2010...


... O que esperar de 2010?

Creio que 2009 tenha sido um ano produtivo não só para os usuários do blog, mas para a equipe também, em vida pessoal e profissional.

Sobre o blog, acredito que, em 2009, a Combe do Iommi tenha chegado a um nível simplesmente incrível de conteúdo, informação e boa música. Boas postagens, comentários bacanas (mesmo que não muitos aqui, mas fora sei que muitos falam da Combe), repercussão e reconhecimento: isso é resultado de um trabalho que começou como um passatempo pra mim e pro Meanstreet e que acabou se tornando uma paixão - a de compartilhar informação e música.

Há de se convir que a nova fase do blog também está excelente: além de mim, do Meanstreet e do Bruno, já macacos velhos da Combe, caras como Maurício, Jay, Sueco, Alvaro, Pedro e Jp deram um novo sangue às postagens. Em 2009, deixamos de vez de ser um blog de Rock pesado pra se tornar um blog de BOA MÚSICA, independente de rótulos ou de credo/raça/ideologia de quem a fez.

Quebramos barreiras não só de rótulos mas também de materiais: além de leaks inimagináveis (antes da chegada de 2010, já tivemos sei lá quantas postagens visando lançamentos de 2010, hahaha), abrimos um espaço para as bandas independentes desse Brasil, que são muitas e boas, e que irão conquistar cada vez mais espaço não só nesse blog mas também em outros lugares que merecerem.

Tivemos brigas e discussões dentro e fora desse site e chegamos até a ser deletados pouco após sermos o primeiro site do Brasil a postar o novo álbum do Kiss (estou ouvindo-o neste momento, inclusive. "Danger Us" é do caralho!!). Não se sabe ainda se é este o motivo, mas foda-se: em 2009 o Kiss tomou vergonha na cara, passou pela América do Sul e lançou CD de inéditas!!

E, sinceramente, fico feliz de o fato do site ter sido deletado não nos ter abalado. Pelo contrário: encho a boca pra falar que somos um dos maiores blogs de Rock da Internet em atividade. Tenho o maior orgulho do mundo de abrir o Site Meter e ver que a Combe do Iommi, desde que instaurei essa bagaça, não teve menos de 1800 visitas diárias, passando das 2 mil na maioria das vezes. Desde que tivemos que reconstruir o blog (que, graças a Deus, não chegou a perder 1% de seu material), se não me engano em setembro, mais de 350 mil visitantes passaram por aqui.

Por fim, esperamos que tenham gostado do nosso "especial de ano velho". Durante todo o dia, o blog teve em um dia o que sempre teve: boas postagens. Que em 2010, tudo de bom que aconteceu nas vidas da staff e dos usuários da Combe se repita. E que tudo de ruim não volte a acontecer. Em nome da família Combe do Iommi, um feliz ano novo a todos os nossos queridos usuários e suas respectivas famílias! Paz, saúde, felicidade, grana, fôlego e muito Rock n' Roll à todos em 2010 e sempre!

Silver - Combe do Iommi 2010

Smashing Pumpkins - Mellon Collie and the Infinite Sadness [1995]


O vocalista e guitarrista Billy Corgan é conhecido por se sacrificar ao extremo no que tange o Smashing Pumpkins e parece que todo esse esforço teve algum valor. Se você precisa de um fato concreto que simbolize todo esse esforço e todo o valor, aqui está: Mellon Collie and the Infinite Sadness!

De acordo com Corgan, após o lançamento do Siamese Dream, ele escreveu cerca de 50 canções para o disco seguinte, então certamente viria ''chumbo grosso'' pela frente. E foi exatamente isso que aconteceu, saindo como resultado de todo o esforço e trabalho um álbum duplo, com 28 músicas e com mais de 2 horas de duração... fora a versão trilha em LP. De acordo com Billy, as canções se completam conceitualmente, parecido com o ciclo da vida. Por ser uma grande (e arriscada) jogada, o disco também obteve grandes méritos como álbum duplo mais vendido da década, 9 discos de platina nos EUA, 7 nominações para o Grammy de 1997 e 3 singles com disco de ouro entre os 5 do disco.

Mas como nem tudo são flores, a banda sofreria duas baixas durante a extensa turnê de divulgação do disco. A primeira foi uma fã de 17 anos, durante um concerto em Dublin, Irlanda, onde mesmo após pedidos para que os moshs parassem, Bernadette O'Brien morreu esmagada, fazendo com que o show terminasse mais cedo e que a apresentação do dia seguinte fosse cancelada. A segunda perda foi o tecladista contratado Jonathan Melvoin, na noite de 11 de julho de 1996, quando ele e Chamberlin usaram altas quantidades de heroína. Resultado: Melvoin sofreu uma overdose e Chamberlin foi para a cadeia por porte de drogas.

Enfim, aqui está um disco que merece a sua audição e um espaço no seu computador.

1 - Mellon Collie And The Infinite Sadness
2 - Tonight, Tonight
3 - Jellybelly
4 - Zero
5 - Here Is No Why
6 - Bullet With Butterfly Wings
7 - To Forgive
8 - Fuck You (An Ode To No One)
9 - Love
10 - Cupid De Locke
11 - Galapogos
12 - Muzzle
13 - Porcelina Of The Vast Oceans
14 - Take Me Down

Download do disco 1


1 - Where Boys Fear To Tread
2 - Bodies
3 - Thirty-Three
4 - In The Arms Of Sleep
5 - 1979
6 - Tales Of a Scorched Earth
7 - Thru The Eyes Of Ruby
8 - Stumbleine
9 - X.Y.U.
10 - We Only Come Out At Night
11 - Beautiful
12 - Lily (My One And Only)
13 - By Starlight
14 - Farewell And Goodnight

Download do disco 2


Formação:
Billy Corgan - vocais e guitarras
James Lha - guitarras e backing vocals
D'arcy Wretzky - baixo e backing vocals
Jimmy Chamberlin - baquetas



sueco

Slaughter - Stick It To Ya [1990]


"Stick It To Ya" é mais do que um debut bem sucedido de uma boa banda de Hard Rock: representa uma verdadeira conquista de gente que batalhou pra estar onde está.

Para que isso seja compreendido, retomemos o contexto histórico da coisa: desde 1986, o vocalista Mark Slaughter e o baixista Dana Strum, juntamente do baterista Bobby Rock, integravam o Vinnie Vincent Invasion, do ex-guitarrista do Kiss, Vinnie Vincent.

Já conhecido por sua personalidade possessiva e indulgente, Vincent acabou sendo "demitido" da sua própria banda (!!!) no segundo semestre de 1988 porque estava excedendo a verba de quase 5 milhões de dólares concedida pela gravadora, Chrysalis Records. Além disso, os integrantes já não conseguiam mais trabalhar com o cara. Nisso, Vinnie já escrevia material para o terceiro álbum do Invasion, que acabou virando um disco solo nunca lançado, conhecido por aí como "Guitars From Hell".


O tal contrato com a Chrysalis passou para Mark e Dana, que chamaram o guitarrista Tim Kelly. Bobby Rock ocupou o espaço de baterista até que entrou para o Nitro, depois passeando por várias bandas como Nelson e Hardline. Blas Elias foi convocado para o posto e, assim, o Slaughter estava formado e pronto para violentar nádegas.

Rapidamente escrito e gravado, "Stick It To Ya" foi finalizado em junho de 1989 mas sabe-se lá porque só foi lançado em janeiro do ano seguinte. Mais cedo ou mais tarde, o álbum seria lançado e faria o baita sucesso que fez: dois milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos só no ano de seu lançamento, além de indicação para "melhor álbum de metal" no American Music Awards de 1991, garantindo à banda quase dois anos na estrada com turnês extensas e muito retorno financeiro, disco triplo de platina ainda nos EUA e disco de platina no Canadá e no Reino Unido.


Merecido: este disco se trata de um dos melhores de Hair Metal lançados durante a febre Hard/Heavy que atravessou os anos 1980. Musicalmente sólido e consistente, "Stick It To Ya" apresenta verdadeiros hinos do Rock pesado como "Up All Night", "Eye To Eye", "Burnin' Bridges" (que fala sobre a personalidade conturbada de Vinnie Vincent) e "Mad About You"; baladas cativantes a exemplo de "Spend My Life", "Fly To The Angels" (segundo lugar nas paradas americanas e primeiro nos charts ingleses, canadenses e australianos) e "Gave Me Your Heart" e músicas divertidas e festeiras como "She Wants More" e "That's Not Enough".

O Slaughter, como banda, se mostra competente e com muita química, a começar pelas composições da dupla Mark Slaughter e Dana Strum, que também produziu todo o álbum. Tim Kelly (que Deus o tenha) mostra que, apesar de não ser Vinnie Vincent, consegue mandar muito bem e tem um grande potencial como guitarrista, seja com solos belíssimos e repletos de feeling ou com riffs poderosos. A cozinha de Dana Strum e Blas Elias chamam a atenção por não se responsabilizarem só pelo clássico arroz-com-feijão, mas incluírem ótimas nuances musicais. Por último mas não menos importante, Mark Slaughter dispensa quaisquer comentários: sua voz aguda e potente, seu carisma de frontman e sua habilidade até mesmo nos instrumentos e nas composições provam que não é à toa que a banda carrega seu sobrenome.

Enfim, "Stick It To Ya" é um grande clássico hardeiro e se você, meu caro ouvinte, ainda não teve o prazer de conferir tal pepita, de fato perdeu muito tempo útil em sua vida. (risos)

01. Eye To Eye
02. Burnin' Bridges
03. Up All Night
04. Spend My Life
05. Thinking Of June
06. She Wants More
07. Fly To The Angels
08. Mad About You
09. That's Not Enough
10. You Are The One
11. Gave Me Your Heart
12. Desperately
13. Loaded Gun
14. Fly To The Angels (Acoustic Version)
15. Wingin' It

Mark Slaughter - vocal, guitarra, violão, viola e teclados
Tim Kelly - guitarra, violão, backing vocals
Dana Strum - baixo, backing vocals
Blas Elias - bateria, percussão, backing vocals

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(48,4mb ~ 128kbps)

by Silver

Def Leppard – Adrenalize [1992]

As duas razões principais que permitem vincular o Def Leppard à má sorte são, em primeiro lugar, o acidente de carro no qual o baterista Rick Allen perdeu o braço esquerdo; e em segundo lugar, a morte do guitarrista Steve Clark durante as sessões de gravação do álbum que escolhi para esta postagem especial de Ano Novo. Mas antes de voltarmos nossa atenção para “Adrenalize” (1992), vamos tentar entender o porquê de um desfecho tão trágico para a vida de um dos músicos mais talentosos que o Rock já viu.

Durante a turnê de “Hysteria” (1987), a banda entrou de cabeça no mundo das drogas e do álcool. Nessa onda Steve, que já bebia todas, até para lidar melhor com a vida na estrada, passou a recorrer à garrafa com mais freqüência. Vendo que a situação do guitarrista estava indo de mal a pior, e que isso comprometia o futuro da banda, Joe Elliott e companhia deram a Clark seis meses para largar o vício. Sentindo-se pressionado por seus colegas, o guitarrista chegou ao fundo do poço. Steve foi encontrado morto sozinho em sua casa em Londres vítima de uma combinação fatal de álcool e remédios tarja-preta. Ele tinha 30 anos.

Como arranjar um substituto para o “Riffmaster” não seria algo fácil de fazer, os quatro remanescentes resolveram gravar o próximo álbum por si sós. Foi aí que Phil Collen ganhou maior reconhecimento. O cara soube fazer tudo sozinho direitinho sem soar como uma tentativa de imitar o falecido Clark. E o resultado foi acima do esperado. Musicalmente “Adrenalize” é bem semelhante ao seu antecessor, mas como o clima dentro da banda era outro, percebe-se um amadurecimento nas letras, que novamente, foram em sua parte co-escritas pelo eterno sexto Leppard (aqui o quinto), Mutt Lange.

À época, “Adrenalize” vendeu mais de sete milhões de cópias em todo o mundo e emplacou seis de suas dez faixas nas paradas norte-americanas e mundiais, com destaque para a estrondosa “Let’s Get Rocked”, que atingiu o topo assim que o álbum foi lançado. Outros pontos altos ficam por conta das minhas prediletas, “Stand Up (Kick Love Into Motion)” e “Have You Ever Needed Someone So Bad”, que eu mesmo já cantarolei no ouvido de muita garotinha a fim de conquistá-la, hehe.

01. Let’s Get Rocked
02. Heaven Is
03. Make Love Like a Man
04. Tonight
05. White Lightning
06. Stand Up (Kick Love Into Motion)
07. Personal Property
08. Have You Ever Needed Someone So Bad
09. I Wanna Touch You
10. Tear It Down

Joe Elliott – Vocais; Backing Vocals
Phil Collen – Guitarra; Backing Vocals
Rick Savage – Baixo; Violão em “Tonight”; Backing Vocals
Rick Allen – Bateria; Backing Vocals

Músico adicional:
Phil “Crash” Nicholas – Teclados em “Stand Up (Kick Love Into Motion)

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103,93 MB ~ 320 kbps

мєαиѕтяєєт

D.O.A. - Hardcore '81 [1981]



Aqui está a segunda parte do presente de ano novo! O D.O.A. é uma banda canadense de punk rock e hardcore. É uma das melhores bandas punk na minha opinião e está entre minhas favoritas. Hardcore '81 é o segundo disco do D.O.A. e o mais clássico. É o único álbum que apresenta um som realmente hardcore, já que os outros são mais punk rock mesmo, embora sejam tão bons quanto este. Embora o D.O.A. não seja muito famoso por aqui, no Canadá e nos EUA é uma banda bastante famosa.

Hardcore '81 é o mais agressivo disco da banda e nele temos alguns dos maiores clássicos da mesma: "D.O.A.", "Fucked Up Baby", "Untitled" e "Waiting For You". Além dessas tem também "M.C.T.F.D.", "001 Losers Club" e "Slumlord".

Disco muito bom, vale a pena baixar!

Setlist:

1. D.O.A.
2. Untitled
3. Slumlord
4. Musical Interlude
5. I Don't Give A Shit
6. M.C.T.F.D.
7. Communication Breakdown (Cover do Led)
8. 001 Losers Club
9. Fucked Up Baby
10. Kenny Blister Song
11. Smash the State
12. My Old Man's A Bum
13. Bloodsucker Baby
14. Waiting For You

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Maurício Knevitz

Harem Scarem - Live and Acoustic EP [1994]


Com esse post, fechamos a “golden era” do Harem Scarem, onde seu som era 100% voltado para o Hard Rock, ao contrário do que aconteceu posteriormente – embora ainda seja possível encontrar ótimas músicas nos trabalhos mais recentes. Impulsionada pelo sucesso dos dois primeiros trabalhos de estúdio, a banda lançou esse EP, inicialmente apenas no Japão. Como o título já evidencia, temos aqui versões acústicas e ao vivo para músicas lançadas pelo grupo até então, além de versões editadas de outras canções.

As faixas ao vivo foram registradas em um show na cidade de Toronto, terra-natal do quarteto. A pesada “No Justice” aparece de forma arrasadora, seguida pela ótima instrumental “Mandy”, onde Pete Lesperance mostra todo seu feeling e talento. Para fechar essa parte, uma bela versão para “Hard to Love”, verdadeiro hino consagrado pelos fãs. Na parte acústica temos a lindíssima “Honestly”, registrada em um clima ainda mais intimista que o original, além de “Jealousy”. Fechando o pacote, “If There Was a Time” e “Something to Say”, encurtadas. Nada demais, mas valem como bônus.

Como diria aquele apresentador esportivo, simplesinho, mas bonitinho!

Harry Hess (vocals)
Pete Lesperance (guitars)
Mike Gionet (bass)
Darren Smith (drums)

01. Honestly (acoustic)
02. If There Was a Time (edit)
03. No Justice (live)
04. Mandy (live)
05. Hard to Love (live)
06. Jealousy (acoustic)
07. Something to Say (acoustic)

26 MB
128 kbps

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Anthem - Domestic Booty [1992]

Muita gente, ao não ouvir qualquer banda japonesa, julgando-as como "coisa de bicha", "fraquinhas" e esse mimimi todo, não sabe o que está perdendo, ao deixar de conferir as bandas que, sem dúvidas, tocavam o Heavy Metal mais alto e mais pesado nas décadas de 80/90, como é o caso do Anthem, que já lhes foi apresentado em outro post, com o disco "Tightrope".

Eles começaram em 1981, oriundos de Tókio, liderados sempre pelo baixista Naoto Shibata (o único da formação original nos dias de hoje), e fizeram bastante sucesso nos anos 80 lá na Terra do Sol Nascente, após o lançamento do disco "Gypsy Ways", que marcou a entrada do grande vocalista Yukio Morikawa, no lugar do também genial Eizo Sakamoto, que viria a retornar ao grupo na década presente.

Mas, mesmo com todo o sucesso, no início dos anos 90, com a explosão do malvado Grunge no mundo, e do Visual Kei no Japão, eles foram deixados de lado pela mídia e pelo público japonês, que daria mais atenção aos outros dois estilos, principalmente o segundo.

E, é aí que entra "Domestic Booty", que é o último disco do grupo, antes de sua volta no ano 2000 (com o lendário vocalista Graham Bonnet), e marca também a entrada do ótimo guitarrista Akio Shimizu, que, como é extremamente técnico, deixou as linhas de guitarra do grupo muito mais complexas que antes, com solos e riffs muito mais elaborados, o que fez com que o disco ganhasse o status de mais técnico da história deles.

A cozinha de Naoto Shibata e Takamasa Oouchi, influenciada por toda a técnica de Shimizu, também ficou muito mais técnica, com o baixo de Shibata com muito mais presença, e o pedal duplo na bateria de Oouchi comendo solto demais, fazendo um som muito mais pauleira do que antes, que, aliados às excelentes linhas vocais de Morikawa, se tornaram, talvez, o som mais pesado que o Japão produziu naquela época, sendo, na minha opinião, mais pesado até mesmo que o auto intitulado do Loudness, do mesmo ano.

Músicas como "Renegade", "The Dice Of No Mercy", "Heavy Duty", "Mr. Genius", "Cry In The Night" e a clássica e poderosa "Venom Strike" mostram todo esse peso e inspiração dos caras, que, infelizmente, tiveram que terminar ali mesmo, lançando um disco ao vivo chamado "Last Anthem", logo após "Domestic Booty".

Um discão, que merece toda a atenção possível e um belo espaço em sua coleção.

1. Venom Strike
2. Renegade
3. Gold & Diamonds
4. Mr. Genius
5. Heavy Duty
6. Blood Sky Crying
7. Cry In The Night
8. The Dice Of No Mercy
9. Devil Inside
10. Willesden High-Road
11. Silent Cross

Yukio Morikawa - Vocais
Akio Shimizu - Guitarra
Naoto Shibata - Baixo
Takamasa Oouchi - Bateria

Download (69MB ~ 192kbps)
Senha: http://combedoiommi.blogspot.com

Bruno Gonzalez


Tigertailz - Banzai [1991]


Após a sáida do vocalista Steevi Jaimz, e com um álbum no mercado, o Tigertailz tinha que se achar, e foi com a entrada de Kim Hooker nos vocais, que a banda decolou de uma vez por todas. O que a voz de Steevi tinha de metal, a voz de Kim tinha de glam e hard rock, ou seja, era tudo que a banda precisava, uma voz gritada e potente para levantar a galera.

Em 1990 o grupo lança o clássico ''Bezerk'', disco que contém os clássicos ''Love Bomb Baby'', ''Noise Level Critical'', e a super balada ''Heaven'', partindo de uma vez por todas para o olho do furacão da época, os Estados Unidos. Não demorou muito para o Tigertailz cair nas graças do público, tanto que até hoje eles são ícones do glam/hard rock e servem de base para praticamente todas as bandas que surgem. Mas como em 99,99% das bandas, o clima de festas + drogas + álcool é igual a brigas e desentendimentos, assim como na época do ''Young and Crazy'' a banda estava na beira do fim, mas eles precisavam de algo para elevar a auto estima novamente e não perder o ritmo. Para isso foi lançado o ''Banzai''.

O ''Banzai'' veio como um último suspiro da formação clássica da banda (e que suspiro). Na minha opinião esse é o melhor trabalho do Tigertailz, e aposto que para muitos também. O álbum conta com o maior hit do grupo, ''Livin' Without You'', agora regravado por Kim como vocalista, e ganhou um clipe que foi transmitido consideráveis vezes na TV. Outro grande destaque vem com a quase balada ''Taking The Pain'', a minha favorita da banda. Vale salientar a presença de dois covers: ''Creeping Death'' do Metallica e ''Peace Sellz'' do Megadeth, mostrando que a banda manda muito quando o assunto é o metal pesado.

Discão para se curtir a qualquer hora, principalmente em alguma festa de arromba, hahaha.

1 - Murderess
2 - Livin' Without You
3 - Million Dollar Smile
4 - She'z Too Hot (live)
5 - Creeping Death
6 - Nine Livez
7 - Peace Sellz
8 - For A Few Dollarz More
9 - Taking The Pain

Formação:
Kim Hooker - vocal
Jay Pepper - guitarras
Pepsi Tate - baixo
Ace Finchum - baquetas

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sueco


Aerosmith - Draw The Line [1977]


Steven Tyler anunciou recentemente que irá se internar em uma clínica de reablitação para tratar de seus vícios. Felizmente, isso coloca um ponto final na palhaçada sustentada por Joe Perry, Joey Kramer, Brad Whitford e Tom Hamilton, que pensavam na tentativa (que com certeza falharia, apesar da competência dos instrumentistas) de substituir um dos maiores frontmen do mundo da música.

Por um lado, soa ridículo um homem de 61 anos e de muita vivência ainda não ter aprendido com seus erros passados. Mas por outro, além de ser uma garantia de que o Aerosmith não irá acabar tão cedo (sem Tyler, sem Aerosmith), a aceitação costuma ser o começo de um tratamento de sucesso. Mas como esse não é um blog de fofoca (risos), vamos ao que interessa: música!


Após as pauladas na face que foram os antecessores "Toys In The Attic" e "Rocks", é lançado "Draw The Line" no final de 1977. Aqui os problemas entre os integrantes começam a realmente ter início, tendo em vista o uso abusivo de substâncias ilícitas somado ao desgaste dado pelas extensas turnês e uma certa desmotivação. Mesmo assim o álbum, considerado fraco em comparação aos anteriores, vendeu um milhão de cópias em apenas duas semanas de seu lançamento nos Estados Unidos, hoje já sendo platina dupla na terra do Tio Sam.

Mas "Draw The Line", assim boa parte da carreira do Aerosmith, vai além de sucesso comercial. Temos, nesse play, uma banda inspirada e entrosadíssima em 35 minutos daquele Rock n' Roll que só o Aerosmith sabe fazer. Além da clássica faixa título, um baita Hard Rock com um pé e meio no Blues que atravessou muitos anos em repertórios do grupo; grandes pepitas do cunho de "Milk Cow Blues" (regravação de Kokomo Arnold), "I Wanna Know Why", "Kings And Queens" (épico solo de guitarra) e "Sight For Sore Eyes" marcam presença. Vale também lembrar de "Bright Light Fright", onde Joe Perry dá o ar da graça nos vocais principais.

Apesar de não ser tão reconhecido e não atingir o patamar de discos como "Rocks", é fato que "Draw The Line" é um clássico que merece a atenção de qualquer roqueiro que frequente esta humilde página. E, claro, após todo esse bafafá, não só eu mas todos os fãs desejamos longa vida ao Aerosmith. Que neste ano novo os caras tomem vergonha na cara e deem um rumo decente a uma das maiores bandas de Rock n' Roll não só da América, mas de todo o mundo.

01. Draw The Line
02. I Wanna Know Why
03. Critical Mass
04. Get It Up
05. Bright Light Fright
06. Kings And Queens
07. The Hand That Feeds
08. Sight For Sore Eyes
09. Milk Cow Blues

Steven Tyler - vocal, gaita, percussão, backing vocals
Joe Perry - guitarra, vocal em 5, backing vocals
Brad Whitford - guitarra
Tom Hamilton - baixo
Joey Kramer - bateria, percussão

Músicos adicionais:
Stan Bronstein - saxofone
Scott Cushnie - piano
Jack Douglas - mandolin
Karen Lawrence - teclados, backing vocals
Paul Prestopino - banjo

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(49,2mb ~ 192kbps)

by Silver

Jetboy – Feel the Shake [1988]

A história do Jetboy é engraçada. O grupo foi fundado em 1983 pelos guitarristas Billy Rowe e Fernie Rod, ambos fãs de Hanoi Rocks e New York Dolls (os Dolls têm uma música chamada "Jet Boy"), e a proposta inicial era justamente pagar tributo a essas duas bandas. Para tal, convidaram o vocalista Mickey Finn, o baixista Todd Crew e o baterista Ron Tostenson e começaram a se apresentar. Aos poucos foram adquirindo uma identidade própria e foram se destacando no underground californiano.

Depois de uma série de confusões envolvendo contratos e gravadoras, Crew deu adeus ao Jetboy, que por sua vez, arranjou um substituto pra lá de especial – Sam Yaffa, ex-baixista do Hanoi Rocks. Ter um de seus ídolos como colega de trabalho deu um novo ânimo à Rowe e companhia, e o resultado disso tudo pode ser conferido dois anos mais tarde.

Lançado em 1988, “Feel the Shake” foi feito sob medida para virar mania nas rádios. Aqui você encontra os melhores clichês que fizeram do Hard Rock oitentista um dos gêneros musicais mais acessíveis de todos os tempos, com ênfase nos refrães, que são fáceis, extremamente fáceis pra você e eu e todo mundo cantar junto. (risos) Entretanto, a minha faixa predileta é a única que, de certa forma, destoa do restante – “Hometown Blues”, que como o próprio nome já diz, incorpora pesadas influências do gênero que surgiu às margens do rio Mississippi. Vai por mim, só essa já vale o download.

Assim como tantos outros, o Jetboy tinha tudo, tudo mesmo para ter se tornado um dos maiores grupos de sua época, mas tende a ser lembrado pelos conoisseurs de plantão como apenas mais um que nadou e morreu na praia – felizmente, deixando bons registros ao longo de sua trajetória. E Feliz Ano Novo à todos que comentarem! (risos)

01. Feel the Shake
02. Make Some Noise
03. Bad Disease
04. Fire in My Heart
05. Hometown Blues
06. Locked In a Cage
07. Talkin'
08. Hard Climb
09. Bloodstone
10. Snakebite

Mickey Finn – Vocais
Fernie Rod – Guitarra; Backing Vocals
Billy Rowe – Guitarra; Backing Vocals
Ron Tostenson – Bateria; Backing Vocals
Sam Yaffa – Baixo; Backing Vocals

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56,31 MB ~ 192 kbps

мєαиѕтяєєт

Os Replicantes - Papel de Mau [1989]


Antes de mais nada gostaria de deseja um feliz ano novo à todos! Muita saúde, farra e rock 'n' roll! E venho postar dois discos que curto pra caralho, e espero que vocês curtam também!, o primeiro é esse, Papel de Mau, dos Replicantes. Papel de Mau é o terceiro disco da banda punk gaúcha e o último com Wander nos vocais (antes de retornar em 2002 e só fazer cagada). Wander saiu no meio das gravações do álbum, por isso tem apenas 4 músicas com ele nos vocais, provavelmente as melhores do disco também, "Problemas", "Paredes", "Outro Lugar" e "Só Mais Uma Chance". O resto das músicas quem canta é o baterista Carlos Gerbase (ou "Geguibase"), que daqui pra frente assumiria o vocal da banda até 2002.

É um disco um tanto quanto diferente dos dois anteriores, "O Futuro É Vórtex" e "Histórias de Sexo e Violência", porém ainda sim é muito bom. Nesse disco eles viajaram um monte, tem a presença de teclados e de uma vocalista de apoio, Luciana Tomasi. Embora tenha grandes clássicos da banda, como "Só Mais Uma Chance" (que em todo show deles que eu fui rolou) não é um disco recomendado pra você que não conhece a banda. Se você não conhece é mais recomendável baixar o "Histórias de Sexo e Violência" ou "O Futuro é Vórtex". Agora se você já conhece ou já é fã da banda e não ouviu esse, pode baixar sem medo que esse é um disco ótimo apesar de ser um pouco diferente dos outros.

Meus destaques vão para as já citadas "Problemas", "Paredes", "Outro Lugar" e "Só Mais Uma Chance", e também para "Negócios à Parte", "Frankenstein Bonito" e às curiosas "Minha Vizinha", "Entrei no E.B." e "Inverno Sombrio".

Go Ahead Replicantes!

Setlist:

1. Só Mais Uma Chance
2. Minha Vizinha
3. Negócios à Parte
4. Inverno Sombrio
5. Problemas
6. Entrei no E.B.
7. Frankenstein Bonito
8. Papel de Mau
9. Paredes
10. Falsificação
11. Da Lata
12. Outro Lugar

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Maurício Knevitz

Axel Rudi Pell - Between the Walls [1994]


Dando início à minha participação nessa maratona da virada, trago um dos melhores trabalhos desse grande guitarrista alemão. Between the Walls é o quarto álbum de Axel Rudi Pell, segundo a contar com os vocais de Jeff Scott Soto, o cara que não sabe o que é férias (risos). Apesar de, por motivos óbvios, essa parceria não ter alcançado o mesmo êxito dos tempos de Yngwie Malmsteen, é uma época lembrada com muito carinho pelos fãs de JSS. Até mesmo porque essa seria a última vez que ele atuaria como cantor na banda de um guitar-hero – essa expressão que foi tão difamada nos últimos anos por pessoas que nunca encostaram em uma guitarra de verdade, mas isso é outro assunto.

Logo após a introdução “The Curse”, a pauleira começa com “Talk of the Guns”. Na seqüência vem “Warrior”, música que até recentemente era executada por Jeff em suas apresentações solo. Com justiça, pois é um Hard daqueles que instantaneamente cai no gosto do Rockers de carteirinha. “Cry of the Gypsy” foi sabiamente escolhida como faixa de trabalho na mídia, com direito a clipe. É daqueles sons que conseguem ser acessíveis ao grande público sem perder o peso e a técnica necessária para agradar os mais radicais. Outro momento digno de nota vem em “Casbah”, com sua duração de dez minutos, mas sem se tornar enjoativa em momento algum, mérito de Axel, que mostra toda sua influência Blackmoreana nessa faixa.

Ainda há espaço para um cover de “Wishing Well”, do Free. A saideira vem com a instrumental “Desert Fire”, em uma performance de arrepiar de todos os músicos. Sim, eu sei que essa música já foi regravada por uns trocentos artistas, mas enfim, fica a singela e honesta homenagem. Além de Soto, outra figura conhecida a marcar presença é o baterista Jörg Michael, atual Stratovarius, ex-um monte de grupos. Baixe e confira como um guitarrista pode fazer um disco que lhe permita mostrar toda sua técnica sem que se torne uma exagerada e desnecessária exibição com a finalidade de satisfazer seu ego. O negócio aqui é Heavy com pitadas de Hard e Neo-Clássico dos bons!

Axel Rudi Pell (guitars)
Jeff Scott Soto (vocals)
Volker Krawczak (bass)
Julie Graux (keyboards)
Jörg Michael (drums)

01. The Curse
02. Talk of the Guns
03. Warrior
04. Cry of the Gypsy
05. Casbah
06. Outlaw
07. Wishing Well
08. Innocent Child
09. Between the Walls
10. Desert Fire

65 MB
192 kbps

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Anvil - Back To Basics [2004]

Bem gente, como hoje é o último dia do ano, resolvemos preparar uma surpresinha pra vocês, com vários posts especiais para o deleite da sua festa de ano novo! Então, vamos lá:

Se existe uma banda REALMENTE 'true' dentro do mundo do Metal, superando qualquer banda que se pinta, ou que toca sons barulhentos que não entendemos nada, essa banda é o Anvil, que desde 1978 vem chutando todas as bundas possíveis e imagináveis, com um som visceral, que mescla elementos do Rock 'N' Roll clássico e do Heavy Metal, tudo isso com muita velocidade, o que, faz com que eles sejam considerados como um dos pioneiros do Speed Metal, que depois viria a influenciar o Thrash Metal e outros estilos mais extremos.


O fato deles serem extremamente 'trues', é que por mais de 30 anos, os caras vêm gravando discos regularmente (já são 14), e tudo isso pelo puro prazer de tocar Rock. Eles nunca foram os queridinhos da MTV, nem bombaram nas rádios, e muito menos tocaram para estádios, e, para piorar, sempre foram desacreditados por seus amigos e família, mas, mesmo assim, continuaram na batalha e só agora, após o lançamento de um filme chamado "Anvil! The Story Of Anvil", que foi idealizado por um antigo roadie do grupo, eles vêm ganhando cada vez mais espaço na mídia, aparecendo em programas de televisão e tocando para públicos maiores em diversos festivais pelo mundo.

Eles ainda são citados por caras como Lemmy Kilmister, Slash e bandas como Slayer, Metallica e Anthrax, como uma de suas maiores influências.

Liderados pelo vocalista/guitarrista Steve "Lips" Kudlow e pelo baterista Robb "Geza" Reiner, os caras vêm quebrando tudo em "Back To Basics", lançado em 2004 e que traz um som totalmente Rock 'N' Roll, com guitarras pesadíssimas, com solos e riffs muito agressivos, além de um baixo distorcido e com presença, além de uma bateria totalmente demolidora, com o abuso do pedal duplo e viradas enlouquecedoras, que podemos notar em músicas como "Fuel For The Fire", "Keep It Up", "Song Of Pain", "The Chainsaw", "Cruel World" e "Fast Driver", que são totalmente demolidoras e enlouquecedoras, e com certeza farão o ouvinte sentir vontade de sair quebrando tudo pela casa inteira - inclusive a cara dos seus irmãos pirralhos chatos. (risos)

Galerinha do róque, se vocês curtem um bom "RÓQUE PAULÊRA", como diria a sua avó, Anvil é sempre uma pedida do caralho.

E um feliz ano novo para vocês, cambada!

1. Fuel For The Fire
2. Keep It Up
3. Song Of Pain
4. You Get What You Pay For
5. The Chainsaw
6. Can't Catch Me
7. Go Away
8. Bottom Feeder
9. Cruel World
10. Fast Driver

Steve "Lips" Kudlow - Vocais, guitarra
Ivan Hurd - Guitarra
Glenn Five - Baixo
Robb "Geza" Reiner - Bateria

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Bruno Gonzalez


Os caras, atualmente como um 'power-trio'.

9.0 - Too Far Gone [1990]


Interessante notar como o Hard Rock se proliferou no fim da década de 1980/início dos 1990 de tal maneira que muitas bandas passaram despercebidas pelo público. Por isso eu digo que, por mais que tenha seu lado negativo, a internet abriu uma possibilidade enorme para não apenas buscarmos sons novos, mas também resgatar alguns que se perderam no tempo, mesmo tendo a sua qualidade. Como é o caso desse grupo. O 9.0 é um desses casos. O quarteto norte-americano surgiu na ensolarada San Francisco, California, em meio a um zilhão de outros e acabou lançando apenas esse disco, separando-se logo na seqüência.

De conhecido na formação, apenas o vocalista Peter Marrino, ex-Cacophony e Le Mans, com seu excelente registro de voz, remetendo bastante a David Reece (Accept, Bangalore Choir) e principalmente ao grande David Lee Roth. A sonoridade é o típico Hard Rock da época, com exímios instrumentistas e influências de Van Halen, especialmente graças ao guitarrista Craig Small, que obviamente mostra ter bebido bastante nessa fonte, além de lembrar algo de Marty Friedman e Paul Gilbert em alguns momentos. Ou seja, apenas referências das boas, mais um motivo que serve de convite para os Hard Rockers de plantão conferir.

Sobre as músicas, a faixa-título abre os trabalhos já mostrando o poder de fogo dos cidadãos. A seguir “Live for the Moment”, bem de acordo com o som que dominava aquele momento. Já “Gypsy Queen” chega a lembrar o Aerosmith dos gloriosos tempos, enquanto “First of My Generation” é descaradamente inspirada em “Hot for Teacher”. Em “My Little Sister” parece que baixou o espírito DLR em Peter, de tão semelhante. A baladinha “Wish You Still Were Mine” vai agradar os saudosistas por acender seus isqueiros e balançar os braços para os lados nos shows. Para terminar, o som que leva o nome da banda, um rockão festeiro de primeira.

Soa como um monte de coisas que a gente já ouviu antes. Aliás, o sentimento de que já ouviu aquilo antes perdura durante toda a audição. Mas ainda assim é muito bem feito e executado. E vai fazer você lembrar uma época que não volta mais. Só por isso, já é válido.

Peter Marrino (vocals)
Craig Small (guitars)
Michael Andrews (bass)
Ray Luzier (drums)

01. Too Far Gone
02. Live for the Moment
03. Gypsy Queen
04. Louisiana Overload
05. First of My Generation
06. I’m Ready
07. Little Sister
08. Wish You Still Were Mine
09. Hands Up
10. 9.0

38 MB
128 kbps

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Liberty N' Justice - Light it Up [2010]


E lá se vão 19 anos desde que Justin Murr deu a partida para esse que é um dos mais conceituados projetos na cena Hard cristã. Conhecido por sempre trazer colaborações com grandes estrelas do Rock, o Liberty N’ Justice coloca mais um trabalho na área, o oitavo da carreira. Light it Up não é diferente, basta ver a lista de participantes para encontrar uma verdadeira constelação de craques do estilo – conseguiu até reunir mais uma vez a dupla Hess e Lesperance, do Harem Scarem. Cada um coloca o seu registro de maneira bem própria, casando perfeitamente com a proposta de Murr, um cara que definitivamente é bem relacionado nesse meio.

Sendo assim, falemos do que realmente interessa: a música. Destaco “Blink”, com Lynn Louise Lowrey, do Vixen em uma inspirada performance, assim como o mestre Eddie Ojeda (Twisted Sister). “Do What You Believe”, que traz CJ Snare e Bill Leverty, caberia perfeitamente em algum disco do Firehouse. Aliás, algum desavisado pode pensar isso mesmo. Na seqüência, Ted Poley e Vic Rivera reeditam a parceria em “Man VS. Mother Nature”. A baladinha acústica “Every Reason To Believe” traz um belo desempenho de Kelly Keeling e Kerri Kelli, assim como a ótima “Drunk Dead Gorgeous”, um manifesto anti-bebuns no volante contando com um dos maiores empinadores de copo do Rock, Chris Holmes, ex-W.A.S.P..

Um grande trabalho, que consegue agradar não apenas aos adeptos da fé pregada pelo criador do projeto, mas até mesmo quem não segue a palavra de “Jebus”, como diria Homer Simpson, o único e verdadeiro salvador, enviado pelo divino.

01. Light It Up (feat. Phil Lewis & JK Northrup)
02. The Other Thief (feat. Dale and Toy Thompson)
03. Blink (feat. Lynn Louise Lowrey & Eddie Ojeda)
04. Do What You Believe (feat. CJ Snare & Bill Leverty)
05. Man vs. Mother Nature (feat. Ted Poley & Vic Rivera)
06. Treading On Serpents (feat. Les Carlson & Oz Foz)
07. Uncle Sam (feat. Sheldon Tarsha & Jeff Pilson)
08. Every Reason To Believe (feat. Kelly Keeling & Kerri Kelli)
09. Wrestling With God (feat. Pete Loran, Steve Brown & Ron 'Bumblefoot' Thal)
10. Best Time You Never Had (feat. Chris Jericho & Phil Collen)
11. Beautiful Decision (feat. Harry Hess & Pete Lesperance)
12. Drunk Dead Gorgeous (feat. Marq Torien & Chris Holmes)
13. Greed (feat. Robert Mason & Jerry Dixon)
14. For Better Or Worse (feat. Shawn Pelata & Stephen Chesney)

118 MB
VBR (290~320 kbps)

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Tesla - Five Man Acoustical Jam [1990]


Até o lançamento do álbum que trago-vos nessa postagem, o Tesla era frequentemente associado à cena Hair/Glam Metal, mesmo não apresentando som semelhante. Mas com "Five Man Acoustical Jam", a fabulosa banda de Sacramento atingiu outro patamar.

Durante uma turnê com o Mötley Crüe em divulgação ao "The Great Radio Controversy", os integrantes do Tesla, em intervalos entre datas a serem cumpridas, se apresentavam em pequenos pubs e clubes em formato acústico. Além de divulgarem suas canções (que já não precisavam muito disso, pois a banda era sucesso nacional), os caras aproveitavam para se divertirem um pouco ao prestarem tributo a bandas que os influenciaram musicalmente.


Seguindo essa ideia diferente e inusitada, "Five Man Acoustical Jam" foi gravado no Trocadero Theatre de Filadélfia no dia 2 de julho de 1990 e lançado 4 meses depois, atingindo o 12° lugar das paradas americanas e emplacando sucessos como "Paradise" e "Love Song", bem como o cover de "Signs" (7ª posição nos charts americanos). A repercussão foi tão boa que até hoje acredita-se que a iniciativa inspirou a MTV para que investisse na série "MTV Unplugged", de muito sucesso nos anos 1990, já que este disco foi o primeiro a ser lançado no formato "desplugado".

Mas este play vai muito além de sucesso, repercussão e dinheiro. "Five Man Acoustical Jam" apresenta um Tesla preciso, coeso, profissional e evoluído musicalmente em comparação às bandas de Hair Metal que infestavam a mídia contemporânea. É impossível deixar de fazer menção à performance incrível de todos os instrumentistas da banda, seja pela cozinha sólida e competentíssima composta por Brian Wheat (baixo) e Troy Luccketta (bateria), pelos vocais roucos e carismáticos de Jeff Keith ou pela dupla matadora de guitarristas composta por Frank Hannon e Tommy Skeoch, que comprovam musicalidade ímpar em canções como "The Way It Is" e "Love Song" (que solo!).

Fazer quaisquer destaques por aqui é uma tremenda emboscada. São dignas de citações não só as adaptações inusitadas para músicas como "Heaven's Trail", "Comin' Atcha Live" e "Modern Day Cowboy", mas também as mais fiéis execuções como de "Gettin' Better", "Love Song" e "Paradise". E, claro, os covers são um show a parte: além da já citada "Signs", de The Five Man Electrical Band, vale mencionar "Lodi" de Creedence Clearwater Revival e "We Can Work It Out" dos quatro rapazes de Liverpool.

Totalmente excelente!

01. Comin' Atcha Live + Truckin' (The Grateful Dead cover)
02. Heaven's Trail (No Way Out)
03. The Way It Is
04. We Can Work It Out (The Beatles cover)
05. Signs (The Five Man Electrical Band cover)
06. Gettin' Better
07. Before My Eyes
08. Paradise
09. Lodi (Creedence Clearwater Revival cover)
10. Mother's Little Helper (The Rolling Stones cover)
11. Modern Day Cowboy
12. Love Song
13. Tommy's Down Home
14. Down Fo' Boogie

Mais vídeos do Tesla AQUI.

Jeff Keith - vocal, pandeireta
Frank Hannon - violão, guitarra, gaita "Blues harp", backing vocals
Tommy Skeoch - violão, backing vocals
Brian Wheat - baixo, piano, backing vocals
Troy Luccketta - bateria, percussão

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by Silver

Barilari - Abuso de Poder [2009]


Aproveitando a folga que teve do Rata Blanca esse ano, já que a banda se concentrou no registro da versão em inglês para seu último álbum, com Doogie White assumindo o microfone, Adrian Barilari solta mais um disco solo. Abuso de Poder traz aquele Hard/Heavy em espanhol que os fãs do músico já conhecem tão bem. Comparando com os trabalhos do Rata, podemos observar que esse aqui é mais direto, sem as influências clássicas de Walter Giardino. Ou seja, sai de cena o trabalho mais elaborado para um som mais cru. Isso se reflete no tempo de duração das faixas, todas entre três e quatro minutos.

Destaques para o início com a pesada faixa-título e a rifferama de “Cazador”, minha preferida, com melodia e punch. “Sin Escrupulos” tem uma abordagem mais atual, assim como “Vida Virtual”, que conta com bases acústicas e uma letra muito interessante, com uma idéia central para refletirmos. “Insoportable” me remeteu às faixas mais pesadas do polêmico Skunkworks, de Bruce Dickinson. Na mesma linha vem a semi-balada “Algo Magico”, com uma melodia bem interessante. Um tipo de som relativamente diferente do que estamos acostumados a ouvir do cantor, mas ainda assim com ótimos momentos.

Adrian Barilari (vocals)
Julian Barrett (guitars)
Piter Barrett (bass)
Nicolás Polo (drums)

01. Abuso De Poder
02. Cazador
03. Egoman
04. Sin Escrupulos
05. Vida Virtual
06. Amante Oscura
07. Insoportable
08. Algo Magico
09. Miedo A Sobrevivir
10. Tuvieron Alas
11. Abuso De Poder (Acoustic Bonus)

84 MB
256 kbps

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Slayer - South Of Heaven [1988]

Agora um postzinho dos Reservas Morais do Thrash Metal (R.I.P. Alborghetti), para delírio dos true headbangers from hell 666 que amam Satã.

Bem, caros leitores, tenho certeza que o Slayer dispensa qualquer tipo de apresentação, tanto por sua história, quanto por seu legado e suas músicas, que com certeza são o supra-sumo do Thrash Metal mundial, e que influenciou muitíssimas bandas de Metal extremo, com suas letras satânicas e cheias de "maldade".

Depois do sucesso do lendário "Reign Of Blood", o Slayer precisava de um sucessor à altura, porém, não com a mesma brutalidade dele. "South Of Heaven" apresenta músicas mais trabalhadas e com passagens mais melódicas, do que a pancadaria dos anteriores, coisa que, pelo menos entre os 'Big Four' (Anthrax, Metallica e Megadeth, além do Slayer, para o ignorante que não souber) começava a ganhar espaço, mostrando que os caras não eram apenas "masturbadores de instrumentos", e que, de fato, eram extremamente técnicos e tinham uma ótima noção musical.

O álbum foi um extremo sucesso, não superando o anterior, mas entrando em posições boas nas paradas de sucesso como a Billboard, onde ocupou a 57ª posição, isso sem contar com o 2º lugar na Inglaterra, coisa que eles nunca tinham conseguido fazer antes.

Músicas como "South Of Heaven", "Live Undead", "Mandatory Suicide", "Spill The Blood" e o cover de "Dissident Aggressor", do Judas Priest, mostram toda essa mudança no som, porém, os riffs agressivos de Jeff Hanneman e Kerry King, os vocais ferozes de Tom Araya e a bateria brutal de Dave Lombardo continuaram sendo inconfundíveis e continuaram mostrando todo o poder de fogo que eles tinham anteriormente, dando uma aula de como se faz Metal verdadeiro e do bom, feito com o coração e totalmente sem modismos.

Galerinha, se vocês ainda não têm, ou não conhecem, mando um ultimato a vocês, para que baixem AGORA MESMO, NESSE MINUTO, essa grande pérola do Metal extremo mundial.

E viva o Slayer!

1. South Of Heaven
2. Silent Scream
3. Live Undead
4. Behind The Crooked Cross
5. Mandatory Suicide
6. Ghosts Of War
7. Read Between The Lies
8. Cleanse The Soul
9. Dissident Aggressor
10. Spill The Blood

Tom Araya - Vocais, baixo
Jeff Hanneman - Guitarra
Kerry King - Guitarra
Dave Lombardo - Bateria

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Bruno Gonzalez


Tara's Secret - Vertigo [2009]


Chegando à reta final do ano, mas ainda com novidades. E é bom ver que, mesmo não tendo mais a gigantesca repercussão de outrora, o Hard Rock de arena mantém sua chama viva graças a grupos como o Tara’s Secret. Vertigo é o terceiro lançamento da carreira da banda, que retorna com um line-up modificado em duas funções, graças a uma “reforma na cozinha”, leia-se baixista e baterista novos. A qualidade do play é alta, um prato cheio para fãs de Journey, Styx, Van Hagar e outros nessa linha. O vocalista Johnny Trowbridge tem um timbre muito agradável e todos os músicos são excelentes em seus instrumentos, além de backing vocals de primeira.

As músicas são boas em sua totalidade, mas é impossível deixar de destacar “She’s My Baby” e seu refrão grudento. Outro grande momento vem logo na seqüência com “Natural High”, que parece ter saído de algum trabalho do Bad English. Baladeiros de plantão se empolgarão com “The Last 2 Know”, música que traz um dueto perfeito de Johnny com Sue Willets, vocalista do também maravilhoso Danté Fox. “Promises” é mais um daqueles momentos em que chega a ser covardia com os fãs do estilo. Música pra ficar na cabeça o dia inteiro. Bom, acho melhor até parar por aqui ou vou acabar citando todas de uma vez e estragar a surpresa de quem vai baixar (risos).

Um ótimo disco de uma banda extremamente talentosa, mostrando que o Reino Unido ainda tem muito Rock dos bons para oferecer ao mundo. Apreciadores de um Hard/Melodic Rock bem tocado e empolgante não podem deixar passar esssa grata surpresa de fim de ano!

Johnny Trowbridge (vocals)
Richie Beardsley (guitars)
Craig Chapman (guitars, keyboards)
Dave Deaville (bass)
John "JT" Thomas (drums)

Special Guests
Sue Willetts (on “The Last 2 Know”)
Adrian Marx (on “Shake What Your Mamma Gave Ya!”)

01. Rock 'n Roll Beauty Queen
02. She's My Baby
03. Natural High (Rain Of Love)
04. The Last 2 Know
05. Promises
06. Vertigo
07. One More Chance
08. My Reward
09. Shake What Your Mamma Gave Ya!
10. Homeland
11. GTBR (Bonus Track)
12. Wildest Dreams (Bonus Track)

131 MB
320 kbps

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X Japan - Dahlia [1996]

Bem, amiguinhos da Combe, tenho que admitir que relutei bastante em postar este álbum, pois, na minha opinião, ele é o mais fraco do X Japan. Mas, quem disse que por eu achar o mais fraco, ele é necessariamente ruim?!

Depois de fazer história no Japão com os porradíssimos "Vanishing Vision", "Blue Blood", "Jealousy" e com a inesquecível "Art Of Life", os integrantes do X Japan saíram em carreira solo, buscando outros horizontes. Pata gravou dois álbuns solo de Hard Rock, hide gravou os ótimos "Hide Your Face" e "Psyence", ambos de Alternativo/Industrial, Toshi andava mais pelo Pop, com músicas mais acústicas, e Yoshiki, depois de participar do álbum "Kiss My Ass", disco tributo ao Kiss, onde fez uma performance belíssima de "Black Diamond", dava vários passos para se tornar o bem sucedido empresário que é hoje em dia.

Juntando isso tudo, nasce o álbum "Dahlia", que é o que lhes trago hoje, com várias influências diferentes, o que deixou o álbum muito mais pro Rock Alternativo que pro Power/Speed/Prog. Metal/Hard Rock que o grupo fazia nos velhos tempos, com a adição de vários efeitos não só na voz de Toshi, mas principalmente na guitarra de hide, isso sem contar nas baladas, que são os grandes pontos altos do álbum, essas sem modificação alguma, cheias de feeling, conduzidas pelo piano, e com letras belíssimas, como as de "Tears" e "Crucify My Love", onde podemos perceber letras poéticas do nosso querido Yoshiki.

Porém, o grande destaque do álbum é o lendário hide, que colocou muitíssimo de suas idéias no álbum, e assinou dois dos maiores hits do X contidos nele, a pesadona "Scars" e a diferente "Drain" (que conta com batidas eletrônicas) além de dar um show nas 6 cordas, mostrando uma imensa criatividade, não só nas linhas de guitarra, mas nas letras - insanas e pervertidas, como sempre.

A turnê do disco, iniciada em 1994, e já revelando grande parte das músicas que saíram neste álbum, como a já citada "Scars", a Hard Rock "Rusty Nail" e a porradíssima faixa título, marca uma grande mudança não só no som, mas também no estilo dos caras, já que os cabelos enormes cheios de laquê, as roupas extravagantes e as maquiagens pesadas deixaram de existir, dando lugar aos cabelos cortados, roupas "normais" e ao inconfundível cabelinho rosa de hide, este que foi um dos principais fundadores do chamado "Neo Visual Kei".

O disco ainda chegou ao topo do ranking da Oricon (a Billboard japonesa, diríamos) pela 3ª vez seguida, fazendo um estrondoso sucesso e lotando cada vez mais estádios, como eles sempre costumavam fazer a cada final de ano no lendário Tokyo Dome, sempre lotado.

Vale lembrar, que após a "Dahlia Tour Final", o grupo separou-se, graças ao Toshi, que resolveu seguir uma religião chamada Masaya, e, após sofrer uma espécie de "lavagem cerebral", pelo chefe da religião e por sua esposa, que o convenceram que não tinha nascido para ser Rockstar e que era uma marionete do chefão Yoshiki. De fato, pouco tempo após o fim, Yoshiki e hide admitiram por várias vezes que Toshi aparentava cansado da vida rotineira de shows e que os dois lhe diziam como agir e como se vestir durante os shows.

Se o grupo tivesse continuado, talvez "Dahlia" tivesse sido um disco de transição para sons cada vez mais alternativos, e Yoshiki planejava voltar com a banda no início desta década, porém, os planos foram arruinados com a infeliz morte de hide em 1998.

Voltando ao disco, vamos falar de destaques, pois aqui estamos cheio deles, como as indispensáveis "Dahlia", "Scars" e "Rusty Nail", que carregam as antigas influências já citadas, porém modernizadas e que se tornaram clássicos para os fãs mais novos. As baladas, como já disse, são o forte do álbum, e eu posso citar facilmente as belíssimas "Crucify My Love", "Tears" e "Forever Love" (a primeira que eu ouvi deles, em 2001 *_*), que também se tornaram clássicos modernos, além da diferente "Drain", que, como já disse, conta com batidas eletrônicas estilo "doidão da rave", risos.

Enfim, galerinha, como eu já disse, na minha opinião, "Dahlia" é o disco mais fraco do X Japan, porém, nem por isso deixa de ser um discão e merece um bom espaço na sua coleção, valendo cada segundo de download.

1. Dahlia
2. Scars
3. Longing ~ Togireta Melody
4. Rusty Nail
5. White Poem I
6. Crucify My Love
7. Tears
8. Wriggle
9. Drain
10. Forever Love

Toshi - Vocais
hide - Guitarra líder
Pata - Guitarra base
Heath - Baixo
Yoshiki - Bateria, piano

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Bruno Gonzalez


Queensrÿche – The Warning [1984]

Estou de volta! Aposto um beijo que vocês sentiram a minha falta, hehe. Agora me digam: nada melhor que um clássico para curar a ressaca do Natal, não é mesmo? Pois bem, aqui está um item indispensável em qualquer coleção que se preze.

Se com o seu auto-intitulado EP de estréia o Queensrÿche começou a ganhar a América, nada mais justo que o lançamento seguinte fizesse um sucesso ainda maior e colocasse o quinteto num outro patamar, junto aos gigantes da cena Hard ‘n Heavy mundial. Lançado no dia 7 de setembro de 1984, “The Warning” foi gravado nos Abbey Road Studios de Londres e facilmente entra nas listas de prediletos dos fãs. Há quem diga inclusive que esta foi a melhor fase da banda (por mais que os cabelos digam o contrário...).

Aqui vemos (ou ouvimos, hehe) um Queensrÿche mais progressivo, mas ainda à procura do som que o consagraria anos mais tarde. De toda forma, o que não faltam aqui são canções que por si só já valem o download, como a fantástica “Take Hold of the Flame”, por exemplo; ou ainda a interminável “Roads to Madness” com seus quase 10 minutos de duração; e até mesmo “Child of the Fire”, que entrou no álbum aos 47 do segundo tempo contra a vontade da própria banda.

E para a alegria pós-natalina ser completa, eu incluí no arquivo as bonus tracks da versão remasterizada do play lançada em 2003. Não deixem de conferir!

01. Warning
02. En Force
03. Deliverance
04. No Sanctuary
05. N M 156
06. Take Hold of the Flame
07. Before the Storm
08. Child of the Fire
09. Roads to Madness

2003 reissue bonus tracks:
10. Prophecy
11. The Lady Wore Black [Live]
12. Take Hold of the Flame [Live]

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96,17 MB ~ VBR

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