Kiss - Hot In The Shade (Remaster) [2009]


Presenteio-vos com uma versão remasterizada feita por um fã do Kiss, que é engenheiro de masterização e passou a circular na rede mundial de computadores há pouco mais de um mês. E como "Hot In The Shade" é um álbum muito especial pra mim, simplesmente adorei o trabalho pois, apesar de adorar o disco, admito que a produção realizada aqui é uma das piores já feitas em algum lançamento do Kiss (e olha que os caras só costumavam convidar produtores top de linha, como Bob Ezrin, Eddie Kramer, Michael James Jackson e Vini Poncia).

Sobre as melhorias, há um brilho nas vozes, as guitarras estão mais altas, os baixos agora estão perfeitamente audíveis e a bateria não tá com aquele som de panela, sem contar que as nuances estão identificáveis e tudo está bem melhor. Claro, não ficou perfeito (até porque é complicado refazer o trabalho de forma perfeita, ainda mais com 20 anos de lançamento) e "Little Caesar" (grande música cantada por Eric Carr) ficou de fora por não ter sido possível recuperar a sonoridade como pretendia, mas o esforço valeu a pena!

Em relação ao álbum em si, o 15° álbum de estúdio do Kiss é marcado por uma tentativa de volta às raízes, que só se concretiza com o lançamento do posterior, "Revenge". As composições voltam a ser coesas, deixando os clichês adotados pelos anteriores "Animalize", "Asylum" e "Crazy Nights". Apesar de um disco grande, não é enjoativo e conta com músicas boas do começo ao fim.

A mudança já é notada pela timbragem dos instrumentos: a bateria está com um som mais forte e destacado enquanto as guitarras soam muitas vezes como nos anos 1970, com peso e firmeza, além do baixo que soa mais distorcido e criativo. Exemplos disso são "Rise To It", "Silver Spoon" e "Love's A Slap In The Face".

Parece cretinamente óbvio mas vale salientar que os instrumentistas que representam tais mudanças: Paul Stanley passava por uma fase extremamente criativa, até porque ia lançar um álbum solo nessa época, mas algumas composições desse hipotético disco como "Hide Your Heart" acabaram ficando por aqui; Gene Simmons deixou de vez o cinema e as outras atividades marketeiras para se dedicar novamente ao grupo e trouxe verdadeiros presentes para os fãs com boas composições e fortes linhas de vocal (sem os falsetinhas irritantes, por sinal); Bruce Kulick começa a se encontrar na banda e deixa um pouco as firulas a-la Eddie Van Halen de lado, apresentando linhas de guitarra muito mais criativas do que as apresentadas outrora e, por fim, o incansável Eric Carr se mostrou tão genial quanto em qualquer outro disco - o cara era animal, simplesmente feroz na bateria e todos temos noção disso!

"Hot In The Shade" foi um sucesso principalmente pela balada "Forever", que estourou fenomenalmente e trouxe o Kiss de volta à ativa para o resto do mundo, pois estavam atendendo apenas ao eixo Estados Unidos - Japão. Mas o álbum não se resume a isso: temos aqui verdadeiras pauladas como "Betrayed", "Boomerang" e "King Of Hearts", fortes hinos como "Rise To It" e "Hide Your Heart" (sendo esta uma perfeição em forma de música) e a já citada baladinha "Forever".

Infelizmente, "Hot In The Shade" marca alguns aspectos negativos: além de ser o último com Eric Carr no posto de baterista pois faleceu um ano após o lançamento, poucas músicas do álbum foram tocadas ao vivo até hoje e, com exceção de "Forever", nenhuma durou mais de uma turnê no setlist. Mas, além do sucesso irrefutável (500 mil cópias e 1 milhão de cópias vendidas em menos de um ano nos Estados Unidos e Canadá, respectivamente, e "Forever" em 8° lugar nas paradas americanas), é um excelente álbum que merece sua atenção, meu caro leitor. Afinal, a soberania desses caras é incontestável!

01. Rise To It
02. Betrayed
03. Hide Your Heart
04. Prisoner Of Love
05. Read My Body
06. Love's A Slap In The Face
07. Forever
08. Silver Spoon
09. Cadillac Dreams
10. King Of Hearts
11. The Street Giveth And The Street Taketh Away
12. You Love Me To Hate You
13. Somewhere Between Heaven And Hell
14. Boomerang

Paul Stanley - vocal, guitarra base
Gene Simmons - vocal, baixo
Bruce Kulick - guitarra solo, backing vocals
Eric Carr - bateria, percussão, backing vocals (vocal em "Little Caesar", não presente na remasterização)

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(123mb ~ 320kbps)

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Alessi - Oh, Lori: The Best Of Alessi (1988)

Ao longo de quase 35 anos de carreira os irmãos Billy e Bobby Alessi venderam mais de oito milhões de discos no mundo inteiro e emplacaram inúmeros sucessos nas paradas não só nos Estados Unidos, mas também em vários países, inclusive no Brasil onde a música “All For A Reason” foi tema de um dos anúncios do cigarro Hollywood. O que temos aqui hoje é a coletânea “Oh, Lori” de 1988, que reúne os maiores sucessos do Alessi em sua fase áurea (1976 – 1979) e o que não falta é música boa. Além da já citada “All For A Reason”, o CD traz ainda as clássicas “Don’t Hold Back”, “Driftin’” e “Dancing In The Halls Of Love”, entre outras – todas indispensáveis e mais do que recomendadas. 40 minutinhos de Soft Rock da melhor qualidade.

Não perca!

01. Oh, Lori
02. Joanna
03. Seabird
04. Don’t Hold Back
05. Avalon
06. London
07. All For A Reason
08. Farewell
09. Sad Songs
10. Driftin’
11. Dancing In The Halls Of Love
12. Gimme Some Lovin’

Billy Alessi – Vocais
Bobby Alessi – Vocais

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58,5 MB ~ 192 K



мєαиѕтяєєт
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Halford - Get Into the Spirit [single, 2009]


A princípio, confesso que fiquei apreensivo ao saber que o terceiro trabalho de Rob Halford e sua banda-solo seria baseado em músicas natalinas (lembrando que lá no hemisfério norte é inverno nessa época do ano). Mas após ouvir essa prévia, fiquei entusiasmado, afinal de contas, o Metal God conseguiu metalizar essas canções, como o Judas Priest fazia nos áureos tempos ao pegar sons como “Diamonds and Rust” e “The Green Manalishi”. Ta aí uma boa trilha sonora para colocar na ceia dia 24 de dezembro. Com certeza toda a família vai adorar (risos).

Rob Halford (vocals)
Metal Mike Chlasiack (guitars)
Roy Z (guitars)
Mike Davis (bass)
Bobby Jarzombek (drums)

01. Get Into The Spirit
02. We Three Kings

18 MB
256 kbps

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Foreigner - Can't Slow Down [2009]


14 anos depois, eis que uma das bandas mais queridas do AOR retorna com mais um belo trabalho de estúdio. Nessa nova encarnação do Foreigner, o grande Mick Jones cercou-se de uma trupe de músicos altamente competentes, como Jeff Pilson (Dokken) e Brian Tichy (Pride & Glory), além do excepcional Kelly Hansen (Hurricane), que oferece um desempenho irrepreensível. Obviamente os mais saudosistas vão sentir falta de Lou Gramm, mas Kelly dá conta do recado com sobras, afinal de contas seu registro vocal encaixa-se perfeitamente no estilo do grupo.

Tecnicamente falando não há o que reclamar. O instrumental e as vocalizações mostram a competência de sempre, provando que os “tiozinhos” não esqueceram a velha e boa fórmula. Destaques para o puro AOR da faixa-título, “Living in a Dream” e “Ready”, as semi-baladas “When it Comes to Love” e “I’ll be Home Tonight” e a romântica “I Can’t Give Up”, daquelas pra dançar de rosto colado com a pessoa amada no mais puro estilo rádio cachaça sábado à noite (risos). Obviamente, os clássicos são insubstituíveis. De qualquer forma, o Foreigner fez um disco que com certeza não desapontará os fãs.

Kelly Hansen (vocals)
Mick Jones (guitars)
Jeff Pilson (bass)
Michael Bluestein (keyboards)
Brian Tichy (drums)

01. Can’t Slow Down
02. In Pieces
03. When it Comes to Love
04. Living in a Dream
05. I Can’t Give Up
06. Ready
07. Give Me a Sign
08. I’ll be Home Tonight
09. Too Late
10. Lonely
11. As Long as I Live
12. Angel Tonight
13. Fool for You Anyway

85 MB
VBR (247~320 kbps)

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Blackthorne - Afterlife [1993]


Essa é mais uma daquelas junções de figuras conhecidas do Hard Rock. A idéia partiu de Bob Kulick, que juntou talentos inquestionáveis como o grande Graham Bonnet (Rainbow, Alcatrazz, MSG, Impellitteri), Jimmy Waldo (Alcatrazz), Frankie Banali (Quiet Riot, W.A.S.P., Heavy Bones) e Chuck Wright (House of Lords, Dio, Quiet Riot, Doro). O projeto durou apenas esse disco, que traz uma interessante mistura de influências entre as vertentes norte-americana e inglesa do estilo, com uma tendência metálica em algumas faixas onde Bob incorporou um peso bem diferente do que costuma permear sua carreira.

Alguns destaques vão para a ótima faixa-título, a acelerada “Breaking the Chains”, a rifferama à la Tony Iommi de “Over and Over” e “Hard Feelings” e o encerramento com a regravação de “All Night Long”, com Bonnet revivendo seus tempos ao lado de Blackmore no discaço “Down to Earth”. Apesar de ser um trabalho de qualidade, a experiência parece não ter deixado boas lembranças, como o vocalista fez questão de declarar em recente entrevista à Roadie Crew:

Ao longo dos anos, você também integrou diferentes projetos e fez várias participações. São muitos, mas um que acho muito interessante é o Blackthorne. Como foi a experiência de trabalhar com Bob Kulick?

Em uma palavra: horrível! Ele não é um cara amigável, duvido que tenha amigos de verdade. Conheço o irmão dele muito bem, o Bruce, e ele me disse que nem ele, na condição de irmão, gosta do Bob! (risos) Acho que ele ficou meio frustrado por não ter entrado no KISS, por ter perdido o trabalho para o irmão, não sei, está sempre amargo com alguma coisa. Ele sempre coloca as pessoas pra baixo enquanto estão gravando. Não apenas eu, mas os outros caras na banda, dizendo que aquilo não está bom, que é uma merda e assim por diante. As pessoas se esforçaram tanto naquele álbum e ele sempre dizendo que estava ruim. Fazer aquele álbum foi uma das experiências mais problemáticas que já tive, eu não via a hora de ir pra casa. O álbum pode ter ficado bom, mas me traz lembranças ruins.

Graham Bonnet (vocals)
Bob Kulick (guitars)
Chuck Wright (bass)
Jimmy Waldo (keyboards)
Frankie Banali (drums)

01. Cradle to the Grave
02. Afterlife
03. We Won't be Forgotten
04. Breaking the Chains
05. Over and Over
06. Hard Feelings
07. Baby You're the Blood
08. Sex Crime
09. Love From the Ashes
10. All Night Long

44 MB
128 kbps

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Santana - Caravanserai [1972]


Hoje venho postar o 4° disco do extraordinário guitarrista Santana. Sendo esse um dos mais disputados pelos fãs, pois se trata de um disco conceitual, sem intervalo de uma música para outra.

O que temos aqui é um trabalho mais fusion, e é fácil perceber o quanto Santana tinha a cabeça aberta, sempre lançando solos que se encaixam perfeitamente e criando harmonias bem agradáveis. Como nos disco anteriores, o ritmo latino está bem presente nos arranjos dando aquele toque a mais na música, aqueles que já ouviram sabem do que eu estou falando. Para uma pessoa que não está acostumada, no começo será meio estranho, mas com o tempo você perceberá que um ritmo diferente não faz mal a ninguém, dando até um swing para o som.

Claro que a criatividade e a habilidade do grande Santana não são mais segredos pra ninguém, mas para os que não conhecem os primeiros trabalhos do músico, estão perdendo a essencia de seu som. Um disco especial para ''abrir a cabeça'' de todos.

1 - Eternal Caravan Of Reincarnation
2 - Waves Within
3 - Look Up (To See What's Coming Down)
4 - Just In Time To See The Sun
5 - Song Of The Wind
6 - All The Love Of The Universe
7 - Future Primitive
8 - Stone Flower
9 - La Fuente Del Ritmo
10 - Every Step Of The Way

Formação:
Carlos Santana - vocais e guitarra
Neal Schon - guitarras
Douglas Rauch - baixo elétrico
Tom Rutley - baixo acústico
Mike Shrieve - baquetas
Jose Chepito Areas - percussão
Gregg Rolie - orgão, piano e vocais
James Mingo Lewis - piano acústico e vocais
Tom Coster - piano elétrico
Rico Reyes - vocais

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sueco

ahh, vou repassar o link do disco do Heavy Pettin!

Rock Aind´t Dead [1985]






Armored Saint - 2009 Australian Tour Compilation [2009]

Enquanto o Armored Saint prepara material para um novo álbum – que talvez seja lançado ainda em 2009 – nada melhor do que relembrar seus grandes sucessos em altíssimo nível. A coletânea “2009 Australian Tour Compilation” foi produzida pela Riot! Entertainment em parceria com a Metal Blade Records não só para comemorar a primeira turnê do Armored Saint pela Austrália, mas também para combater a falta de produtos relacionados à banda no mercado australiano. O repertório não poderia ser melhor. Várias faixas do clássico “Symbol of Salvation” (1992) dividindo espaço com faixas de “Revelation” (2000), cortes ao vivo e a regravação do hino “March of the Saint” feita pela banda em 2001.

Imperdível.

01. March Of The Saint (2001 version)
02. Reign of Fire
03. Last Train Home
04. Tribal Dance
05. Symbol Of Salvation
06. Hanging Judge
07. The Pillar
08. After Me, The Flood
09. Nervous Man (live)
10. Chemical Euphoria (live)
11. Lone Before I Die (live)
12. Can U Deliver (live)
13. Madhouse (live)

John Bush – Vocais
Jeff Duncan – Guitarra
Phil Sandoval – Guitarra
Joey Vera – Baixo
Gonzo – Bateria

DOWNLOAD – Parte 01
70,0 MB ~ 320 K
DOWNLOAD – Parte 02
62,3 MB ~ 320 K

мєαиѕтяєєт

Lee Aaron - Bodyrock [1989]


“Bodyrock” é o maior sucesso comercial da musa canadense Lee Aaron. Aqui, a cantora enveredou por um caminho mais próximo ao Hard Rock, se comparado a discos como “Metal Queen” de 1984 e seu título auto-explicativo. O álbum sofre grande influência do som que estava em alta à época. A mudança surtiu efeito, pois o play alcançou vendas expressivas na terra-natal da cantora, alcançando platina, além de 200 mil cópias terem sido comercializadas nos Estados Unidos, número considerado expressivo em um tempo onde os lançamentos do gênero saíam às pencas.

Os grandes sucessos são as já clássicas “Whatcha do to My Body” e “Hands On”, com direito a videoclipes que fizeram a festa dos cuecas de plantão, que idolatravam Lee. Outros destaques vão para “Rock the Hard Way” e a bela “How Deep”, balada que encerra o play. Atualmente, Lee Aaron está distante do mundo do Rock. Seus últimos discos são voltados para o Jazz, sua grande paixão desde a juventude. Ainda assim, vale conferir esse belíssimo registro, que fará a festa dos Hard Rockers de plantão.

Lee Aaron (vocals)
John Albani (guitars & keyboards)
Chris Brockway (bass)
Randy Cooke (drums)

01. Nasty Boyz
02. Yesterday
03. Gotta Thing for You
04. Rock Candy
05. Tough Girls Don't Cry
06. Sweet Talk
07. Rock the Hard Way
08. Shame
09. Whatcha Do to My Body
10. Hands On
11. Rebel Angel
12. How Deep

65,5 MB
VBR (128~192 kbps)

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REPOSTAGEM: Skid Row - Skid Row [1989]


O Skid Row surgiu com um tanto de sorte pois creio que, se deixassem pra lançar seu disco de estréia em 1990, a banda não teria a mesma repercussão que teve. Mas o que parece ser sorte é, na verdade, resultado de um caminho cheio de dificuldades. A formação do grupo se deu por Dave "The Snake" Sabo e Rachel Bolan em 1986 e apenas ao fim de 1988 conseguiram fechar um contrato com a Atlantic Records através do conterrâneo de Nova Jérsei, Jon Bon Jovi (que sacaneou a banda com o lance dos royalties mas aí são outros quinhentos).

A estréia se deu logo no primeiro mês de 1989 e a repercussão foi digna: mais de dez milhões de álbuns vendidos por todo o mundo até hoje, sendo a metade dessa venda apenas nos Estados Unidos. Não era pra menos, pois nesse álbum, auto intitulado, temos sonzeira de primeira qualidade: uma bela fusão entre Hard Rock e Punk Rock, com uma pegada até mesmo de Heavy Metal clássico, já apresentada por bandas como Guns N' Roses e Faster Pussycat mas sem o peso aqui presente.

Mesmo com as guitarras trabalhadíssimas da dupla dinâmica Sabo e Scotti Hill e da cozinha poderosa formada por Bolan e pelo baterista Rob Affuso, há um concenso entre todos os fãs do Skid Row: o destaque aqui é o senhor Sebastian Bach, com seus vocais rasgados e agudos. Não é a toa que a voz dele foi embora tão rapidamente, já capengando durante a turnê do segundo álbum, mas o que foi registrado aqui é incrível: desde os berros enlouquecidos em "Youth Gone Wild" e "I Remember You" até a voz levemente sádica utilizada em "Piece Of Me". Nas vale ressaltar que isso não tira o mérito do resto do grupo, que manda ver em todos os aspectos, desde no bruto do instrumental até nas minunciosas composições (dá-lhe Rachel!).

Também se destaca o fato de que esse álbum influencia até hoje gerações de bandas que ainda apostam no Rock N' Roll, desde bandas de Sleaze Rock/Metal até grupos que nada tem a ver com o estilo como Children Of Bodom e Hammerfall.

Enfim, um grande clássico do Hard Rock oitentista que merece vossa atenção, caro leitor!

01. Big Guns
02. Sweet Little Sister
03. Can't Stand the Heartache
04. Piece of Me
05. 18 and Life
06. Rattlesnake Shake
07. Youth Gone Wild
08. Here I Am
09. Makin' a Mess
10. I Remember You
11. Midnight/Tornado

Sebastian Bach - vocal
Scotti Hill - guitarra
Dave "The Snake" Sabo - guitarra, backing vocals
Rachel Bolan - baixo, backing vocals
Rob Affuso - percussão

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(53,6mb ~ 192kbps)

by Silver (@silvercm)

Strangeways - Walk in the Fire [1989]


Esse é um daqueles discos que definem um estilo e tornam-se referência para gerações futuras. Basta perguntar para qualquer especialista em AOR quais são os discos essenciais do gênero que esse aqui tem grandes chances de ser citado. “Walk in the Fire” é o terceiro álbum dos escoceses do Strangeways. E afirma todo o talento e competência dos músicos, com destaque para Terry Brock, uma das melhores vozes da época. Durante toda a audição, podemos perceber uma banda ainda com suas influências primordiais – a maior o Journey – mas cada vez mais adquirindo uma identidade.

Apesar da alta qualidade, o trabalho não colheu muitos frutos comercialmente, causando a dissolução da banda, que ensaiou algumas voltas com o passar dos anos, mas se distanciou demais do som que fez em seus 3 primeiros plays, partindo para uma abordagem mais Pop/Progressivo. Mas o que tem aqui é de primeira. Se a sua praia é um Rock melódico com instrumentistas do mais alto calibre, pode baixar sem medo esse clássico da cena underground do AOR.

Terry Brock (vocals)
Ian J. Stewart (guitars)
David Stewart (bass)
Jim Drummond (drums)

Special Guest

David Munch Moore (keyboards)

01. Where Are They Now
02. Danger in Your Eyes
03. Love Lies Dying
04. Every Time You Cry
05. Talk to Me
06. Living in the Danger Zone
07. Modern World
08. Into the Night
09. Walk in the Fire
10. After the Hurt Is Gone

73 MB
224 kbps

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Black 'N Blue - Black 'N Blue [1984]

Sendo considerada pela mídia especializada como "apenas mais uma banda de Hard Rock", ou ainda como "uma ridícula paródia do Kiss", o Black 'N Blue se tornou uma das bandas que eu mais gosto depois de conhecer o trabalho dos caras a fundo. Quem não conhece, normalmente malha a banda de todos os jeitos (principalmente se o cara for fã do Kiss e odiar Tommy Thayer), porém, não sabem o que perdem deixando de ouvir o Hard Rock energético e festeiro que a banda fazia muito bem, sempre com muita diversão e bastante poder de fogo em suas músicas, principalmente pelos vocais de Jaime St. James (que mais tarde viria a cantar no Warrant) e pelas guitarras muitíssimo bem tocadas de Tommy Thayer e Jeff Warner.

Depois de tocarem no álbum independente "Metal Massacre", onde além deles, bandas como Metallica e Ratt tocaram, eles se fixaram em Los Angeles para o lançamento do primeiro álbum auto-intitulado, que é o que lhes trago hoje.
Como já disse, as músicas têm um imenso poder de fogo, com refrães grudentos e uma pegada bem Hard N' Heavy, me obrigando a dizer que neste disco SÓ TEM PORRADA.
Aqui você encontra bateria com bumbo duplo "porrando" em algumas vezes, guitarras bem sujas, vocais bem agudos e o baixo com bastante destaque, sendo perfeita a audição dele. Os 'Rock Anthems' também são presença constante no disco, o que prova que a banda realmente tinha uma espécie de "fórmula" para escrever esse tipo de música. Podemos notar isso facilmente em músicas destruidoras como "The Strong Will Rock", "Chains Around Heaven", "Show Me The Night" e a clássica "Hold On To 18", que se tornou a música mais famosa do quinteto, até mesmo nos dias de hoje.

Embora o álbum seja essa maravilha toda que citei, devo dizer, que infelizmente, o sucesso deles não ultrapassou muito as fronteiras dos Estados Unidos e do Japão, e, mesmo com uma ótima 116ª posição no Top 200 da Billboard, eles mantiveram-se fazendo apresentações de médio porte, sem nada de especial.

Enfim, discão recomendadíssimo!

1. The Strong Will Rock
2. School Of Hard Knocks
3. Autoblast
4. Hold On To 18
5. Wicked Bitch
6. Action (Sweet Cover)
7. Show Me The Night
8. One For The Money
9. I'm The King
10. Chains Around Heaven

Jaime St. James - Vocais
Tommy Thayer - Guitarra líder, backin' vocals
Jeff Warner - Guitarra base, backin' vocals
Patrick Young - Baixo, backin' vocals
Pete Holmes - Bateria

Download (44MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


Slayer - Hate Worldwide [2009]


Novo single do Slayer, que estará no novo álbum da banda, "World Painted Blood". A sonoridade está crua, pesada e digna de Slayer, como os fãs esperavam (ou não). Resta aguardar pelo full-length.

01. Hate Worldwide

Tom Araya - vocal, baixo
Jeff Hanneman - guitarra
Kerry King - guitarra
Dave Lombardo - bateria

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(2,79mb ~ 128kbps)

Silver (@silvercm)

Immortal - All Shall Fall [2009]

Após as minhas peripécias pelo espaço buscando a iluminação universal (perguntem ao Bull, Sitting), finalmente voltei para o turbulento retrovisor da nossa Millenium Falcon, a Combe do Iommi. E não voltei de mãos vazias, e sim com um dos melhores lançamentos desse ano mas que tem tudo para ser um ponto marcante na carreira que irá dividir opiniões (fãs de black metal, já viu): ''All Shall Fall'', discaço da banda mais foda e engraçada de black metal, Immortal.
Falar da genialidade de Abbath e Demonaz, respectivamente vocalista/guitarrista e compositor (guitarrista até o disco ''Blizzard Beasts'' [1997], teve que parar de tocar full-time por causa de uma tendinite) é chover no molhado e para engrossar o caldo, o baixista Apollyon e o já de casa batera Horgh também está no time desse maravilhoso disco. A maravilhosa capa, uma das melhores do Immortal, ilustram o que virá nesse disco: brutalidade e genialidade, com todas as letras escritas por Demonaz, e uma certa influência do I.
A bolacha começa já com a boa ''All Shall Fall'', destaque para Horgh e os seus pés (que são mais tentáculos, tal a velocidade). ''The Rise Of Darkness'' dá sequência ao disco, uma excelente faixa onde os vocais de Abbath são audíveis e os seus riffs, bem variados, não seguindo aqueles padrões toscos típicos de bandas mais old-school da cena black metal. ''Hordes Of War'', sem dúvida, é a mais true do negócio; lembrando de fato um hino de guerra. O disco continua sem problemas citando também a fantástica faixa ''Arctic Swarm'' e os seus riffs gelados, até o final apoteótico com a épica ''Unearthly Kingdom'', uma das melhores faixas do Immortal e que possui fantásticas letras a lá Senhor Dos Anéis.
A sonoridade, em alguns momentos enveredando para o lado mais experimental, é resultante de claras influências do projeto paralelo I, do Abbath. A produção é de ouro e os estilos transitam facilmente do rock mais cru em alguns riffs até a boa e velha crueza norueguesa. Abbath, Demonaz & Friends conseguiram gravar um discaço, que venham os próximos!
Um ótimo download!

Tracklist:
01 - All Shall Fall
02 - The Rise Of Darkness
03 - Hordes To War
04 - Norden On Fire
05 - Arctic Swarm
06 - Mount North
07 - Unearthly Kingdom

Line-up:
Abbath - Vocais, guitarras
Apollyon - Baixo
Horgh - Bateria

Download: Immortal - All Shall Fall [2009]

By Alvaro Corpse


Salute - Toy Soldier [2009]


Esse disco fará a festa dos fãs do Last Autumn’s Dream, afinal de contas, ele conta com o grande Mikael Erlandsson nos vocais. O Salute é um projeto encabeçado pelo guitarrista e produtor sueco Martin Kronlund. Musicalmente, o grupo envereda pelos caminhos do Hard Rock europeu atual. Portanto, quem curte bandas como Gotthard e Shakra (além do já citado LAD) vai encontrar alguma coisa que agrade por aqui.

Destaques para “Cheated”, com uma pegada marcante e melodia grudenta; a animada “Dynamite” e “Steel Desire” com seu início metalizado. O encerramento vem com a bela “Yesterday Always Been Gone”, balada com alguns toques mais Pop, nada que comprometa sua qualidade. Mais um bom lançamento desse ano. Talvez não entre em nenhuma lista de melhores, mas tem seus atributos e vale a conferida.

Mikael Erlandsson (vocals, keyboards)
Martin Kronlund (guitar, bass)
Imre Daun (drums)
Dan Helgesen (keyboards)

01. Lost in a dream
02. Cheated
03. Toy Soldier
04. I am your prisoner
05. Dynamite
06. I Really Want You in My Life
07. It’s My Time
08. Follow the Sun
09. Running Away With You
10. Steel Desire
11. Be a Star
12. Yesterday Always Been Gone

88 MB
256 kbps

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Martin Kronlund

Velvet Revolver - Live At The Palladium, Cologne, Germany [2008]


O Velvet Revolver é um dos maios geniais supergrupos que já aterrissaram por aqui. Nomes de peso resgatam o rock n' roll de uma forma crua e pesada, que estava perdido por aí. E uma prova da competência dos caras é esse registro, gravado em 29 de março de 2008 no Palladium da cidade alemã de Cologne.

Como parte da segunda turnê do grupo, em divulgação do álbum "Libertad", esse concerto foi o antepenúltimo da banda com essa formação, até o momento, visto que no dia 1° de abril Scott Weiland vazou na braquiária deixando a turma na mão.

Mas é interessante que, mesmo com as brigas constantes e com as diferenças musicais (quem não se lembra do bafafá que rolou ano passado entre os integrantes da banda, discutindo e trocando "carícias" por websites e revistas especializadas?), a banda soa impecável nesse registro. A voz desleixada e roqueira de Scott Weiland soa uníssona com as guitarras pesadas de Slash (inspiradíssimo por aqui) e Dave Kushner, que já conferiram credibilidade no passado, além da cozinha pauleira que fica por conta dos também respeitadíssimos Duff McKagan e Matt Sorum.

O repertório, como podem ver, une o melhor da carreira do Velvet Revolver com algumas pepitas do passado, tais como "Patience", "Sex Type Thing", "Mr. Brownstone", "Interstate Love Song" e "It's So Easy". Do até então presente da banda, são digníssimas de destaque "The Last Fight", "Sucker Train Blues", "Fall To Pieces", "Slither" e "Set Me Free", apesar de todas as faixas contarem com uma genialidade impecável e aspectos destacáveis entre si.

No mais, saliento que essa maravilha foi extraída diretamente da mesa de som, ou seja, impecável e sem nenhum ruído ou abafado sequer. E agora é só aguardar a eterna busca por um novo vocalista, pois essa superbanda não pode parar agora!

01. Let It Roll
02. She Mine
03. Sucker Train Blues
04. Do It For The Kids
05. Just Sixteen
06. Big Machine
07. American Man
08. Vasoline
09. The Last Fight
10. Interstate Love Song
11. Patience
12. She Builds Quick Machines
13. Get Out The Door
14. Fall To Pieces
15. It's So Easy
16. Slash Solo / Jam
17. Set Me Free
18. Mr. Brownstone
19. Sex Type Thing
20. Slither

Scott Weiland - vocal
Slash - guitarra solo
Dave Kushner - guitarra base
Duff McKagan - baixo
Matt Sorum - bateria

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(125mb ~ 192kbps)

by Silver (@silvercm)

Bon Jovi - We Weren't Born to Follow [2009]


Nova música do Bon Jovi, antecipando o lançamento de “The Circle”. Não é nada demais, mas quem gosta da banda com certeza vai aprovar, afinal de contas, tem tudo aquilo que se espera do grupo. Melodia bem feita e levada para conquistar os fãs. Não dá para avaliar o que esperar por esse single, então fiquemos no aguardo do full-lenght.

Jon Bon Jovi (vocals)
Richie Sambora (guitars)
David Bryan (keyboards)
Tico Torres (drums)

Special Guest
Hugh McDonald (bass)

01. We Weren’t Born to Follow

9,2 MB
320 kbps

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The Doors - Strange Days [1967]

O The Doors foi aquela banda lendária do final dos anos 60, liderada pelo lendário Jim Morrison, e com um timaço de primeira na formação, que era integrada por Ray Manzarek (teclado), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria), onde todos faziam muitíssimo bem seus papéis, e cada um levava um tipo de influência para a banda: Ray Manzarek trazia o Blues, Robby Krieger o Flamenco, John Densmore o Jazz, tudo isso misturado às letras maravilhosas de Jim Morrison, que hoje em dia é considerado como um dos melhores letristas da história do Rock, podendo ser facilmente reconhecido como um gênio do Rock 'N' Roll.

Depois do muitíssimo bem sucedido disco auto-intitulado, "Strange Days" é lançado com várias sobras que iriam ao primeiro disco, que foram regravadas e tornadas mais pop para o público menos acessível. Porém, a fórmula é a mesma: Letras que expressam toda a loucura de Jim Morrison, misturada a toda aquela psicodelia tradicional do instrumental da banda, conduzido pelo teclado altíssimo de Ray Manzarek e pela bateria de John Densmore, que está tocando especialmente bem neste disco. A guitarra de Robby Krieger ainda está bem discreta, porém, podemos ouvir bons solos nas músicas. E, assim como o primeiro disco, ele foi uma completa chuva de hits, com grandes clássicos do Rock como "Love Me Two Times", "People Are Strange", "Strange Days", a épica "When The Music's Over", que é considerada por mim, como a música mais psicodélica da história, e ainda "Moonlight Drive", que foi a primeira música que Morrison escreveu, antes até de pensar em montar uma banda.

Fora elas, recomendo a audição de "Unhappy Girl", "My Eyes Have Seen You" e "You're Lost Little Girl".

Enfim, se você é fã de Classic Rock, The Doors é quase que uma obrigação no seu playlist. Baixe já!

1. Strange Days
2. You're Lost Little Girl
3. Love Me Two Times
4. Unhappy Girl
5. Horse Latitudes
6. Moonlight Drive
7. People Are Strange
8. My Eyes Have Seen You
9. I Can't See Your Face In My Mind
10. When The Music's Over

Jim Morrison - Vocais
Ray Manzarek - Teclados
Robby Krieger - Guitarra
John Densmore - Bateria

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Bruno Gonzalez


Mötley Crüe - Too Fast For Love [1981]

E que tenha início a patifaria! Quem olha qualquer foto desses caras sem conhecê-los, principalmente nessa época (não é verdade, Dnlz?), pensa que são um monte de boiolas que tocam um som purpurinado, de moça. Pra quem pensa isso, esse álbum é uma prova perfeita de que nunca pode se julgar um livro pela capa.

Lançado no fim de 1981, o debut do Mötley Crüe é um divisor de águas do Hard Rock, de uma forma geral. Sendo um dos primeiros álbuns a mesclarem estilos mais pesados e rápidos como Heavy Metal e Punk Rock e a conquistarem um espaço considerável na mídia para a época (que estava dominada pela discoteca e pelo New Wave, com muitas bandas de Rock anunciando fim ou mudando sua sonoridade), afirmo com segurança que "Too Fast For Love" abriu as portas para que muitas bandas de Hard Rock invadissem as rádios estadunienses como Skid Row, Guns N' Roses, Dokken e mais um zilhão de bandas que podem, inclusive, ser encontradas por aqui.

Aliás, um detalhe válido e pertinente é o fato do álbum ter sido produzido por Michael Wagener, que era um iniciante na época e acabou dando uma alavancada em sua carreira como produtor e engenheiro de som após produzir esse álbum, ficando responsável pelo trabalho de mixagem de muitas bandas consagradas futuramente como Dokken, Accept, Metallica, Poison e até mesmo os grandíssimos senhores Alice Cooper e Ozzy Osbourne. Apesar disso, nunca chegou a produzir álbuns do Mötley Crüe novamente.

Musicalmente falando, há de se ressaltar o início do texto: "Too Fast For Love" é uma patifaria musical. Som sujo, direto e rasgado que merece ser ouvido no talo, com todas as regalias de um bom Hard Rock oitentista e que marcaram a carreira do Mötley Crüe: vocais agudos, refrães em coro, guitarras pesadas, solos energéticos, baixo forte, composições geniais e bateria avassaladora. Menções honrosas ao senhor Mick Mars, um dos pioneiros da afinação de um tom abaixo no Hard Rock, e ao senhor Nikki Sixx, responsável pela autoria de 95% das músicas.

A versão que trago-vos é a versão remasterizada lançada em 1999 com vários bônus e uma sonoridade bem melhor que a original. Canções dignas de destaque são as porradas "Live Wire", "Take Me To The Top", "Merry-Go-Round", "Starry Eyes", "Toast Of The Town" e a faixa-título, mas o álbum inteiro é de chutar traseiros.

Por fim, um play mais do que necessário na CDteca de qualquer fã de "Rock pauleira" (como diriam os tiozões caretas) que se preze. E agora sim, que tenha início a patifaria!

01. Live Wire
02. Come On And Dance
03. Public Enemy #1
04. Merry-Go-Round
05. Take Me To The Top
06. Piece Of Your Action
07. Starry Eyes
08. Too Fast For Love
09. On With The Show
10. Toast Of The Town (Bonus)
11. Tonight (Bonus)
12. Too Fast For Love (Bonus Alternate Take)
13. Stick To Your Guns (Bouns)
14. Merry-Go-Round (Bonus Live in San Antonio)

Vince Neil - vocal
Mick Mars - guitarra, backing vocals
Nikki Sixx - baixo, backing vocals
Tommy Lee - bateria, backing vocals

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by Silver (@silvercm)

Airkraft - In The Red (1991)

Apesar de ter atraído a atenção dos críticos com seus primeiros trabalhos – “Let’s Take Off” (1983) e “Proximity” (1985) – foi no auto-intitulado disco de 1989 que o Airkraft assumiu a direção certa, mergulhando de cabeça no AOR e deixando para trás a influência quase latente de Rush. O sucesso foi tão grande que após dois anos excursionando, a banda assinou com a Curb Records e deu início às gravações de seu próximo álbum.

Clássico do AOR norte-americano, “In the Red” foi o quarto e último trabalho do Airkraft, que se separaria em 1995 devido às mudanças no mercado fonográfico. No repertório, as dez melhores faixas já gravadas pelo quinteto, incluindo uma versão “na moral” para a queridinha “Someday You’ll Come Running” (primeiro single), “Somewhere” (segundo single, responsável pelo sucesso do disco no Japão) e “Feed Me to the Fire”, que apesar de não ter sido lançada como single, ficou conhecida por ter sido usada como tema de abertura da série “Fire Rescues” da Fox.

Outros destaques ficam por conta de “Love Has No Mercy” (quer título de música mais realista do que esse?), “85 M.P.H.” e “Tonight”, essa última, minha favorita. Só lamento que um grupo tão fora de série feito o Airkraft tenha se separado após lançar um disco tão marcante. Mas vai que, a exemplo de inúmeras bandas, os caras resolvem se reunir quase quinze anos depois e voltar a fazer o que sabem?!

01. Someday You'll Come Running
02. Heaven
03. Love Has No Mercy
04. Somewhere
05. 85 M.P.H.
06. Oh No!
07. Feed Me to the Fire
08. Trouble
09. Tonight
10. Say Goodbye

Dave Saindon – Vocais & Guitarra
Mitch Viegut – Guitarra & Vocais
Jon Dixon – Teclados & Vocais
Peter Phippen – Baixo & Vocais
Ace Gyro – Bateria & Percussão

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мєαиѕтяєєт
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Kuni - Lookin' For Action [1988]


Kuni era uma espécie de herói para os rockers japoneses da década de 80. O guitarrista era considerado à resposta local a Yngwie Malmsteen, que então vivia o auge de sua carreira, sempre nos holofotes. Vendo o talento do músico asiático, Wendy Dio – esposa DELE mesmo – resolveu dar uma força e lhe empresariar. Com um nome forte administrando, vários músicos de renome trabalharam com Kuni em suas gravações de estúdio. Entre outros, podemos citar Eric Singer, Billy Sheehan e Kevin DuBrow.

“Lookin’ for Action” é o segundo trabalho da banda que levava o nome do guitarrista. E já que a idéia era se equivaler ao gordo egocêntrico sueco, nada melhor que chamar o vocalista que ajudou o próprio a se consagrar. E assim, lá foi Jeff Scott Soto para mais uma de suas 6576257327856106 gravações. Outro destaque do grupo vai para a participação do então desconhecido Mike Terrana na bateria. Juntos, eles mandam ver um Hard pesado e com muita melodia e virtuosismo. E aí notamos que o rapaz tem talento mesmo, mandando muito bem.

O grande mérito do disco é que, apesar de tudo, as músicas priorizam aquilo que realmente interessa, não virando uma exibição pura e gratuita. Portanto, até mesmo quem não é adepto de “bululus”, “murilos”, “espancamento de gata no cio” e “fritação de abelhas” pode conferir sem medo.

Kuni (guitars)
Jeff Scott Soto (vocals)
Douglas Taylor Baker (bass)
Mike Terrana (drums)

01. Strangers in the Night
02. Shine On
03. Acoustic Piece
04. Memories of You
05. Lookin for Action
06. Don't Look Back
07. Say Goodbye
08. All Night Long
09. Reckless
10. Eyes of a Stranger
11. Little Rebel
12. Someday

67 MB
192 kbps

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Bad Society feat. Matt Alfonzetti - Demos (1990)

Raridade na área! Aqui estão as demos do Bad Society, banda do vocalista Matti Alfonzetti anterior ao Jagged Edge U.K. e posterior ao Bam Bam Boys. São apenas cinco canções, no entanto, é uma melhor que a outra. Melodic Rock escandinavo pra ninguém botar defeito com destaque para a baladaça “Love Is Gone” e para a pedrada “Liar”, que seria remodelada e reaproveitada pelo Jagged Edge U.K. em “Fuel For Your Soul”. Confira!

01. The Answer Is There
02. Hearts On Fire
03. Love Is Gone
04. Arrow Through My Heart
05. Liar

Matti Alfonzetti – Vocais

Quem por acaso souber o nome dos outros membros da banda, por favor, informe nos comentários.

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Armored Saint - Symbol Of Salvation [1991]

Durante o período que antecedeu as gravações de seu quarto álbum de estúdio, o Armored Saint perdeu o guitarrista Dave Prichard, vítima de leucemia. Para substituí-lo ninguém melhor que um velho conhecido da banda, Phil Sandoval, que fez dupla com Prichard nos clássicos “March Of The Saint” (1984) e “Delirious Nomad” (1985). Entretanto, nem mesmo os fãs mais otimistas botavam fé na nova dupla de guitarristas formada por Sandoval e Jeff Duncan (ex-Odin). Foram todos surpreendidos assim que “Symbol Of Salvation” chegou às lojas no dia 14 de maio de 1991.

“Symbol Of Salvation” é, sem sombra de dúvida, o melhor trabalho do Armored Saint. Aclamado pelo público e pela crítica, o álbum dedicado à memória do finado Dave Prichard acabou se tornando o maior sucesso comercial da banda, emplacando as faixas “Reign Of Fire” e “Last Train Home” em todas as paradas. Isso sem contar a aparição da banda no filme “Hellhaiser III” (1992) tocando a música “Hanging Judge” e outras pedradas como “Tribal Dance” e “Tainted Past”, essa última incluindo um dos últimos solos gravado por Prichard em 1989.

Só que o sucesso, de certa forma, também foi responsável pelo fim do grupo, que se dissolveu logo após o vocalista John Bush ter aceitado assumir o microfone no Anthrax em 1993. Será que foi melhor assim?

01. Reign Of Fire
02. Dropping Like Flies
03. Last Train Home
04. Tribal Dance
05. The Truth Always Hurts
06. Half Drawn Bridge (Instrumental)
07. Another Day
08. Symbol Of Salvation
09. Hanging Judge
10. Warzone
11. Burning Question
12. Tainted Past
13. Spineless

John Bush – Vocais
Jeff Duncan – Guitarra
Phil Sandoval – Guitarra
Joey Vera – Baixo
Gonzo Prichard – Bateria

Músico adicional:
Dave Prichard – Guitarra em “Tainted Past”

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Thunderstone - Dirt Metal [2009]


Desde seu surgimento, o Thunderstone sempre foi citado pela crítica especializada graças às semelhanças com seus conterrâneos do Stratovarius. Mas apesar de realmente guardar algumas similaridades de estilo, o grupo cada vez mais se distancia desse estigma. “Dirt Metal”, quinto álbum dos finlandeses e o primeiro com o vocalista Rick Altzi, tem tudo para marcar uma nova era na carreira da banda. A base do som segue sendo o Power Metal com altas doses de melodia. Mas ao mesmo tempo, mais peso foi adicionado, com grande ênfase nas guitarras. Algumas passagens chegam até a lembrar gêneros mais agressivos do Heavy.

O novo cantor estréia com o pé direito, adotando um estilo que em alguns momentos lembra Jorn Lande. Alguns destaques vão para “I Almighty” com seu refrão grudento; a faixa-título, faixa com cara de que vai agitar o público nas apresentações ao vivo; a paulada de “Star”, com suas guitarras altamente Thrash e “Deadlights”, com uma levada mais soturna, podemos dizer. Um álbum que vai agradar quem já é fã e tem tudo para conquistar novos adeptos.

Rick Altzi (vocals)
Nino Laurenne (guitars)
Titus Hjelm (bass)
Jukka Karinen (keyboards)
Mirka Rantanen (drums)

01. Rebirth
02. I Almighty
03. Dirt Metal
04. Blood That I Bleed
05. Star
06. Ghosts Of Youth
07. Counting Hours
08. Dodge The Bullet
09. Deadlights
10. At The Feet Of Fools
11. Suffering Song

94,7 MB
320 kbps

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Repostando mais links

A exemplo do Jay, aqui estão os links p/ baixar os álbuns que constavam nas postagens perdidas com o fim do antigo blog. Divirtam-se!

Gorky Park - Stare:
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Gorky Park - Protivofazza:
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Jagged Edge U.K. - Trouble:
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Jagged Edge U.K. - Fuel For Your Soul:
DOWNLOAD - Parte 01
DOWNLOAD - Parte 02

Fifth Angel - S/T:
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Fifth Angel - Time Wil Tell:
DOWNLOAD - Parte 01
DOWNLOAD - Parte 02

Saigon Kick - Devil in the Details:
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Limousine - Roxs U:
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FM - Indiscreet (Bonus Tracks):
DOWNLOAD - Parte 01
DOWNLOAD - Parte 02

FM - Tough It Out (Bonus Tracks):
DOWNLOAD - Parte 01
DOWNLOAD - Parte 02

Da Vinci - S/T:
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Da Vinci - Back in Business:
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Da Vinci - Unfinished Business:
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Blue Tears - S/T:
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W.A.S.P. - Crazy (CDS):
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Damageplan - New Found Power [2004]

Logo após o fim do Pantera, com a saída de Phil Anselmo, Dimebag Darrell e Vinnie Paul precisavam de uma banda nova, para continuarem fazendo o que faziam de melhor há mais de 10 anos: Heavy Metal do bom, com aquela velha brutalidade ao extremo e toda a técnica de seus integrantes, que formavam simplesmente a nata do Heavy Metal mundial.

Sem o apoio de Rex Brown, que decidiu se juntar ao Down, junto com Phil Anselmo, Vinnie e Darrell montaram o Damageplan (originalmente New Found Power), junto com o baixista Bob Zilla (que se juntaria ao Vinnie Paul no Hellyeah, sua atual banda) e ao vocalista Patrick Lachman (mais conhecido por ter sido guitarrista do Halford) e formaram, de certo modo, uma superbanda, e comparando-se ao todo poderoso Down.

"New Found Power" saiu em 2004, com aquela velha proposta dos tempos de Pantera, com as guitarras cheias de groove de Darrell como principal atrativo, com ele mostrando toda a sua apuradíssima técnica, em riffs demolidores e solos ensurdecedores, que com certeza enlouquecerão o ouvite. A bateria de Vinnie Paul altamente técnica, também é um dos atrativos, com sua ótima técnica no pedal duplo, e isso sem contar com os vocais gritados de Patrick Lachman, beirando os guturais, em alguns momentos, e ao baixo distorcido de Bob Zilla, que acompanha muitíssimo bem as mirabolantes batidas de Vinnie.
As músicas estão muito, MUITO pesadas, talvez com mais peso que as do Pantera, e mais influenciadas pelo Thrash Metal moderno, e pelo New Metal também, em alguns momentos.

O disco foi um tremendo sucesso nos Estados Unidos, vendendo quase 50 mil cópias na primeira semana e entrando logo de cara como 38ª posição no Top 200 da Billboard, o que fez com que a banda ficasse rapidamente com agenda lotada. Seus singles também tiveram ótimas posições nos rankings de música americanos, e o vídeo-clipe de "Breathing New Life" foi presença constante na MTV e em outros canais de música.

"New Found Power" teve ainda a participação mais que especial de Zakk Wylde nas músicas "Reborn" e "Soul Bleed", e a música "Fuck You" conta com a participação especial de Corey Taylor, vocalista do Slipknot.

Porém, infelizmente, essa próspera banda teve fim pouquíssimo tempo depois do início da turnê de promoção do disco, onde um débil mental chamado Nathan Gale assassinou Dimebag Darrell durante a apresentação da banda no Alrosa Villa, em Ohio. Gale era """"""""""""fã""""""""""" do Pantera e não se conformava com o fim da banda.

Enfim, eu não farei destaque algum, pois a audição inteira do disco é recomendadíssima, só recomendo que preparem seus ouvidos para toda a violência do Damageplan, que com certeza, fará com que sua audição seja prejudicada. [risos]

1. Wake Up
2. Breathing New Life
3. New Found Power
4. Pride
5. Fuck You
6. Reborn
7. Explode
8. Save Me
9. Cold Blooded
10. Crawl
11. Blink Of An Eye
12. Blunt Force Trauma
13. Moment Of Truth
14. Soul Bleed

Patrick Lachman - Vocais
Dimebag Darrell - Guitarra
Bob Zilla - Baixo
Vinnie Paul Abbott - Bateria

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Bruno Gonzalez