Bem, amiguinhos da Combe, tenho que admitir que relutei bastante em postar este álbum, pois, na minha opinião, ele é o mais fraco do X Japan. Mas, quem disse que por eu achar o mais fraco, ele é necessariamente ruim?!
Depois de fazer história no Japão com os porradíssimos "Vanishing Vision", "Blue Blood", "Jealousy" e com a inesquecível "Art Of Life", os integrantes do X Japan saíram em carreira solo, buscando outros horizontes. Pata gravou dois álbuns solo de Hard Rock, hide gravou os ótimos "Hide Your Face" e "Psyence", ambos de Alternativo/Industrial, Toshi andava mais pelo Pop, com músicas mais acústicas, e Yoshiki, depois de participar do álbum "Kiss My Ass", disco tributo ao Kiss, onde fez uma performance belíssima de "Black Diamond", dava vários passos para se tornar o bem sucedido empresário que é hoje em dia.
Juntando isso tudo, nasce o álbum "Dahlia", que é o que lhes trago hoje, com várias influências diferentes, o que deixou o álbum muito mais pro Rock Alternativo que pro Power/Speed/Prog. Metal/Hard Rock que o grupo fazia nos velhos tempos, com a adição de vários efeitos não só na voz de Toshi, mas principalmente na guitarra de hide, isso sem contar nas baladas, que são os grandes pontos altos do álbum, essas sem modificação alguma, cheias de feeling, conduzidas pelo piano, e com letras belíssimas, como as de "Tears" e "Crucify My Love", onde podemos perceber letras poéticas do nosso querido Yoshiki.
Porém, o grande destaque do álbum é o lendário hide, que colocou muitíssimo de suas idéias no álbum, e assinou dois dos maiores hits do X contidos nele, a pesadona "Scars" e a diferente "Drain" (que conta com batidas eletrônicas) além de dar um show nas 6 cordas, mostrando uma imensa criatividade, não só nas linhas de guitarra, mas nas letras - insanas e pervertidas, como sempre.
A turnê do disco, iniciada em 1994, e já revelando grande parte das músicas que saíram neste álbum, como a já citada "Scars", a Hard Rock "Rusty Nail" e a porradíssima faixa título, marca uma grande mudança não só no som, mas também no estilo dos caras, já que os cabelos enormes cheios de laquê, as roupas extravagantes e as maquiagens pesadas deixaram de existir, dando lugar aos cabelos cortados, roupas "normais" e ao inconfundível cabelinho rosa de hide, este que foi um dos principais fundadores do chamado "Neo Visual Kei".
O disco ainda chegou ao topo do ranking da Oricon (a Billboard japonesa, diríamos) pela 3ª vez seguida, fazendo um estrondoso sucesso e lotando cada vez mais estádios, como eles sempre costumavam fazer a cada final de ano no lendário Tokyo Dome, sempre lotado.
Vale lembrar, que após a "Dahlia Tour Final", o grupo separou-se, graças ao Toshi, que resolveu seguir uma religião chamada Masaya, e, após sofrer uma espécie de "lavagem cerebral", pelo chefe da religião e por sua esposa, que o convenceram que não tinha nascido para ser Rockstar e que era uma marionete do chefão Yoshiki. De fato, pouco tempo após o fim, Yoshiki e hide admitiram por várias vezes que Toshi aparentava cansado da vida rotineira de shows e que os dois lhe diziam como agir e como se vestir durante os shows.
Se o grupo tivesse continuado, talvez "Dahlia" tivesse sido um disco de transição para sons cada vez mais alternativos, e Yoshiki planejava voltar com a banda no início desta década, porém, os planos foram arruinados com a infeliz morte de hide em 1998.
Voltando ao disco, vamos falar de destaques, pois aqui estamos cheio deles, como as indispensáveis "Dahlia", "Scars" e "Rusty Nail", que carregam as antigas influências já citadas, porém modernizadas e que se tornaram clássicos para os fãs mais novos. As baladas, como já disse, são o forte do álbum, e eu posso citar facilmente as belíssimas "Crucify My Love", "Tears" e "Forever Love" (a primeira que eu ouvi deles, em 2001 *_*), que também se tornaram clássicos modernos, além da diferente "Drain", que, como já disse, conta com batidas eletrônicas estilo "doidão da rave", risos.
Enfim, galerinha, como eu já disse, na minha opinião, "Dahlia" é o disco mais fraco do X Japan, porém, nem por isso deixa de ser um discão e merece um bom espaço na sua coleção, valendo cada segundo de download.
1. Dahlia
2. Scars
3. Longing ~ Togireta Melody
4. Rusty Nail
5. White Poem I
6. Crucify My Love
7. Tears
8. Wriggle
9. Drain
10. Forever Love
Toshi - Vocais
hide - Guitarra líder
Pata - Guitarra base
Heath - Baixo
Yoshiki - Bateria, piano
Download (53MB ~ 128kbps)
Senha: http://combedoiommi.blogspot.com
Bruno Gonzalez
Depois de fazer história no Japão com os porradíssimos "Vanishing Vision", "Blue Blood", "Jealousy" e com a inesquecível "Art Of Life", os integrantes do X Japan saíram em carreira solo, buscando outros horizontes. Pata gravou dois álbuns solo de Hard Rock, hide gravou os ótimos "Hide Your Face" e "Psyence", ambos de Alternativo/Industrial, Toshi andava mais pelo Pop, com músicas mais acústicas, e Yoshiki, depois de participar do álbum "Kiss My Ass", disco tributo ao Kiss, onde fez uma performance belíssima de "Black Diamond", dava vários passos para se tornar o bem sucedido empresário que é hoje em dia.
Juntando isso tudo, nasce o álbum "Dahlia", que é o que lhes trago hoje, com várias influências diferentes, o que deixou o álbum muito mais pro Rock Alternativo que pro Power/Speed/Prog. Metal/Hard Rock que o grupo fazia nos velhos tempos, com a adição de vários efeitos não só na voz de Toshi, mas principalmente na guitarra de hide, isso sem contar nas baladas, que são os grandes pontos altos do álbum, essas sem modificação alguma, cheias de feeling, conduzidas pelo piano, e com letras belíssimas, como as de "Tears" e "Crucify My Love", onde podemos perceber letras poéticas do nosso querido Yoshiki.
Porém, o grande destaque do álbum é o lendário hide, que colocou muitíssimo de suas idéias no álbum, e assinou dois dos maiores hits do X contidos nele, a pesadona "Scars" e a diferente "Drain" (que conta com batidas eletrônicas) além de dar um show nas 6 cordas, mostrando uma imensa criatividade, não só nas linhas de guitarra, mas nas letras - insanas e pervertidas, como sempre.
A turnê do disco, iniciada em 1994, e já revelando grande parte das músicas que saíram neste álbum, como a já citada "Scars", a Hard Rock "Rusty Nail" e a porradíssima faixa título, marca uma grande mudança não só no som, mas também no estilo dos caras, já que os cabelos enormes cheios de laquê, as roupas extravagantes e as maquiagens pesadas deixaram de existir, dando lugar aos cabelos cortados, roupas "normais" e ao inconfundível cabelinho rosa de hide, este que foi um dos principais fundadores do chamado "Neo Visual Kei".
O disco ainda chegou ao topo do ranking da Oricon (a Billboard japonesa, diríamos) pela 3ª vez seguida, fazendo um estrondoso sucesso e lotando cada vez mais estádios, como eles sempre costumavam fazer a cada final de ano no lendário Tokyo Dome, sempre lotado.
Vale lembrar, que após a "Dahlia Tour Final", o grupo separou-se, graças ao Toshi, que resolveu seguir uma religião chamada Masaya, e, após sofrer uma espécie de "lavagem cerebral", pelo chefe da religião e por sua esposa, que o convenceram que não tinha nascido para ser Rockstar e que era uma marionete do chefão Yoshiki. De fato, pouco tempo após o fim, Yoshiki e hide admitiram por várias vezes que Toshi aparentava cansado da vida rotineira de shows e que os dois lhe diziam como agir e como se vestir durante os shows.
Se o grupo tivesse continuado, talvez "Dahlia" tivesse sido um disco de transição para sons cada vez mais alternativos, e Yoshiki planejava voltar com a banda no início desta década, porém, os planos foram arruinados com a infeliz morte de hide em 1998.
Voltando ao disco, vamos falar de destaques, pois aqui estamos cheio deles, como as indispensáveis "Dahlia", "Scars" e "Rusty Nail", que carregam as antigas influências já citadas, porém modernizadas e que se tornaram clássicos para os fãs mais novos. As baladas, como já disse, são o forte do álbum, e eu posso citar facilmente as belíssimas "Crucify My Love", "Tears" e "Forever Love" (a primeira que eu ouvi deles, em 2001 *_*), que também se tornaram clássicos modernos, além da diferente "Drain", que, como já disse, conta com batidas eletrônicas estilo "doidão da rave", risos.
Enfim, galerinha, como eu já disse, na minha opinião, "Dahlia" é o disco mais fraco do X Japan, porém, nem por isso deixa de ser um discão e merece um bom espaço na sua coleção, valendo cada segundo de download.
1. Dahlia
2. Scars
3. Longing ~ Togireta Melody
4. Rusty Nail
5. White Poem I
6. Crucify My Love
7. Tears
8. Wriggle
9. Drain
10. Forever Love
Toshi - Vocais
hide - Guitarra líder
Pata - Guitarra base
Heath - Baixo
Yoshiki - Bateria, piano
Download (53MB ~ 128kbps)
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Bruno Gonzalez