Essa é mais uma daquelas junções de figuras conhecidas do Hard Rock. A idéia partiu de Bob Kulick, que juntou talentos inquestionáveis como o grande Graham Bonnet (Rainbow, Alcatrazz, MSG, Impellitteri), Jimmy Waldo (Alcatrazz), Frankie Banali (Quiet Riot, W.A.S.P., Heavy Bones) e Chuck Wright (House of Lords, Dio, Quiet Riot, Doro). O projeto durou apenas esse disco, que traz uma interessante mistura de influências entre as vertentes norte-americana e inglesa do estilo, com uma tendência metálica em algumas faixas onde Bob incorporou um peso bem diferente do que costuma permear sua carreira.
Alguns destaques vão para a ótima faixa-título, a acelerada “Breaking the Chains”, a rifferama à la Tony Iommi de “Over and Over” e “Hard Feelings” e o encerramento com a regravação de “All Night Long”, com Bonnet revivendo seus tempos ao lado de Blackmore no discaço “Down to Earth”. Apesar de ser um trabalho de qualidade, a experiência parece não ter deixado boas lembranças, como o vocalista fez questão de declarar em recente entrevista à Roadie Crew:
Ao longo dos anos, você também integrou diferentes projetos e fez várias participações. São muitos, mas um que acho muito interessante é o Blackthorne. Como foi a experiência de trabalhar com Bob Kulick?
Em uma palavra: horrível! Ele não é um cara amigável, duvido que tenha amigos de verdade. Conheço o irmão dele muito bem, o Bruce, e ele me disse que nem ele, na condição de irmão, gosta do Bob! (risos) Acho que ele ficou meio frustrado por não ter entrado no KISS, por ter perdido o trabalho para o irmão, não sei, está sempre amargo com alguma coisa. Ele sempre coloca as pessoas pra baixo enquanto estão gravando. Não apenas eu, mas os outros caras na banda, dizendo que aquilo não está bom, que é uma merda e assim por diante. As pessoas se esforçaram tanto naquele álbum e ele sempre dizendo que estava ruim. Fazer aquele álbum foi uma das experiências mais problemáticas que já tive, eu não via a hora de ir pra casa. O álbum pode ter ficado bom, mas me traz lembranças ruins.
Alguns destaques vão para a ótima faixa-título, a acelerada “Breaking the Chains”, a rifferama à la Tony Iommi de “Over and Over” e “Hard Feelings” e o encerramento com a regravação de “All Night Long”, com Bonnet revivendo seus tempos ao lado de Blackmore no discaço “Down to Earth”. Apesar de ser um trabalho de qualidade, a experiência parece não ter deixado boas lembranças, como o vocalista fez questão de declarar em recente entrevista à Roadie Crew:
Ao longo dos anos, você também integrou diferentes projetos e fez várias participações. São muitos, mas um que acho muito interessante é o Blackthorne. Como foi a experiência de trabalhar com Bob Kulick?
Em uma palavra: horrível! Ele não é um cara amigável, duvido que tenha amigos de verdade. Conheço o irmão dele muito bem, o Bruce, e ele me disse que nem ele, na condição de irmão, gosta do Bob! (risos) Acho que ele ficou meio frustrado por não ter entrado no KISS, por ter perdido o trabalho para o irmão, não sei, está sempre amargo com alguma coisa. Ele sempre coloca as pessoas pra baixo enquanto estão gravando. Não apenas eu, mas os outros caras na banda, dizendo que aquilo não está bom, que é uma merda e assim por diante. As pessoas se esforçaram tanto naquele álbum e ele sempre dizendo que estava ruim. Fazer aquele álbum foi uma das experiências mais problemáticas que já tive, eu não via a hora de ir pra casa. O álbum pode ter ficado bom, mas me traz lembranças ruins.
Graham Bonnet (vocals)
Bob Kulick (guitars)
Chuck Wright (bass)
Jimmy Waldo (keyboards)
Frankie Banali (drums)
01. Cradle to the Grave
02. Afterlife
03. We Won't be Forgotten
04. Breaking the Chains
05. Over and Over
06. Hard Feelings
07. Baby You're the Blood
08. Sex Crime
09. Love From the Ashes
10. All Night Long
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