Steven Tyler anunciou recentemente que irá se internar em uma clínica de reablitação para tratar de seus vícios. Felizmente, isso coloca um ponto final na palhaçada sustentada por Joe Perry, Joey Kramer, Brad Whitford e Tom Hamilton, que pensavam na tentativa (que com certeza falharia, apesar da competência dos instrumentistas) de substituir um dos maiores frontmen do mundo da música.
Por um lado, soa ridículo um homem de 61 anos e de muita vivência ainda não ter aprendido com seus erros passados. Mas por outro, além de ser uma garantia de que o Aerosmith não irá acabar tão cedo (sem Tyler, sem Aerosmith), a aceitação costuma ser o começo de um tratamento de sucesso. Mas como esse não é um blog de fofoca (risos), vamos ao que interessa: música!
Por um lado, soa ridículo um homem de 61 anos e de muita vivência ainda não ter aprendido com seus erros passados. Mas por outro, além de ser uma garantia de que o Aerosmith não irá acabar tão cedo (sem Tyler, sem Aerosmith), a aceitação costuma ser o começo de um tratamento de sucesso. Mas como esse não é um blog de fofoca (risos), vamos ao que interessa: música!
Após as pauladas na face que foram os antecessores "Toys In The Attic" e "Rocks", é lançado "Draw The Line" no final de 1977. Aqui os problemas entre os integrantes começam a realmente ter início, tendo em vista o uso abusivo de substâncias ilícitas somado ao desgaste dado pelas extensas turnês e uma certa desmotivação. Mesmo assim o álbum, considerado fraco em comparação aos anteriores, vendeu um milhão de cópias em apenas duas semanas de seu lançamento nos Estados Unidos, hoje já sendo platina dupla na terra do Tio Sam.
Mas "Draw The Line", assim boa parte da carreira do Aerosmith, vai além de sucesso comercial. Temos, nesse play, uma banda inspirada e entrosadíssima em 35 minutos daquele Rock n' Roll que só o Aerosmith sabe fazer. Além da clássica faixa título, um baita Hard Rock com um pé e meio no Blues que atravessou muitos anos em repertórios do grupo; grandes pepitas do cunho de "Milk Cow Blues" (regravação de Kokomo Arnold), "I Wanna Know Why", "Kings And Queens" (épico solo de guitarra) e "Sight For Sore Eyes" marcam presença. Vale também lembrar de "Bright Light Fright", onde Joe Perry dá o ar da graça nos vocais principais.
Apesar de não ser tão reconhecido e não atingir o patamar de discos como "Rocks", é fato que "Draw The Line" é um clássico que merece a atenção de qualquer roqueiro que frequente esta humilde página. E, claro, após todo esse bafafá, não só eu mas todos os fãs desejamos longa vida ao Aerosmith. Que neste ano novo os caras tomem vergonha na cara e deem um rumo decente a uma das maiores bandas de Rock n' Roll não só da América, mas de todo o mundo.
Mas "Draw The Line", assim boa parte da carreira do Aerosmith, vai além de sucesso comercial. Temos, nesse play, uma banda inspirada e entrosadíssima em 35 minutos daquele Rock n' Roll que só o Aerosmith sabe fazer. Além da clássica faixa título, um baita Hard Rock com um pé e meio no Blues que atravessou muitos anos em repertórios do grupo; grandes pepitas do cunho de "Milk Cow Blues" (regravação de Kokomo Arnold), "I Wanna Know Why", "Kings And Queens" (épico solo de guitarra) e "Sight For Sore Eyes" marcam presença. Vale também lembrar de "Bright Light Fright", onde Joe Perry dá o ar da graça nos vocais principais.
Apesar de não ser tão reconhecido e não atingir o patamar de discos como "Rocks", é fato que "Draw The Line" é um clássico que merece a atenção de qualquer roqueiro que frequente esta humilde página. E, claro, após todo esse bafafá, não só eu mas todos os fãs desejamos longa vida ao Aerosmith. Que neste ano novo os caras tomem vergonha na cara e deem um rumo decente a uma das maiores bandas de Rock n' Roll não só da América, mas de todo o mundo.
01. Draw The Line
02. I Wanna Know Why
03. Critical Mass
04. Get It Up
05. Bright Light Fright
06. Kings And Queens
07. The Hand That Feeds
08. Sight For Sore Eyes
09. Milk Cow Blues
Steven Tyler - vocal, gaita, percussão, backing vocals
Joe Perry - guitarra, vocal em 5, backing vocals
Brad Whitford - guitarra
Tom Hamilton - baixo
Joey Kramer - bateria, percussão
Músicos adicionais:
Stan Bronstein - saxofone
Scott Cushnie - piano
Jack Douglas - mandolin
Karen Lawrence - teclados, backing vocals
Paul Prestopino - banjo
by Silver