Royal Hunt – Paradox [1997]

Salvo King Diamond, Mercyful Fate e Pretty Maids, a Dinamarca nunca foi um celeiro de bandas de heavy metal. Mas foi justamente lá que surgiu o Royal Hunt. Fundado em 1989 pelo tecladista André Andersen, o grupo, que em vinte anos de carreira experimentou várias mudanças na formação, hoje em dia é considerado um dos principais nomes do metal mundial. O disco da postagem de hoje, o quarto da carreira do Hunt, remete à sua fase mais gloriosa, com o extraordinário D.C. Cooper nos vocais, além, é claro, de Andersen no auge da sua criatividade.

Lançado em 1997, “Paradox” é um clássico indiscutível do metal. O que temos aqui são oito faixas tipicamente metálicas embebidas em gêneros que vão do rock progressivo dos anos 70 ao power metal surgido nos anos 80. O resultado, além de muito consistente e sinfônico, é pra lá de cativante, com refrães que ficam na cabeça logo após a primeira ouvida, com destaque para as imbatíveis “River of Pain”, “Tearing Down the World” e “Time Will Tell”, essa última, uma forte candidata ao posto de melhor canção já registrada pelo grupo.

01. The Awakening
02. River of Pain
03. Tearing Down the World
04. Message to God
05. Long Way Home
06. Time Will Tell
07. Silent Scream
08. It's Over

D.C. Cooper – Vocais
André Andersen – Teclados & Guitarra
Jacob Kjær – Guitarra
Steen Morgensen – Baixo
Allan Sorensen – Bateria

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82,4 MB ~ 224 K

мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)

White Zombie - La Sexorcisto: Devil Music, Vol. 1 [1992]

Pra animar o Halloween da galera, hoje venho trazer para vocês uma banda que tem tudo a ver com a ocasião: A banda de Horror Rock mais "podre" do final dos anos 80 e início dos 90, que é o grande White Zombie, que era liderado pelo grande Rob Zombie, que hoje em dia, é um bem sucedido escritor e diretor de filmes de terror.

Formado em meados dos anos 80, o White Zombie trazia uma proposta bem diferente para a época, combinando vários elementos do Groove e do Industrial com as letras, que normalmente, eram baseadas em filmes de terror classe B. Eles ainda se valiam de imagens satânicas em seus shows, e eram considerados como uma "banda de fantasia", justamente por usarem temas totalmente surreais.

"La Sexorcisto..." é o 3º álbum do White Zombie, e é um dos mais famosos deles, perdendo apenas para o "Astro Creep: 2000", que viria a seguir. Mesmo assim, na minha opinião, é o melhor álbum dos caras, por não usarem efeitos de estúdio como batidas eletrônicas, dentre outros efeitos, o que deixou o álbum mais cru e mais voltado para o Metal de fato, além de conter músicas como "Thunder Kiss '65" e "Black Sunshine", que são duas das minhas favoritas deles.

Fora elas, também recomendo porradarias como "Soul-Crusher", "Cosmic Monsters Inc.", "I Am Legend", "Welcome To The Planet Motherfucker", "Thrust!" e "Warp Asylum", que fecha o álbum de forma brutal, assim como o disco inteiro é.

Enfim, se você gosta de um som pesado, com boa dose de terror, ou simplesmente quer agitar sua festa de Halloween, este disco é PERFEITO.

1. Welcome To Planet Motherfucker/Psychoholic Slag
2. Knuckle Duster (Radio 1-A)
3. Thunder Kiss '65
4. Black Sunshine
5. Soul-Crusher
6. Cosmic Monsters Inc.
7. Spiderbaby (Yeah-Yeah-Yeah)
8. I Am Legend
9. Knuckle Duster (Radio 2-B)
10. Thrust!
11. One Big Crunch
12. Grindhouse (A Go-Go)
13. Starface
14. Warp Asylum

Rob Zombie - Vocais
Jay "J." Yuenger - Guitarra
Sean Yseult - Baixo
Ivan de Prume - Bateria

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Senha: http://combedoiommi.blogspot.com

Bruno Gonzalez


Os Replicantes - O Futuro é Vórtex [1986]

Vi que não tinha nada do Replicantes aqui na Combe então me vi obrigado a postar esse disco, o primeiro dos Replicantes e um dos melhores.

Pra quem não conhece, o Replicantes é uma lendária banda gaúcha de punk rock, talvez a mais conhecida aqui no RS, que está completanto esse em 2009 25 anos de carreira, já fez tours pela Europa e já tocou com grandes nomes do rock nacional e internacional: Buzzcocks e Dead Kennedys. Já passaram por trocas de formação, inclusive de vocalista (Inicialmente contavam com Wander, depois Wander saiu e Gerbase passou da bateria para os vocais dando a bateria para Cléber que está até hoje na banda, depois Gerbase sai e Wander reassume o posto de vocalista e em 2006 Wander sai e atualmente a banda conta com a lindíssima Júlia Barth nos vocais), e da formação original, hoje resta apenas os irmãos Cláudio e Heron Heinz, guitarra e baixo, respectivamente.

Sou suspeito pra falar sobre Replicantes, pois é uma das minhas bandas favoritas. Ouço o som dos caras desde os 8 anos, já os vi 4 vezes ao vivo (sendo que 3 foram esse ano) e irei vê-los novamente dia 28 no Bar Ocidente. Replicantes é, na minha opinião, a melhor banda de rock do Brasil!

"O Futuro é Vórtex" é o debut dos Replicantes e um puta d'um discão! Lançado em 1986, mostra um punk rock enérgico, agressivo, selvagem, insano, inconseqüente, um punk rock puro e sem frescuras, cheio de atitude, como deve ser mesmo! Esse disco conta com os vocais de Wander Wildner, hoje, em carreira solo.

Meus destaques vão para "Boy do Subterrâneo", "Surfista Calhorda" (clássico indispensável nos shows), "Hippie-Punk-Rajneesh", "One Player", a faixa-título, "Porque Não?!", "Censor", "Motel da Esquina", "Mulher Enrustida", "Hardcore" e "A Verdadeira Corrida Espacial".

Cráçiko du panq nacionau!!111

1 - Boy do Subterrâneo
2 - Surfista Calhorda
3 - Hippie-Punk-Rajneesh
4 - One Player
5 - A Verdadeira Corrida Espacial
6 - O Futuro é Vórtex
7 - Choque
8 - Ele Quer Ser Punk
9 - Motel da Esquina
10 - Mulher Enrustida
11 - Hardcore
12 - O Banco
13 - Censor
14 - Porque Não!?

Line-up:

Wander Wildner - Vocais
Cláudio Heinz - Guitarra
Heron Heinz - Baixo
Carlos Gerbase - Bateria

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(Formação atual da banda, Heron Heinz no baixo, Júlia Barth nos vocais, Cláudio Heinz na guitarra e Cléber na batera)

Van Halen - Diver Down Brazil [1983]


Mais perna de bota pra vocês - e a dessa postagem é, no mínimo, curiosíssima. Ocorrido no dia 21 de janeiro de 1983 no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, essa apresentação do Van Halen é a primeira de três noites consecutivas no Ibirapuera e veio da turnê "Hide Your Sheep Tour", divulgando o álbum "Diver Down"

Curiosamente, essa foi a única turnê que passou em terras tupiniquins em mais de 30 anos de banda. Triste para os fãs de Van Halen, mas incrementa a jóia rara que é esse registro.

"Diver Down Brazil" registra perfeitamente esse concerto, com ótima qualidade de som e, como era de se esperar, uma performance FENOMENAL dos dinossauros do Van Halen. David Lee Roth parece estar mais animado do que nunca aqui no Brasil, os irmãos Van Halen parecem estar em ótima fase (melhor do que nunca) e Michael Anthony nos deixa saudade aqui, principalmente por seus backing vocals energéticos e agudíssimos.

Além disso, contamos com uma excelente seleção de repertório (que, infelizmente, nessa gravação, faltou "Bottoms Up", "You Really Got Me" e "Happy Trails", mas foram tocadas no dia).

Vai perder a oportunidade de ter essa pepita?!

Créditos ao Varisto doidão do Rock por nos descolar tal pérola!

01. Romeo Delight
02. Unchained
03. Drums Solo
04. The Full Bug
05. Runnin' With The Devil
06. Jamie's Crying
07. Little Caesar
08. Little Guitars / Bass Solo
09. Beer Drinkers and Hell Raisers
10. Little Dreamer
11. Mean Street
12. Dance The Night Away
13. Somebody Get me a Doctor / I'm So Glad / Girl Gone Bad
14. Cathedral / Secrets
15. Everybody Wants Some
16. David Song to São Paulo
17. Ice Cream Man
18. Heartbreaker Hotel
19. Intruder
20. Pretty Woman (Oh!)
21. Guitar Solo / Eruption
22. Ain't Talkin' 'bout Love

David Lee Roth - vocal
Eddie Van Halen - guitarra, backing vocals
Michael Anthony - baixo, backing vocals
Alex Van Halen - bateria, percussão

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(92,3mb ~ 128kbps)

by Silver (@silvercm)

V.A. - Combe Duets Vol. 1


Agradecimento especial ao amigo мєαnѕtяєєt pela ajuda na confecção da capa!

Tanto tempo sem uma coletânea, hora de trazer de volta, até porque já li muita gente se declarando fã dessas empreitadas da Combe, que além de tudo são boas oportunidades para conhecer novidades. Essa idéia surgiu do nada e chegou nisso. Bem simples e com a intenção de reunir “belas e feras” para o deleite dos fãs. Como a capa deixa implícita, foram reunidos apenas duetos entre vocais masculinos e femininos. Nada de dois caras ou duas garotas se esgoelando, aqui a idéia é formar “parzinho” (risos). Não tem como destacar alguma, aqui tem de tudo um pouco. É baixar e admirar o talento e a sincronia dos casais em suas interpretações.

01. Celebrate (Doro Pesch feat. Biif Byford)
02. Heart Full of Fire (Brother Firetribe feat. Anette Olzon)
03. Breathe In Water (Indigo Dying feat. Michael Kiske)
04. The Haunting (Kamelot feat Simone Simons)
05. A Tout Le Monde (Megadeth feat. Cristina Scabbia)
06. We All Sleep Alone (Richie Sambora feat. Crystal Tallefaro)
07. Under Pressure (Queen feat. David Bowie & Annie Lennox)
08. Light the Universe (Helloween feat. Candice Night)
09. Street of Dreams (Blackmore’s Night feat. Joe Lynn Turner)
10. Feel Alive (Solna – Ralf Scheepers feat. Pamela Moore)
11. The Phantom Opera Ghost (Iced Earth feat. Yunhui Percifield)
12. Close My Eyes Forever (Lita Ford feat. Ozzy Osbourne)
13. One Life, One Soul (Gotthard feat. Montserrat Caballet)
14. State of Love (Mark Free feat. Diana Dewitt)
15. I Will be With You (Sarah Brightman feat. Paul Stanley)

99 MB
VBR (128~320 kbps)

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Roy Kahn (Kamelot) e Simone Simons (Epica) aparecem na coletânea.

The Cramps - Songs To The Lord Taught Us [1980]


Olá! Sou o Maurício Knevitz. Vocês já devem me conhecer da Van do Halen, ou do blog Puta Vomitada, ou até mesmo da Combe, já que ano passado fui colaborador por um tempo, mas saí, e agora estou voltando, e pra comemorar (ou lamentar) minha volta, eis aqui um clássico trash e insano, o debut da banda americana de psychobilly/garage rock The Cramps, uma das minhas bandas preferidas, certamente, embora conheça os caras a pouco mais de um ano apenas.

Sou extremamente suspeito para falar da banda, afinal, como já falei, sou super fã deles, sem falar que 25% do repertório de minha banda, é composta por covers do Cramps, e já torrei uma graninha com discos originais deles. Então vou é falar do disco: insano. Essa seria a única palavra para defini-lo. Letras completamente loucas, insanas, fico me perguntando o que Lux e Ivy tinham na cabeça pra escrever coisas realmente PIRADAS como "The Maddy Daddy" e "TV Set". Além dessas músicas, eu destaco também "Garbageman", "Rock on the Moon", "Sunglasses After Dark", "Zombie Dance", a instrumental "I'm Cramped", e o cover do Johnny Burnette da "Tear It Up!".

Infelizmente, Lux Interior, vocalista, alma e fundador da banda, faleceu no início deste ano, devido a uma parada cardíaca. Uma pena. E pior ainda é que eles nunca chegaram a passar pelo Brasil (pelo que eu saiba) para fazer um show, e agora não vão fazer mesmo. Antes disso tinha minhas esperanças, mas agora...Sei que não vão tocar nem aqui nem na puta que pariu, uma verdadeira bosta.

Enfim, discão para animar seu feriadão, não deixe de baixar!

1 - T.V. Set
2 - Rock On The Moon
3 - Garbageman
4 - I Was a Teenage Werewolf
5 - Sunglasses After Dark
6 - The Mad Daddy
7 - Mystery Plane
8 - Zombie Dance
9 - What's Behind the Mask?
10 - Strychnine
11 - I'm Cramped
12 - Tear It Up
13 - Fever

Bonus tracks:
14 - I Was a Teenage Werewolf (With False Start) [Original Mix]
15 - Mystery Plane [Original Mix]
16 - Twist and Shout
17 - I'm Cramped
18 - The Mad Daddy

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Maurício Knevitz

Deep Purple - Purple Dreams In St. Gallen [1994]


Raridade na área! Conhecida por ser uma das formações menos duradouras do Deep Purple, tendo vida de dezembro de 1993 a julho de 1994, a Mark VI também tem um baita cunho histórico, pois nessa época o conceituadíssimo guitarrista Joe Satriani foi chamado para cobrir a baixa de Ritchie Blackmore, que saiu no meio da turnê japonesa para divulgação do álbum "The Battle Rages On", marcado por ser o último com a line-up clássica do grupo.

Joe Satriani permaneceu durante parte da turnê japonesa e por toda a turnê européia, mas recusou o convite para integrar oficialmente a banda, mas existem vários registros de Satch com o Deep Purple que, sinceramente, são de dar água na boca - não como a receita do sueco em seu post mais recente, mas chega quase lá.

E a bootleg que trago-vos nessa excelentíssima postagem, gravada na cidade suíça de St. Gallen em 26 de junho de 1994, é a melhor que já tive conhecimento, principalmente pela qualidade de som (a gravação foi realizada por uma rádio suíça). Muitos websites e "bootleggers" têm esse registro como o único dessa formação que foi gravado por uma rádio, ou seja, realmente é o melhor que se pode encontrar por aí. [risos]

Sobre a banda e sua performance, comentários mais elaborados são dispensáveis: qualquer fã de rock que se preze tem noção da excelência dos integrantes do Deep Purple, principalmente em performances ao vivo. A química não foi perdida com a presença de Joe Satriani, que mandou muito bem aqui, e os outros integrantes estão afiadíssimos como sempre, desde os vocais impecáveis de Ian Gillan e os órgãos mirabolantes de Jon Lord até a cozinha pesada e magnífica dos monstros Roger Glover e Ian Paice.

A escolha das canções para a set-list também foi muito bem feita, conciliando clássicos incontestáveis como "Smoke On The Water", "Speed King", "Fireball" e "Highway Star" (que foi tocada mas não foi gravada pela rádio) e canções também clássicas, porém mais recentes até então, como "Perfect Strangers", "Ramschackle Man", "The Battle Rages On" e "Knocking At Your Backdoor" (também tocada mas não gravada pela fm). Vale também salientar que algumas músicas como "When A Blind Man Cries", "Maybe I'm A Leo" e "Pictures Of Home", esquecidas em antigos repertórios, voltaram à tona durante essa turnê e, consequentemente, nesse concerto.

Um registro histórico em boa qualidade de som - caro leitor, vai perder a oportunidade de conferir tal pérola?!

01. Ramschackle Man
02. Maybe I'm A Leo
03. Fireball
04. Perfect Strangers
05. Pictures Of Home + Jon Lord Solo
06. The Battle Rages On
07. When A Blind Man Cries
08. Speed King
09. Smoke On The Water

Ian Gillan - vocal
Joe Satriani - guitarra
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria
Jon Lord - teclado, órgão

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(86,8mb ~ 192kbps)

by Silver (@silvercm)

Rhapsody – Emerald Sword [1998]

Desde o momento em que surgiu na cena em meados dos anos 90, o Rhapsody se tornou o alvo favorito de críticas por parte daqueles que desprezam o Power Metal e todos os seus clichês temáticos e musicais. No entanto, é preciso reconhecer o valor dos músicos envolvidos na empreitada, com destaque para seus fundadores, o guitarrista Luca Turilli e o tecladista Alex Staropoli. Honras também para o vocalista Fabio Lione, que apesar do inglês "macarrônico", canta pra lá de bem.

Aqui está o compacto que me apresentou à obra do Rhapsody há alguns anos atrás. “Emerald Sword” (1998) consiste em três faixas. Além da faixa-título, que é, possivelmente, o maior clássico do grupo, há duas canções que não foram disponibilizadas em nenhum full-lenght: a belíssima “Where Dragons Fly” e o poderosíssimo remake de “Land of Immortals”, lançada no debut, aqui, com menos orquestrações, logo, muito mais pesada e acessível.

Vista sua armadura e erga sua espada, pois não tem como não gostar!

01. Emerald Sword
02. Where Dragons Fly
03. Land of Immortals [Remake]

Fabio Lione – Vocais
Luca Turilli – Guitarra
Alex Staropoli – Teclados, Cravo & Piano
Alessandro Lotta – Baixo
Daniele Carbonera – Bateria

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19,4 MB ~ 192 K

мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)

Cruella D'Ville - Showdown In Tinsel Town [2008]


Bem, sinceramente eu não sei praticamente nada sobre a banda, só sei que os caras fazem um Hard Rock de extrema qualidade e que com certeza irá agradar os amantes do estilo, mas infelizmente a banda passou batido pelo mundo graças ao movimento grunge. Então, vou fazer o que o nosso ''amigo'' lbb_metal disse, quem não sabe deve ficar calado, logo farei uma boa ação para todos os cozinheiros de plantão e colocarei uma receita nota 10!

Bolo de Brigadeiro

Ingredientes: Massa: 1 xícara (chá) de açúcar; 1 colher (sopa) de fermento em pó; ½ xícara (chá) de chocolate em pó solúvel; 2 xícaras (chá) de farinha de trigo; 1 xícara (chá) de leite; 5 ovos.
Recheio e cobertura: ½ xícara (chá) de chocolate granulado; ½ xícara (chá) de chocolate em pó solúvel; 2 colheres (sopa) de manteiga; 2 latas de leite condensado.

Preparo: Massa: Bata na batedeira, as claras em neve bem firme. Junte as gemas, uma a uma, e acrescente o açúcar. Despeje o leite aos poucos, sem parar de bater. Incorpore, por fim, delicadamente a farinha peneirada com o Chocolate em Pó e o fermento. Despeje em uma fôrma redonda (28 cm de diâmetro) untada e enfarinhada e leve para assar em forno quente (200º C) por aproximadamente 40 minutos. Deixe esfriar e corte-o ao meio.
Recheio e cobertura: Leve o Leite Moça, a manteiga e o Chocolate em Pó ao fogo, mexendo sempre. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar, sem parar de mexer, por cerca de 6 minutos ou até formar um creme consistente. Cubra uma metade do bolo com este creme, arrume a outra metade, espalhe o restante do brigadeiro com uma espátula ou faca e espalhe o chocolate granulado em toda a superfície. Leve para gelar e sirva.

Dicas malandras: Para cobrir o bolo, você pode utilizar o Moça Fiesta Chocolate. Se desejar, umedeça o bolo com um pouco de leite e algumas gotas de rum.

1 - Room With A View
2 - Lace And Leather
3 - Lover's Hell
4 - Your Eyes
5 - Engines Burning
6 - Can't Go On This Way
7 - Stealin
8 - Change
9 - Can't Take It
10 - I Want You Back Again
11 - The Storm

Formação:
Rick Bales - vocal e guitarra
John Bales - guitarras nas faixas 1-4
Bruce Hunt - guitarras nas faixas 5-11
Frankie Baker - baixo nas faixas 1-4
Ray Caron - baixo nas faixas 5-11
Rick Howard -baquetas
Mark Togie - teclados nas faixas 1-4

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sueco



Blindman - Turning Back [2002]


Essa banda japonesa foi protagonista de um dos primeiros posts que fiz como colaborador da Combe. Naquela época ainda estava entusiasmado com “Subconscious in Xperience”, fantástico álbum que lançaram ano passado, mostrando um Hard/Heavy de primeiríssima, lembrando grandes momentos de lendas como Black Sabbath, Deep Purple e Whitesnake. Claro que tive que correr atrás de outros discos dos figuras. E aqui está um deles, trazendo o mesmo nível de qualidade, para alegria dos fãs do bom e velho “Rock pauleira” das antigas.

“Turning Back” é o terceiro trabalho de estúdio do Blindman. A produção desse trabalho é muito superior à do mais recente, que contava com uma sonoridade propositalmente mais suja e direta. Nesse aqui, os caras investem mais em teclados e músicas mais trabalhadas. Mas nada que comprometa, pois há grandes momentos, como a faixa-título, que abre o disco com toda potência, a bordoada na orelha em "The Bed of Nails" (a melhor de todas, com um refrão empolgante) e a mais Hard “Losing My Sanity”. Merece ser conferido!

Manabu Tayaka (vocals)
Tatsuya Nakamura (guitars)
Masayuki "Az" Higashi (bass)
Katsutoshi Murakami (drums)
Kennosuke Inoue (keyboards)

01. Turning Back
02. Without a Word
03. Stay...
04. In the Wind to Flow
05. Play the Game
06. The Bed of Nails
07. Starting to be Over
08. Losing My Sanity
09. Don't Tell Lies
10. The Ocean
11. Searching for What

89 MB
224 kbps

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Impellitteri – Grin & Bear It [1992]

Antes que os mais puristas me acusem de ter "traído o movimento, véio" nas minhas últimas postagens (como se postar coisas fora do rock fosse um crime), aqui está um disco tipicamente “Meanstreetiano”. “Grin & Bear It” (1992) é o segundo full-lenght do Impellitteri e trouxe de volta o vocalista original do grupo, Rob Rock. Outra novidade foi a entrada de Ken Mary (Fifth Angel, House of Lords etc.) na bateria substituindo Pat Torpey (Mr. Big). O posto de baixista, entretanto, continuou sendo ocupado por Chuck Wright (Giuffria, Quiet Riot etc.).

Musicalmente falando, “Grin & Bear It” supera seu antecessor “Stand in Line” (1988) em uma série de aspectos. Além de uma produção muito mais caprichada, Rob Rock deixa até mesmo o experiente Graham Bonnet (Alcatrazz, Rainbow etc.) no chinelo. A voz do cara não tem comparação, como canta o filho da mãe! Chris Impellitteri, obviamente, desempenha seu papel de uma forma impecável e virtuosa. E de uma cozinha formada por músicos do nível de Mary e Wright só pode-se esperar comida da boa! (risos)

Das nove faixas, que somadas não chegam a quarenta minutos de duração, é importante destacar “When The Well Runs Dry” e “Power of Love”, que merecidamente representam “Grin & Bear It” na coletânea “The Very Best of Impellitteri” (2002). Mas não deixe de conferir “Under the Gun” e “Endless Nights” também, sobretudo pela performance imbatível da dupla Chris e Rob. Aumente o som, sorria e curta bastante!

01. When The Well Runs Dry
02. Ball and Chain
03. Wake Up Sally
04. Power of Love (clipe da versão acústica aqui)
05. Under the Gun
06. Endless Nights
07. City's On Fire
08. Grin and Bear It
09. Dance

Chris Impellitteri – Guitarra
Rob Rock – Vocais & Guitarra
Ken Mary – Bateria
Chuck Wright – Baixo

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94,1 MB ~ 320 K

мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)

Misfits - Land Of The Dead [2009]

Lançamento na área, dos inventores do Horror Punk, e uma das mais reconhecidas bandas nos anos 90 (embora tenha sido montada nos anos 70).

Após o anúncio de um novo álbum dos Misfits para o ano que vem, pelo baixista e líder Jerry Only, podemos ouvir uma prévia do que está por vir neste ótimo EP, que mesmo com apenas 2 faixas, em 5 minutos, mostrará todo o poder de fogo que os Misfits ainda têm.


Nada muito diferente do que eles fizeram a carreira inteira, porém, o som voltou a ser sujo e maldito como antigamente, antes do lançamento do fraquíssimo "Project 1950", de 2003.

Também podemos notar os vocais de Jerry Only, que a primeira ouvida, soam meio estranhos, por serem bem diferentes que os de Glenn Danzig e Michale Graves, mas, ainda sim, conseguem ser tão horripilantes quanto os outros.

Enfim, se você é um fã dos Misfits, não perca a oportunidade de ouvir essas duas ótimas músicas, antes que o Rapidshare resolva apagar o link.

1. Land Of The Dead
2. Twilight Of The Dead

Jerry Only - Vocais, baixo
Dez Cadena - Guitarra, backin' vocals
Robo - Bateria

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Senha: http://combedoiommi.blogspot.com

Bruno Gonzalez


Desperado - Bloodied, But Unbowed [1996]


Em 1988, o Twisted Sister, banda que faria muito sucesso alguns anos atrás, já não existia mais. O vocalista Dee Snider havia deixado o grupo após vários desentendimentos com integrantes da banda e pessoas envolvidas com o grupo, além dos dois últimos álbuns não terem vendido bem, representando um tremendo declínio de popularidade. Felizmente eles voltaram e estarão no Brasil (finalmente!) em 14 de novembro, mas essa postagem não é sobre Twisted Sister.

Após o já citado fim do Twisted Sister, Dee Snider embarcou em um novo projeto entitulado Desperado. Para completar o grupo, o ex-guitarrista da banda de Ian Gillan, Bernie Tormé, o desconhecido baixista Mark Russel e o lendário ex-baterista do Iron Maiden, Clive Burr, foram convidados.

Considerando essa line-up, é complicado algo ruim sair daí. E realmente não saiu, mas por um acaso do de$$$tino o álbum foi engavetado pela Elektra Records, que não viu potencial em termos comerciais no disco, tendo em vista que o mercado do Rock havia mudado drasticamente (mesmo permanecendo com o Hard Rock) desde a época em que o Twisted Sister era famoso. Apenas alguns anos depois Dee Snider retornaria à cena musical com o Widowmaker, que também não foi um sucesso comercial mas manteve o nível de qualidade dos trabalhos do vocalista.

Mas falando do trabalho em si, "Bloodied, But Unbowed" é um disco sensacional, perdido no tempo graças à infelicidade explanada acima. Tem-se aqui um Hard N' Heavy forte do início ao fim que, em alguns momentos, permite generosas influências de Blues e Country, como pode se notar na maravilhosa faixa de abertura, "Hang 'em High", e em "The Maverick". Mas a patifaria come solta da primeira à última canção, com excelentes guitarras, cozinha competente e, claro, a voz inconfundível de Dee Snider, que parece estar mais versátil por aqui, mostrando uma faceta que nunca havia mostrado em sua não mais antiga banda.

Além dos destaques já feitos acima, vale lembrar outras músicas como a linda balada "Calling For You"; a ótima versão de "Heart Of Saturday Night", originalmente de Tom Waite; a maravilhosa "See You At Sunrise", onde Bernie Tormé mostra seu poder de fogo nas seis cordas e a pauleira "Easy Action". Mas também vale lembrar que todo o disco é excepcional, merecendo a sua atenção, caro leitor!

PS: essa não é a mesma versão de "Ace", remasterização de "Bloodied, But Unbowed" com algumas alterações na lista de faixas e na mixagem (como era de se esperar, já que falei "remasterização") lançada pela Cleopatra Records em 2006. "Bloodied, But Unbowed" é a verdadeira lista de demos da Elektra, lançada posteriormente em 1996 e que rodou como bootleg por muito tempo até o lançamento oficial.

01. Hang 'em High
02. Gone Bad
03. The Maverick
04. The Heart Is A Lonely Hunter
05. Calling For You
06. See You At Sunrise
07. There's No Angels Here
08. Made for Trouble
09. Ride Thru The Storm
10. Son Of A Gun
11. Easy Action
12. Heart Of Saturday Night

Dee Snider - vocal
Bernie Tormé - guitarra
Marc Russel - baixo
Clive Burr - bateria

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(65,1mb ~ 160kbps)

by Silver (@silvercm)

Chick Corea Elektric Band – S/T [1986]

Pianista, tecladista, baterista e compositor, Chick Corea iniciou sua trajetória musical nos anos 60 como membro da banda de Miles Davis. De lá pra cá foram mais de cem álbuns gravados em colaboração com os mais diversos artistas, além de 51 indicações ao Grammy, das quais venceu 15, se estabelecendo como um dos principais nomes da história do jazz. Na postagem de hoje, um dos trabalhos mais brilhantes já feitos pelo músico em mais de quarenta anos de carreira ininterrupta.

A Elektric Band surgiu em 1986 com uma proposta bem original: incorporar sons típicos dos anos 80 (teclados, bateria eletrônica etc.) ao jazz buscando a popularização do gênero. Para tanto, Corea precisava de bons músicos, e isso é algo que não falta no meio jazzístico. No baixo, John Patitucci, na bateria Dave Weckl e na guitarra, uma baita dupla formada por Scott Henderson e Carlos Rios. Com essa formação, a Band gravou seu auto-intitulado LP de estréia. Sem demora, o clipe de “Elektric City” passou a ser veiculado na MTV.

Entretanto, após o lançamento do LP, Henderson e Rios foram substituídos por um único guitarrista, o não menos genial Frank Gambale. Ao novo quarteto juntou-se o saxofonista Eric Marienthal e a coisa tomou novos rumos. No trabalho seguinte (“Light Years”, de 1987), a Band se deixou levar pelo funk. Já em “Eye of the Beholder”, de 1988, o som tornou-se mais suave devido às influências flamencas trazidas por Gambale etc. Enfim, “jazz rock” MESMO só no debut. E eu garanto, é um puta discão da porra! (risos)

01. City Gate
02. Rumble
03. Side Walk
04. Cool Weasel Boogie
05. Got A Match?
06. Elektric City
07. No Zone
08. King Cockroach
09. India Town
10. All Love
11. Silver Temple

Chick Corea – Teclados, sintetizador e programação
John Patitucci – Contrabaixos elétrico e acústico
Dave Weckl – Baterias elétrica e acústica e percussão
Scott Henderson – Guitarra em 08
Carlos Rios – Guitarra em 03, 04 e 06

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мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)

Banda Black Rio – Discografia [1977 – 1980]

No Rio de Janeiro, durante a segunda metade dos anos 70, o movimento Black Power trouxe o funk, o jazz e o soul para as rodas de samba e levou a cultura dos morros e favelas da Zona Norte para a Zona Sul. Um dos principais nomes deste movimento foi, sem dúvida, a Banda Black Rio, fundada em 1976 pelo renomado saxofonista Oberdan Magalhães juntamente com músicos, assim como ele, recém-saídos das bandas Impacto 8 e Dom Salvador & Abolição.

O som da Banda (com maiúscula), que consistia em uma mistura de elementos da música popular brasileira (samba, gafieira etc.) com a música negra norte-americana (funk, jazz, soul etc.), foi registrado em três LPs: “Maria Fumaça” (1977), “Gafieira Universal” (1978) e “Saci Pererê” (1980), sendo o primeiro, um disco 100% instrumental e, ironicamente, o de maior sucesso da banda (com minúscula) graças a faixa-título, que foi tema de abertura da novela “Locomotivas” da Rede Globo.

O fim da linha veio em 1984 quando Oberdan morreu em um acidente de carro. A banda, entretanto, continuou fazendo shows, mesmo sem seu fundador, até o ano seguinte. Quinze anos mais tarde, William Magalhães, filho de Oberdan, reformou o grupo acompanhado de novos músicos. Ainda naquele ano, os três LPs da banda foram relançados em CD.

Resumindo: a contribuição da Banda Black Rio para música de um modo geral, bem como o impacto causado pelo LP “Maria Fumaça” na MPB é incontestável, logo, não podia ficar de fora da Combe. Aproveitem a ocasião para acabar com o preconceito e abrir espaços. Garanto que não irão se arrepender.

Maria Fumaça [1977]

01 Maria Fumaça
02 Na Baixa do Sapateiro
03 Mr. Funky Samba
04 Caminho da roça
05 Metalúrgica
06 Baião
07 Casa forte
08 Leblon via Vaz Lôbo
09 Urubu malandro
10 Junia

Oberdan Magalhães – Flauta & Saxofone
Barrosinho – Trompete
Lúcio Silva – Trombone
Luís Carlos Batera – Bateria
Cláudio Stevenson – Guitarra
Jamil Joanes – Baixo
Cristóvão Bastos – Piano

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Gafieira Universal [1978]

01 Chega mais (Imaginei você dançando)
02 Vidigal
03 Gafieira Universal
04 Tico-tico no fubá
05 Ibeijada
06 Rio de fevereiro
07 Dança do dia
08 Samboreando
09 Cravo e canela
10 Expresso Madureira

Oberdan Magalhães – Vocais, Flauta & Saxofone
Barrosinho – Trompete
Lúcio Silva – Trombone
Luís Carlos Batera – Bateria
Cláudio Stevenson – Guitarra & Vocais
Valdecir Ney Machado – Baixo & Vocais
Cristóvão Bastos – Piano
Jorjão – Teclados

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Saci Pererê [1980]

01 Saci Pererê
02 Miss Cheryl
03 Melissa
04 De onde vem
05 Subindo o morro
06 Amor natural
07 Profissionalismo é isso aí
08 Broto sexy
09 Tem que ser agora
10 Zumbi

Oberdan Magalhães – Vocais, Flauta & Saxofone
Barrosinho – Trompete
Lúcio Silva – Trombone
Luís Carlos Batera – Bateria
Cláudio Stevenson – Guitarra & Vocais
Valdecir Ney Machado – Baixo & Vocais
Cristóvão Bastos – Piano
Jorjão – Teclados

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мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)

V.A. - Shocker OST [1989]


Mais uma trilha sonora de primeira para um tremendo abacaxi. “Shocker” conta a história de um serial killer à solta em um subúrbio de Los Angeles. A suspeita maior recai sobre um técnico em eletrônica, que acaba cometendo outros assassinatos antes de ser capturado e executado. Mas graças a um pacto firmado com o demônio, ele não morre, se transformando em eletricidade pura ao absorver a onda de choques da cadeira elétrica e prosseguindo com sua onda de crimes. Pensando bem, há quem vá gostar. Ah, e não virou um clássico da Sessão da Tarde justamente por não ser lá um filme adequado para o horário.

Mas o que interessa aqui é a música. E aí a coisa flui que é uma beleza, de cara com uma surpresa criada especialmente para a ocasião. O “Dudes of Wrath” foi uma banda que só existiu nessa ocasião, onde registrou a faixa-título da película (que ganhou uma versão cantada pelos atores e uma reprise no fim do play). Saca só o dream team: nos vocais, Paul Stanley (KISS) e Desmond Child; nas guitarras Vivian Campbell (Def Leppard, Dio, Whitesnake) e Guy-Mann-Dude (Alice Cooper); no baixo Rudy Sarzo (Quiet Riot, Whitesnake, Dio); na bateria Tommy Lee (Mötley Crüe) e nos backing vocals Michael Anthony (Van Halen, Chickenfoot) e Kane Roberts (Alice Cooper).

Falando no Starchild, outra canção de sua autoria – em parceria com Bruce Kulick e Desmond Child – se faz presente. “Sword and Stone”, que só chegou a ser registrada em demos do álbum “Crazy Nights, sem ser aproveitada pelo KISS, ganhou uma ótima versão nas mãos dos alemães do Bonfire. Aliás, ela só é encontrada oficialmente nesse disco, além de coletâneas. Fora isso tem Megadeth mandando o clássico de Alice Cooper “No More Mr. Nice Guy”, Saraya e Voodoo X, com Jean Beauvoir mostrando que essa trilha era uma verdadeira panelinha (risos). Uma bela coleção do que tínhamos de melhor na época. Menos o filme, é claro.

01. Shocker (Dudes of Wrath)
02. Love Transfusion (Iggy Pop)
03. No More Mr. Nice Guy (Megadeth)
04. Sword and Stone (Bonfire)
05. Timeless Love (Saraya)
06. Shockdance (Dudes of Wrath)
07. Demon Bell (Dangerous Toys)
08. The Awakening (Voodoo X)
09. Different Breed (Dead On)
10. Shocker – Reprise (Dudes of Wrath)

56 MB
192 kbps

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John Norum - Optimus [2005]


Eu nunca fui um grande fã do Europe, pois confesso que a banda pra mim era sinônimo de The Final Countdown. Depois que conheci os primeiros álbuns dos suecos, vi que a coisa era diferente. E quando ouvi o ótimo Last Look at Eden, me lembrei de um disco que eu tinha esquecido no computador: Optimus, do John Norum.

No geral é algo que segue a linha dos trabalhos atuais do Europe, porém mais pesado e até sombrio. As bases são caóticas e em tons mais baixos. Os solos são magníficos, com destaque para o de Nailed To the Cross. O músico ainda chuta alguns dogmas e coloca duas músicas instrumentais no álbum, e é muito fácil dizer que elas estão entre as melhores deste.

Em meio a toda essa pancadaria entram baladas suaves que dão certo toque. No disco Norum dispensa vocalistas e canta muito bem e com bastante emoção, principalmente em Change Will Come e Chase Down the Moon.

Os destaques ficam para Time To Run, Change Will Come, Takin' the Blame e Chase Down the Moon, sendo essa última a melhor do disco.

No Optimus John Norum prova definitivamente que é um dos maiores guitarristas surgidos nos anos 80. Disco recomendadíssimo para aqueles que, como eu, curtiram a nova fase do Europe e, no geral, hard rock de peso.

01. Chase Down the Moon
02. Nailed to the Cross
03. Better Day
04. One More Time
05. Time to Run
06. Optimus
07. Takin' the Blame
08. Change Will Come
09. Forced
10. Solitude

John Norum - guitarra, vocais
Fredrik Åkesson - guitarra
Thomas Torberg - baixo
Mats Lindfors - teclado
Hux Flux - bateria

(51mb ~ 192kbps)


Yngwie Malmsteen - Inspiration [1996]


"Inspiration" é o nono álbum da discografia de Yngwie Malmsteen, que dispensa maiores apresentações por aqui na Combosa: é um dos artistas com mais trabalhos postados aqui no blog.

Nesse disco, o sueco voador decidiu unir todas as suas influências "roqueiras" com vários covers, portanto aguarde muitos "Ritchies Blackmores" e "Jimis Hendrixes" por aqui. Mas as escolhas do gordinho foram ótimas: além de The Jimi Hendrix Experience, Deep Purple e Rainbow, temos por aqui versões para pepitas de bandas como Scorpions, Rush, The UK e até mesmo Kansas.

E, como era de se esperar, a execução está impecável. Músicos (principalmente vocalistas) competentes pra dedéu seguem o sr. Lars nessa empreitada, fazendo com que o mesmo realize uma retrospectiva de sua carreira ao convidar músicos que já não participam mais de seu grupo, como o baterista Anders Johansson, o baixista Marcel Jacob, o tecladista Jens Johansson e os incríveis vocalistas Jeff Scott Soto, Joe Lynn Turner e Mark Boals. Vale lembrar que o tecladista David Rosenthal, que entraria pra banda apenas num futuro distante, em meados de 2002, dá as caras no disco.

Duas curiosidades: Yngwie Malmsteen também dá uma palinha de sua voz em "Manic Depression", de The Jimi Hendrix Experience; e da banda de Malmsteen na época, apenas o tecladista Mats Olausson participou das gravações, tendo o gordinho queroso deixado de lado músicos como Mats Levén, Barry Dunaway e Cozy Powell!! [risos]

Enfim, se já é de se esperar boa coisa vindo de Yngwie Malmsteen, com o timaço de músicos e a verdadeira lista de clássicos que estão a seguir, é pra se ter certeza de que paulada na face vem por aí.

01. Carry On Wayward Son (Kansas)
Jeff Scott Soto - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra
Marcel Jacob - baixo
Anders Johansson - bateria
David Rosenthal - teclados

02. Pictures Of Home (Deep Purple)
Joe Lynn Turner - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, baixo
Anders Johansson - bateria
Mats Olausson - teclados

03. Gates Of Babylon (Rainbow)
Jeff Scott Soto - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, baixo, sitar
Jens Johansson - teclados
Anders Johansson - bateria

04. Manic Depression (The Jimi Hendrix Experience)
Yngwie Malmsteen - vocal, guitarra, baixo
Anders Johansson - bateria

05. In The Dead Of Night (The UK)
Mark Boals - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, baixo
Anders Johansson - bateria
Jens Johansson - teclados

06. Mistreated (Deep Purple)
Jeff Scott Soto - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, baixo
Anders Johansson - bateria
Mats Olausson - teclados

07. The Sails Of Charon (Scorpions)
Mark Boals - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, baixo
Anders Johansson - bateria

08. Demon's Eye (Deep Purple)
Joe Lynn Turner - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, baixo
Anders Johansson - bateria
Jens Johansson - teclados

09. Anthem (Rush)
Mark Boals - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, baixo
Anders Johansson - bateria

10. Child In Time (Deep Purple)
Mark Boals - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, baixo
Anders Johansson - bateria
David Rosenthal - teclados

11. Spanish Castle Magic (The Jimi Hendrix Experience)
Joe Lynn Turner - vocal
Yngwie Malmsteen - guitarra, baixo
Anders Johansson - bateria

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(54,7mb ~ 128kbps)

by Silver (@silvercm)

Nine Inch Nails - The Downward Spiral [1994]

O Nine Inch Nails foi uma das bandas mais polêmicas e de maior sucesso da década de 90, liderada por Trent Reznor, a mente doentia e genial por trás do projeto, responsável por todas as composições e instrumentais, chamando sempre uma banda de apoio diferente para cada turnê. Por causa disso, a banda teve trocentas formações diferentes, com apenas Reznor permanecendo em todas.

"The Downward Spiral" pode ser considerado um dos lançamentos mais polêmicos da década passada, por conta de suas letras doentias, mas que expressavam todos os sentimentos de Reznor. O auge da polêmica que envolve o disco, aconteceu quando o single "Closer" saiu, com seu vídeo-clipe abolido pela MTV, no início, e com várias partes cortadas na versão que foi pro rádio. Culpa dos versos pornográficos da música, onde temos passagens como "You let me violate you/You let me desecrate you/You let me penetrate you/You let me complicate you" e o refrão "I wanna fuck you like an animal/I wanna feel you from the inside...", fora todos os outros palavrões e referências sexuais que a música faz. Seu vídeo-clipe foi muitíssimo editado, já que, quem o viu relata que era uma coisa simplesmente horrenda. Não que a versão editada não seja, porém, a original devia ser muito pior. Para quem quiser ver, é só clicar aqui. Coloquei a versão editada, já que a outra eu não encontrei.

Além de "Closer", outras faixas como "March Of The Pigs", "Piggy" e "Hurt" (mais tarde regravada pelo lendário Johnny Cash) fizeram bastante sucesso, e junto com "Closer", alcançaram posições bem elevadas nos rankings de música americanos e europeus.
O álbum também foi um imenso sucesso, sendo o mais bem sucedido da carreira de Reznor, chegando à 2ª posição do Top 200 da Billboard, além de ser lembrado por várias e várias outras revistas especializadas, como o ranking de 100 melhores discos da revista Spin, onde o álbum aparece como 25º colocado, além de ser lembrado pela revista Q como um dos 50 álbuns mais pesados da história e, claro, pela lendária revista Rolling Stone como um dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, além de ter conquistado fãs famosos, como Michael Jackson, Johnny Cash e Marilyn Manson, dentre outros.

O Rock Industrial influenciado pela psicodelia dos anos 70, misturando tudo isso com várias batidas eletrônicas e os temas polêmicos sobre niilismo, além de ser considerado como um álbum conceitual, onde o personagem principal é o próprio Reznor é a personagem de todas as passagens, que falam muito sobre a sua vida perturbada.

Enfim, caro amigo leitor, se você quer ouvir um disco absolutamente doentio e viajante, este aqui é um dos melhores para isso. E, se você não conhece, ou não tem afinidade com o estilo, não o subestime, pois este álbum mudará a sua cabeça para sempre.

1. Mr. Self Destruct
2. Piggy
3. Heresy
4. March Of The Pigs
5. Closer
6. Ruiner
7. The Becoming
8. I Do Not Want This
9. Big Man With A Gun
10. A Warm Place
11. Eraser
12. Reptile
13. The Downward Spiral
14. Hurt

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Senha: http://combedoiommi.blogspot.com

Bruno Gonzalez




Rush - Feedback [2004]


Falar da excelência do Rush é chover no molhado. A banda é uma das maiores da história do rock, e isso é unânime.

O Rush nunca teve mundanças de formação, continuando com os virtuosos membros que formam um dos maiores power-trios do rock desde 1974, quando lançou seu debut autointitulado. (Editado Posteriormente: conforme alerta de um usuário, o debut do Rush foi gravado pelo baterista John Rutsey, tendo Neil Peart entrado depois, na turnê do álbum. Desculpem o erro.)

E é comemorando os trinta anos desse clássico que os canadenses regravaram músicas que os influenciaram durante a década de 60, formando um EP com alguns dos melhores covers que eu já ouvi: Feedback.

Geddy Lee já não tem os vocais estridentes de outros tempos, mas canta com competência em tons mais baixos, além de continuar um baixista brilhante. Alex Lifeson dá um toque próprio aos arranjos de guitarra, sempre com timbres incríveis. Neil Peart dispensa comentários. É o monstro da bateria que sempre foi.

Feedback abre com uma brilhante versão de Summertime Blues (composta por Eddie Cochran, mas feita famosa pelo Blue Cheer), que já vale o disco. Heart Full of Soul (do Yardbirds), Mr. Soul, For What It's Worth, (ambas do Buffalo Springfield) e Crossroads (clássico de Robert Johnson imortalizado pelo Cream) são destacadas pelos timbres e solos de Lifeson e pela voz de Geddy, que forma uma combinação perfeita com as músicas.

Neil Peart, que mantem-se um pouco mais contido nas outras faixas, interpreta magistralmente Shapes of Things, outro clássico do Yardbirds, e Seven And Seven Is, do Love.

Outro momento sublime do EP é The Seeker, com um Rush mostrando fidelidade e também muita personalidade ao fazer o cover do The Who. É claro que Peart faz juz à versão original gravada por Keith Moon.

Feedback é surpreendente como o Rush em si, que nunca lançou dois discos iguais. Uma ótima produção que em trinta minutos dá uma aula de boa música. Download imperdível.

01. Summertime Blues
02. Heart Full of Soul
03. For What It's Worth
04. The Seeker
05. Mr. Soul
06. Seven and Seven Is
07. Shapes of Things
08. Crossroads


Geddy Lee - baixo, vocais
Alex Lifeson - guitarra, violão
Neil Peart - bateria, percussão

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(24,6mb ~128kbps)


Thin Lizzy - Black Rose [1979]


Bem, o que falar do Thin Lizzy? Oras, o que se pode falar sobre uma das maiores bandas do mundo? Eu fico até nervoso, pois como é possível apenas 4 caras fazerem um som tão bom desse tipo? Acredito que todos que os viajantes do blog já tiveram algum contato com a banda, até mesmo com aquele lixo de cover nojento que o Metallica fez da música ''Whisky in the Jar''...

Bem, deixando de lado as más representações, voltemos ao que interessa aqui, um dos maiores clássicos da música no que tange o rock, o 9° trabalho de estúdio do Thin Lizzy, que veio só para confirmar o que já era conhecimento de todos, a excelência e a qualidade da banda. Aqui Phil e a turma se apresentam mais agressivos do que nunca, arregaçando tudo não só na parte instrumental, mas também nas letras, como é possível perceber em ''Got to Give It Up'', onde Phil ressalta a luta contra as drogas e na ''S & M'', que não significa nada mais, nada menos que sadomasoquismo : ).

Enfim, sonzera da melhor qualidade!

1 - Do Anything You Want To
2 - Toughest Street in Town
3 - S & M
4 - Waiting for an Alibi
5 - Sarah
6 - Got to Give It Up
7 - Get Out of Here
8 - With Love
9 - Roisin Dubh (Black Rose) A Rock Legend

Formação:
Phil Lynott - vocal e baixo
Gary Moore - guitarras
Scott Gorham - guitarras
Brian Downey - baquetas

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sueco




Charles Manson – Lie [1970]

Você pode não gostar de Charles Manson (acredito que ninguém aqui goste, inclusive eu), mas sua música é, inegavelmente, acima da média. O que temos aqui hoje é “Lie”, o CD que reúne as gravações feitas por Charles antes dos assassinatos cometidos pela Família Manson em 1969. São 14 faixas inquietantes e que, se inseridas no contexto da época, tornam-se ainda mais difíceis de ouvir, sobretudo devido às letras, que de muitas maneiras elucidam a personalidade assassina de Manson e anunciam a tragédia que estava por vir – bons exemplos disso são “People Say I’m No Good”, “Don’t Do Anything Illegal” (irônico, não?) e “Sick City”. Não esquecendo, obviamente, de “Look at Your Game, Girl”, que gerou muita polêmica ao ser re-gravada pelo Guns N’ Roses e incluída no álbum “The Spaghetti Incicent?” (1993).

Mas ignorando a notoriedade de Charles, vamos focar exclusivamente em sua música, que é um Folk Rock ácido e melancólico, com exceção da aterrorizante "I'll Never Say Always to Never", cantada a capella pela "família". Retomando o adjetivo usado no parágrafo anterior, que em minha opinião é o que melhor define a obra de Manson, “Lie” é um CD inquietante. Há quem o acuse, inclusive, de fraude, visto que as bases usadas para as canções presentes em “Lie” nada mais seriam que algumas master tapes que haviam sido surrupiadas dos Beach Boys pelo próprio. Se é verdade ou não, já não importa mais, afinal, o cara já está vendo o sol nascer quadrado por outras razões mesmo... (risos).

01. Look at Your Game, Girl
02. Ego
03. Mechanical Man
04. People Say I’m No Good
05. Home Is Where You’re Happy
06. Arkansas
07. I’ll Never Say Never to Always
08. Garbage Dump
09. Don’t Do Anything Illegal
10. Sick City
11. Cease to Exist
12. Big Iron Door
13. I Once Knew a Man
14. Eyes of a Dreamer

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мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)