Ace Frehley & Peter Criss - Bad Boys Hittin' In San Diego [1995]


Até hoje, a formação original do Kiss é venerada não só por fãs da banda mas por todos que acompanharam sua trajetória. A química presente entre Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Criss é algo inexplicável, gerou uma sonoridade e uma performance de palco nunca vistas antes, chocando a todos que presenciavam a forma que esse fenômeno se alastrava.

Mas problemas com Ace Frehley e Peter Criss fizeram com que se separassem do Kiss, embarcando em carreiras-solo. Frehley ainda conseguiu um respaldo comercial com o Frehley's Comet, mas Criss não se saiu tão bem fora sozinho, comercialmente falando. Enquanto estavam fora do Kiss, Frehley e Criss sempre tiveram uma ótima relação de amizade (e a possuem até hoje, diferente de Simmons e Stanley com eles). Daí surge a idéia que gerou a bootleg que disponibilizo nessa postagem.

"Bad Boys Hittin' In San Diego" foi gravada em San Diego, Califórnia, no dia 29 de julho de 1995, durante a turnê "The Bad Boys Of Kiss", realizada pela banda de Ace Frehley e a banda Criss, de Peter com Mike Stone (hoje, guitarrista do Queensrÿche). Os concertos eram divididos em 3 partes: primeiro, Criss se apresentava com um repertório de 11 músicas. Ace e sua banda apresentavam 3 músicas, além de um medley, até que Peter cantava Strange Ways e prosseguia o show na bateria. Nesse arquivo consta apenas o show de Ace para frente, mas aqui no blog você encontra uma bootleg do grupo Criss de poucos meses depois (17 de novembro de 1995) clicando AQUI.

Diferente de alguns (vários) shows da Reunion Tour com o Kiss, Frehley e Criss estão em perfeita forma, ambos cantando muito bem e dominando seus instrumentos (destaque para Peter Criss, com uma baita energia). Unidos a uma banda de base excelentíssima em todos os pontos, qualidade muito boa pra uma gravação de platéia e um repertório simplesmente animal, preciso dizer que esse download é necessário? Confira!

Tracklist:
01. Rip It Out
02. Shock Me
03. Breakout
04. Medley
05. Strange Ways
06. Nothin' To Lose
07. Rock And Roll All Nite
08. Cold Gin
09. Love Her All I Can
10. New York Groove
11. Sister
12. Watchin' You
13. Rocket Ride
14. Detroit Rock City
15. Parasite

Line-up:
Ace Frehley - vocal, guitarra
Richie Scarlet - vocal, guitarra
Karl Cochran - baixo
Steve "Budgie" Werner - bateria
Participação especial de Peter Criss - bateria, vocal

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(65,7mb - 128kbps)

Silver

V.A. - Grito Suburbano [1982]

"Grito Suburbano" é um marco da música nacional, pois é, definitivamente, o primeiro LP de Punk Rock brasileiro, que é uma compilação das bandas Olho Seco, Inocentes e Cólera, que viriam começar a fazer sucesso e arrumar seguidores com este disco.
Embora a produção seja precária, o disco vale como registro histórico e também para matar a curiosidade, já que muita gente ainda não ouviu este discão.

E, nas palavras de Clemente, líder dos Inocentes:

“Quando o grito foi dado e ecoou pela periferia e subúrbio de São Paulo, o movimento punk paulista ainda crescia e tomava as dimensões que o tornariam conhecido em todo o mundo. Olho Seco, Cólera e Inocentes foram as primeiras bandas do movimento a registrar seu trabalho em vinil, as dificuldades eram muitas, pouca gente tinha experiência em gravar rock na época, imagine punk rock, não haviam técnicos e os produtores não tinham ideia de como chegar ao som pretendido pelas bandas, aliás, nem elas. Os recursos eram poucos o estúdio tinha apenas 8 canais, os intrumentos não ajudavam, não havia muita grana e por isso o tempo era reduzido, apenas dois períodos de 6 horas pra gravar e mixar as tres bandas. A qualidade não é das melhores, é claro que se comparado a aos dias de hoje, o Grito Suburbano não passaria de uma demo tape mal gravada, mas o Grito é muito mais do que apenas um disco, é o registro sonoro de uma época que continua pairando no ar até hoje.”

E, assim, encerro meu post de hoje, sem precisar falar mais nada. Apenas, recomendo ao extremo o download deste álbum sensacional, que demonstra toda a fúria punk da periferia paulistana.

Tracklist:
1. Desespero (Olho Seco)
2. Sinto (Olho Seco)
3. Medo De Morrer (Inocentes)
4. Garotos do Subúrbio (Inocentes)
5. João (Cólera)
6. Gritar (Cólera)
7. Lutar, Lutar (Olho Seco)
8. Eu Não Sei (Olho Seco)
9. Morte Nuclear (Inocentes)
10. Pânico em SP (Inocentes)
11. Subúrbio Geral (Cólera)
12. Hei (Cólera)

Download (18,1MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez

Post dedicado ao Mauye, o cara mais PUNK da história do mundo.

HungryHeart - HungryHeart [2008]


Um pré-aviso: se procuras um Hard com tendências atuais e originalidade, esse play é totalmente contra-indicado. O negócio aqui é repetir exaustivamente todos aqueles clichês que consagraram o gênero nos anos 80. Mas, para a sorte dos nossos ouvidos, os italianos do HungryHeart conseguem fazer isso com extrema competência e, embora cada música faça você lembrar de algum outro grupo do estilo, a diversão é garantida.

Influenciados por bandas como Danger Danger, Bon Jovi, Firehouse e Warrant, além de uns toques de AOR à la Journey, os músicos combinam melodias vocais harmoniosas e poderosos riffs de guitarra, fazendo um trabalho marcante. Ouvir esse álbum é como entrar numa máquina do tempo. Tem também o seu lado engraçado, que é escutar o inglês “italianado” dos caras (risos), mas nada que comprometa a excelência musical do trabalho, que, pra arrematar todo o espírito oitentista, se encerra com um cover do “lendário” Michael Bolton.

Josh Zighetti (Lead and Background Vocals)
Mario Percudani (Guitars, Background vocals and Lead Vocals on track 4)
Lele Meola (Bass)
Emilo Pingo Sobacchi (Drums)

01. Rock City
02. Stealing The Night
03. River Of Soul
04. Hang On To Me
05. The Only One
06. Innocent Tears
07. Shadows
08. Hard Lovin' Woman
09. Breath Away
10. It Takes Two
11. Gina

82 MB
VBR

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REPOSTAGEM: Metallica - Metallica [1991]


Já era de se esperar que o Metallica tomasse um rumo mais voltado ao Heavy Metal, deixando um pouco as suas vertentes Thrash. Nota-se facilmente isso ouvindo os antecessores do disco que trago nessa postagem, "Master Of Puppets" e "...And Justice For All". Ainda mais ao convidarem o produtor Bob Rock, pelo seu trabalho no clássico "Dr. Feelgood", do Mötley Crüe.

Chega a ser incrível quando se ouve o "Metallica" (também conhecido como "Black Album") e se pensa que apenas 4 caras fizeram aquilo, apenas 4 caras escreveram e criaram aquilo (apesar de Jason Newsted ter apenas participado da composição de My Friend Of Misery). As humildes 15 milhões de cópias vendidas só nos Estados Unidos não foram à toa: "Metallica" é um disco pra qualquer fã do bom e velho metal tirar o chapéu.

Musicalmente falando, o abalo sofrido pela morte de Cliff Burton fez com que James Hetfield e Lars Ulrich fizessem o "...And Justice For All" praticamente sozinhos, deixando Kirk Hammett e o novato Jason Newsted de fora das composições. A presença de Bob Rock fez com que não só Hetfield e Ulrich se "abrissem" mais, como também que voltassem um olho no gato e outro no peixe. Deixaram o Thrash Metal rápido, cru e sujo um pouco de lado para adotar um Heavy Metal elaborado, bem-feito e com pitadas bárbaras de Thrash Metal - e isso se refletiu em ótimas críticas, boas vendagens por todo o mundo e uma turnê de 3 anos, parte dela ao lado do Guns N' Roses.

O preconceito gerado pelos fãs xiitas em cima de "Metallica" é cego quando temos músicas do nível de Enter Sandman, Sad But True, Wherever I May Roam, Holier Than Thou e The Struggle Within - que saciam tanto fãs do antigo Metallica como a mídia. Em contrapartida, temos canções de cunho comercial como The Unforgiven, Don't Tread On Me e a primeira balada propriamente dita da carreira do grupo: a belíssima Nothing Else Matters, maior responsável por todo o alvoroço entre os fanáticos, que não aceitavam o fato da banda trazer uma balada em um disco de uma das bandas precursoras do Thrash Metal.

No mais, reitero que o preconceito que ronda esse disco não passa de "crise de old school". Coloque esse disco no máximo e sinta a energia de uma das mais poderosas e conhecidas bandas do metal: o majestoso Metallica!

Tracklist:
01. Enter Sandman
02. Sad But True
03. Holier Than Thou
04. The Unforgiven
05. Wherever I May Roam
06. Don't Tread On Me
07. Through The Never
08. Nothing Else Matters
09. Olf Wolf And Man
10. The God That Failed
11. My Friend Of Misery
12. The Struggle Within

Line-up:
James Hetfield - vocal, guitarra-base, violão em 4
Kirk Hammett - guitarra-solo
Jason Newsted - baixo, backing-vocals
Lars Ulrich - bateria, percussão
Michael Kamen - arranjos da orquestra em 8

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(56,9mb - 128kbps)

Silver

Ted Nugent - Sweden Rocks [2008]

Gravado em 2006, "Sweden Rocks" mostra definitivamente o porquê de Ted Nugent (ou Tedão, como é conhecido pelos membros da Combe), ser um dos maiores rockstars que já passaram pela face da terra.
Chutando muitíssimas bundas, Tedão mostra que está em plena forma, tanto na guitarra (mandando harmônicos e solos muitíssimo cavalos), tanto nos vocais (embora ele embole um pouco em algumas letras, as músicas são cantadas perfeitamente bem), mesmo já sendo um tiozão de quase 60 anos e cheio dos problemas auditivos.
A prova de tudo o que eu disse nos dois primeiros parágrafos, já começa logo na faixa de abertura "Stormtroopin'", quando Tedão já começa totalmente acelerado, botando a platéia sueca (que normalmente é bem fria) enlouquecida com toda a sua energia, assim como em "Wango Tango" e a sensacional "Snakeskin Cowboys". A porradaria sonora continua um pouco mais pra frente, com "Wang Dang Sweet Poontang", sempre poderosa, acompanhada de "Raw Dogs & War Hogs", "botando pá fudê" com tudo. [risos]
Para fechar, a seqüência mais matadora do álbum: "Still Raising Hell", "Cat Scratch Fever", "Stranglehold" e "Great White Buffalo", encerrando o show de forma "master-épica", fazendo o público enlouquecer. Adicione em meio à isso tudo, vários discursos de "homens politicamente corretos from America", que Tedão sempre faz questão de espalhar aonde vai.
Enfim, discão, discão, discão e discão, na minha opinião, um dos melhores lançamentos do ano passado e garantia total de muito Rock N' Roll energético, direto e kick ass, perfeito para te viciar e te fazer ouvir o dia inteiro!
Baixem já!

Tracklist:
1. Stormtroopin'
2. Wango Tango
3. Snakeskin Cowboys
4. Free For All
5. Wang Dang Sweet Poontang
6. Raw Dogs & War Hogs
7. Soul Man
8. Hey, Baby
9. Dog Eat Dog
10. Still Raising Hell
11. Cat Scratch Fever
12. Stranglehold
13. Great White Buffalo

Ted Nugent - Vocais, guitarra
Barry Sparks - Baixo
Mick Brown - Bateria

Download (96,4MB ~ 160~256kbps)

Bruno Gonzalez

21 Guns - Salute [1992]


Durante as gravações do álbum “Dream Runner”, do mega-projeto Phenomena, o ex-Thin Lizzy, Scott Gorham, conheceu o baixista Leif Johansen e o batereista Mike Sturgis. Os três retomaram um projeto antes criado pelo guitarrista, chamado Western Front. Também estavam envolvidos na empreitada o vocalista John Fiddler e o guitarrista Laurie Wisefield, ex-Wishbone Ash, que mais tarde sairiam, colocando um ponto final na idéia. Os remanescentes começaram a trabalhar naquilo que seria o 21 Guns. O escolhido para assumir o microfone foi Tommy La Verdi, que antes havia gravado o disco de estréia da banda A=440, lançado pela Casablanca Records no ano de 1986.

Com essa formação lançaram “Salute”, com uma proposta que surpreendeu aqueles que esperavam um som na linha da antiga banda de Scott. A abordagem era bem mais próxima do Hard Rock oitentista, com guitarras pesadas misturadas a teclados que davam o toque mais melodioso às canções. Logo após o lançamento do debut, a banda saiu em turnê pelos Estados Unidos. As coisas acabaram não acontecendo da maneira esperada e, poucos meses depois, La Verdi deixou o grupo, que hibernou por um período de cinco anos, voltando para colocar no mercado “Nothing’s Real”, que conta com o ex-Psycho Motel, Hans Olav Solli nos vocais. Esse foi o último trabalho de inéditas do 21 Guns, que ainda teve a coletânea de outtakes “Demolition” lançada em 2002. Atualmente, Scott Gorham participa da reunião do Thin Lizzy, que conta com John Sykes na outra guitarra e vocal.

Scott Gorham (guitars, backing vocals)
Leif Johansen (bass, keyboards, backing vocals)
Thomas La Verdi (lead vocals)
Mike Sturgis (drums, percussion)

01. Knee Deep
02. These Eyes
03. Walking
04. Marching In Time
05. The Rain
06. Little Sister
07. Pays Off Big
08. Just A Wish
09. Battered And Bruised
10. Jungleland
11. Tell Me
12. No Way Out

117 MB
320 kbps

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Adler's Appetite - Adler's Appetite [2005]

No início dos anos 90, o vício em heroína fez com que Steven Adler fosse demitido do Guns N' Roses. Após anos vivendo na sarjeta, o baterista tomou vergonha na cara e voltou a trabalhar com música, que é o que ele faz bem. O embrião do Adler's Appetite atendia pelo nome Suki Jones e contava com o vocalista Jizzy Pearl (L.A. Guns, Love/Hate, Ratt), o baixista Robbie Crane (Ratt, Vince Neil) e os guitarristas Keri Kelly (Pretty Boy Floyd) e Brent Muscat (Faster Pussycat). A mudança de nome só ocorreu no início de 2005, quando o grupo (sem Muscat) entrou em estúdio para gravar o EP que vos trago na postagem de hoje.

O EP homônimo à banda foi muito bem recebido, não só pelos fãs do Guns N' Roses, mas também pela crítica e pelos admiradores de cada um dos músicos envolvidos no projeto. No repertório, seis faixas, sendo que apenas quatro (todas excelentes) são de autoria do quarteto - as exceções ficam por conta de versões explosivas para Hollywood (Thin Lizzy) e Draw The Line (Aerosmith).

Hoje em dia o Adler's Appetite conta com Sheldon Tarsha no lugar de Jizzy Pearl, Chip Z'Nuff (Enuff Z'Nuff) no lugar de Robbie Crane e a dupla J.T. Longoria e Michael Thomas (Tuff) no lugar de Keri Kelly. Shows continuam sendo feitos e a gravação de um álbum pode vir a acontecer, no entanto, acontecimentos recentes indicam que Steven Adler está aos poucos voltando aos velhos e maus hábitos...

Faixas:
1. Suicide
2. 99
3. Empty
4. Hollywood
5. Little Dancer
6. Draw The Line

Integrantes:
Jizzy Pearl - vocais
Keri Kelli - guitarra
Robbie Crane - baixo
Steven Adler - bateria

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[Meanstreet]

Symbols - Call To The End [2001]


Em todos os trabalhos que qualquer bom conhecedor do metal degusta com Edu Falaschi nos vocais, pode-se concluir logo de cara que Edu nasceu para o Heavy Metal, não para o melódico. Afinal, o cara quase entrou no Iron Maiden porque teve motivo pra ser o representante brasileiro para novo vocalista da donzela de ferro. E, em termos sonoros, esse motivo se concretiza tempos depois com o Symbols.

Ao ouvir o segundo (e melhor) trabalho do Symbols, o ouvinte deve esquecer de todos os trabalhos feitos por Edu Falaschi após sua saída do grupo para integrar o Angra. "Call To The End" é pauleira do início ao fim: Heavy Metal caprichado, com pitadas de hard rock e de virtuose. No entanto, "Call To The End" é aquele disco pra se ouvir batendo cabeça.

Provando que no Brasil também existem excelentes bandas, os irmãos Edu e Tito Falaschi fazem um trabalho estupendo de harmonia vocal, com os dois dividindo vocais em várias faixas (mesmo que imperceptível em certos momentos, pois as vozes são parecidas). Além disso, Tito faz um ótimo trabalho no baixo, enquanto os ótimos guitarristas Rodrigo Arjonas e Damien Tiguez fazem um soberbo trabalho em união do monstro Rodrigo Mello, que domina o pedal duplo perfeitamente nas faixas.

Os destaques ficam por conta das porradas Eyes In Flames, Power Machine e The Traveller; da hard Everything I Want (com direito à saxofones); da progressiva Sons Of Lord e da balada Save Africa, além da maravilhosa faixa bônus What Can I Do?, canção que cresce de uma forma estupenda e arregaça os tímpanos ao final. Fãs e não-fãs do Angra, divirtam-se com um dos mais sinceros Heavy Metal brazuca que já ouvi!

Tracklist:
01. Introduction
02. Eyes In Flames
03. Power Machine
04. Call To The End
05. The Traveller
06. Introspection
07. Save Africa
08. Stop The Wars
09. Sons Of Lord
10. Everything I Want
11. What Can I Do? (Bonustrack)
12. The Indian's Soul (Bonustrack)

Line-up:
Eduardo Falaschi - vocal
Tito Falaschi - vocal, baixo
Demian Tiguez - guitarra, Backing-vocals
Rodrigo Arjonas - guitarra, backing-vocals
Rodrigo Mello - bateria, percussão

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(48,0mb - 128kbps)

Silver

Dream Theater - InstruMental I: The 1987 Recording [1987]



Depois de muito tempo sem postar... com uma volta triunfal, assim como o que venho postar hoje!

InstruMental I: The 1987 Recording é, como o nome diz, a gravação de 1987 (lol) feita pelo Dream Theater.
A qualidade da gravação não é das melhores, mas a da música compensa! A performance deles já era invejável, com o timbre do baixo de John Myung muito diferente do que se ouve nos álbuns, abusando da distorção. Afterlife está presente na lista, sem os vocais, com o duelo fantástico entre os teclados e as guitarras que todo fã ama. A ênfase em Portnoy em Drum Solo é excelente, notando-se certa diferença na técnica de Portnoy, mas não em sua genialidade. The Ytse Jam, The Killing Hand e The Ones Who Help To Set The Sun foram executadas sem os vocais, perfeitas - são as únicas que continuaram até o primeiro release do Dream Theater (além de Afterlife, já citada). O disco ainda conta com dois segredos do Dream Theater: Cry For Freedom e, pra mim, o ponto mais alto do disco: Resurrection Of Ernie. Ela contém um pouco de cada elemento do Dream Theater, sendo um bom retrato do grupo na época. Recomendada demais!
Enfim, é um disco muito curioso, que provavelmente vai agradar aos fãs da banda.

Tracklist:
1. Afterlife
2. The Ones Who Help to Set the Sun
3. Ytsejam
4. Cry for Freedom
5. The Killing Hand
6. Resurrection of Ernie
7. Drum Solo
8. Guitar Player Spotlight I

Drive, She Said - Road to Paradise: The Best Of [1997]


O Drive, She Said foi formado em New York, no final da década de 80. A criação surgiu a partir da parceria entre dois multi-instrumentistas, Mark Mangold e Al Fritsch. O álbum de estréia foi lançado em 1989 chamando atenção para a dupla. Na seqüência veio “Drivin’ Wheel”, com as participações especiais de nomes como Bob Kulick, Kenny Aaronoff, Aldo Nova, Benny Mardones e Fiona, e o sucesso foi ainda maior. O disco foi um estouro na cena AOR, despertando a atenção dos fãs. Nem no Brasil o trabalho passou incógnito, embora muita gente tenha ouvido sem saber direito do que se tratava, já que a música “Hard to Hold” foi utilizada como trilha sonora do comercial dos cigarros Hollywood, assim como vários sons daquela época assim chegaram por esses lados.

Em 1992 foi a vez de “Excelerator”, que manteve forte o nome. Mesmo assim, Mark e Al resolveram dar uma parada por tempo indeterminado. Sendo assim, a gravadora resolveu colocar no mercado essa coletânea, resgatando o que havia de melhor nos 3 plays e acrescentando algumas faixas inéditas (as 3 últimas). Um novo lançamento só aconteceria em 2002, com “Real Life”. Nos últimos anos, o Drive, She Said reuniu-se para poucos shows, como a aparição no Firefest Festival 2008. Mas oficialmente o grupo ainda existe, o que deixa os fãs de um bom Melodic Rock na expectativa por mais lançamentos, sempre no alto nível que podemos conferir nessa coletânea.

Al Fritsch (vocals, guitar, keyboards, bass, co-producer)
Mark Mangold (keyboards, vocals, drums, co-producer)

01. Look At What You Got
02. Fallin' Again
03. Suddenly Closer
04. If This Is Love
05. Don't You Know
06. It's Gonna Take a Miracle
07. Think of Love
08. Maybe It's Love
09. Wherever You Go
10. Love Has No Pride
11. Drivin' Wheel
12. Just For the Moment
13. Inside You
14. Hard to Hold
15. Won't Keep Beggin' (Come Away)
16. Water From a Stone
17. Road to Paradise
18. All I'm Living For

160 MB
320 kbps

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220 Volt - Eye to Eye [2003]

Originalmente lançado em 1988, este é um dos melhores discos que eu já ouvi. Impossível definir melhor.

Eye to Eye é o quarto álbum de estúdio dos suecos 220 Volt, que em busca do sucesso internacional, apostaram em um som mais comercial conduzido pelas baladas românticas. E deu certo. O disco vendeu cerca de 40 mil cópias só nos Estados Unidos e o clipe de Love is All You Need foi bastante exibido pela MTV. Tudo bem que em sua terra natal o 220 Volt recebeu as piores críticas possíveis, mas no exterior fez um tremendo sucesso.

Além de Love is All You Need, que é o carro-chefe do álbum, Eye to Eye conta com outras canções irresistíveis em seu repertório - The Harder They Come, Money Talks e os singles Beat of a Heart e Still in Love são algumas delas. Encerro dizendo que a edição disponível para download é a de 2004, que inclui as faixas bônus On The Other Side (lado B do single Love is All You Need), Criminal (lado B do single Still in Love) e Still in Love (Remix).

Faixas:
1. The Harder They Come
2. I'm on Fire
3. Beat of a Heart
4. Eye to Eye
5. Love is All You Need
6. Live It Up
7. Dog Eat Dog
8. Dangerous
9. Still in Love
10. Money Talks
11. On the Other Side *
12. Criminal *
13. Still in Love (Remix) *

Integrantes:
JOCKE LUNDHOLM - vocais
PETER OLANDER - guitarra, violão e fundo vocal
PETER HERMANSSON - bateria
MIKAEL LARSSON - baixo
MATS KARLSSON - guitarra, teclados e fundo vocal

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[Meanstreet]

Paul Stanley - Live To Win [2006]



“Live To Win" é o segundo álbum solo do mestre Paul Stanley, vocalista e guitarrista do KISS. Aqui, Stanley faz um trabalho bem abrangente. Notamos isso desde as canções mais pops, como “Live To Win”, “Lift”, “Wake Up Screaming” e “Where Angels Dare”, até as mais pesadinhas, como “Bulletproof”, “All About You” e “It's Not Me”, próximas ao que Stanley faz no KISS. As tradicionais baladas não faltam, como sempre, e estão bem representadas pelas belíssimas “Every Time I See You Around”, “Loving You Without You Now” e “Second To None”. O disco foi muito bem recebido pela crítica e pela mídia, ficando em 54° lugar nas paradas americanas numa época em que o rock não é tão valorizado e seu lançamento foi seguido de uma turnê, que contou com a participação do guitarrista brasileiro Rafael Moreira. Essa turnê resultou em um excelente DVD, One Live KISS, onde Paul cantou várias musicas do “Live To Win”, além de diversos clássicos do KISS, viajando por diferentes épocas da banda. Ainda vemos que o rock tem salvação, mesmo em uma forma moderna, e que Paul Stanley continua o mesmo gênio de sempre, contando com uma voz inconfundível e uma criatividade fora do comum.

Track List:

01. Live To Win
02. Lift
03. Wake Up Screaming
04. Every Time I See You Around
05. Bulletproof
06. All About You
07. Second To None
08. It’s Not Me
09. Loving You Without You Now
10. Where Angels Dare

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Pedro Frasson

Queen + Paul Rodgers - VH1 Rock Honors [2006]


Muitas críticas, principalmente feitas pelos saudosistas extremos e excessivamente orgulhosos quando o assunto é o eterno Freddie Mercury, acumulam-se sobre um dos projetos mais bem pensados dos últimos tempos: uma nova fase do Queen, com um dos maiores vocalistas do mundo do rock n' roll, o conceituadíssimo Paul Rodgers. Vários fanáticos não levam em consideração que Freddie Mercury foi um fã declarado de Free e Bad Company, grupos que consagraram a potente voz de Rodgers.

A performance que trago nessa postagem foi realizada no dia 25 de maio de 2006 em Las Vegas, durante a exibição do programa "VH1: Rock Honors". Bandas como Kiss, Judas Priest e Def Leppard foram homenagadas na mesma edição em que o Queen. O show contou com a participação do Foo Fighters em Tie Your Mother Down, We Will Rock You e We Are The Champions, além do Def Leppard (já homenageado na mesma noite), mandando ver em 20th Century Boy (T. Rex) junto de Brian May.

Indubitavelmente, a eficácia de Paul Rodgers é comprovada - a voz desse cara é simplesmente soberba! Brian May e Roger Taylor simplesmente continuam os mesmos e chutando bundas tanto musicalmente como presencialmente falando, além dos competentes músicos adicionais Spike Edney (teclado), Jamie Moses (guitarra) e Danny Miranda (baixo) segurarem muito bem a base da banda.

Tenho que concordar que Freddie Mercury é insubstituível. Nem por isso, Brian May e Roger Taylor devem cessar suas atividades, ainda mais com um dos melhores vocalistas da face da terra. Paul Rodgers merece ser ouvido e essa gravação merece ser baixada!

Tracklist:
01. Tie Your Mother Down (Foo Fighters + Queen)
02. Under Pressure (Queen + Paul Rodgers)
03. The Show Must Go On (Queen + Paul Rodgers)
04. We Will Rock You (Queen + Paul Rodgers & Foo Fighters)
05. We Are The Champions (Queen + Paul Rodgers & Foo Fighters)
06. 20th Century Boy (Def Leppard & Brian May)

Line-up:
Paul Rodgers - vocal
Brian May - guitarra-solo, vocal
Roger Taylor - bateria, vocal
Danny Miranda - baixo
Jamie Moses - guitarra-base
Spike Edney - teclado

DOWNLOAD - Link novo
(21,3mb - 128kbps)

Silver

Mafia - Destino [2007]


Post atendendo pedido do Adriano

Vejamos como começarei a contar essa história...

Bom, o Kefren era uma espécie de KISS se cantasse em espanhol. As semelhanças dos argentinos com a banda norte-americana eram gritantes. O Kefren lançou 4 discos de estúdio e um ao vivo só com covers do... pois é.

Depois disso, o baixista Leonardo Moon decidiu abandonar o grupo, que resolveu encerrar as atividades. Os remanescentes recrutaram um novo integrante e resolveram seguir em frente. Assim surgiu o Mafia, banda que segue as mesmas características do Kefren, ou seja, é KISS até o talo. Esse é o único disco da banda, que já se separou. Quem curte os álbuns da fase sem máscara de Gene e cia, pode conferir sem medo, a qualidade é altíssima. Destaque total para Sebastián Gava, o que há de mais próximo de um Paul Stanley que podemos ver por aí. Infelizmente, o projeto durou pouco, mas deixou esse belo registro.

Sebastián Gava (vocals, guitar)
Daniel Key (vocals, guitar)
Leandro Bordicelli (drums)
Gustavo De Filippo (bass)

01. Mi camino
02. Hago lo que quiero
03. Destino
04. Puedo respirar
05. Solo quiero olvidarte
06. Fiesta
07. Mar en calma
08. Tu cielo y tu infierno
09. Rompe corazones
10. Quien te cura las heridas
11. Ángel
12. Sabor amargo
13. Instinto animal
14. Sangre
15. Siempre

73,6 MB
192 kbps

Download


Atenção!


Agora todos os visitantes da Combe do Iommi ® podem entrar em contato com quaisquer membros da equipe de forma bem mais prática!
Um perfil geral de Orkut foi criado para que agradecimentos, críticas, sugestões, pedidos e derivados se agrupem APENAS no perfil criado, além da comunidade. Nele, você entra em contato com todos os membros da equipe da Combe. E, pelo amor de Paul Stanley, não façam pedidos na página de recados dos membros da equipe!!

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Valeu!

TNT - Knights of the New Thunder [1984]

Antes de gravar o segundo álbum, o vocalista Dag Ingebrigtsen deixou o TNT e foi substituído pelo cantor americano Tony Harnell, que como eu já havia dito em anteriormente, é um dos melhores vocalistas que eu já ouvi. Com letras em inglês escritas pelo próprio Harnell, Knights of the New Thunder representou uma espécie de avanço para a banda. Pra quem não sabe, o primeiro álbum do TNT foi todo cantado em norueguês, o que dificultou (e muito) a divulgação do quarteto mundo afora. O lançamento de Knights fez com que fronteiras fossem ultrapassadas e novos públicos pudessem conhecer o som mortífero que o grupo fazia.

É difícil destacar duas ou três músicas quando todas (ou quase todas) estão exatamente no mesmo nível, no entanto as minhas favoritas ainda são Seven Seas e Last Summer's Evil. Um pouco atrás vêm Without Your Love, Break the Ice, U.S.A. e Knights of the Thunder. Vale a pena conferir também a faixa bônus Eddie, que nada mais é do que uma regravação em inglês do maior clássico do disco de estréia da banda. E prestem bastante atenção no alcance vocal do impecável Tony Harnell, é de arrepiar.

Faixas:
1. Seven Seas
2. Ready to Leave
3. Klassisk Romance [Instrumental]
4. Last Summer's Evil
5. Without Your Love
6. Tor With the Hammer
7. Break the Ice
8. U.S.A.
9. Deadly Metal
10. Knights of the Thunder
11. Eddie [U.S. Bonus Track]

Integrantes:
Tony Harnell - vocais
Ronni le Tekrø - guitarra
Morty Black - baixo
Diesel Dahl - bateria

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[Meanstreet]

Metallica - Master Of Puppets [1986]



Como o Bruno sempre diz: “Resenhar clássicos não é uma tarefa fácil”. O que falar então de Master Of Puppets? Gravado na Dinamarca, no final de 1985, e lançado em fevereiro de 1986, Master Of Puppets é o Metallica no ápice, e sem engano, o melhor disco da banda. O disco teve uma ótima recepção da crítica e dos fãs desde o lançamento... Talvez seja esse o motivo de o álbum ter vendido mais de seis milhões de copias até os dias atuais. Tudo estava bem com o Metallica, a banda estava vendendo bem, tinha shows lotados [nessa época a banda passou a abrir para ninguém mais ninguém menos do que Ozzy Osbourne] e como já mencionado, tinha sucesso de crítica. Em julho de 1986, enquanto andava de skate, James Hetfield quebrou o pulso, logo sendo substituído pelo técnico de guitarra, John Marshall. John assumiu o posto até o dia 25 de setembro de 1986. Mal a banda sabia que dois dias depois uma tragédia aconteceria... No dia 27 de setembro, enquanto viajavam em turnê pela Europa, o ônibus em que a banda estava capotou devido à fina camada de neve que estava na pista. Cliff Buton foi arremessado para fora e foi atropelado pelo próprio ônibus. Jason Newsted assumiu as quatro cordas, mas acho que fica obvio que Cliff deixou para sempre sua marca no Metallica. Vamos aos destaques do disco: Battery, começa um dedilhado que depois explode os amplificadores, Master Of Puppets, esta nem precisa falar nada, apenas ouça, The Thing Tha... Pessoal, não da pra dar destaques a um clássico como este. Ouça o disco na integra. That's All Folks!

Track List:

01. Battery
02. Master Of Puppets
03. The Thing That Should Not Be
04. Welcome Home (Sanitarium)
05. Disposable Heroes
06. Leper Messiah
07. Orion
08. Damage Inc.

Line-Up:

James Hetfield - Vocais, guitarra rítmica
Kirk Hammett - Guitarra Solo
Cliff Burton - Baixo
Lars Ulrich – Bateria

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Pedro Frasson

Wilson Hawk - The Road [2009]


Atenção: esse material não é recomendado a pessoas com cabeça fechada a estilos diferentes de música. Se você é “troo” passe longe.

Quem conhece bem a carreira de Richie Kotzen sabe que, apesar de ter feito seu nome principalmente por participar de duas grandes bandas de Hard Rock (Poison e Mr. Big), o guitarrista sempre se caracterizou por sua versatilidade em variados estilos, explorando sons inimagináveis para um músico do mundo do Rock pesado. E assim é o Wilson Hawk, projeto realizado em parceria com seu grande amigo Ritchie Zito, produtor renomado que já trabalhou com bandas como Tyketto, Bad English e The Cult, além de ter lançado seu próprio álbum AOR, chamado “Avalon” (de onde, inclusive, a música "I Promise I Will" foi retirada e regravada aqui). A sonoridade do trabalho é muito influenciada pelo R&B e a Soul Music das antigas, de nomes como Otis Redding, Al Green, Sam And Dave e Curtis Mayfield.

“The Road” é o álbum de um músico resgatando suas raízes, como o próprio Kotzen declarou em recentes entrevistas: “Esse é um disco que eu sempre quis fazer. Tendo crescido na Philadelphia, fui exposto à verdadeira Soul Music. Bandas como The Spinners, The O’Jays e até mesmo o começo de Hall and Oates influenciaram minhas criações artísticas”.

Portanto, não espere bululus, nem nada com uma pegada mais pesada. Mas para quem gosta de música independente do estilo, essa é uma grande pedida, um play fantástico, onde podemos reverenciar toda a genialidade do grande mestre Richie Kotzen, que está cantando como nunca, uma performance de levar às lágrimas (e juro que pra me fazer chorar tem que ser algo de qualidade superior). Pra mim, até agora, o disco do ano! Fez-me lembrar os trabalhos dos Rolling Stones nos anos 70, quando eles colocaram uma forte influência de música negra junto com o Rock and Roll.

01. How Does It Feel
02. I Need Your Love
03. Over
04. Something in You
05. How Do You Know
06. I Promise I Will
07. Everything Good
08. Beautiful Life
09. What I Lost
10. Stay
11. The Road

65,1 MB
320 kbps

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Dream Theater - Live Scenes From New York [2001]


O Dream Theater é uma banda que sofre muito preconceito da maioria dos ouvintes do rock n' roll e derivados, visto que ficou mundialmente conhecida por seus instrumentistas altamente gabaritados, suas performances repletas de improvisos e suas longas faixas, que não são todas longas assim. Logo, muitos pensam que todas as canções compostas pela banda são apenas demonstrações de virtuosismo. E é aí que muitos se enganam.

"Live Scenes From New York" está aí pra provar que nem tudo ligado à carreira do Dream Theater se resume à fritação e masturbação instrumental. Gravado no dia 30 de agosto de 2000 no Roseland Ballroom, situado em Nova Iorque, esse álbum já nasceu histórico por vários fatores. Primeiro, por ser uma das maiores performances ao vivo registradas até hoje de um único show e devidamente lançadas, conciliando mais de 3 horas de show. Segundo, por ser o primeiro registro oficial do tecladista que perdura até hoje no Dream Theater: o virtuoso e, até então, cabeludo Jordan Rudess. Terceiro, por envolver uma triste coincidência: o disco foi lançado dia 11 de setembro de 2001, mesmo dia em que aconteceram os ataques ao World Trade Center. Piorando a coincidência, a capa traz uma maçã (Nova Iorque é referida como "a grande maçã") em chamas, juntamente de duas torres também em chamas no topo da maçã. O relançamento, com uma nova capa, foi realizado pouco tempo depois.

Deixando o aspecto histórico de lado, "Live Scenes From New York" é uma soberba apresentação de boa música, bem trabalhada e bem executada. Faixas pesadas como Overture 1928 + Strange Déjà Vu, The Mirror, Metropolis Pt. 1 e Beyond This Life aliam-se à perfeitas baladas como Another Day (com direito à saxofonista), The Spirit Carries On, Through Her Eyes e a melhor da gravação, na minha concepção: a belíssima The Silent Man. Obviamente, as peças progressivas possuem um brilho descomunal nesse disco, como a lendária A Change Of Seasons (quase 25 minutos de música), Learning To Live e as instrumentais The Dance Of Eternity e Erotomania.

No que diz respeito à banda, me recuso à fazer qualquer comentário: estamos falando de Dream Theater! No mais, "Live Scenes From New York" é indispensável na coleção de qualquer fã do bom heavy metal quando executado da forma que Mike Portnoy e sua trupe executam, além de retirar a má impressão que muitos têm, erroneamente, sobre a maior banda de metal progressivo da história.

Tracklist - CD 1:
01. Regression
02. Overture 1928
03. Strange Déjà-Vu
04. Through My Words
05. Fatal Tragedy
06. Beyond This Life
07. John & Theresa Solo Spot
08. Through Her Eyes
09. Home
10. The Dance Of Eternity

Tracklist - CD 2:
01. One Last Time
02. The Spirit Carries On
03. Finally Free
04. Metropolis Pt. 1 - The Miracle And The Sleeper
05. The Mirror
06. Just Let Me Breathe
07. Acid Rain
08. Caught In A New Millenium
09. Another Day
10. Jordan Rudess Keyboard Solo

Tracklist - CD 3:
01. A Mind Beside Itself I: Erotomania
02. A Mind Beside Itself II: Voices
03. A Mind Beside Itself III: The Silent Man
04. Learning To Live
05. A Change Of Seasons
I. The Crimson Sunrise
II. Innocence
III. Carpe Diem
IV. The Darkest of Winters
V. Another World
VI. The Inevitable Summer
VII. The Crimson Sunset

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É necessário o download das duas partes, caso contrário, o arquivo não descompactará corretamente.

Silver

Capa original do disco

Steelheart - Steelheart + Demos [1990 - 1992]

Lançado em 1990, o álbum de estréia do Steelheart vendeu mais de um milhão de exemplares e foi seguido por uma turnê mundial. Nele, o grande destaque é o vocalista Mike Matijevic, que atinge notas altíssimas e confere ainda mais emoção às canções que interpreta. Ao lado de Ray Gillen e Tony Harnell, ele é, sem dúvida, um dos melhores vocalistas que eu já ouvi. Nota-se também muita competência na parte instrumental liderada pelo habilidoso guitarrista Chris Risola.

O carro-chefe do álbum é a balada She's Gone, mas outras canções também fizeram sucesso e renderam à banda um respeito mais que merecido dentro da cena - I'll Never Let You Go, Everybody Loves Eileen e Can't Stop Me Lovin' You, que é a minha favorita por ser onde o já citado Chris Risola mais se destaca. E não deixem de conferir também Sheila e a versão ao vivo de She's Gone, faixa bônus presente somente no CD japonês lançado em 1991.

Faixas:
1. Love Ain't Easy
2. Can't Stop Me Lovin' You
3. Like Never Before
4. I'll Never Let You Go
5. Everybody Loves Eileen
6. She's Gone [Live]
7. Sheila
8. Gimme Gimme
9. Rock'N Roll (I Just Wanna)
10. She's Gone
11. Down N'Dirty

Integrantes:
Mike Matijevic - vocais
Chris Risola - guitarra líder
Frank Di Costanzo - guitarra rítmica
James Ward - baixo
John Fowler - bateria

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Como o próprio nome já diz, aqui você encontra algumas demos gravadas pelo Steelheart entre 1990 e 1992. Material recomendado para colecionadores e/ou fanáticos pela banda. E a qualidade das gravações fazem o download valer a pena!

Faixas:
1. Like Never Before
2. I Won´t Be There To Catch Ya
3. Can´t Stop Me Loving You
4. I´ll Never Let You Go
5. Electric Love Child
6. I Still Got Rock N´ Roll
7. Waysted
8. She's Out There Somewhere
9. When I Learned

Integrantes:
Mike Matijevic - vocais
Chris Risola - guitarra líder
Frank Di Costanzo - guitarra rítmica
James Ward - baixo
John Fowler - bateria

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[Meanstreet]

Doro - The Ballads [1998]


Post 1500

Domingão na resssaca? Programa romântico com a(o) querida(o)? Dor de cotovelo? Seja como for, nada como ter a companhia da angelical voz de Doro Pesch cantando umas baladinhas. Essa coletânea traz temas de vários momentos da carreira da cantora germânica, desde o Warlock até seus trabalhos-solo. Na pior das hipóteses, dá pra você baixar e deixar guardado num canto, lá na seção “music to fuck”. Sempre haverá uma boa ocasião para usar esse play como trilha (risos). Sem mais, só resta dizer que vale o download! Só não vai tomar um fogo e chorar, à la bebum ouvindo disco do Roberto Carlos no boteco.

1. In Freiheit Stirbt Mein Herz
2. You Got Me Singing
3. Children Of The Night
4. Fall For Me Again
5. A Whiter Shade Of Pale
6. Last Day Of My Life
7. Fur Immer
8. I'll Make It On My Own
9. Enough For You
10. I'll Be Holding On
11. So Alone Together
12. Light In The Window
13. Alles Ist Gut

76,5 MB
192 kbps

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Pantera - Discografia completa [1983 - 2000]

Pantera em 1983.

Depois de bastante tempo enrolando, finalmente eu venho com a discografia completa do Pantera, cobrindo não apenas a fase Heavy Metal, mas também a Hard Rock, que mesmo deixando a desejar em alguns aspectos, na minha opinião, é uma fase muito boa e que merece total destaque. Porém, antes, vamos à um pouco da história da banda:

O início e a era Hard Rock:
A história do Pantera começa no início dos anos 80, quando os irmãos Vincent, mais conhecido por Vinnie Paul e Darrell Abott, mais conhecido por Diamond Darrell, resolvem montar uma banda, completamente influenciados por bandas como Kiss, Van Halen e Ted Nugent. Darrell já se mostrava um grande guitarrista na época, tendo ganho muitíssimos concursos locais, sendo que em um deles, ele ganhou sua primeira guitarra Dean, que a acompanharia para o resto de sua carreira.
Os dois irmãos resolveram montar o Pantera em 1981, ao lado do guitarrista Terry Glaze, do baixista Tommy Bradford e do vocalista Donnie Hart, para tocar covers do Kiss e do Van Halen pela noite texana, em vários bares. Logo no início, o vocalista Donnie Hart resolve deixar a banda, deixando o posto de vocalista para Terry Glaze, e também, contando com a entrada de Rex Brown (que na época era conhecido como Rexx Rocker), no lugar de Tommy Bradford, que também havia deixado a banda há pouco.
Em 1983, com a formação estabilizada, eles gravam seu primeiro disco, intitulado de "Metal Magic", que trazia todo o Hard Rock que estava na moda na época, porém, com riffs e vocais mais agressivos que as outras bandas da época. E o que aconteceu, foi que a banda não conseguiu emplacar porcaria nenhuma e teve de se contentar com um sucesso local, porém, eles conseguiram abrir shows de bandas como Dokken, Stryper e Quiet Riot, o que ajudou a promover um pouco mais o álbum.
Logo após, em 1984, a banda lança "Projects In The Jungle", com um som meio diferente que em "Metal Magic", muito mais melódico e grudento, e também, eles fizeram a gravação de seu primeiro vídeo-clipe, que era da música "All Over Tonight".
"I Am The Night" seria lançado em 1985, e também traria algumas diferenças no som da banda, que começava a tomar uma forma mais Heavy Metal, seguindo a linha de "Metal Magic", com instrumental mais pesado e agressivo. Mas, o disco também foi a maior decepção da história da banda, vendendo míseras 25 mil cópias.
A revolução na banda, começou em 1986, quando Darrell e Vinnie começaram a se interessar por bandas de Thrash Metal, como Metallica, Slayer e Megadeth, que estavam em alta na época, devido aos seus bem sucedidos "Master Of Puppets", "Reign In Blood" e "Peace Sells...", respectivamente. A saída do vocalista Terry Glaze também ajudou bastante.
Eles chamaram os vocalistas Matt L'Amour e David Peacock, mas eles não deram certo na banda, até, que eles descobriram Phil Anselmo, nativo de New Orleans, que já tinha alguma experiência musical, por ter sido vocalista das bandas Samhain (não confundir com a banda de Glenn Danzig, de mesmo nome) e Razorwhite, ambas de Hard Rock.
"Power Metal" é lançado em 1988 já com alguns traços do que viria mais tarde em "Cowboys From Hell". Músicas totalmente voltadas ao Heavy Metal, com uma curiosa pegada Thrash em algumas músicas, fazendo com que o som ficasse bem violento. Em "Power Metal", Phil Anselmo já contribui com os seus exímios vocais.

"Cowboys From Hell", o sucesso e a fase Heavy Metal:
Depois de desistirem de vez do Hard Rock, o Pantera resolve juntar suas influências Hard com o Thrash Metal, resultando num estilo inventado pela própria banda: o "Power-Groove", aonde, em certas músicas, ainda imperavam os vocais em falsete ao estilo Rob Halford, enquanto outras, já exaltavam o Thrash Metal, com vocais gritados, riffs violentos e cozinha altamente agressiva.
"Cowboys From Hell" foi o resultado disso tudo, e foi o disco que abriu as portas para o sucesso do Pantera, com grandes clássicos do Heavy Metal, como "Cowboys From Hell", "Domination", "Cemetery Gates" e "Primal Concrete Sledge", que rapidamente se tornaram carros-chefe nas setlists da banda, sendo famosas até hoje.
A banda cairia completamente de cabeça no Thrash Metal em seu sexto álbum de estúdio, "Vulgar Display Of Power", aonde os vocais em falsete foram completamente abolidos das músicas, e, ao invés disso, Phil Anselmo colocou mais potência em seus vocais gritados, Dimebag Darrell colocou mais riffs pesados em sua guitarra, Vinnie Paul e Rex Brown fizeram a cozinha praticamente explodir. O Pantera ganhou reconhecimento mundial, músicas como "Walk", "This Love" e "Mouth For War" viraram presença constante na MTV, sem contar que músicas como "Fuckin' Hostile", "Be Demons Be Driven" e "Hollow" virariam hinos entre os fãs da banda.
O rumo mais extremo da banda continuaria se aflorando, com o poderoso "Far Beyond Driven", que trouxe mais clássicos para a banda, como "Strength Beyond Strength", "Five Minutes Alone", "Becoming", "I'm Broken" e "Slaughtered". O álbum também inclui um cover do Black Sabbath, da música "Planet Caravan".
"The Great Southern Trendkill" foi lançado em 1996, em meio à uma decadência geral do Heavy Metal, aonde este começava a ser completamente ofuscado por bandas alternativas. O som do Pantera chegou ao máximo do extremo, com flertes com estilos bem extremos, como o Death Metal e o Grindcore, em músicas como "Suicide Note Pt. II", "The Great Southern Trendkill" e "Sandblasted Skin", por exemplo. Se não foi um sucesso na mídia, pelo menos entre os fãs, foi idolatrado e é o disco preferido da maioria, por ser o mais pesado e obscuro.
Eles ainda lançaram "Official Live: 101 Proof", com vários registros ao vivo.
"Reinventing The Steel" viria a ser o último trabalho do Pantera, um disco que também teve muitíssimas diferenças em relação aos anteriores. Com um som bem mais Rock N' Roll moderno e visual diferente (Phil Anselmo, por exemplo, deixou de ser um ogro careca para se tornar um ogro cabeludo, risos), "Reinventing The Steel" não deixa nada a desejar aos anteriores, seja em musicalidade ou letras. "Yesterday Don't Mean Shit", "Revolution Is My Name" e "Hellbound" são os grandes marcos deste último trabalho.

Pós-banda, Damageplan, Hell Yeah, Superjoint Ritual, Down e a morte trágica de Dimebag Darrell:
Em 2001, desentendimentos começariam a ocorrer na banda, até que Phil Anselmo resolve deixar o posto de vocalista, e como ele tinha inúmeras bandas paralelas, ele resolveu colocá-las em ação. Em 2002, ele lança o primeiro álbum do Superjoint Ritual, e em 2003 o segundo, acabando com a banda logo em seguida. Dimebag Darrell, Vinnie Paul e Rex Brown gravam o bem sucedido álbum de um projeto intitulado "Rebel Meets Rebel", com o cantor Country David Allan Coe, que acabou sendo lançado em 2006 por Vinnie Paul. Dimebag Darrell e Vinnie Paul, já sem a companhia de Rex Brown, montam o Damageplan e lançam "New Found Power", até que durante um show, um fã inconformado com o fim do Pantera chamando Nathan Gale, vai para um show do Damageplan com o desejo de assassinar Darrell e Vinnie. Ele consegue atirar em Darrell, mas é morto logo em seguida por um segurança da casa de shows. Junto com Darrell, uma empregada da casa de shows e um telespectador foram assassinados.
Após o ocorrido, Phil Anselmo resolve reunir outra de suas bandas, que é o Down. Ele convoca Rex Brown para a banda. Hoje em dia, o Down faz um bom sucesso mundial, chegando a tocar no Ozzfest, por exemplo.
Vinnie Paul montou o Hell Yeah, que também faz relativo sucesso nos dias de hoje.
Até a morte de Dimebag Darrell, todos esperavam que um dia o Pantera voltasse, porém, após sua morte, o sonho de retorno da banda foi definitivamente enterrado.

Pantera em sua formação clássica: Vinnie Paul, Rex Brown, Phil Anselmo e Dimebag Darrell.

Após esta "não-breve" biografia (risos), segue a discografia oficial do Pantera:

Metal Magic [1983]

Projects In The Jungle [1984]

I Am The Night [1985]

Power Metal [1988]

Cowboys From Hell [1990]

Vulgar Display Of Power [1992]

Far Beyond Driven [1994]

The Great Southern Trendkill [1996]

Official Live: 101 Proof [1997]

Reinventing The Steel [2000]

Formações:

1981 - 1982
Donnie Hart - Vocais
Diamond Darrell - Guitarra líder
Terry Glaze - Guitarra base
Tommy Bradford - Baixo
Vinnie Paul - Bateria

1982
Terry Glaze - Vocais
Diamond Darrell - Guitarra
Tommy Bradford - Baixo
Vinnie Paul - Bateria

1982 - 1986
Terry Glaze - Vocais
Diamond Darrell - Guitarra
Rexx Rocker - Baixo
Vinnie Paul - Bateria

1986
Matt L'Amour - Vocais
Diamond Darrell - Guitarra
Rexx Rocker - Baixo
Vinnie Paul - Bateria

1986 - 1987
David Peacock - Vocais
Diamond Darrell - Guitarra
Rexx Rocker - Baixo
Vinnie Paul - Bateria

1987 - 2000
Phil Anselmo - Vocais
Dimebag Darrell - Guitarra
Rex Brown - Baixo
Vinnie Paul - Bateria

Enfim, espero que gostem, baixem e comentem sobre a discografia de uma das melhores bandas de Heavy Metal da história.

Bons downloads!

Bruno Gonzalez