É bom estar de volta ao banco da Combe, onde meus glúteos estiveram acomodados por tanto tempo! Por motivos externos, tive que me ausentar por pouco mais de uma semana, mas essa postagem promete recompensar minha ausência.
Como Nikki Sixx gosta de dizer: "se o Mötley Crüe era a banda n° 2 dos Estados Unidos em 1987, em 1989 se tornou a banda n° 1". Essa é uma afirmação baseada nas paradas americanas, já que "Girls, Girls, Girls" atingiu a segunda posição dos charts, perdendo para "Whitney" de Whitney Houston, e a primeira posição tanto almejada pela banda só veio a calhar em 1989, com o lançamento de "Dr. Feelgood".
Mas toda essa relação não tem a ver apenas com discos vendidos na primeira semana ou coisa do tipo. De 1989 a 1991, podia se afirmar claramente que o Mötley Crüe era a maior banda não apenas dos EUA, mas do mundo. Além das ótimas vendagens, nessa época a vida dos quatro badboys de Los Angeles se deu por shows lotados, garrafas de vinho, sobriedade no que diz respeito às drogas (ou ao menos é o que dizem, risos) e muita, mas muita grana.
Nessa postagem será abordada um pouco dessa grandiosa fase do grupo. Espero que gostem!
Como Nikki Sixx gosta de dizer: "se o Mötley Crüe era a banda n° 2 dos Estados Unidos em 1987, em 1989 se tornou a banda n° 1". Essa é uma afirmação baseada nas paradas americanas, já que "Girls, Girls, Girls" atingiu a segunda posição dos charts, perdendo para "Whitney" de Whitney Houston, e a primeira posição tanto almejada pela banda só veio a calhar em 1989, com o lançamento de "Dr. Feelgood".
Mas toda essa relação não tem a ver apenas com discos vendidos na primeira semana ou coisa do tipo. De 1989 a 1991, podia se afirmar claramente que o Mötley Crüe era a maior banda não apenas dos EUA, mas do mundo. Além das ótimas vendagens, nessa época a vida dos quatro badboys de Los Angeles se deu por shows lotados, garrafas de vinho, sobriedade no que diz respeito às drogas (ou ao menos é o que dizem, risos) e muita, mas muita grana.
Nessa postagem será abordada um pouco dessa grandiosa fase do grupo. Espero que gostem!
Após o grande sucesso que foi "Girls, Girls, Girls" e o grande fracasso que estava a vida pessoal dos integrantes do Mötley (todos dependentes de drogas e enviados para a reabilitação, com exceção de Mick Mars que fez o trabalho de desintoxicação sozinho), eis que a banda retorna no verão de 1989 com "Dr. Feelgood": o álbum definitivo da carreira do grupo.
Como prova disso, tem-se a repercussão que o disco teve. Além de ter atingido o topo das paradas americanas e ter emplacado vários hits como "Kickstart My Heart", "Don't Go Away Mad (Just Go Away)", "Without You" e a faixa-título; as vendas ultrapassaram a marca de seis milhões de cópias, o álbum ganhou o prêmio de "melhor álbum de Hard Rock/Metal" do American Music Awards, duas faixas foram indicadas para o prêmio de "melhor canção de Hard Rock" do Grammy e, claro, vários certificações pelo mundo: seis vezes disco de platina na terra do Tio Sam, três no Canadá e disco de ouro no Reino Unido.
Mesmo assim, todos nós sabemos que um bom álbum de Rock n' Roll não se limita apenas a premiações. Por isso, o termo "definitivo" também se aplica por "Dr. Feelgood" ser um disco coeso, sólido, bem composto e produzido de forma magistral. É até importante salientar que a produção impressionou tanto na época que Lars Ulrich, do Metallica, convidou Bob Rock, o produtor do play, para trabalhar no também clássico disco auto-intitulado, de 1991.
Aqui, a banda finalmente conseguiu unir os elementos que tanto influenciaram seus outros discos, como o Hard Rock oitentista, o Glam Rock setentista, Heavy Metal clássico e o Punk Rock visceral. Pode-se notar que, enquanto os dois primeiros da carreira do Mötley Crüe eram bem baseados no Punk Rock, os dois seguintes estavam mais para o Hard n' Heavy. "Dr. Feelgood" se diferenciou por fazer a salada mista que deu certo, gerando canções dignamente "mötleynianas". O visual da banda, no momento, também se refletiu no fato de que finalmente haviam se encontrado em termos sonoros: as fantasias espalhafatosas deram lugar a um visual menos carregado.
Não só os sucessos supracitados merecem destaque por aqui: verdadeiras pepitas como a bluesy "Slice Of Your Pie", a pesada "She Goes Down", a hardíssima "Same Ol' Situation (S.O.S.)" (que também foi single, mas não emplacou tanto como as outras) e a divertida "Rattlesnake Shake" merecem seus lugares ao sol. Só não digo que "Time For Change" merece porque odeio tal canção. (risos)
Vale lembrar que, nesse arquivo, estão contidas as bonustracks presentes no relançamento da discografia da banda, que se deu em 1999 após uma polêmica quebra de contrato com a Elektra Records que concedeu à trupe de L.A. o direito sobre os álbuns. Nada mais justo, né?
Um dos álbuns definitivos do Rock n' Roll oitentista. Clássico definitivamente indispensável na coleção de qualquer roqueiro que se preze!
Como prova disso, tem-se a repercussão que o disco teve. Além de ter atingido o topo das paradas americanas e ter emplacado vários hits como "Kickstart My Heart", "Don't Go Away Mad (Just Go Away)", "Without You" e a faixa-título; as vendas ultrapassaram a marca de seis milhões de cópias, o álbum ganhou o prêmio de "melhor álbum de Hard Rock/Metal" do American Music Awards, duas faixas foram indicadas para o prêmio de "melhor canção de Hard Rock" do Grammy e, claro, vários certificações pelo mundo: seis vezes disco de platina na terra do Tio Sam, três no Canadá e disco de ouro no Reino Unido.
Mesmo assim, todos nós sabemos que um bom álbum de Rock n' Roll não se limita apenas a premiações. Por isso, o termo "definitivo" também se aplica por "Dr. Feelgood" ser um disco coeso, sólido, bem composto e produzido de forma magistral. É até importante salientar que a produção impressionou tanto na época que Lars Ulrich, do Metallica, convidou Bob Rock, o produtor do play, para trabalhar no também clássico disco auto-intitulado, de 1991.
Aqui, a banda finalmente conseguiu unir os elementos que tanto influenciaram seus outros discos, como o Hard Rock oitentista, o Glam Rock setentista, Heavy Metal clássico e o Punk Rock visceral. Pode-se notar que, enquanto os dois primeiros da carreira do Mötley Crüe eram bem baseados no Punk Rock, os dois seguintes estavam mais para o Hard n' Heavy. "Dr. Feelgood" se diferenciou por fazer a salada mista que deu certo, gerando canções dignamente "mötleynianas". O visual da banda, no momento, também se refletiu no fato de que finalmente haviam se encontrado em termos sonoros: as fantasias espalhafatosas deram lugar a um visual menos carregado.
Não só os sucessos supracitados merecem destaque por aqui: verdadeiras pepitas como a bluesy "Slice Of Your Pie", a pesada "She Goes Down", a hardíssima "Same Ol' Situation (S.O.S.)" (que também foi single, mas não emplacou tanto como as outras) e a divertida "Rattlesnake Shake" merecem seus lugares ao sol. Só não digo que "Time For Change" merece porque odeio tal canção. (risos)
Vale lembrar que, nesse arquivo, estão contidas as bonustracks presentes no relançamento da discografia da banda, que se deu em 1999 após uma polêmica quebra de contrato com a Elektra Records que concedeu à trupe de L.A. o direito sobre os álbuns. Nada mais justo, né?
Um dos álbuns definitivos do Rock n' Roll oitentista. Clássico definitivamente indispensável na coleção de qualquer roqueiro que se preze!
01. T.N.T. (Terror 'N Tinseltown)
02. Dr. Feelgood
03. Slice Of Your Pie
04. Rattlesnake Shake
05. Kickstart My Heart
06. Without You
07. Same Ol' Situation (S.O.S.)
08. Sticky Sweet
09. She Goes Down
10. Don't Go Away Mad (Just Go Away)
11. Time For Change
12. Dr. Feelgood (Demo)
13. Without You (Demo)
14. Kickstart My Heart (Demo)
15. Get It For Free (Unreleased Demo)
16. Time For Change (Demo)
Vince Neil - vocal, guitarra, gaita
Mick Mars - guitarra, backing vocals
Nikki Sixx - baixo, backing vocals
Tommy Lee - bateria, percussão, backing vocals
Participações especiais:
Bob Rock - baixo em 11, backing vocals em 1, 4, 8, 9, produção
Donna McDaniel - backing vocals
Emi Canyon - backing vocals
Marc LaFrance - backing vocals
David Steele - backing vocals
Bryan Adams - backing vocals em 8
Sebastian Bach - backing vocals em 11
Steven Tyler - backing vocals em 3 e 8
Jack Blades - backing vocals em 7 e 8
Rick Nielsen - backing vocals em 9
Mike Amato - backing vocals em 11
Bob Dowd - backing vocals em 11
Robin Zander - backing vocals em 9
John Webster - honky tonk piano em 4
Tom Keenlyside, Ian Putz, Ross Gregory, Henry Christian - marguerita horns em 4
Donna McDaniel - backing vocals
Emi Canyon - backing vocals
Marc LaFrance - backing vocals
David Steele - backing vocals
Bryan Adams - backing vocals em 8
Sebastian Bach - backing vocals em 11
Steven Tyler - backing vocals em 3 e 8
Jack Blades - backing vocals em 7 e 8
Rick Nielsen - backing vocals em 9
Mike Amato - backing vocals em 11
Bob Dowd - backing vocals em 11
Robin Zander - backing vocals em 9
John Webster - honky tonk piano em 4
Tom Keenlyside, Ian Putz, Ross Gregory, Henry Christian - marguerita horns em 4
(91,9mb ~ 192kbps)
Apesar do registro seguinte ser de 1989, não estou seguindo a cronologia, pois esse bootleg merece estar em cima. Esse concerto se deu em 20 de fevereiro de 1990 durante a turnê americana do "Dr. Feelgood" na Arena de Selland em Fresno, Califórnia.
Nota-se claramente que o Mötley Crüe não só se superou no disco, como também na performance ao vivo. Além da piromania notável (incríveis explosões são ouvidas ao longo do registro) e dos vários artefatos que podem ser notados em gravações de vídeo, os badboys de L.A. estão impecáveis, começando pela voz aguda e forte de Vince Neil, passando pela guitarra pesada e habilidosa de Mick Mars e chegando até a cozinha sólida e potente dos Toxic Twins, Nikki Sixx (baixo) e Tommy Lee (bateria)
A seleção de músicas está impecável, pois agrupa clássicos de toda a carreira do Mötley até então, e o registro sonoro está muito bom para uma gravação não-oficial. Divirtam-se com essa raridade ripada diretamente de um flac!
Nota-se claramente que o Mötley Crüe não só se superou no disco, como também na performance ao vivo. Além da piromania notável (incríveis explosões são ouvidas ao longo do registro) e dos vários artefatos que podem ser notados em gravações de vídeo, os badboys de L.A. estão impecáveis, começando pela voz aguda e forte de Vince Neil, passando pela guitarra pesada e habilidosa de Mick Mars e chegando até a cozinha sólida e potente dos Toxic Twins, Nikki Sixx (baixo) e Tommy Lee (bateria)
A seleção de músicas está impecável, pois agrupa clássicos de toda a carreira do Mötley até então, e o registro sonoro está muito bom para uma gravação não-oficial. Divirtam-se com essa raridade ripada diretamente de um flac!
01. Intro
02. Kickstart My Heart
03. Red Hot
04. Rattlesnake Shake
05. Too Young To Fall In Love
06. Shout At the Devil
07. Live Wire
08. Same ‘Ol Situation (S.O.S.)
09. Slice Of Your Pie + Mick Mars Guitar Solo
10. Tommy Lee Drum Solo + Rock N' Roll Hoochie Koo
11. Looks That Kill
12. Smokin' In the Boys Room
13. Wild Side
14. Girls, Girls, Girls
15. Home Sweet Home
16. Dr. Feelgood
Vince Neil - vocal, guitarra, gaita
Mick Mars - guitarra, backing vocals
Nikki Sixx - baixo, backing vocals
Tommy Lee - bateria, percussão, backing vocals
Donna McDaniel - backing vocals
Emi Canyon - backing vocals
A gravação deste concerto aconteceu em primeiro de novembro de 1989, durante a turnê inglesa de divulgação do mesmo álbum que já foi falado mil vezes nessa mesma postagem. (risos)
Vale ressaltar que a banda se mostra impecável por aqui também, mas pode-se reparar que a platéia é maior (afinal, Wembley Arena não é pra qualquer um e vale lembrar que não é o mesmo Wembley Stadium, palco do Live Aid e várias apresentações históricas do Queen) e, ao fim, Billy Idol participa de uma jam do clássico "Jailhouse Rock", de Elvis Presley.
A qualidade de som ainda é boa, mas não é tão boa quanto a do registro anterior. Pra colecionador ou fã da banda, vale muito a pena!
Vale ressaltar que a banda se mostra impecável por aqui também, mas pode-se reparar que a platéia é maior (afinal, Wembley Arena não é pra qualquer um e vale lembrar que não é o mesmo Wembley Stadium, palco do Live Aid e várias apresentações históricas do Queen) e, ao fim, Billy Idol participa de uma jam do clássico "Jailhouse Rock", de Elvis Presley.
A qualidade de som ainda é boa, mas não é tão boa quanto a do registro anterior. Pra colecionador ou fã da banda, vale muito a pena!
01. Intro
02. Kickstart My Heart
03. Red Hot
04. Piece Of Your Action
05. Rattlesnake Shake
06. Too Young To Fall In Love
07. Shout At The Devil
08. Live Wire
09. Home Sweet Home
10. Same Ol' Situation
11. Slice Of Your Pie
12. Guitar Solo
13. Drum Solo
14. Smokin' In The Boys Room
15. Looks That Kill
16. Wild Side
17. Girls, Girls, Girls
18. She Goes Down
19. Dr. Feelgood
20. Jailhouse Rock (com Billy Idol)
Vince Neil - vocal, guitarra, gaita
Mick Mars - guitarra
Nikki Sixx - baixo, backing vocals
Tommy Lee - bateria, percussão, backing vocals
Donna McDaniel - backing vocals
Emi Canyon - backing vocals
by Silver