dito que esse disco é ótimo do começo ao fim, os destaques ficam por conta da já citada balada "The Ballad of Jayne", "Never Enough", "Slap in the Face", "I Wanna Be Your Man" (que não foi lançada no bolachão, apenas no CD) e "17 Crash". Não perca tempo e confira já essa grande obra-prima!

01. Letting Go
02. Slap in the Face
03. Rip and Tear
04. Sleazy Come Easy Go
05. Never Enough
06. Malaria
07. The Ballad of Jayne
08. Magdalaine
09. Give a Little
10. I'm Addicted (Guitar Solo)
11. 17 Crash
12. Showdown (Riot On Sunset)
13. Wheels of Fire
14. I Wanna Be Your Man

Phil Lewis - vocal
Tracii Guns - guitarra solo
Mick Cripps guitarra base
Kelly Nickels - baixo
Steve Riley - bateria

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(61,6mb ~ 160kbps)

Silver

Mitch Malloy - Live From Rock City [2009]


Mitch Malloy tem uma bela história na cena underground do Hard Rock/AOR, com lançamentos que conquistaram os fãs mais dedicados do estilo. Mas o momento que o tornou mais conhecido do grande público foi quando, em 1996, assumiu o posto de vocalista do Van Halen. Apesar de não ter feito nenhum show e ter registrado apenas demos e participado de ensaios, Mitch foi efetivamente o substituto de Sammy Hagar, até que o grupo resolveu reunir-se pela primeira vez com David Lee Roth. A idéia era registrar as duas canções inéditas da coletânea “Best of Volume 1” e depois partir para um álbum de inéditas com o novo cantor. Mas Malloy não se sentiu à vontade com a situação e pediu as contas.

Seguiu com sua carreira-solo e agora lança esse DVD, gravado no Firefest Festival. Os fãs de um Rock melódico têm tudo para aprovar o trabalho, e descobrir o que chamou tanto a atenção dos irmãos Eddie e Alex. Acompanhado por uma banda acima da média, Mitch solta a voz com precisão e agita a platéia do início ao fim, com sonzeiras de primeiro nível, como “Mission of Love”, “Nobody Wins in this War” e “Anything at All”, seu grande hit. Sobra até espaço para uma pequena homenagem ao Journey. Essencial!

Mitch Malloy (vocals, guitars)
Tommy Denander (guitars)
Victor Broden (bass)
Magnus Ulfstdet (drums)

01. Mission of Love
02. Problem Child
03. Stranded in the Middle of Nowhere
04. Over the Water
05. Nobody wins in this War
06. You can't fool God
07. Cowboy and the Ballerina
08. Our love will never Die
09. Forever
10. Stone in Love
11. Anything at All

122 MB
320 kbps

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Mitch e Eddie em 1996 no estúdio do guitarrista

Motörhead - Overkill [1979]

Como o outro link expirou, a resenha era bostinha e o arquivo era em 128kbps, é com muito gosto que venho repostar um dos meus discos preferidos, de uma das minhas bandas preferidas, que tem a maior lenda-viva do Rock 'N' Roll - o Deus Lemmy Kilmister - o poderoso, sensacional e indispensável Motörhead.

Se hoje em dia Lemmy e sua trupe são lendas-vivas do Rock 'N' Roll, em 1979 eles ainda procuravam seu espaço dentro da cena Rock 'N' Roller britânica, com o lançamento do excelentíssimo disco auto-intitulado, de 1977, que não foi o lançamento mais famoso do Motörhead, mas ajudou a formar grande parte da legião de fãs que existem até hoje, aos montes.
"Overkill" veio para mudar a história do Rock 'N' Roll pra sempre, inserindo ao estilo riffs pesadíssimos, os incríveis vocais de Lemmy, que nessa época começaram a se tornar os mais inconfundíveis do mundo do Rock, e o seu jeito inovador de tocar baixo, com a distorção ao máximo, tocando como se fosse uma guitarra base.
As músicas pesadas, matadoras e agressivas eram totalmente diferentes de qualquer tipo de som que qualquer banda no mundo fazia na época, e para conseguir isso, Lemmy usou muito da sua influência Punk, misturando-a ao NWOBHM que fazia muito sucesso na época, fazendo uma fusão perfeita entre os dois estilos, e o mais incrível: Sendo rotulado apenas como Rock 'N' Roll, pelo próprio. Isso fez com que os novos estilos de música que surgiram na época, como o Speed Metal e o Hardcore absorvessem essa essência do Motörhead, para levá-la a um nível mais extremo. E fez também com que eles se tornassem o power-trio mais power da história. [risos]

Enfim, mas deixando a conversa de lado e falando do disco, o nível de porradaria que "Overkill" traz aos seus ouvidos, é digno de deixá-los com zumbidos - eu mesmo já passei por isso várias vezes, por conta do volume do disco -, mas isso não significa que não devamos ouvir o disco no volume máximo, pois vale a pena demais sentir todo o barulho que eles fazem - e o próprio Lemmy fala isso no início da faixa-título: "Only way you feel the noise, is when it's good and loud..." -, o que faz a audição extremamente "GOZANTE"! [risos]
Músicas como "Stay Clean", "Metropolis", "No Class", "Capricorn", "I'll Be Your Sister", além da já citada faixa-título garantem perda de audição imediata. [risos]

O disco fez um puta sucesso na Inglaterra, estreando como o 24º lugar nas paradas inglesas e vendendo pra caralho, formando toda a legião de "Motörheadbangers" que nós temos hoje em dia, sendo junto com "Bomber" e "Ace Of Spades" o maior sucesso deles, e também, empatado com os outros dois, é sem dúvida alguma o melhor disco deles.

Enfim, meu querido povo da Combe, eu sei que um montão de gente já deve ter este álbum, porém, quem não tem ainda, independente do gosto musical, é completamente indispensável ter uma pérola dessas na sua coleção, pois "Overkill" sem dúvida alguma é um dos melhores discos já lançados na história do Rock 'N' Roll, e, sinceramente, se você é fã de Rock, Motörhead é uma obrigação na sua vida. (Y)

1. Overkill
2. Stay Clean
3. (I Won't) Pay Your Price
4. I'll Be Your Sister
5. Capricorn
6. No Class
7. Damage Case
8. Tear Ya Down
9. Metropolis
10. Limb From Limb

Lemmy Kilmister - Vocais, baixo
"Fast" Eddie Clarke - Guitarra
Phil "Philty Animal" Taylor - Bateria

Download (86,7MB ~ 320kbps)

Bruno Gonzalez

Humanimal - S/T [2002]


Bom, como eu já havia prometido durante a semana, faria uma homenagem a esse que é um dos músicos mais subestimados e talentosos que já pude ouvir. Infelizmente, Marcel Jacob resolveu nos deixar por sua própria vontade na última terça-feira. Mas seu legado desde os tempos com o Europe (com quem compôs o hino “Scream of Anger”), passando por Yngwie Malmsteen, Talisman e, mais recentemente, Last Autumn’s Dream, viverão nos corações e mentes dos fãs de boa música.

Lembro que a primeira vez que o vi em ação em vídeo foi algo fantástico. Um baixista que se comportava como se fosse um guitar-hero, com presença de palco e encaixando solos arrepiantes, o que era aquilo?!?!? Desde aquele momento virei fã incondicional e fiz questão de mostrar aquele cara para todos os meus amigos. A reação era sempre a mesma, olhos arregalados e queixos caídos com aquela técnica superior. É por isso que ele será sempre lembrado.

E para servir de trilha sonora para o momento, nada melhor que o Humanimal, que na verdade é o Talisman, com todos os seus membros da época, exceto o baterista Jamie Borger. Mas, diferente do que acontecia, as composições não ficam centradas apenas em Marcel e Jeff Scott Soto, sobrando espaço para o guitarrista Pontus Norgren (atualmente no Hammerfall) mostrar o que sabe. O som é aquele Hard característico, que todos nós estamos acostumados a ouvir esses caras mandarem ver. Um discaço, para ser ouvido sem interrupções. E, para quem quiser conferir o tamanho do talento que nos deixou, dê uma conferida mais atenta na linha de baixo de “License 2 Kill”. Coisa de craque mesmo. Vá em paz, Marcel!!!

Jeff Scott Soto (vocals)
Pontus Norgren (guitar)
Marcel Jacob (bass)
Tomas Broman (drums)

01. R U 4 Real
02. Again 2 B Found
03. License 2 Kill
04. Find My Way Home
05. Feel The Burn
06. Road 2 4giveness
07. I
08. Turn Away
09. Who Do You Think U R
10. Way 2 Deep
11. Love's The Dominion (Bonus Track)
12. What Do You Want to Prove? (Bonus Track)

69 MB
192 kbps

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Duran Duran - Rio [1982]

Uma das mais consagradas bandas que fizeram história nos anos 80, sem dúvida é o Duran Duran, com suas músicas divertidas, dançantes e "bregas" como algumas pessoas acham nos dias de hoje.
O que interessa, é que eles foram uma das bandas que revolucionaram o cenário pop na Inglaterra, no chamado "New Romantic", que trouxe também bandas como Culture Club, Bow Wow Wow, Depeche Mode, Eurythmics, New Order, Pet Shop Boys, e tantas outras que estão na ponta da língua do povo.
Mas, mesmo com tantos nomes no "movimento", que fazia a fusão perfeita entre o pós-punk, que começava a ganhar destaque na época, e toda a energia da Disco Music, posso dizer que o Duran Duran que fez com que o rótulo ficasse tão conhecido hoje em dia, com seus vídeo-clipes onde garotas eram as principais protagonistas, alguns bizarros, outros sensuais e outros engraçados, tendo influenciado a indústria dos vídeo-clipes, como poucos artistas conseguiram fazer.

"Rio" é o segundo lançamento deles, seguido do auto-intitulado, que foi um enoooorme sucesso permanecendo por mais de 100 semanas como primeiro lugar na Inglaterra. Tá certo que "Rio" não seguiu esses passos gloriosos do primeiro disco, porém, é nele que se encontram os maiores clássicos da banda, como "Rio", "Hungry Like The Wolf" e a minha favorita "Save A Prayer", e mesmo não tendo seguido os passos do primeirão, ele entrou em tudo quanto é ranking possível, sendo número 6 na Billboard, 2 na Inglaterra e 1 na Austrália, consolidando a grande febre que a banda tinha virado antes desse disco, ganhando até mesmo o apelido de "Fab Five".

No disco podemos notar aquela sonoridade que hoje em dia chamamos de "flashback" e toca em toda boate em "revivals" dos anos 80, com aqueles sintetizadores mais altos do que qualquer outro instrumento, com refrães totalmente chicletes e batidas algumas vezes eletrônicas, o que serviu de influência para a música Pop em geral, e até mesmo para outros estilos, como a música eletrônica, já que existem vários remixes com músicas do Duran Duran.

Chegando aos destaques, além das já citadas, podemos nos lembrar facilmente, do também hit, "My Own Way", que fez tanto sucesso quanto as outras já citadas, além de músicas divertidas como "New Religion" e "The Chauffeur", músicas que eu adoro e recomendo para qualquer festa.

E é isso ae, não deixem de baixar!

1. Rio
2. My Own Way
3. Lonely In Your Nightmare
4. Hungry Like The Wolf
5. Hold Back The Rain
6. New Religion
7. Last Chance On The Stairway
8. Save A Prayer
9. The Chauffeur

Simon Le Bon - Vocais
Nick Rhodes - Sintetizadores
John Taylor - Baixo
Andy Taylor - Guitarra
Roger Taylor - Bateria

Download (38,2MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez