"Kneel down ye sinners
To streetwise religion
Greed's been crowned the new King
Hollywood dream teens
Yesterday's trash queens
Save the blessings for the final ring
AMEN!"
(Wild Side - Mötley Crüe)
To streetwise religion
Greed's been crowned the new King
Hollywood dream teens
Yesterday's trash queens
Save the blessings for the final ring
AMEN!"
(Wild Side - Mötley Crüe)
O quarto álbum do Mötley Crüe não é só marcante no aspecto comercial mas também por ser a época mais extrema da banda em relação aos seus vícios. "Girls, Girls, Girls" marca a excentricidade do grupo em seu auge, tendo reflexo não só nas composições, mas em todo o contexto histórico do ano de 1987 na vida dos bad boys de Los Angeles.
O processo de gravação, conturbado pelo estilo de vida já abordado pelos integrantes, principalmente pelo baixista e principal compositor, Nikki Sixx, foi marcado pela falta de inspiração do mesmo no que tange ao processo de produção das letras e melodias. Todos notaram um Sixx sem inspiração, abatido por problemas como vício e depressão e agravados pelo falecimento de sua avó, que o criou, já que foi "abandonado" pela mãe.
Há quem diga que "Girls, Girls, Girls" é o pior álbum do Mötley Crüe. Há quem diga que é o pior da safra oitentista. Eu discordo de ambas as afirmações, mas os próprios membros da banda admitem que alguns fillers foram devidamente inseridos, tendo como exemplo a versão ao vivo de "Jailhouse Rock", original de Elvis Presley - que é uma versão excelente, mas só foi colocada porque Sixx já não conseguia compor boas coisas.
No entanto, o álbum é meio extremo, meio 8 ou 80. Se momentos sem inspiração invadem de vez em quando, o verdadeiro espírito "mötley" aparece em canções dignamente clássicas como "All In The Name Of", "Sumthin' For Nuthin'", "Wild Side" (a melhor do play e uma das melhores da carreira na opinião de quem vos fala) "Bad Boy Boogie" e a faixa que dá nome ao disco. Sem contar a ótima balada "You're All I Need", controversa pela sua lírica, abordando a história de um homicida sanguinário que assassinou a própria namorada, e pelo seu vídeo-clipe, com cenas fortes.
Musicalmente falando, pode-se afirmar que "Girls, Girls, Girls" é uma continuação de seu antecessor, "Theatre Of Pain", onde as melodias passaram a ter uma abordagem mais direcionada para o blues e o rock n' roll clássico, com riffs e solos bem bluesy, a exemplo de "Bad Boy Boogie", "All In The Name Of" "Five Years Dead", mas sempre com a pegada farofeira de praxe dos anos 1980. Também pode ser entendido como uma transição entre o super-farofeiro "Theatre Of Pain" (1985) e o clássico incontestável "Dr. Feelgood" (1989), pois apresenta elementos de ambos.
A repercussão foi excelente pra um álbum hoje tido como "sem inspiração". Em três meses de lançamento, já havia vendido 3 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos, emplacando hits como "Wild Side", a faixa-título e "You're All I Need", além de estrear na 2ª posição das paradas gerais e ter a frustração de "Whitney", de Whitney Houston, ter sido lançado duas semanas antes e ficado em 1° lugar por mais 11 semanas consecutivas. Hoje, 4 vezes platinado, "Girls, Girls, Girls" já ultrapassou as 4 milhões de cópias vendidas.
Neste arquivo, ainda pode-se conferir as faixas bônus presentes no relançamento do disco, como a outtake "Rodeo" e versões demo/live de outras. Para conhecer mais sobre esse período da banda, a leitura de "The Heroin Diaries", de Nikki Sixx, é mais do que recomendada, pois aborda o ano de 1987. No mais, clássico incontestável!
O processo de gravação, conturbado pelo estilo de vida já abordado pelos integrantes, principalmente pelo baixista e principal compositor, Nikki Sixx, foi marcado pela falta de inspiração do mesmo no que tange ao processo de produção das letras e melodias. Todos notaram um Sixx sem inspiração, abatido por problemas como vício e depressão e agravados pelo falecimento de sua avó, que o criou, já que foi "abandonado" pela mãe.
Há quem diga que "Girls, Girls, Girls" é o pior álbum do Mötley Crüe. Há quem diga que é o pior da safra oitentista. Eu discordo de ambas as afirmações, mas os próprios membros da banda admitem que alguns fillers foram devidamente inseridos, tendo como exemplo a versão ao vivo de "Jailhouse Rock", original de Elvis Presley - que é uma versão excelente, mas só foi colocada porque Sixx já não conseguia compor boas coisas.
No entanto, o álbum é meio extremo, meio 8 ou 80. Se momentos sem inspiração invadem de vez em quando, o verdadeiro espírito "mötley" aparece em canções dignamente clássicas como "All In The Name Of", "Sumthin' For Nuthin'", "Wild Side" (a melhor do play e uma das melhores da carreira na opinião de quem vos fala) "Bad Boy Boogie" e a faixa que dá nome ao disco. Sem contar a ótima balada "You're All I Need", controversa pela sua lírica, abordando a história de um homicida sanguinário que assassinou a própria namorada, e pelo seu vídeo-clipe, com cenas fortes.
Musicalmente falando, pode-se afirmar que "Girls, Girls, Girls" é uma continuação de seu antecessor, "Theatre Of Pain", onde as melodias passaram a ter uma abordagem mais direcionada para o blues e o rock n' roll clássico, com riffs e solos bem bluesy, a exemplo de "Bad Boy Boogie", "All In The Name Of" "Five Years Dead", mas sempre com a pegada farofeira de praxe dos anos 1980. Também pode ser entendido como uma transição entre o super-farofeiro "Theatre Of Pain" (1985) e o clássico incontestável "Dr. Feelgood" (1989), pois apresenta elementos de ambos.
A repercussão foi excelente pra um álbum hoje tido como "sem inspiração". Em três meses de lançamento, já havia vendido 3 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos, emplacando hits como "Wild Side", a faixa-título e "You're All I Need", além de estrear na 2ª posição das paradas gerais e ter a frustração de "Whitney", de Whitney Houston, ter sido lançado duas semanas antes e ficado em 1° lugar por mais 11 semanas consecutivas. Hoje, 4 vezes platinado, "Girls, Girls, Girls" já ultrapassou as 4 milhões de cópias vendidas.
Neste arquivo, ainda pode-se conferir as faixas bônus presentes no relançamento do disco, como a outtake "Rodeo" e versões demo/live de outras. Para conhecer mais sobre esse período da banda, a leitura de "The Heroin Diaries", de Nikki Sixx, é mais do que recomendada, pois aborda o ano de 1987. No mais, clássico incontestável!
01. Wild Side
02. Girls, Girls, Girls
03. Dancing On Glass
04. Bad Boy Boogie
05. Nona
06. Five Years Dead
07. All In The Name Of...
08. Sumthin' for Nuthin'
09. You're All I Need
10. Jailhouse Rock (Live)
Bonustracks:
11. Girls, Girls, Girls (Tom Werma Band Intro)
12. Wild Side (Instrumental Rough Mix)
13. Rodeo (Unreleased Track)
14. Nona (Instrumental Demo Idea)
15. All In The Name Of... (Live in Moscow '89)
Vince Neil - vocal
Mick Mars - guitarra, backing vocals
Nikki Sixx - baixo, backing vocals
Tommy Lee - bateria, percussão, piano, backing vocals
Live In Tacoma, WA [1987]
Pra quem já tem o disco, ou pra quem não tem mas quer conferir o poder de fogo do Mötley Crüe nesta época, aqui vai o melhor registro que já ouvi da turnê até agora, conhecido pelos colecionadores por ser um DVD bootleg de ótima qualidade, tanto sonora, quanto visual. Essa pérola foi gravada no Tacoma Dome da cidade de Tacoma, Washington, no dia 15 de outubro de 1987.
A line-up se mostra inteiramente afiada, sem falhas e com muita presença. O repertório está bem composto e, pra ajudar, a presença das backing vocals Emi Canyon e Donna McDaniel (The Nasty Habits) deram uma recauchutada no som. Vale a conferida!
A line-up se mostra inteiramente afiada, sem falhas e com muita presença. O repertório está bem composto e, pra ajudar, a presença das backing vocals Emi Canyon e Donna McDaniel (The Nasty Habits) deram uma recauchutada no som. Vale a conferida!
01. All In The Name Of...
02. Live Wire
03. Dancing On Glass
04. Looks That Kill
05. Ten Seconds To Love
06. Drums & Crowd
07. Red Hot
08. Home Sweet Home
09. Wild Side
10. Mick Mars Guitar Solo
11. Tommy Lee Drum Solo
12. Shout At The Devil
13. Smokin' In The Boys Room
Vince Neil - vocal, gaita
Mick Mars - guitarra, backing vocals
Nikki Sixx - baixo, teclado, backing vocals
Tommy Lee - bateria, percussão, piano, backing vocals
Emi Canyon - backing vocals
Donna McDaniel - backing vocals
by Silver