Supertramp - Crime of the Century [1974]


Não ter Supertramp postado no Combe era uma falta enorme da nossa parte, porém, antes tarde do que nunca! Sendo assim, vamos a eles...

Banda inglesa da década de 70, o Supertramp foi originalmente fundado por Rick Davies (vocal, piano e bateria) e patrocinado pelo milionário Stanley Miesegaes no meado de 1969. Após ter colocado anúncio no jornal à procura de músicos para compor uma banda, Rick juntou-se a Roger Hodgson (vocal, guitarra e teclados), Richard Palmer (guitarra, balalaika e vocais) e Robert Millar (percussão e harmônica) e daí surgiu a “Super-vagabundos”! Porém, inicialmente, o grupo chamava-se “Daddy” – Papai – (ridículo... melhor Supertramp mesmo!).

Rock Progressivo, no estilo Pink Floyd, o Super é aquele tipo de banda que compõe músicas de 16 minutos que nos fazem transcender! O primeiro álbum foi lançado em 1970 pela A&M e como acontece com quase todas as bandas em início de carreira, foi um fracasso de vendas! Por esta razão, Rick Palmer debandou e Robert Millar, após um ataque de “piti”, também caiu fora e em seus lugares entraram Frank Farrell (baixo), Kevin Currie (bateria) e Dave Winthrop (flauta e saxofone), entretanto, o segundo álbum também foi um fracasso e com isso o milionário patrocinador também pulou da canoa que parecia estar furada.

Mais uma vez, músicos foram trocados e em 1972 Dougie Thomson (baixo), o imigrante americano ilegal Bob C. Benberg (bateria) e John Helliwell (saxofone, sopros em geral e vocais) vieram compor a trupe e dois anos mais tarde lançaram outro álbum. Coitados! Coitados nada... essa nova formação veio a ser a marca registrada da banda devido aos vocais harmônicos de Rick e Roger e os solos de saxofone. Todavia, o sucesso só veio mesmo com o lançamento desse terceiro álbum - Crime of the Century - em outubro de 1974. Certamente é um dos mais famosos dentre os mais de vinte discos que compõem a discografia da banda, pois este traz o hit “Dreamer”, um dos mais tocados até hoje. Você pode até não conhecer o Supertramp, mas...

“…Dreamer, you know you are a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said dreamer, you're nothing but a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no…”

...certamente um dia você já ouviu isso… Como eu matei aula pra ouvir essa música na Maldita Fluminense FM 94.9!? (rádio rock carioca extinta em 30 de setembro de 1994... tristeza!). Ela é o "hino" do Supertramp.

Apesar dos dois primeiros álbuns – Supertramp de 1970 e Indelibly Stamped de 1971 – serem ótimos, Crime of the Century é considerado uma obra de arte e representa a descoberta de um estilo próprio; o início de uma sonoridade característica do grupo. Por ter um “tracklist” curto, não apenas “Dreamer” merece destaque, mas todas as oito faixas, principalmente “School” que traz um solo de gaita perfeito como introdução e “Hide In Your Shell” que tem uma letra que é uma tremenda viagem! Mesmo entre outros excelentes álbuns e coletâneas editadas, este, em minha opinião, é o melhor deles em todos os sentidos; arranjos, melodias e letras.

Senhoras e senhores tomem seus assentos, apertem seus cintos e preparem-se para serem transportados a uma dimensão que só o Rock Progressivo é capaz de nos remeter. A viagem vai começar!

Clássico e imperdível!

Bob C Benberg - bateria, percussão
Roger Hodgson - vocal, guitarra, pianos
John Anthony Helliwell - saxofones, clarinetes, vocais
Dougie Thomson - baixo
Richard Davies - vocais, teclados, harmonica

Todas as letras foram compostas por R. Davies e R. Hodgson.

01 – School
02 – Bloody Well Right
03 – Hide In Your Shell
04 – Asylum
05 – Dreamer
06 – Rudy
07 – If Everyone Was Listening
08 – Crime Of The Century

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40.13 MB

LYN



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Sinbreed - When Worlds Collide [2010]


Um motivo que muitas vezes acaba fazendo com que vários fãs se afastem do Power Metal é justamente quando as bandas esquecem o peso e dão prioridade apenas ao lado mais melódico das composições. Pois aqui, isso não acontece, graças ao idealizador do projeto, Flo Laurin, que capricha na agressividade e faz um grande trabalho. O Sinbreed ainda conta com duas figuras conhecidas da cena, o vocalista Herbie Langhans, do Seventh Avenue e o baterista Frederik Ehmke, do Blind Guardian. Depois de três demos, finalmente o grupo lança seu primeiro full-lenght. E o resultado não poderia ser melhor, com músicas empolgantes, carregadas de vibração.

Já na primeira faixa, o álbum surpreende. “Newborn Tomorrow” tem uma intro acústica, mas depois dos primeiros segundos, desemboca em uma pancadaria das boas, com direito a backing vocals perfeitamente colocados. Da mesma forma “Book of Life” contém até umas passagens com vozes quase guturais, dando um clima excelente. Mais destaques para a veloz “Dust to Dust”, a marcante “Enemy Lines”, os riffs de guitarra em profusão de “Room 101” e a ótima “Arise”, melhor do disco com uma levada de primeira, que conquista o ouvinte já na primeira escutada, além de um refrão de fácil assimilação.

Você, com certeza, já ouviu sons do tipo antes. Mesmo assim, é sempre gratificante quando aparece uma banda que consegue tirar o estilo do marasmo, oferecendo músicas que transbordam energia e talento, além de se afastar um pouco do lado arco-íris/unicórnio alado do gênero. Sem contar que o vocalista não é um canário gritador. Apesar de dois dos músicos serem ocupados com seus grupos principais, vamos torcer para que futuramente tenham tempo de tocar o Sinbreed em frente, pois algo de tamanha qualidade não pode ficar com apenas um disco registrado em sua história. Recomendado a todos os fãs de um bate-cabeça dos bons.

Herbie Langhans (vocals)
Flo Laurin (guitars, keyboards)
Alex Schulz (bass)
Frederik Ehmke (drums)

01. Newborn Tomorrow
02. Book of Life
03. When Worlds Collide
04. Dust to Dust
05. Infinity's Call
06. Through the Dark
07. Enemy Lines
08. Room 101
09. Arise
10. Salvation

60 MB
192 kbps

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Attomica - Attomica [1987]


Está com saudades daqueles singelos momentos onde a violência e a insanidade corriam soltas pelo seu som? Pois bem meu companheiro, aqui está uma jóia rara, que irá trazer a tona toda a fúria do thrash metal nacional!

Formado em 1985 na cidade de São José dos Campos, São Paulo, um grupo de amigos com o intuito de fazer um som característico da cena metaleira mundial, onde quem mandava era o thrash, resolveram se juntar para tentar a sorte. Enquanto nos Estados Unidos pipocavam bandas em todo o canto, subindo direto para o estrelato, aqui no Brasil era um pouco diferente... A divulgação era tão precária quanto as condições de se gravar algum material, mas uma coisa não faltava: bandas de qualidade! Claro que uma parcela muito pequena conseguiu realmente sair do underground e entrar na mídia de grande corrência.

E o que as bandas que não iam pra frente faziam? Grande parte encerravam as atividades após alguns show; outras continuavam a fazer shows sem tanta frequência, servindo apenas como hobbie dos membros que tinham outros empregos para se sustentar; e outras continuaram na batalha, lutando para lançar discos e tentar alcançar alguma fama, mas 99% das bandas acabaram, sendo que muitas delas interromperam as atividades nos anos 90 por causa da grande onda grunge que inundou o mundo na época.

Na questão do Attomica, a banda se encaixa na terceira opção, lançando discos até 1991, quando entraram em um hiato que só terminou em 2002, através de um lançamento mais do que espetacular: The Blast Of Video, um dvd com apresentações históricas da banda no ano de 1992, durante a turnê de divulgação do último disco ''Disturbing The Noise'', e quando a banda abriu para ninguém menos que o Kreator! Trazendo o debut da banda, eu sou obrigado a admitir que a qualidade do som não está lá essas coisas... Mas de qualquer jeito, não tenho dúvidas que os fãs do estilo irão vibrar do começo ao fim!

Diversão garantida!

1 - Dying Smashed
2 - Marching Over Blood
3 - Lost Time
4 - No Life Till Madness
5 - Children Assassin
6 - Flesh Maniac
7 - Samurai

Formação:
Laerte Perr - vocal
Pyda Rod - guitarras
João Paulo Francis - guitarras
Andre Rod - baixo
Mario Sanefuji - baquetas




sueco



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Airbourne - No Guts. No Glory. [2010]


CONFIRAM ANTES QUE FORÇAS SUPREMAS MANDEM PARA O BELELÉU!

O álbum sai daqui 4 dias na Austrália, mas na Combe sempre chega antes. "No Guts. No Glory." é o segundo full-length da modesta porém excelente discografia do Airbourne, grupo que muitos julgam ser apenas uma imitação de AC/DC mas que eu acho que vai muito além disso.

O material para o play já começou a ser feito pelo quarteto australiano logo no começo do ano passado, mas sem deixar a estrada - tanto que, por conta disso, os fãs mais afoitos devem conhecer a faixa de abertura, "Born To Kill", que já foi tocada ao vivo pelo Airbourne antes do lançamento.

Sem muita complexidade e encheção de linguiça em seu som, "No Guts. No Glory." é uma perfeita continuação para o trabalho já feito pelo Airbourne, pois segue o estilo abordado anteriormente: vocais ainda rasgados de Joel O'Keefle, composições divertidas e diretas, cozinha bem tocada por Justin Street (baixista) e Ryan O'Keefle (baterista) e guitarras com a essência perfeitamente roqueira compostas por Joel (solo) e David Roads (base).


Não há nenhum destaque em particular, pois este é um genuíno álbum de Rock n' Roll, desde a magnífica e já citada paulada de abertura, "Born To Kill" (de excelente letra, por sinal) até o fechamento com a forte e rápida "Back On The Bottle".

De fato, "No Guts. No Glory." tem tudo para não apenas repetir mas expandir o sucesso de seu antecessor, "Runnin' Wild", que atingiu boas vendas e, consequentemente, boas posições nas paradas americanas (106ª), inglesas (62ª) e australianas (21ª) para um debut de Hard Rock a-la anos setenta. Não percam tempo e confiram já!

01. Born To Kill
02. No Way But The Hard Way
03. Blonde, Bad And Beautiful
04. Raise The Flag
05. Bottom Of The Well
06. White Line Fever
07. It Ain't Over Till It's Over
08. Steel Town
09. Chewin' The Fat
10. Get Busy Livin'
11. Armed & Dangerous
12. Overdrive
13. Back On The Bottle

Joel O'Keefle - vocal, guitarra solo
David Roads - guitarra base, backing vocals
Justin Street - baixo, backing vocals
Ryan O'Keefle - bateria

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(42,6mb ~ 128kbps)

by Silver

Corrosion of Conformity - Deliverance [1994]


O Corrosion of Conformity é uma banda marcada por mutações, tanto na formação quanto na sonoridade.

A história do grupo norte-americano data do início dos anos 80, quando o interesse dos músicos era tocar um hardcore puxado para o metal. Aí já dá pra ter a idéia de que o C.o.C. foi um dos pioneiros do crossover thrash.

Depois de algumas costumeiras mudanças no line-up e com o guitarrista Pepper Keenan (que, em 1991, havia formado o Down com Phil Anselmo) assumindo os vocais, os americanos partiram em uma nova empreitada: deixar de lado o punk rock para tocar um som fortemente influenciado pelo Black Sabbath e todo o hard setentista, além do southern rock.

E é exatamente isso que se ouve no primeiro álbum da nova fase, Deliverance. Riffs e solos seguindo à risca o dever de casa do professor Tony Iommi. Pepper Keenan cantado muito, baixo e bateria fazendo uma cozinha brutal. Isso lembra alguma coisa? Sim, a banda é considerada uma importante representante do stoner rock. Além disso, o C.o.C. é também lembrado como precursor do sludge metal, estilo baseado em doom metal e hardcore.

Os destaques ficam para Heaven's Not Overflowing, Albatross, Shelter, Señor Limpio e o hit Clean My Wounds. Mas é claro, o play merece ser ouvido do começo ao fim.

O Corrosion of Conformity é uma ótima banda. Deliverance é com certeza o melhor disco dessa, além do que conseguiu as melhores vendas. Prato cheio pra quem gosta de stoner, sludge, southern, Black Sabbath, riffs... enfim, rock de peso e qualidade.

01. Heaven's Not Overflowin
02. Albatross
03. Clean My Wounds
04. Without Wings
05. Broken Man
06. Señor Limpio
07. Mano de Mono
08. Seven Days
09. #2121313
10. My Grain
11. Deliverance
12. Shake Like You
13. Shelter
14. Pearls Before Swine

Pepper Keenan - vocais, guitarra
Woody Weatherman - guitarra
Mike Dean - baixo, vocais em 11
Reed Mullin - bateria, vocais de apoio

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Jp

Suze DeMarchi - Telelove [1999]



Cantora australiana que despontou no cenário musical em 1989, como vocalista da também australiana, banda Baby Animals; Suze DeMarchi liderou o grupo que persistiu até seu afastamento em 1994 para se casar e relançar-se em carreira solo cinco anos depois. Ela iniciou a vida artística em 1980, aos 17 anos, tocando em bandas da sua terra natal, até mudar-se para Londres em 1985 e assinar com EMI para lançar-se como cantora POP.



Ela é a mulher ou ex-mulher do “mestre”, não sei mais ao certo – estou por fora das fofocas do “mundo de caras” – mas o que importa é que, pelo menos, ela é a mãe dos dois filhos do Nuno Bettencourt e é uma cantora que manda bem pra caramba. Nota: A música Suzi (Wants Her All Day What) do Extreme II - Pornograffitti nada tem a ver com o romance do casalzinho; eles se conheceram e se casaram bem depois disso.



Confesso que não me lembrava dela das décadas de 80/90 e muito menos da banda Baby Animals até saber que era (até a segunda ordem) casada com ele, porém, quando ouvi suas músicas na trilha sonora de “Smart People”, logo me interessei em procurar seus trabalhos, seja solo ou com a sua banda, que após um longo recesso, voltou a fazer shows em 2007.





Com o álbum Telelove, lançado em Março de 1999, ela emplacou três “singles” na Austrália; as canções “Satellite”, “Karma” e “Open Windows”, vindo a ser indicada ao prêmio ARIA em 1999, como Melhor Artista Feminina e ainda, no ano 2000, seu nome foi cogitado para assumir o lugar de Michael Hutchence como vocalista do INXS, um bom tempo após a morte deste, por suicídio, em 1997. Não rolou!



O cd solo da “madame Bettencourt” foi produzido pelo maridão e ainda tem a participação dele na composição de algumas canções, mixagem das músicas e gravações como guitarrista e backing vocal. Muito bem arranjado e com ótimas melodias, o álbum de Rock Contemporâneo, bem australiano, conta com um excelente vocal feminino de Rock N’ Roll e um repertório com boas letras românticas. É muito agradável! Ótimo disco pra pegar a estrada e relaxar ao som de uma voz limpa, não tão comum, bonita e muito afinada. Ou como diria meu amigo sueco: “música pra amar a noite toda!”



Esse cd é uma boa pedida! Vale conhecer.



Suze DeMarchi – Vocais e Guitarra

Nuno Bettencourt - Guitarra (Acústica), Guitarra, Melltron, Baixo, Backing Vocais

Frank Celenza, Dave Descenzo, Tony Italia, Mike Levesque - Bateria

Dave Leslie (Rankin) – Guitarra e Backing Vocais

Bill O'Meara e John DeChristopher – Cordas e Pratos

Eddie Parise – Baixo e Backing Vocais

Anthony J Resta - Programação e Sintetizadores

Jake Shapiro - Cello

Oksana Solovieva – Violino

Jose Barros – Órgão Hammond



Faixas:



01 - Karma

02 - Satellite

03 - Open Window

04 - Mainline

05 - Telelove

06 - Psychic

07 - Down

08 - Colour of Love

09 - Fresh

10 - Trapped in Amber

11 – Submarine



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59.50 MB



LYN





China - Light Up the Dark [2010]


Já que o Gotthard andou pisando no tomate em seus últimos lançamentos, é hora da velha guarda do Hard Rock suíço reassumir a linha de frente. Depois do triunfal retorno do Krokus, o China também está de volta. Light Up the Dark é o primeiro trabalho de estúdio em quinze anos. Três dos sons aqui presentes já eram conhecidos dos fãs desde o lançamento da coletânea The Very Best of, de 2008. Da formação do clássico Sign in the Sky, apenas estão presentes o vocalista Eric St. Michaels e o guitarrista Claudio Matteo. Mas os outros músicos seguram a bronca com maestria, com destaque para Mack Schildknecht, que faz uma boa dupla nas seis cordas com o remanescente já citado.

Obviamente, há algumas novas influências, se comparado aos trabalhos antigos. A faixa-título pode assustar os mais conservadores, com uma levada que chega a lembrar o Europe atual – banda com a qual eles andaram tocando recentemente. “Hey Yo” chega na mesma linha e meio que denuncia que os teclados ficaram mesmo em segundo plano ao contrário do passado. Já “She’s so Hot” recoloca as coisas em seu lugar, com um balanço bem bacana. Vale citar também a bonita “Gates of Heaven” e as agitadas “Lonely Rider” (me lembrou Bon Jovi, até no tema da letra) e “Trapped in the City”. Ainda tem Marc Storace dando o ar da graça em “On My Way” uma espécie de Hard Country!!!

É uma nova era para o China, com novas experiências incorporadas a seu Hard Rock, especialmente para quem ouvir só as primeiras músicas e pensar em desistir. Depois, o disco entra nos eixos (com algumas pequenas recaídas durante o percurso) e traz lembranças do passado, com boas melodias para os ouvidos mais saudosistas. De qualquer modo, nada como dar uma checada e tirar suas próprias conclusões. E que a Suíça continue firme e forte na cena, seja com a turma do passado, seja com sangue novo aparecendo!

Eric St. Michaels (vocals)
Claudio Matteo (guitars)
Mack Schildknecht (guitars)
Beat Kofmehl (bass)
Billy La Pietra (drums)

Special Guest
Marc Storace (vocals on 07)

01. Light Up The Dark
02. Hey Yo
03. She's So Hot
04. Girl On My Screen
05. Lonely Rider
06. Gates Of Heaven
07. On My Way
08. Stay
09. Deadly Sweet
10. Trapped In The City
11. Right Here Right Now
12. Flesh And Bone

107 MB
320 kbps

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Jon Bon Jovi - Blazy of Glory [1990]

"Uhu... I make famous!"


Com essa frase Jon Bon Jovi abre seu primeiro trabalho solo - Blaze of Glory - em 1990. Só me lembro de um outro lançamento no início da décade de 90 que tenha causado mais frisson do que este, Use Your Illusion I e II do Guns, em Setembro de 1991, quando fãs formaram filas na lojas de disco um dia antes que estes estivessem disponíveis.



Na época, os fãs do Bon Jovi ficaram preocupados com as "férias" que o Jon havia tirado da banda devido aos rumores de que ele estaria deixando a mesma para seguir carreira solo e com isso o Bon Jovi acabaria. A informação não passou de um susto que deixou os Bon Jovi maníacos em pânico e foi desmentida pelo próprio Jon, que inclusive, nos agradecimentos dedica o álbum a "Richie, Alec, Tico e Dave - ainda a pior banda nessa terra de Deus!"



A idéia de compor uma trilha veio do próprio Jon quando Emílio Estevez lhe pediu autorização para incluir "Wanted Dead or Alive" do Bon Jovi como música tema do Young Guns II. Ao invés de usar uma música já conhecida, Jon se propôs a compor uma trilha completamente inédita, inteiramente baseada no filme.



Young Guns II (Jovens Pistoleiros II) - traduzido aqui no Brasil como Jovens Demais para Morrer II - conta a história da perseguição do delegado Pat Garrett ao pistoleiro William H. Bonney "Billy The Kid" no velho oeste americano. A trama inicia com Billy (Emilio Estevez) em idade bem avançada contando sua história a um advogado para que este pudesse conseguir perdão para sua pena de morte junto ao Estado. O desenvolver da história mostra Pat, ex-pistoleiro do bando dos Justiceiros, como era conhecido o bando de Billy, o perseguindo pelo Estado do Novo México, após um acordo com os governantes que o livra da pena de morte e o transforma em delegado em troca da cabeça do ex-amigo. É neste tema que Jon basea a canção "Blood Money".



O longa é divertido e cheio de ação. Conta com as participações de Kiefer Sutherland como o professor "Doc Scurlok", Lou Diamond Phillips como o índio "Chavez" e Christian Slater como "Arkansas Dave Rudabaugh" entre outros. Ainda, Jon faz um pontinha de 5 segundos como um bandido que foge da prisão e daí veio o gostinho por Hollywood e vontade de virar astro do cinema!



Um dos melhores discos de trilha sonora original que já ouvi. O álbum emplacou vários hits dos quais a canção tema "Blaze of Glory" concorreu ao Oscar e ao Globo de Ouro de Melhor Canção de 1990, vencendo este último. E quem que na década de 90 não dançou nos bailes de debutante ao som de "Miracle" ou a aprendeu cantar nos cursinhos de Inglês ou pegou a tradução de sua letra na revista Bizz? Ainda, o videoclipe da canção tema foi um dos mais executados na MTV, perdendo apenas para More Than Words do Extreme.




Jimi Hendrix – Valleys of Neptune [2010]

Novidade na área! “Valleys of Neptune” é o “novo” álbum de Jimi Hendrix e, ao que tudo indica, é só o primeiro de muitos trabalhos inéditos do melhor guitarrista de todos os tempos que serão lançados ao longo deste ano por conta do 40º aniversário de sua morte. Em pouco mais de 60 minutos de gravações de estúdio que datam de 1969, Hendrix faz jus ao título que volta e meia lhe é conferido se mostrando habilidoso e inovador, com um estilo que muitos tentam, até hoje e sem qualquer sucesso, copiar.

A qualidade do áudio não é das melhores, ainda mais se tratando de algo gravado há 41 anos atrás. Infelizmente nem todas as remasterizações são milagrosas, mas por outro lado os saudosistas se sentirão ouvindo um bom e velho disco de vinil. Destaque para o cover de “Sunshine of Your Love”, do Cream, e para a instrumental “Lullaby for the Summer”, que é o mais perfeito exemplo de como a criatividade de Jimi e seus companheiros fluía de forma tão particular no estúdio.

Download obrigatório!

01. Stone Free
02. Valleys of Neptune
03. Bleeding Heart
04. Hear My Train a Comin’
05. Mr. Bad Luck
06. Sunshine of Your Love
07. Lover Man
08. Ships Passing Through the Night
09. Fire
10. Red House
11. Lullaby for the Summer
12. Crying Blue Rain

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85,97 MB ~ VBR

мєαиѕтяєєт

Reckless Love - S/T [2010]


Tá aí um dos mais esperados do ano. As prévias foram entusiasmantes, o que fez com que a expectativa em toda a cena fosse enorme. A banda do ex-Crashdiet, Oli Herman, finalmente dá as caras, e o resultado não poderia ser menos empolgante para os fãs do estilo. O Reckless Love oferece um Hard festeiro, descompromissado, na melhor escola Poison/Pretty Boy Floyd. É aquele som direto, simples, perfeito para tocar numa farra com os amigos, seja no aquecimento, seja na saideira – pode até ser no durante, como trilha pra orgias, brigas e afins (risos). Esse é daqueles discos que não é necessário fazer muitos comentários individuais sobre as faixas, pois quem gosta de uma vai curtir todas.

Mas não dá pra deixar de dizer que a já conhecida “Beautiful Bomb” é daquelas que facilmente se tornaria um hit em outras épocas. O hino dos baladeiros “One More Time” tem um refrão pronto pra ser entoado em um show ou dentro do carro com toda a turma junto. “Badass” conta com um desempenho simplesmente fodástico de Pepe (já tirei a vela!), mostrando-se um guitarrista bem melhor que a média atual no gênero. “Love Machine” soa como uma mistura de “Cherry Pie” com “Pour Some Sugar on Me”, se é que dá pra imaginar algo assim. Já “So Yeah” lembra Van Halen dos tempos masculinos – ou seja, a primeira formação.

Tá certo que essa galera gosta de se abichornar demais no visual, mas é o que eles gostam, né? Nada a fazer a não ser lamentar. No meu tempo se curava na base da cintada e água fervendo no lombo. Só não deixem se levar por isso, pois o som vale a pena. Acho que nem preciso dizer muito mais (até porque quero dar mais umas escutadas para ter mais argumentos), a não ser que esse é presença quase certa em todas as listas de melhores do ano. Se não estiver é porque virão coisas fantásticas pela frente. Mais uma vez os Vikings mostram porque são donos da terra do Hard Rock nos novos tempos da música. Download obrigatório!

Oli Herman (vocals)
Pepe (guitars)
Jalle Verne (bass)
Hessu Maxx (drums)

01. Feel My Heat
02. One More Time
03. Badass
04. Love Machine
05. Beautiful Bomb
06. Romance
07. Sex
08. Back to Paradise
09. So Yeah
10. Wild Touch
11. Born to Rock

95 MB
320 kbps

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Daft Punk - Discovery [2001]


Se você leu ''Daft Punk'' e já ficou de mimimi e frescurinha pensando que o blog virou uma boate ambulante, pode abaixar o fogo, pois o disco em questão é uma verdadeira obra de arte. Com vocês, o segundo disco do Daft Punk: ''Discovery''!

Após o aclamado ''Homework'', todos esperavam que o grupo lançasse algo parecido, mas essa sede não foi saciada... para o segundo disco, a dupla mais frenética da música mudou! Eles resolveram misturar elementos nunca imaginados pelos fãs e acredito que por eles também. Em uma entrevista para a revista ''Remix Magazine Online'', Thomas Bangalter fala que o ''Discovery'' é algo muito relacionado a infância da dupla (entre os anos 1975 e 1985), utilizando como argumento que quando se é criança você gosta de algo, pelo simples fato que você gosta, não fazendo muitas perguntas em torno dela, com a mente bem aberta, então pensando nisso o grupo resolveu arriscar.

Misturando estilos que vão desde a disco music, o synthpop, e claro a conhecida batida característica do grupo, a dupla também utiliza uma série de samples e até aplicam instrumentos como guitarra, baixo, bateria e teclado, muito bem tocados diga-se de passagem! Apesar dos pesares para os fãs, o disco foi extremamente bem recebido e recebeu boas críticas da mídia, fazendo com que seus singles atingissem boas posições de vendas e aproximando ainda mais fãs para junto da banda, fazendo com que as apresentações atingissem a lotação máxima.

Outro fato que colaborou bastante para a divulgação tanto da banda, quanto do disco, foi o longa metragem ''Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem''. Produzido pelo Daft Punk ao lado da Tōei Animation, supervisionado por ninguém menos que Leiji Matsumoto (citado como um herói de infância da dupla), o longa é baseado no disco aqui presente. Sem qualquer tipo de fala ou efeito sonoro, toda a animação tem como som de fundo, o disco Discovery. Para maiores informações, e para conhecer a história do longa, basta clicar aqui. Caso alguém se interesse, eu indico que procure assistir, vale muito a pena, além de ser bem fácil de se encontrar pelo google e em blogs.

Discão para se ouvir a qualquer momento, com a certeza de satisfação garantida!

1 - One More Time
2 - Aerodynamic
3 - Digital Love
4 - Harder, Better, Faster, Stronger
5 - Crescendolls
6 - Nightvision
7 - Superheroes
8 - High Life
9 - Something About Us
10 - Voyager
11 - Veridis Quo
12 - Short Circuit
13 - Face to Face
14 - Too Long

Formação:
Daft Punk - sequenciadores, samples, sintetizadores, vocais, vocoders, máquinas de ritmos e instrumentos.
Romanthony - vocal em ''One More Time'' e ''Too Long''
Todd Edwards - vocal em ''Face To Face''




sueco


Patrulha do Espaço - Capturados Ao Vivo no CCSP em 2004 [2007]

E venho novamente falar sobre uma das minhas bandas nacionais favoritas, a Patrulha do Espaço, que, como já falei em outras oportunidades, é uma das bandas mais injustiçadas daqui, por nunca ter tido o reconhecimento merecido pela mídia nacional, porém, está aí na ativa até hoje, dedicando honrosos 33 ininterruptos anos ao Rock N' Roll, e sempre com MUITA qualidade.

E, o que eu acho mais incrível neles, é o fato de conseguirem captar toda a verdadeira energia do Rock N' Roll, e transmití-la com muita garra e paixão, tudo isso com músicos de extrema qualidade, inclusive ao vivo, que é como podemos comprovar no disco de hoje.

"Capturados Ao Vivo..." é o primeiro disco ao vivo da Patrulha, que conta com um repertório de primeira, acima de tudo, e com a extrema competência dos músicos, desde o lendário Rolando Castello Júnior

Warrant - Live In Long Island [1990]


De fato, o álbum "Cherry Pie" foi um sucesso. Ninguém esperava que o Warrant poderia não apenas repetir mas expandir o bom resultado em "Dirty Rotten Filthy Stinking Rich", mas eis que a banda conseguiu.

E como um grande play merece uma grande turnê, o Warrant passou mais de um ano na estrada para divulgar o disco. A turnê passou inicialmente pelos Estados Unidos com o Poison mas, após uma briga entre as duas bandas, teve fim e se extendeu pela Europa com David Lee Roth (até Jani Lane fraturar umas costelas, o que cancelou a excursão) e pelo Japão (que rendeu esse baita registro que pode ser conferido clicando AQUI), depois voltando para os EUA para ser headline da "Blood, Sweat & Beers Tour", com abertura de Firehouse e Trixter.

O registro que trago-vos nessa postagem foi extraído da primeira parte da Cherry Pie Tour, mais exatamente em um concerto na ilha de Long Island, que contou com o Poison até que os egos não permitissem mais (risos). Repertório bacana, muita interação com a platéia, presença de palco incrível, execução maravilhosa e muita, mas muita energia. Os caras não deixam cair a peteca em momento algum!

Vale o destaque para a presença dos covers de "Rock Steady" (Bad Company) e "Train, Train" (Blackfoot), além das execuções sempre excelentes de "I Saw Red", "Sometimes She Cries", "Down Boys", "Uncle Tom's Cabin" e das radiofônicas "Cherry Pie" e "Heaven". E por falar em rádio, a qualidade de som do registro está excelente, já que o som foi captado por uma rádio FM local. Sem mais delongas, divirtam-se!

  1. So Damn Pretty (Should Be Against The Law)
  2. D.R.F.S.R.
  3. Down Boys
  4. Sometimes She Cries
  5. Love In Stereo
  6. Song And Dance Man
  7. I Saw Red
  8. 32 Pennies
  9. Uncle Tom's Cabin
  10. Guitar Solo + Sure Feels Good To Me
  11. Sure Feels Good To Me (Cont.)
  12. Cherry Pie
  13. Heaven
  14. Rock Steady (Bad Company cover)
  15. Train, Train (Blackfoot cover)
  16. Tush (ZZ Top cover - CUT)

Jani Lane - vocal, violão
Erik Turner - guitarra, backing vocals
Joey Allen - guitarra, backing vocals
Jerry Dixon - baixo, backing vocals
Steven Sweet - bateria, backing vocals
Scott Warren - teclados, backing vocals

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(66,9mb ~ 128kbps)

by Silver

Jon Oliva's Pain - Festival [2010]


E cá estamos com um lançamento de peso, literalmente. Como os músicos do Savatage estão merecidamente forrando os bolsos no Trans-Siberian Orchestra, Jon Oliva já declarou inúmeras vezes que o Pain é o que os fãs terão de mais próximo à sua antiga banda. Festival é o quarto trabalho de estúdio do grupo e acho que todos já sabem mais ou menos o que esperar a essa altura. É aquele Metal dramático, com passagens bem elaboradas, chegando até a certa teatralidade na interpretação. Todo esse conceito acaba resultando em um álbum longo, quase todas as músicas ultrapassam os cinco minutos de duração.

Destaques para a ótima abertura com “Lies” e a pomposa “Death Rides a Black Horse” (belo nome). Em “Afterglow” temos a já escancarada influência de Beatles no arranjo, algo cada vez mais presente nas músicas de Jon, fanático confesso pelo quarteto de Liverpool. No final, uma Jam mezzo Metal, mezzo Jazz. A baladinha “Looking for Nothing” é a mais curta de todas. Sua levada suave, com violões e guitarra limpa soa bem agradável aos ouvidos. “I Fear You” tem uma melodia que vai crescendo a cada escutada, tornando-se um momento marcante. A triste “Now” encerra o play com beleza e melancolia.

Não é um disco de fácil assimilação, até pelos vários climas em uma mesma faixa. Mas para quem gosta de, mais do que ouvir, sentir a música, a experiência é recompensadora. Só não precisava ter roubado o Eddie do clipe e do single de “Wildest Dreams” pra capa...

Jon Oliva (vocals, keyboards)
Matt LaPorte (guitars)
Tom McDyne (guitars)
Kevin Rothney (bass)
John Zahner (keyboards)
Chris Kinder (drums)

01. Lies
02. Death Rides A Black Horse
03. Festival
04. Afterglow
05. Living On The Edge
06. Looking For Nothing
07. The Evil Within
08. Winter Haven
09. I Fear You
10. Now

86 MB
224 kbps

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Tá magrinho, hein bolão?

Thin Lizzy - Thin Lizzy [1971]


Inspirado pelo comentário do parceiro Brunão no último post do Thin Lizzy! Para os que leram, ainda não ouviram e ficaram curiosos sobre os dois primeiros lançamentos do grupo, venho hoje com o debut da banda.

Lançado em 1971, após o single ''The Farmer'', o auto intitulado ''Thin Lizzy'' é completamente diferente de qualquer outra coisa que a banda já fez em toda a carreira. Se você está achando que irá encontrar nem que for pequenos flertes com os futuros discos de sucesso, nem vá se animando. O que comanda aqui é uma mistura fantástica de blues com folk, ou seja, aquelas músicas mais relax, mais lentas, ideais para curtir um pôr-do-sol e coisas do tipo. Claro que temos também aquelas mais ''porradas'', dentro dos devidos padrões de ''porrada'', onde já era possível perceber toca a habilidade de Phil, Brian e Eric.

É legal ouvir os discos do Thin Lizzy em seqüencia, porque podemos perceber toda a mudança sonora que a banda sofreu com o passar dos tempos, e se percebermos bem, apesar de tudo, a banda nunca abandonou total as suas raízes, usando constantemente alguns dos elementos que fizeram a banda nascer. É interessante também pararmos para pensar se naquela época, que os garotos se reunião e ensaiavam todos os dias para tornar o sonho de uma banda realidade, eles imaginavam onde tudo isso iria parar...

Apenas Thin Lizzy!

1 - The Friendly Ranger at Clontarf Castle
2 - Honesty Is No Excuse
3 - Diddy Levine
4 - Ray Gun
5 - Look What the Wind Blew In
6 - Eire
7 - Return of the Farmer's Son
8 - Clifton Grange Hotel
9 - Saga of the Aging Orphan
10 - Remembering Part 1
11 - Dublin
12 - Remembering Part 2 (New Day)
13 - Old Moon Madness
14 - Things Ain't Working Out Down at the Farm

Formação:
Phil Lynott - vocal e baixo
Eric Bell - guitarras
Brian Downey - baquetas




sueco


Crashdïet - Generation Wild (EP) [2010]

Sem mais delongas, o Crashdïet é uma banda de hard/sleaze rock advinda dos planos suecos. Dois excelentes discos lançados, porém, marcados por perdas: Rest In Sleaze [2005], onde o grande vocalista Dave Lepard literalmente bateu as botas, e The Unattractive Revolution [2007] marcou a separação da banda com o na época vocalista, H. Olliver Twisted. A banda, que já fez alguns shows no Brasil, se reestruturou e chamou o vocalista Simon Cruz para assumir os vocais, e gravar Generation Wild [2010], que ainda vai ser lançado esse ano. Enquanto a parada não sai, a edição #69 da revista Sweden Rock Magazine vai lançar uma EP dos suecos com três novas canções, obviamente, cantadas por Cruz. E não é que a banda finalmente encontrou o rumo?

A porradaria começa com ''Generation Wild'', que possui um refrão genial e mostra que a banda se tornou mais melódica (escutem só os riffs do guitarrista Martin Sweet, bastante lineares), talvez um sinal de adaptação para o vocal de Cruz, mais limpo e ''bachiano-tranquilo'' e sem aqueles tons rasgados de Twisted. ''One Of A Kind'' é uma daquelas ''canções de ponte'' num cd, boa canção, mas o ouro está mesmo na incrível ''Fear Control''; Cruz aqui eleva o seu vocal com maestria além de se tratar de uma composição de alta qualidade, letra idem. O solo, apesar de curto, mata a sede do ouvinte; e os elementos eletrônicos são bem dosados, sem virar aquela coisa bizarra (vide Shotgun Messiah).

A banda formada pelo guitarrista Martin Sweet, o batera Eric Young e o baixista Peter London ainda continua explosiva e cheia de laquê, porém a aceitação de Simon Cruz, mesmo sendo um grande vocalista, resulta em comparações. Nesse EP esquenta, ele provou a sua capacidade e agora é esperar pela aceitação do público (e que não vire um Skid Row da vida).
Um ótimo download!

Tracklist:
01 - Generation Wild
02 - One Of A Kind
03 - Fear Control

Line-up:
Simon Cruz - Vocal
Martin Sweet - Guitarra
Peter London - Baixo
Eric Young - Bateria

Download: Crashdïet - Generation Wild (EP) [2010]

By Alvaro Corpse

Rainbow - Straight Between The Eyes [1982]


Após a saída do vocalista Ronnie James Dio, o Rainbow do lendário guitarrista Ritchie Blackmore passou por severas mudanças, tanto em sua sonoridade quanto em sua "crew" de músicos. De um Hard Rock semi-hippie a um Pop Metal nos moldes do AOR, a trupe do Blackmore contou com diversos músicos até chegar na formação do álbum que trago-vos nessa postagem. Mas tenho que admitir que essa line-up nos presenteou com um verdadeiro petardo.

Lançado em junho de 1982, "Straight Between The Eyes" é o sexto play da carreira do Rainbow. Aqui, o potencial da banda é elevado ao máximo: as composições atingiram o extremo de harmonia e coesão, as execuções são simplesmente perfeitas e este, por mais que contestem, é definitivamente o álbum de maior sucesso de sua discografia, fazendo com que o público massivo deixasse de associar o grupo como apenas um projeto solo de Ritchie Blackmore.

Contando desde o antecessor "Difficult To Cure" com Joe Lynn Turner nos (magníficos) vocais, Roger Glover (companheiro de Ritchie no Deep Purple) no baixo e Bobby Rondinelli na bateria, a única alteração feita na line-up para "Straight Between The Eyes" foi a entrada do tecladista David Rosenthal no lugar de Don Airey.


Ao meu ver, Turner se mostra muito melhor neste play, já que participou diretamente do processo de composição (em seu antecessor, Joe apenas regravou as linhas de voz), enquanto a dupla "purpleana" Blackmore/Glover se mostra mais impecável do que nunca, além de Rosenthal e Rondinelli apresentarem um ótimo trabalho, como de praxe.

Como dito anteriormente, a sonoridade mudou. Nada que alterasse a essência, mas o direcionamento comercial é notável por aqui, já que os teclados se ambientalizaram mais (mas ainda permitindo os clássicos duelos guitarra/teclado) e há maior presença de baladas. Em "Straight Between The Eyes", tem-se um Hard Rock melódico, bebendo nas melhores fontes do AOR, não sendo surpresa o fato de ter uma forte repercussão não só no Reino Unido (11ª posição nas paradas), mas como nos Estados Unidos e no Japão.

Tudo isso se deve, principalmente, ao single "Stone Cold", belíssima balada que foi o carro-chefe do álbum nas paradas de sucesso de vários países, merecendo, assim, estar nos destaques juntamente das pauleiras "Rock Fever" e "Death Alley Driver", das grudentas "Miss Mistreated" e "Bring On The Night" e da também linda balada "Tearin' Out My Heart". Confiram sem medo, caros leitores!

01. Death Alley Driver
02. Stone Cold
03. Bring On The Night (Dream Chaser)
04. Tite Squeeze
05. Tearin' Out My Heart
06. Power
07. Miss Mistreated
08. Rock Fever
09. Eyes Of Fire

Joe Lynn Turner - vocal
Ritchie Blackmore - guitarra
Roger Glover - baixo, backing vocals
Bobby Rondinelli - bateria
David Rosenthal - teclados, backing vocals

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(37,4mb ~ 128kbps)

by Silver