Ring of Fire - The Oracle [2001]


O Ring of Fire surgiu como um projeto-solo do vocalista Mark Boals, conhecido especialmente por seu trabalho com Yngwie Malmsteen. Depois do álbum de estréia, o projeto se transformou em grupo mesmo, com a adição do guitarrista George Bellas (Mogg/Way), o baixista Phillip Bynoe (Steve Vai), o baterista Virgil Donati (Planet X) e o tecladista Vitalij Kuprij (Artension).

Com essa formação, lançaram “The Oracle”, álbum que é um prato cheio para os fãs de Metal Neoclássico executado por mestres em seus instrumentos. Quem é adepto do “Malmsteen Way of Life” com certeza não irá se decepcionar com o play. E tome bululu, espancamento de gatinhos, fritação de abelhas e todas aquelas mirabolâncias (risos)...

Mark Boals (Vocals)
George Bellas (Guitar)
Phillip Bynoe (Bass)
Vitalij Kuprij (Keyboards)
Virgil Donati (Drums)

1. Prelude For The Oracle
2. Circle Of Time
3. Shadow In The Dark
4. Vengeance For Blood
5. Samurai
6. City Of The Dead
7. Dreams Of Empire
8. The Oracle
9. Interlude
10. Land Of Illusion
11. Take Me Home
12. Face The Fire
13. Sakura Sakura (Japanese Bonus Track)

60,5 MB
128 kbps

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Fair Warning - Go! [1997]

Na segunda metade dos anos 90, pouquíssimas bandas ainda tinham coragem de fazer Hard Rock, como nos anos 80. O Fair Warning era uma delas, e o que mais chama atenção, é o fato deles tocarem EXATAMENTE como nos anos 80.
"Go!" é o terceiro álbum da banda, que se não fazia sucesso no ocidente, no oriente, eles tinham sucesso de sobra. No Japão os caras são heróis até hoje, já que continuam na ativa.
O que diferencia "Go!" dos outros discos, é o fato dele ser mais melódico, com uma presença maior de violões e teclados, que se antes eram apenas pra acompanhar, agora esses instrumentos ganham mais destaque, deixando muitas músicas com um "quê" de balada.
Ule W. Ritgen continua um exímio compositor, colocando mais letras de amor nas músicas, os vocais de Tommy Heart continuam incríveis, completamente afinados e em forma, as guitarras e bateria também estão ótimas, com bem menos peso que os dois primeiros álbuns "Fair Warning" e "Rainmaker" (que será postado futuramente).
Pois bem, os destaques do disco ficam com o hit "Angels Of Heaven", que fez muito sucesso no Japão; a balada "All On Your Own"; as melódicas "Somewhere", "I'll Be There" e "Rivers Of Love"; e também com a viajante "Man On The Moon".
Um discão com o mais puro Hard Rock!

Tracklist:

1. Angels Of Heaven
2. Save Me
3. All On Your Own
4. I'll Be There
5. Man On The Moon
6. Without You
7. Follow My Heart
8. Rivers Of Love
9. Somewhere
10. Eyes Of A Stranger
11. Sailing Home
12. The Way You Want It
13. The Love Song

Tommy Heart - Vocais
Helge Engelke - Guitarra
Andy Malecek - Guitarra
Ulw W. Ritgen - Baixo
C.C. Behrens - Bateria

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Bruno Gonzalez

Violeta De Outono - Volume 7 [2007]

Como a minha primeira (ou é segunda? não lembro) postagem do ano lá vai um disco muito legal, lançado pela excelente e multi-facetada banda Violeta De Outono em 2007, o ótimo ''Volume 7''.
A banda paulistana que tem suas raízes fincadas desde 1984 é uma das grandes bandas de prog brasileiras, e, misturando o psicodélico e o progressivo (nos primeiros discos havia até algumas coisas da música gótica presente), lançaram verdadeiros clássicos como a EP (que contém uma das músicas mais chuta-bundas dos caras, ''Outono'') lançada em 86 e o primeiro disco, auto-intitulado. Já no final dos anos 80, a banda se viu sem gravadora pelo fato do selo Plug da RCA ter falido (gravadora que lançou o primeiro disco e o segundo, ''Em Toda Parte'' [1987]) e o Violeta faz apenas alguns shows com mudanças no line-up, já no inicio dos anos 90, e o vocalista Fábio Golfetti resolveu se ocupar com o Invisible Opera Of Tibet, que é um projeto idealizado juntamente com o famoso Daevid Allen da banda Gong, adotando um som mais experimental. O Violeta retorna em 94 com alguns shows do Invisible Opera Of Tibet, só que em um desses eles adotam o nome da banda que, até então, estava inativa. O resultado disso foi a casa cheia, já que o Invisible Opera Of Tibet tocava para um público pequeno.
A volta foi um processo obscuro, com o disco ''Mulher Na Montanha'' [1999] obtendo pouca receptividade e mais mudanças no line-up, porém, o Violeta em 2000 viveu grandes momentos gerando o lançamento de uma coletânea em 2004 e mais outro disco, ''Ilhas'' [2005], outro excelente album, e isso resultou em ''Volume 7''.
Com influências da música oriental, o retorno à sonoridade analógica e setentista e o equilíbrio entre a psicodelia e a complexidade que só o tradicional rock progressivo possui, o disco é muito agradável de se ouvir. Canções como ''Além Do Sol'', ''Caravana'', ''Eyes Like Butterflies'', ''Pequenos Seres Errantes'' e a longa ''Fronteira'' são de emocionar e fazer viajar, já que o som do poderoso hammond está presente nas composições de forma essencial. As guitarras estão nervosas tal qual a cozinha, abraçando o fusion de vez e marcando Golfetti como um vocalista que possui ótima compatibilidade com o português (língua que infelizmente se tornou quase miguxês, como disse o Delfos) no prog.
Bom registro em matéria de prog brasileiro, confiram sem medo.
Um ótimo download!

Tracklist:
01. Além Do Sol
02. Caravana
03. Broken Legs
04. Eyes Like Butterflies
05. Em Cada Instante
06. Pequenos Seres Errantes
07. Ponto De Transição
08. Fronteira

Line-up:
Fabio Golfetti - Guitarra e vocal
Gabriel Costa - Baixo
Fernando Cardoso - Teclados
Claudio Souza - Bateria

Download: Violeta De Outono - Volume 7 [2007]

By Alvaro Corpse

REPOSTAGEM: Winger - Winger [1988]

Lançado em 1988, o auto-intitulado álbum de estréia do Winger vendeu mais de dois milhões de cópias em todo o mundo conferindo rapidamente à banda discos de platina nos Estados Unidos e de ouro no Canadá e no Japão e estabelecendo-a como uma das bandas novas mais quentes da cena. Vamos combinar que boa aparência de Kip Winger ajudou um bocado, mas é o guitarrista Reb Beach que faz toda a diferença.

Os destaques do trabalho são muitos: Madalaine, Seventeen, Headed for a Heartbreak e Hungry, por exemplo, fizeram um tremendo sucesso tanto nas rádios quanto na MTV; inclusive um VHS com os clipes dessas quatro canções intitulado Winger: The Videos seria lançado um ano mais tarde e, tal como o álbum, venderia muito bem. Há também uma maravilhosa regravação de Purple Haze, clássico de Jimi Hendrix e outras músicas cheias de potencial como Without the Night, Time to Surrender e a faixa bônus Higher and Higher.

Altamente recomendado!

Faixas:
1. Madalaine
2. Hungry
3. Seventeen
4. Without the Night
5. Purple Haze
6. State of Emergency
7. Time to Surrender
8. Poison Angel
9. Hangin' On
10. Headed for a Heartbreak
11. Higher and Higher

Integrantes:
Kip Winger - voz e contrabaixo
Paul Taylor - guitarra rítmica, teclados e fundo vocal
Reb Beach - guitarra líder e fundo vocal
Rod Morgenstein - bateria

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[Meanstreet]

Mountain - Climbing! [1970]


Formado em 1969 pelo guitarrista/vocalista Leslie West e pelo até então produtor do Cream, Felix Pappalardi, o Mountain passou a existir após a química notada entre essa dupla, que já se esperava sucesso de tal parceria com a gravação do disco solo de West, produzido por Pappalardi, que também daria as caras no baixo, piano e guitarra. O baterista Corky Lang (o único remanscente até hoje da formação original, junto de West) e o tecladista Steve Knight completariam a formação.

A banda estréia no ano seguinte com um dos discos mais poderosos do rock n' roll. "Climbing!", sem dúvidas, não é só um dos maiores clássicos como um dos discos mais influentes da história do rock, por levar a furiosidade do Led Zeppelin e a musicalidade do Cream (maior influência da banda) a um patamar até então não visto sem deixar o som soar tão pesado como o Black Sabbath, intercalando a sonoridade da banda no recém-nascido gênero Hard Rock e transformando o Mountain em um dos pioneiros do estilo, que viria a fazer um enorme sucesso ao decorrer dos anos.

O vocal rasgado e a guitarra crua de West se encontraria de forma espontânea acasalados às linhas de baixo pesadas de Pappalardi, à furiosa bateria de Lang e ao poderoso teclado de Knight de forma que a banda criaria desde porradas clássicas do rock n' roll como "Mississippi Queen" e "Never In My Life" até belíssimas canções como "Theme From An Imaginary Western" e a histórica instrumental "To My Friend", demonstrando versatilidade ímpar desde a blueseira "The Laird" até à psicodélica "Silver Paper".

Enfim, se você procura um genuíno disco de rock n' roll, "Climbing!" se mostra até mais do que isso: uma verdadeira demonstração de criatividade e musicalidade no maior estilo anos 70. Recomendado para todos os gostos!

Tracklist:
01. Mississippi Queen
02. Theme For An Imaginary Western
03. Never In My Life
04. Silver Paper
05. For Yasgur's Farm
06. To My Friend
07. The Laird
08. Sittin' On A Rainbow
09. Boys In The Band
10. For Yasgur's Farm (Live Bonustrack)

Line-up:
Leslie West - vocais, guitarra-solo
Felix Pappalardi - baixo, guitarra-base, piano, backing-vocals
Corky Laing - bateria, percussão
Steve Knight - teclado

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Silver

Mägo De Oz - La Ciudad De Los Arboles [2007]



Mägo de Oz é uma banda espanhola de folk metal.
Com o nome claramente influenciado por histórias, o grupo foi fundado em 1989 pelo atual baterista, Txus. A banda mistura o heavy metal tradicional com a cultura celta presente até os dias de hoje na Espanha, cheia de gaitas de fole, violinos, castanholas e outros instrumentos muito exóticos para nós :D.
A competência e o bom gosto dos músicos é comprovada nesse último álbum da banda, lançado em novembro de 2007, deixando os fãs cada vez mais fiéis ao inconfundível estilo do Mägo de Oz.

Tracklist:
01. El Espíritu Del Bosque (Intro)
02. La Ciudad de Los Árboles
03. Mi Nombre Es Rock Rock'n'Roll
04. El Rincón De Los Sentidos
05. Deja de Llorar
06. La Canción De Los Deseos
07. Y Ahora Voy a Salir
08. Runa Llena
09. Resacosix En La Barra
10. No Queda Sino Batirnos
11. Sin Tí, Sería Silencio (Parte II)
12. Sin Molesto, Me Quedo
13. El Espíritu Del Bosque II


Banda:
Txus Di Fellatio: Bateria e coros
José Andrëa: Voz e coros
Carlos Prieto "Moha": Violini, viola e coros
Frank: Guitarra, guitarra acústica e coros
Carlitos: Guitarra
Jorge Salán: Guitarra
Pedro Díaz "Peri": Baixo
Sergio Cisneros "Kiskilla" Piano, acordeon e sintetizadores
Fernando Ponce: Flautas e harmônicas
Patricia Tapia: Voz e coros

Roadhouse - Roadhouse [1991]


Os vícios cobram um preço muito alto. Que o diga Pete Willis. O guitarrista, que participou da criação do Def Leppard, foi chutado da banda justamente quando o sucesso da dobradinha Pyromania/Hysteria estava prestes a chegar. Seus colegas não agüentaram as constantes bebedeiras e decidiram mandá-lo embora e chamar Phil Collen, formando assim o line-up de maior sucesso do grupo.

Com o passar o tempo, Pete decidiu que não poderia ficar vendo o tempo passar, e que a hora era de aproveitar o êxito de seus ex-companheiros. E assim nasceu o The Few, que posteriormente mudaria o nome para Roadhouse e lançaria o seu único trabalho de estúdio. O som, como dá pra imaginar, é totalmente calcado nos passos do Def Leppard. Em vários momentos chega-se a desconfiar que estejamos ouvindo os originais, tamanha a semelhança. Então, se gostas de um Hard com muita melodia e algumas pitadas mais Pop, pode conferir sem medo. Só não vai se enganar, esse é o genérico (risos).

Paul Jackson (Vocals)
Pete Willis (Guitar)
Richard Day (Guitar)
Wayne Grant (Bass)
Trevor Bewis (Drums)

1. All Join Hands
2. Time
3. Tower Of Love
4. A Little Love
5. Loving You
6. Hell Can Wait
7. One Heart
8. New Horizon
9. Stanger In Your Eyes
10. Desperation Calling

65,1 MB
192 kbps

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The Allman Brothers Band - The Allman Brothers Band [1969]

O post de hoje traz o primeiro álbum dos Allman Brothers, que como já falei em outros posts, é uma das mais lendárias bandas de Southern Rock da história, sendo considerado por muitos como "Os Principais Arquitetos do Southern Rock".
Já devo ter comentado em outros posts, mas a banda se formou em Jacksonville, Florida (mesmo lugar que outras bandas, como Lynyrd Skynyrd, .38 Special e Blackfoot) em Março de 1969, lançando este álbum bem pouco tempo depois, em Setembro. A banda foi formada pelos irmãos Duane e Gregg Allman, que já haviam tocado em outras bandas, sendo a mais notável, o "The Hour Glass", que chegou a lançar 2 álbuns, sem repercussão.
A banda teve início, quando Duane conheceu Dickey Betts, Berry Oakley e Butch Trucks, e trataram de fazer algumas jams, com Gregg integrando a banda pouco tempo depois. Depois chamaram Jai Johanny
"Jaimoe" Johanson para integrar a banda e estava tudo pronto.
Mesmo sendo um álbum clássico, este debut não convenceu muito nas vendas, estreando na 188ª posição no Top 200 da Billboard, porém, alguns hinos sulistas saíram deste álbum, como "Dreams", que sempre se transformava em grandes jam's ao vivo, e a classiquíssima "Whipping Post", que se tornou um clássico e referência para o Rock N' Roll, sendo reconhecida pelo Rock N' Roll Hall Of Fame como uma das "500 Músicas que Moldaram o Rock N' Roll".
Depois do lançamento do álbum, uma grande turnê foi feita pelos Estados Unidos, para promovê-lo, mas sempre tocando em lugares pequenos.
Outros destaques, ficam com a também clássica "Black Hearted Woman", a instrumental "Don't Want You No More" e o cover "Trouble No More", de Muddy Waters.
Uma pérola do Rock N' Roll, que assim como os outros álbuns postados anteriormente, merece atenção total.

Tracklist:

1. Don't Want You No More
2. It's Not Cross To Bear
3. Black Hearted Woman
4. Trouble No More
5. Every Hungry Woman
6. Dreams
7. Whipping Post

Duane Allman - Slide guitar, guitarra líder
Gregg Allman - Vocais, órgão
Dickey Betts - Guitarra líder/base
Berry Oakley - Baixo, vocais de apoio
Butch Trucks - Bateria
Jai Johanny "Jaimoe" Johanson - Bateria, percussão, congas

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Bruno Gonzalez

Dr. Sin - Dr. Sin II [2000]

Como já disse em outros posts, o Dr. Sin é sem dúvidas, uma das mais importantes bandas do Brasil no exterior, ao lado do Sepultura e do Angra, por exemplo. Além de tudo, conta com 3 dos melhores músicos do Brasil: Andria e Ivan Busic, e o sensacional Eduardo Ardanuy, que sem dúvidas, dá um "pau" em muitos guitarristas nacionais e internacionais também.
"Dr. Sin II", pode não parecer pelo título, mas é o 4º álbum de estúdio da banda, que ganhou um reforço na line-up: o lendário Michael Vescera (Loudness, Yngwie Malmsteen) entra para a banda como tecladista e vocalista, passando, a partir daí, a dividir os vocais com Andria Busic. Quem conhece o trabalho de Vescera, sem dúvidas deve ter a certeza de que ele fez um ótimo trabalho neste disco.
O som, é o que já podemos esperar: Hard N' Heavy poderoso, com vocais ensurdecedoramente agudos, tanto por parte de Andria ("Time After Time", "Eternity"), como por parte de Vescera ("Danger", "Gates Of Darkness"), com Ivan Busic trabalhando perfeitamente bem na bateria e, claro, Ardanuy matando a pau na guitarra, com suas linhas e solos extremamente virtuosos, tornando as músicas até um pouco complexas.
A participação de Vescera duraria apenas por este álbum e ele sairia da banda pouco tempo depois, por inconpatibilidade entre as agendas da banda e do músico.
Os destaques desta pérola do Hard N' Heavy, ficam com a muitíssimo bem sucedida "Time After Time"; as belíssimas "Eternity" e "Pain"; a porradaria incessante "Danger"; a melódica "Fly Away"; a Hardona "Miracles", que mostra toda a potência vocal de Michael Vescera e Andria Busic, que a cantam juntos; as incríveis "Gates Of Darkness" e "What Now"; e a ótima faixa de encerramento "Suffocation", que com certeza vai te sufocar do início ao fim. [risos]
Pérola das pérolas do Hard N' Heavy nacional, que sem dúvidas, não pode nem pensar em faltar na sua coleção.

Curiosidades:
-
O disco foi lançado no Japão e nos Estados Unidos sob o nome de "Shadows Of Light".
- Contou com as participações especiais dos guitarristas Roland Grapow (Helloween, Masterplan) e Sérgio Buss (Steve Vai, Tritone).
- Michael Vescera já tinha trabalhado anteriormente com o Dr. Sin, mas na co-produção do disco "Insinity", quando eles gravaram o álbum inteiro em seus estúdios, e ainda paticipou da faixa "No Rules".
- A faixa "Time After Time" fez tanto sucesso que se tornou trilha sonora das corridas de Fórmula Truck, que era transmitido pela RedeTV!.
- "Dr. Sin II" foi comercializado apenas em bancas de jornal, vindo junto com o disco, uma revista detalhando toda a carreira da banda.

Um recado ao roadie Dney: Se for comentar, não escreva uma bíblia, por favor.

Tracklist:

1. Time After Time
2. Danger
3. Gates Of Darkness
4. Eternity
5. Fly Away
6. Miracles
7. Same Old Story
8. What Now
9. Pain
10. Devil Inside
11. Suffocation

Andria Busic - Vocais, baixo
Eduardo Ardanuy - Guitarra
Ivan Busic - Bateria
Michael Vescera - Vocais, teclados

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Bruno Gonzalez

Brian May - Live at Brixton Academy [1994]


Depois do falecimento de Freddie Mercury e o conseqüente fim das atividades do Queen (que sim, acabou e não voltou mais), era hora de seguir em frente. O guitarrista Brian May deu início a uma carreira-solo que, se não é marcada pela constância (já que foram apenas dois álbuns de inéditas, uma trilha sonora e um ao vivo em quase vinte anos), com certeza não deixa a desejar no quesito qualidade.

Logo após lançar o excelente “Back to the Light”, Brian saiu em turnê, levando consigo os recém-saídos do Black Sabbath, Cozy Powell e Neil Murray, além dos músicos que já acompanhavam o Queen em suas derradeiras excursões. O resultado pode ser conferido em “Live at Brixton Academy”, registro que traz músicas de toda a carreira de May até então. O trabalho também foi lançado em VHS, mas permanece inédito (ao menos de maneira oficial) em DVD.

Brian May (Vocals, Guitar)
Neil Murray (Bass)
Cozy Powell (Drums)
Spike Edney (Keyboards, Vocals)
Jamie Moses (Guitars, Vocals)
Cathy Porter (Vocals)
Shelley Preston (Vocals)

01. The Dark/Back to the Light
02. Driven By You
03. Tie Your Mother Down
04. Love Token
05. Headlong
06. Love of My Life
07. 39’/Let Your Heart Rule Your Head
08. Too Much Love Will Kill You
09. Since You’ve Been Gone
10. Now I’m Here
11. Guitar Extravagance
12. Resurrection
13. Last Horizon
14. We Will Rock You
15. Hammer to Fall

106 MB (2 partes)
192 kbps

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David Bryan - On A Full Moon [1995]


Lançado em 5 de setembro de 1995 pela Ignition Records, "On A Full Moon" se trata do 2° disco solo de David Bryan. De forma genial e espontânea, o conceituado tecladista do Bon Jovi faz um trabalho instrumental, calcado apenas no piano, sendo uma ótima opção para ouvir enquanto relaxa após um dia estressante.
Com um pé na música clássica e outro no rock n' roll, Bryan demonstra pegada em suas composições, explicitando influências que passeiam desde Ludwig Van Beethoven e Wolfgang Amadeus Mozart até Rick Wakeman (Yes) e Keith Emerson (Emerson Lake & Palmer). Ou seja, a versatilidade presente nesse disco vai conquistar desde fãs de música erudita até de rock progressivo.
Apesar do disco praticamente se completar como um quebra-cabeça ao longo que é executado, os destaques ficam por conta das músicas feitas pra sua esposa e filhos: "April" e "Kissed By An Angel", respectivamente, além da avassaladora versão de "In These Arms" com a voz de David. Ótimo download!

Tracklist:
01. Awakening
02. In These Arms (Vocal version)
03. It's a Long Road
04. April
05. Kissed by an Angel
06. Endless Horizon
07. Lullaby for Two Moons
08. Interlude
09. Midnight Voodoo
10. Room Full of Blues
11. Hear Our Prayer
12. Summer of Dreams
13. Up the River
14. Netherworld Waltz
15. In These Arms (Instrumental version bonustrack)

Line-up:
David Bryan - voz e todos os instrumentos

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by Silver

Riverside - Second Life Syndrome [2005]


Este com certeza é um post muito significativo pra mim, pois é a banda que mais tenho prazer em divulgar. Se você gosta de prog ou de música boa, amigo/a, bote pra baixar antes de ler o texto abaixo.

Riverside é uma banda polonesa de rock progressivo formada em 2001 por Mariusz Duda, Piotr Grudzinski, Piotr Kozieradzki (a.k.a Mitloff) e Jacek Melnicki, que têm um amor incondicional por heavy metal e rock progressivo, fazendo uma mistura com elementos de bandas como Pain Of Salvation, Porcupine Tree, Pink Floyd, entre outras, porém mantendo seu estilo único de fazer música.
A banda foi formada meio que por acaso, quando Piotr Grudzinski (guitarras) estava no carro de Piotr Kozieradzki (baterista) com ele, que botou uma fita do Marillion pra tocar, o que surpreendeu Grudzinski, pois seu colega vinha de um cenário death (Kozieradzki vinha de bandas Hate e Domain). Conversa vai e vem, e pensaram juntos em, algum dia, tocarem rock progressivo. A idéia foi se materializando... e depois de um ano, se juntaram no estúdio de Mitloff com Jacek Melnicki, tecladista e engenheiro de som no estúdio. Após mais um ano, Jacek convidou Mariusz Duda, baixista e vocalista da banda atualmente.
O primeiro encontro de fato da banda foi em 2001 e deu muito certo. Inicialmente instrumental... e depois Mariusz começou a cantar numa língua estranha (loucuras progs, às vezes rola isso...), e, na brincadeira, a banda aprovou.
Sendo o segundo disco da banda, Second Life Syndrome é de uma incrível maturidade, com composições impecáveis. O ambiente macabro domina a maioria das canções da banda, especialmente esse disco, que foi o que projetou a banda no cenário da música progressiva atual. A musicalidade progride com uma sutileza raríssima, fazendo o ouvinte viajar nas melodias que rodam e rodam na cabeça. O sentimento está escancarado nas linhas de baixo e nos vocais calmos de Duda, enquanto a banda acompanha sem pressa e com muita firmeza. Volte-Face é excelente, com passagens instrumentais que provam a influência de bandas como Porcupine Tree e Tool. Conceiving You é uma das melhores faixas do disco, com o refrão marcante com toda a suavidade de Duda. Second Life Syndrome tem sua introdução adorada por definitivamente todos os fãs da banda, com Grudzinski se mostrando um músico sem pressa e muito maduro.
Enfim, é uma banda que, pros prog fans, é essencial na playlist. Se não tem, corra... você não sabe o que está perdendo...

Tracklist
01. After
02. Volte-Face
03. Conceiving You (não é o clipe, apenas music video)
04. Second Life Syndrome
05. Artificial Smile
06. I Turned You Down
07. Reality Dream III
08. Dance With The Shadow
09. Before


Banda:
Mariusz Duda - lead vocals, bass guitar, acoustic guitar
Piotr Grudzinski - guitars
Piotr Kozieradzki - drums
Michal Lapaj - keyboards, backing vocals


Já upei a discografia toda, vou postando aos poucos.

Van Halen - Balance [1995]


“Balance”, décimo álbum de estúdio, é um divisor de águas na carreira do Van Halen. Lançado em 24 de janeiro de 1995, o disco ficou marcado por ser o último com o segundo vocalista da história da banda, Sammy Hagar (que, futuramente, registraria 3 novas canções para a coletânea “Best of Both Worlds”). A saída do cantor para uma suposta volta de seu antecessor, David Lee Roth, dividiu os fãs. Os que nunca gostaram do novo direcionamento tomado por Eddie e cia, aprovaram. Enquanto os admiradores da fase que costumou-se chamar de Van Hagar, chiaram. De fato, tratam-se de duas bandas muito diferentes, cada uma com suas características extremamente peculiares.

Liricamente falando, “Balance” é o trabalho que mais se distancia do passado do Van Halen, com uma abordagem mais séria e introspectiva, abandonando a temática de farras e sexo quase que por completo e falando sobre fé, sentimentos e problemas sociais, talvez motivado pela obscuridade do mundo na década passada. Musicalmente, a genialidade se faz presente em diversos momentos, algo de se esperar quando falamos do grupo. O álbum atingiu a primeira posição das paradas da Billboard na semana entre 11 e 17 de fevereiro.

A fórmula seria tentada novamente no álbum-solo de Eddie Van Halen, chamado “Van Halen III”. O sucesso não foi o mesmo.

Sammy Hagar (Vocals, Guitar)
Eddie Van Halen (Guitars, Keyboards, Backing Vocals)
Michael Anthony (Bass, Backing Vocals)
Alex Van Halen (Drums, Percussion)

01. The Seventh Seal
02. Can’t Stop Lovin’ You
03. Don’t Tell Me (What Love Can Do)
04. Amsterdam
05. Big Fat Money
06. Strung Out
07. Not Enough
08. Aftershock
09. Doin’ Time
10. Baluchiterium
11. Take Me Back (Deja Vu)
12. Feelin’
13. Crossing Over (Japanese Bonus Track)

82,3 MB
192 kbps

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Tankard - Chemical Invasion [1988]

Se tratando de Thrash Metal, nenhuma banda consegue ser tão original quanto o Tankard e suas letras que quando não falam de cerveja, falam sobre pessoas/coisas bêbadas. [risos]
Formado em Frankfurt, a banda ganhou reconhecimento rapidamente e se tornou uma das mais importantes da Alemanha ao lado do Sodom e do Destruction, por exemplo.
"Chemical Invasion" é o sucessor do excelente "Zombie Attack", porém, veio mais rápido e mais pesado que o primeiro, com os vocais ferozes de Andreas Geremia e as letras alcoólatras, que algumas vezes, são até bem humoradas, exaltando todas as maravilhas da cerveja alemã e o quanto ela é poderosa e saborosa. [risos]
Mesmo com o Tankard não sendo tão famoso na época, "Chemical Invasion" se tornou um álbum para qualquer fã de Thrash não colocar defeito, e muitos chegaram a idolatrar a banda, que finalmente apareceu nos holofotes da fama praticamente 25 anos depois de seu início, ganhando o merecido reconhecimento que a banda não teve durante seus primórdios.
Os destaques, por sua vez, ficam com "Total Addiction", a politicamente incorreta "Don't Panic", a muitíssimo bem humorada "Puke", a instrumental "For A Thousand Beers", a frenética faixa-título "Chemical Invasion" e o cover "Alcohol", da banda de Hardcore Gang Green.
Enfim, se você gosta de Thrash Metal, Tankard e "Chemical Invasion" são ESSENCIAIS.

Tracklist:

1. Intro
2. Total Addiction
3. Tantrum
4. Don't Panic
5. Puke
6. For A Thousand Beers
7. Chemical Invasion
8. Farewell To A Slut
9. Trailor
10. Alcohol

Andreas "Gerre" Geremia - Vocais
Frank Thorwarth - Baixo
Axel Katzmann - Guitarra
Andy Bulgaropulos - Guitarra
Oliver "O.W." Werner - Bateria

Download (54,2MB ~ 192kbps)

Bruno Gonzalez

Andreas Geremia e sua simpática pança. [risos]

Johnny Cash - Johnny Cash with His Hot and Blue Guitar [1957]

Depois de ter convencido o dono da Sun Records de Nashville (gravadora de vários artistas famosos da época, como Elvis Presley e Jerry Lee Lewis), Johnny Cash grava finalmente seu primeiro álbum, que na minha opinião, é praticamente um "Greatest Hits", pois traz muitas das principais músicas de sua carreira.
O disco traz sem dúvidas a melhor forma de Johnny Cash, seja como compositor, intérprete e artista, mostrando uma genialidade ímpar em músicas como "I Walk The Line", "Cry! Cry! Cry!", "Rock Island Line", "So Doggone Lonesome" e a incrível "Folsom Prison Blues", que ele escreveu enquanto esteve em serviço militar. Ela que se tornou um grande hino da música Country e fez com que Cash se tornasse ídolo da maioria dos presos dos Estados Unidos, que se identificavam totalmente com sua música. Por este motivo, Cash é um dos pais do Outlaw Country.
A voz de Cash é outro de seus principais atrativos. Cash tinha suas raízes na música Gospel, mais precisamente, num livro de hinos celestiais de sua mãe, que ele cantava junto com ela todos os dias enquanto eles trabalhavam na lavoura, já que Cash teve uma infância muito pobre.
As músicas, como já se pode esperar, são muito frenéticas, com uma rapidez incrível, que nenhum cantor ou banda fazia na época, com uma grande influência do Rockabilly, além do Country em sí. Todas as músicas que mencionei anteriormente, viriam a ser hit-singles, desbancando até artistas como os já citados Elvis Presley e Jerry Lee Lewis, o que fez com que Cash tivesse sua primeira grande turnê pelo país.
Os destaques, além das músicas que eu já falei, ficam com a balada "Country Boy"; os então B-sides "Hey Porter" e "Get Rhythm", que aparecem neste disco como faixas-bônus; a Gospel "I Was There When It Happened", que a princípio, havia sido recusada pelo dono da Sun Records e a outra balada "Remember Me (I'm The One Who Loves You)", o que sem dúvidas, já me fez destacar praticamente o disco inteiro. [risos]
Enfim, acho que não preciso falar mais nada, afinal Cash é Cash. [risos]

Tracklist:

1. Rock Island Line
2. (I Heard That) Lonesome Whistle
3. Country Boy
4. If The Good Lord's Willing
5. Cry! Cry! Cry!
6. Remember Me (I'm The One Who Loves You)
7. So Doggone Lonesome
8. I Was There When It Happened
9. I Walk The Line
10. The Wreck Of The Old '97
11. Folsom Prison Blues
12. Doin' My Time
Faixas-bônus:
13. Hey, Porter! (B-side)
14. Get Rhythm (B-side)
15. I Was There When It Happened (Alternate Take)
16. Folsom Prison Blues (Alternate Take)
17. I Walk The Line (Alternate Take)

Johnny Cash - Vocais, violão
Luther Perkins - Guitarra
Marshall Grant - Contra-baixo

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Bruno Gonzalez

Johnny Cash e Elvis Presley, em 1956 (Diz na foto. XD)

Nashville Pussy - From Hell to Texas [2009]


“From Hell to Texas”, quinto trabalho de inéditas do Nashville Pussy, mantém as características que consagraram a banda, trazendo aquele Rock “etílico”, sujo, pesado na medida certa para se ouvir em um momento de farra, bebedeiras, orgias, enfim... Adicione a isso uma boa dose de Southern e temos a fórmula da qualidade.

Mais uma vez produzido por Daniel Rey (Ramones, Misfits), o álbum traz um clima de ao vivo, com som abafado e guitarras bem “na cara”. Quem conhece, já sabe o que esperar. Quem ainda não, tem aqui uma belíssima oportunidade. Depois é só pegar os outros aqui. Na minha humilde opinião, esse é o melhor trabalho desde “High as Hell”.

Blaine Cartwright (Vocals, Guitar)
Ruyter Suys (Guitars, Backing Vocals)
Jeremy Thompson (Drums)
Karen Cuda (Bass, Backing Vocals)

1. Speed Machine
2. From Hell to Texas
3. Drunk Driving Man
4. Lazy Jesus
5. I’m So High
6. Ain’t Your Business
7. Dead Men Can’t Get Drunk
8. Late Great Usa
9. Pray for the Devil
10. Why Why Why
11. Stone Cold Down
12. Give Me A Hit Before I Go

58 MB
192 kbps

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Deftones - White Pony [2000]

White Pony é o terceiro álbum do Deftones. Lançado no dia 20 de junho de 2000, o trabalho é considerado um marco na carreira da banda pois apresenta um crescimento significativo no som e um amadurecimento no que tange a composições, produção e performance. Músicas como Digital Bath, Elite e Change (In the House of Flies) se tornaram clássicos e são ótimos exemplos da sonoridade pesada que fez com que a banda atingisse o reconhecimento merecido.

Para os fãs de Metal Alternativo, White Pony é muito mais que uma gíria para cocaína; é sinônimo de qualidade garantida.

Faixas:
1. Feiticeira
2. Digital Bath
3. Elite
4. RX Queen
5. Street Carp
6. Teenager
7. Knife Party
8. Korea
9. Passenger
10. Change (In the House of Flies)
11. Pink Maggit

Integrantes:
Chino Moreno - vocais e guitarra
Stephen Carpenter - guitarra
Chi Cheng - baixo
Abe Cunningham - bateria
Frank Delgado - efeitos

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[Meanstreet]

Andy Mckee - Art Of Motion [2005]


Andy Mckee nasceu em 1979 em Kansas, Estados Unidos e atualmente grava com a Candyrat Records. Tocou guitarra elétrica por algum tempo, e quando tinha 16 anos, começou no violão.
O estilo de Mckee não é único, mas é muito bem desenvolvido, com uma técnica impressionante e uma musicalidade absurda. Os riffs são muito bem trabalhados, necessitando uma perícia única para serem executados que Mckee esbanja. Dentre suas principais influências estão Earth Wind and Fire, The Yellowjackets, Bjork, Imogen Heap, Pantera, Eric Johnson, Peter Gabriel, Dream Theater, Bruce Hornsby, e vários outros. Teve seu vídeo de Drifting em destaque no YouTube e no MySpace, deixando de queixo caído mais de 18 milhões de espectadores.
O álbum Art Of Motion foi lançado em 2005 e é o segundo álbum de estúdio do violonista. Com 12 canções extremamente cativantes e melodiosas, o disco tornou Andy Mckee conhecido e adorado por fãs no mundo inteiro. Destaque para as faixas Drifting (assistam o vídeo linkado!) e Rylynn.

Tracklist:
1. Art of Motion
2. When She Cries
3. Drifting
4. For My Father
5. Practice is Perfect
6. Shanghai
7. Into the Ocean
8. Nocturne
9. Heather's Song
10. Samus Stardrive
11. Keys to the Hovercar
12. Rylynn

Rossington Collins Band - Anytime, Anyplace, Anywhere [1980]

Após o prematuro fim do Lynyrd Skynyrd em 1977, causado pelo famoso acidente de avião que vitimou Ronnie Van Zant, Steve Gaines e Cassie Gaines, o qual o povo do blog já deve estar careca de conhecer, pois já contei 1 milhão de vezes (risos), Allen Collins e Gary Rossington resolvem montar um novo projeto em 1979, que contaria com a ajuda de seus companheiros de banda (Leon Wilkeson e Billy Powell), com o guitarrista Barry Harwood, com o baterista Derek Hess e com a sensacional vocalista Dale Krantz, que se casaria com Gary Rossington após o fim desta banda, integrando o Lynyrd Skynyrd hoje em dia.
Com o super-grupo montado, eles lançam "Anytime, Anyplace, Anywhere", em 1980, que é o álbum que lhes trago hoje. Eles ainda lançariam "This Is The Way", que futuramente será postado aqui no blog.
O álbum traz o que Collins e Rossington sabiam fazer de melhor juntos: Southern Rock direto, sem frescuras, com melodias belíssimas, muita técnica e muitíssimo feeling. Ao contrário do Skynyrd, que tinha uma imensa influência do Rock Britânico em seu som, a Rossington Collins Band vinha com um Rock N' Roll mais regional, colocando o Blues e o Country em muitíssima evidência, e até algumas guitarras "funkeadas", além de ter uma pequena influência de Rhythm & Blues, em algumas músicas, mostrando claras influências de bandas como os Allman Brothers Band.

Algumas curiosidades sobre o período pré-banda:

Allen Collins quase teve um braço amputado após o acidente, se recuperando milagrosamente.
Artimus Pyle faria parte dessa banda, chegando a participar dos primeiros ensaios, porém, sofreu um acidente de carro grave pouco tempo depois, quebrando "fodidamente" a sua perna, o que o impossibilitou de tocar bateria por um bom tempo.
O Lynyrd Skynyrd era cogitado para voltar em 1979, quando a banda se reuniu (com exceção de Leon Wilkeson) para tocar uma versão instrumental de Free Bird, porém, Gary Rossington e Allen Collins preferiram manter a memória dos integrantes falecidos e decidiram por chamar Dale Krantz para os vocais. Ela era uma das backin' vocals do .38 Special.
Assim como o Skynyrd, a Rossington Collins Band sempre encerrava seus shows tradicionalmente com Free Bird. Era a única música do Skynyrd que eles faziam questão de ter em seu setlist, sempre executada em versão instrumental e em forma de tributo aos integrantes que morreram.

Os destaques deste maravilhoso álbum, ficam com "Prime Time", "Don't Misuderstand Me", "Getaway", "Misery Loves Company" e "Sometimes You Can Put It Out", porém, recomendo muita atenção ao álbum inteiro, que, como já se pode esperar de Allen Collins e Gary Rossington, é cheio de técnica e feeling.
Discão!

Tracklist:

1. Prime Time
2. Three Times As Bad
3. Don't Misuderstand Me
4. One Good Man
5. Opportunity
6. Getaway
7. Winners And Losers
8. Misery Loves Company
9. Sometimes You Can Put It Out

Dale Krantz - Vocais
Gary Rossington - Guitarra líder e base
Allen Collins - Guitarra líder e base
Barry Harwood - Guitarra base, vocais
Billy Powell - Piano
Leon Wilkeson - Baixo
Derek Hess - Bateria, percussão

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Bruno Gonzalez

Yes - Close To The Edge [1972]


Atendendo a pedidos... e pra mostrar que eu não conheço apenas Porcupine Tree (hahaha :3)

Yes é uma das bandas mais respeitadas do rock progressivo no mundo.
Trago, então, um dos clássicos da banda: Close To The Edge. De 1972, o disco é o verdadeiro retrato do rock progressivo, com a lendária parceria de Rick Wakeman e Steve Howe em perfeita sintonia. Não há melhor exemplo disso do que a faixa-título, com suas quatro partes e a introdução caótica que agrada a todos os fãs da loucura musical desses gênios. Destaque pro refrão marcante nos vocais do mestre Jon Anderson.
And You And I, quase toda acúsica, é um dos momentos mais felizes de Rick Wakeman, com sons tão alucinantes que só ouvindo pra saber... a animada Siberian Khatru também não fica pra trás, mostrando que o grupo não esqueceu como se faz rock n' roll.
A versão que upei, remasterizada em 2003 pela Rhino Records, conta com quatro faixas bônus: America (de Paul Simon) - a primeira gravação com a formação de Wakeman nos teclados (muuuito boa!) -, Total Mass Retain, uma versão alternativa de And You And I e Siberia.

Tracklist
01. Close To The Edge
02. And You And I
03. Siberian Khatru


Formação:
Jon Anderson - vocal
Chris Squire - baixo e vocal
Bill Bruford - bateria
Steve Howe - guitarra e vocal
Rick Wakeman - teclado


Vem mais Yes em breve :) espero que gostem.

George Michael - Faith [1987]

Faith é o álbum mais vendido da carreira de George Michael. Lançado no dia 2 de novembro de 1987, o primeiro passeio solo do cantor teve nada menos que sete de suas nove canções nas paradas de sucessos; quatro em primeiro lugar, diga-se de passagem. Fora isso, Faith é um álbum fantástico por outras razões.

Em Faith, Michael junta todas as suas principais influências (Elton John, Marvin Gaye e Prince) e apresenta uma coleção genérica de Pop dançante, típico dos anos 80. Os singles Father Figure, Faith, One More Try e Monkey acabam sendo reconhecidas como as melhores canções do álbum, no entanto, destaco I Want Your Sex (que aparece em três versões diferentes) e Kissing a Fool (uma balada atemporal; minha música favorita), que apesar de repousarem na sombra dos singles, são canções tão memoráveis quanto.

E por mais que soe um pouco datado hoje em dia, Faith ainda é um álbum clássico.

Faixas:
1. Faith
2. Father Figure
3. I Want Your Sex (Parts 1 & 2)
4. One More Try
5. Hard Day
6. Hand To Mouth
7. Look At Your Hands
8. Monkey
9. Kissing A Fool
10. Hard Day (Shep Pettibone Remix)
11. A Last Request (I Want Your Sex, Part 3)

Todas as canções escritas por George Michael exceto "Look At Your Hands" escrita por George Michael e David Austin.

Integrantes:
George Michael - vocais e vários instrumentos

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[Meanstreet]

Balance - Equilibrium [2009]


Equilibrium é o álbum que marca o reencontro do Balance, que na década de 80 lançou dois álbuns - Balance, de 1981 e In for the Count no ano seguinte. Após o insucesso dos trabalhos, a banda se separou, mas os membros principais do grupo seguiram carreiras de muito sucesso no meio musical. O vocalista Peppy Castro participou de gravações com Diana Ross, KISS e Michael Bolton, além de se aventurar na área de jingles publicitários. O tecladista Doug Katsaros participou de produções e composições com bandas como KISS, Bon Jovi e Aerosmith, entre outros. E o guitarrista Bob Kulick tornou-se o regra-três preferido de Paul Stanley e Gene Simmons, além de colaborar com Meat Loaf, W.A.S.P. e tornar-se um produtor muito respeitado na cena Hard/Heavy.

Décadas passaram até que, finalmente, os amigos decidissem reunir-se novamente para registrar um novo trabalho juntos. O som vai agradar os fãs de um bom AOR, seguindo a linha de bandas como Toto e Foreigner. Um bom álbum, que remete diretamente aos anos 80, como foi a preocupação da banda durante a gravação. O play conta com a participação especial do baterista Joey Kramer, do Aerosmith. Vale a conferida!!!

Peppy Castro (Vocals)
Bob Kulick (Guitars)
Doug Katsaros (Keyboards, Backing Vocals)
Brett Chassen (Drums)

Special Guests
Jesse Castro (Drums on ‘Liar’)
Joey Kramer (Drums on ‘Who You Gonna Love’)

1. Twist Of Faith
2. Breathe
3. Old Friends
4. What Have U Done
5. Winner Takes All
6. Crazy Little Suzi
7. Liar
8. Walk Away
9. Who You Gonna Love
10. Forever
11. Where The Rainbow Ends

69,8 MB
192 kbps

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Motörhead - Another Perfect Day [1983]



Hoje venho postar o meu disco favorito de uma das maiores bandas do mundo!
Com uma capa invejável e um conteúdo mais ainda, o 7º trabalho de estúdio do Motorhead é uma porrada na cara daquelas que achavam que a banda era só mais uma no cenário musical. Na minha opinião o Motorhead não se encaixa em nenhum outro estilo, eles são o seu próprio estilo!
Posto esse disco também porque a minha música favorita do Motorhead se encontra no mesmo, a viciante ''Dancing On Your Grave''! Um disco bem a cara da banda, vocais grosseiros, baixo nervoso, guitarras agressivas e inteligentes e uma bateria insana e estupidamente criativa!
Com as clássicas ''One Track Mind'' e a própria ''Another Perfect Day'', esse trabalho se tornou uma peça essencial na coleção de qualquer fã de metal e muitas músicas ainda são executadas em shows da banda.
Futuramente estou com planos de fazer um super post do Motorhead com uma surpresa para todos!
Como o nosso amigo brunão indica, ''mostrem este som pra titia, pra vovó e também para a eguinha-pocotó. XDDDD''

1 - Back At The Funny Farm
2 - Shine
3 - Dancing On Your Grave
4 - Rock It
5 - One Track Mind
6 - Another Perfect Day
7 - Marching Off To War
8 - I Got Mine
9 - Tales Of Glory
10 - Die You Bastard

Formação:
Lemmy Kilmister - vocais e baixo
Brian Robertson - guitarrras
Philthy Taylor - baquetas

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sueco

Porcupine Tree - Fear Of A Blank Planet [2007]


Fear Of A Blank Planet é o nono álbum da banda de rock progressivo Porcupine Tree.
O nome, segundo Steven Wilsion (vocalista, guitarrista, produtor) é uma referência ao Fear Of A Black Planet, do Public Enemy, lançado em 1990. As 6 músicas do álbum foram gravadas entre janeiro e julho de 2006 em Londres e Tel Aviv (Israel). O álbum rebusca vários bons momentos profissionais e artísticos da banda, como se observa na faixa-título. Tudo dosado: nada pesado demais, instrumental demais, letárgico demais. Faixas sombrias como Sleep Together deixam a atmosfera pesada, o que é o efeito contrário de canções como Anesthetize e Sentimental. My Ashes é muito agradável de se ouvir, mas a letra é paranóica, característica forte de Wilson.
Resumindo, é um álbum excelente, definitivamente um dos ápices da música do Porcupine Tree.

Tracklist:
01. Fear Of A Blank Planet
02. My Ashes
03. Anesthetize
04. Sentimental
05. Way Out Of Here
06. Sleep Together


Steven Wilson: voz, guitarra, piano, teclado e baixo.
Richard Barbieri: sintetizador e teclado.
Colin Edwin: baixo.
Gavin Harrison: bateria e percussão.

Atendendo ao pedido do Thiago Mike. :)

Air Supply - Greatest Hits [1983]

O Air Supply é considerado por muitos como um dos maiores expoentes do Soft Rock de todos os tempos. E por mais incrível que possa parecer, essa coletânea, lançada pela Arista em 1983, é o seu álbum mais prestigiado.

Greatest Hits inclui nove grandes sucessos da dupla australiana. Com uma harmonia de dar inveja, Graham Russell e Russell Hitchcock oferecem canções belíssimas como Lost in Love, Even the Nights Are Better, Making Love Out of Nothing at All e All Out of Love. Alguma dessas, certamente, você já deve ter ouvido por aí. Na sala de espera, no supermercado etc. Outros destaques ficam por conta de The One That You Love e Every Woman in the World.

A propósito, a minha faixa predileta é Sweet Dreams, talvez a mais desconhecida do disco, rs.

Sutileza que traz de volta memórias. Disco perfeito para quem está com baixa auto-estima. Recomendado!

Faixas:
1. Lost in Love
2. Even the Nights Are Better
3. The One That You Love
4. Every Woman in the World
5. Chances
6. Making Love Out of Nothing at All
7. All Out of Love
8. Here I Am (Just When I Thought I Was Over You)
9. Sweet Dreams

Faixas 1, 3, 5 e 9 escritas por Graham Russell
Faixa 7 escrita por Graham Russell e Clive Davis

Integrantes:
Russell Hitchcock - vocais e percussão
Graham Russell - guitarra e vocais

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Les Paul & Mary Ford - 24 Greatest Hits [1992]

Lester William Polfus nasceu em 1915 no estado de Wisconsin, e sem dúvidas, é um dos maiores e mais lendários guitarristas de todos os tempos, não apenas por ter uma ótima técnica, sendo um dos pioneiros da técnica do slide, por exemplo; mas também por ser o criador do modelo de guitarra que talvez seja a mais usada no mundo inteiro: O maravilhoso modelo Les Paul, que é usado por guitarristas dos mais variados estilos, com o seu design clássico e seu som maravilhoso, que é preferência de muitos guitarristas, como Jimmy Page, Ace Frehley, Joe Perry, Zakk Wylde e Gary Moore, dentre muitíssimos outros.
Muita (e põe muita nisso) gente não sabe, mas Lester é o famoso Les Paul, sendo a guitarra, sua signature, que a princípio, não seria fabricada pela Gibson, que a recusou por algum tempo.
Les Paul começou a sua carreira musical bem cedo, aos 8 anos de idade, quando começou a tocar gaita. Com apenas 13 anos, já tocava Country Music profissionalmente, partindo para o grupo Rube Tronson's Cowboys com apenas 17 anos.
Sua genialidade viria a ficar conhecida nos anos 40, quando começou a criar os primeiros modelos de guitarras elétricas, resultando na guitarra "The Log", que é considerada por muitos como a primeira guitarra elétrica da história. Outros dizem que não, pois Leo Fender também criou sua primeira guitarra elétrica na mesma época. Les Paul conseguiria um contrato com a Gibson um pouco depois, após a mesma ter recusado seu modelo de guitarra inicialmente, e criando a primeira Gibson Les Paul da história, em modelo dourado, que inicialmente, seria apenas para o uso do próprio Les Paul, com ele liberando a comercialização pouco tempo depois, além de conter uma cláusula, onde a sua guitarra jamais seria vista ou fotografada junto com qualquer outro modelo de guitarra.
Nos anos 60, isso foi mudado pela Gibson, que como estava em baixa nas vendas, resolveu criar um novo modelo de guitarras Les Paul (mesmo sem o consentimento do próprio Les Paul), modificando o modelo da guitarra, fazendo outras pinturas, outro corpo e deixando-a com um timbre mais agressivo e aparência mais comercial. Les Paul detestou o modelo quando o viu em uma loja de instrumentos, e exigiu que a Gibson tirasse seu nome daquela guitarra, alegando que aquele não era o instrumento que ele havia criado. Seria o início das guitarras SG, mas isto fica para outra conversa.

Passeando entre o Jazz ("I'm A Fool To Care", "The Jazz Me Blues"), o Country ("Johnny Is The Boy For Me", "How High The Moon"), o Rock ("Jealous", "12th Street Rag"), o Blues ("St. Louis Blues", "Walkin' And Whistlin' Blues") e até alguns ritmos diferentes, como o bolero ("Vaya Con Dios", "Tennessee Waltz"), a carreira de Les Paul ao lado de sua esposa Mary Ford é farta de sucessos, belíssimas canções e belíssimos duetos entre os dois. De tão impossível que é escolher qualquer álbum (e de achar também, diga-se de passagem), eu trago hoje um resumo de toda a carreira dos dois.
"24 Greatest Hits" traz tudo isso, inclusive, músicas de cunho brasileiro ("Carioca" e "Tico-Tico", além da música "Brazil", que infelizmente, não se encontra neste álbum), mostrando que nós somos bem lembrados lá fora, não só pelo Samba, até porque, as músicas são bem no cunho do Jazz, mas por todo o nosso carisma, que já contagiava o mundo inteiro na década de 50 (época em que as músicas foram gravadas), mostrando que nós não somos "qualquer bosta". [risos]
Os vocais de Mary Ford também merecem completo destaque, completamente agradáveis, afinados e belíssimos, mostrando que ela foi uma grande cantora e acima de tudo, não vivia na sombra de Les Paul.
Além disso, o álbum também traz várias faixas instrumentais, mostrando toda a técnica de Les Paul, sendo em bases ou em solos muitíssimo bem executados.
Após todo esse sucesso, Mary Ford viria a falecer em 1977, e Les Paul, mesmo com 93 anos nos dias atuais, continua fazendo shows e tocando guitarra muito bem, diga-se de passagem, claro, não fazendo turnês, mas sim, apresentações especiais em clubes de Jazz e em festivais especiais, aonde sua obra e sua genialidade são o cunho principal.
Mesmo sendo uma coletânea de maiores sucessos, eu tenho de destacar algumas músicas como "Vaya Con Dios", "Johnny Is The Boy For Me", "Mr. Sandman", "Tennessee Waltz", "I'm Sitting On The Top Of The World", "Bye, Bye Blues", "Jealous", "St. Louis Blues", "I'm A Fool To Care" e a já citada "Carioca", que além de tudo, mostra a técnica incrível de Les Paul; que são músicas belíssimas e com certeza vão te fazer viajar bastante.
Um discão, de uma das maiores lendas-vivas da história, que mudou para sempre o jeito de se tocar guitarra.

Post dedicado ao meu amigo Alvye, que me pediu bastante por este upload e à todos os guitarristas amantes do modelo Les Paul, que assim como eu, pagam pau total para esse maravilhoso instrumento e também para o grande Les Paul, que com certeza vai surpreender a cada visitante que fizer o download.

Tracklist:

1. Vaya Con Dios
2. How High The Moon
3. Johnny Is The Boy For Me
4. Walkin' And Whistlin' Blues
5. Whispering
6. Mr. Sandman
7. Tennessee Waltz
8. I'm Sitting On The Top Of The World
9. Bye, Bye Blues
10. Tiger Rag
11. The Jazz Me Blues
12. I'm Forever Blowing Bubbles
13. Tico-Tico
14. Lover
15. Lady Of Spain
16. 12th Street Rag
17. St. Louis Blues
18. Mockin' Bird Hill
19. The Best Things In Life Are Free
20. Nola
21. Carioca
22. Goofus
23. Jealous
24. I'm A Fool To Care

Les Paul - Guitarra, vocais
Mary Ford - Guitarra, Vocais

Download (64MB ~ 160kbps)

Bruno Gonzalez