Sei que a cota semanal de Kiss já se estourou por aqui, mas hoje é um dia mais do que especial na "Kisstória": no dia 18 de fevereiro de 1974, há exatos 36 anos, o álbum de estreia da banda mais quente do mundo era lançado.
Nessa postagem, trago-vos o histórico debut do Kiss e dois ótimos registros da época, para nenhum fã botar defeito. Espero que gostem!
Nessa postagem, trago-vos o histórico debut do Kiss e dois ótimos registros da época, para nenhum fã botar defeito. Espero que gostem!
A prova de que o Kiss realmente fez sua história por merecer é o perrengue pelo qual os integrantes passaram no início. O motorista de táxi Stanley Harvey Eisen (Paul Stanley) conheceu o professor de inglês Chaim Witz (Gene Simmons) em meados de 1970, através de um amigo em comum, Stephen Coronel.
O Wicked Lester, enfim formado e com a dupla dinâmica em ação, grava seu álbum de estreia mas nunca chegou a ser lançado de forma oficial nem na época, pois foi dado como um disco ruim e foi engavetado pela Epic Records, nem depois, porque foi comprado pela Casablanca Records (gravadora do Kiss no momento da compra) por 137 mil dólares (!) para, simplesmente, continuar engavetado.
Stanley e Simmons, não muito felizes com a proposta do Wicked Lester de um rock n' roll mais leve e eclético, partiram para um novo projeto, onde o som seria mais pesado e contaria com performances teatrais. Para isso, recrutaram o baterista Peter Criscuola III (Peter Criss) e o guitarrista Paul Daniel Frehley (Ace Frehley), que surgiram após anúncios colocados no jornal nova-iorquino Village Voice.
Com o Kiss formado, as maquiagens elaboradas de acordo com o alter-ego de cada integrante, concertos pelo circuito underground nova-iorquino e muitas estratégias de marketing, finalmente Neil Bogart, presidente da Casablanca Records, contrata o grupo para gravarem seu disco de estreia.
O Wicked Lester, enfim formado e com a dupla dinâmica em ação, grava seu álbum de estreia mas nunca chegou a ser lançado de forma oficial nem na época, pois foi dado como um disco ruim e foi engavetado pela Epic Records, nem depois, porque foi comprado pela Casablanca Records (gravadora do Kiss no momento da compra) por 137 mil dólares (!) para, simplesmente, continuar engavetado.
Stanley e Simmons, não muito felizes com a proposta do Wicked Lester de um rock n' roll mais leve e eclético, partiram para um novo projeto, onde o som seria mais pesado e contaria com performances teatrais. Para isso, recrutaram o baterista Peter Criscuola III (Peter Criss) e o guitarrista Paul Daniel Frehley (Ace Frehley), que surgiram após anúncios colocados no jornal nova-iorquino Village Voice.
Com o Kiss formado, as maquiagens elaboradas de acordo com o alter-ego de cada integrante, concertos pelo circuito underground nova-iorquino e muitas estratégias de marketing, finalmente Neil Bogart, presidente da Casablanca Records, contrata o grupo para gravarem seu disco de estreia.
Gravado e mixado em menos de um mês, o play auto-intitulado já tinha todo o seu material composto antes de surgir o contrato. Mas, infelizmente, não foi bem recebido em seu tempo. Apenas com "Alive!", de 1975, a banda sentiria o gosto do sucesso. Ainda passa despercebido àqueles que se iniciam no "mundo do rock" pois não recebe tão falado como "Alive!", "Destroyer" ou "Love Gun" e não conta com uma boa produção (ironicamente os mesmos produtores trabalharam no sucessor "Hotter Than Hell" e conseguiram piorar).
Mas um disco que contém clássicos de seu início até seu fim já fala por si só. Hoje em dia, esta maravilha é cultuada por todos os fãs da banda e do rock em geral que deixaram de lado os plays já citados como donos dos holofotes, pois é a origem do grupo e de vários clássicos que estiveram na maioria dos shows, como "Strutter", "Black Diamond", "Deuce", "Firehouse" e "Cold Gin". E não é por menos. O disco transmite energia e garra do início ao fim. É espontâneo, autêntico, agressivo e direto como um verdadeiro álbum de rock n' roll deve ser.
Além das já citadas anteriormente, que dispensam quaisquer comentários, menções honrosas ficam para a divertida "Let Me Know", para o cover "Kissin' Time", para o primeiro single da banda "Nothin' To Lose" e para a épica "100,000 Years". Clássico indiscutível!
Mas um disco que contém clássicos de seu início até seu fim já fala por si só. Hoje em dia, esta maravilha é cultuada por todos os fãs da banda e do rock em geral que deixaram de lado os plays já citados como donos dos holofotes, pois é a origem do grupo e de vários clássicos que estiveram na maioria dos shows, como "Strutter", "Black Diamond", "Deuce", "Firehouse" e "Cold Gin". E não é por menos. O disco transmite energia e garra do início ao fim. É espontâneo, autêntico, agressivo e direto como um verdadeiro álbum de rock n' roll deve ser.
Além das já citadas anteriormente, que dispensam quaisquer comentários, menções honrosas ficam para a divertida "Let Me Know", para o cover "Kissin' Time", para o primeiro single da banda "Nothin' To Lose" e para a épica "100,000 Years". Clássico indiscutível!
01. Strutter
02. Nothin' To Lose
03. Firehouse
04. Cold Gin
05. Let Me Know
06. Kissin' Time
07. Deuce
08. Love Theme From Kiss
09. 100,000 Years
10. Black Diamond
Paul Stanley - vocal e guitarra base
Gene Simmons - vocal e baixo
Ace Frehley - guitarra solo, backing vocals
Peter Criss - vocal, bateria
Músico adicional:
Bruce Foster - piano em 2
Este registro é interessante, pois é uma das primeiras aparições do Kiss na televisão. O som está muito bom, tendo em vista que a gravação foi realizada por uma emissora de tv.
O concerto, ocorrido um dia após o lançamento do álbum auto-intitulado, impressionou quem assistia. Maquiagens e rock pesado já não era novidade em 1974, quando o mundo já contava com o talento de Alice Cooper e do New York Dolls, por exemplo.
Mas o Kiss levou tudo a um patamar até então nunca atingido. O rock n' roll cru, visceral e repleto de garra dos quatro mascarados foi aliado a uma performance teatral em palco que os caracterizou e popularizou.
Apesar de ser apenas três faixas, vale a conferida!
O concerto, ocorrido um dia após o lançamento do álbum auto-intitulado, impressionou quem assistia. Maquiagens e rock pesado já não era novidade em 1974, quando o mundo já contava com o talento de Alice Cooper e do New York Dolls, por exemplo.
Mas o Kiss levou tudo a um patamar até então nunca atingido. O rock n' roll cru, visceral e repleto de garra dos quatro mascarados foi aliado a uma performance teatral em palco que os caracterizou e popularizou.
Apesar de ser apenas três faixas, vale a conferida!
01. Nothin' To Lose
02. Firehouse
03. Black Diamond
Paul Stanley - vocal e guitarra base
Gene Simmons - vocal e baixo
Ace Frehley - guitarra solo, backing vocals
Peter Criss - vocal, bateria
O ponto alto desta postagem, ao meu ver, é essa raridade que já nem lembro mais como obtive, mas agradeço às forças superiores sempre que ouço, pois o registro é simplesmente fantástico!
Gravado no Michigan Palace de Detroit, cidade que serviria de inspiração para Paul Stanley ao compor o hit "Detroit Rock City" com Bob Ezrin dois anos depois, esta é uma das primeiras apresentações da turnê oficial para divulgação do disco, que teve início em 22 de março do mesmo ano.
A energia é incrível, o Kiss transborda disposição aqui. O repertório, calcado no debut, ainda conta com "She" e "Let Me Go, Rock N' Roll", canções que não constaram no primeiro play mas em seus sucessores (a primeira em "Dressed To Kill", de 1975, e a segunda em "Hotter Than Hell", de 1974). E a qualidade do áudio está perfeita, pois o registro foi captado da mesa de som.
Raridade das boas, ainda mais por se tratar de uma gravação soundboard. Aproveitem!
NOTA: caso queiram visualizar algumas fotos desse concerto, cliquem AQUI.
Gravado no Michigan Palace de Detroit, cidade que serviria de inspiração para Paul Stanley ao compor o hit "Detroit Rock City" com Bob Ezrin dois anos depois, esta é uma das primeiras apresentações da turnê oficial para divulgação do disco, que teve início em 22 de março do mesmo ano.
A energia é incrível, o Kiss transborda disposição aqui. O repertório, calcado no debut, ainda conta com "She" e "Let Me Go, Rock N' Roll", canções que não constaram no primeiro play mas em seus sucessores (a primeira em "Dressed To Kill", de 1975, e a segunda em "Hotter Than Hell", de 1974). E a qualidade do áudio está perfeita, pois o registro foi captado da mesa de som.
Raridade das boas, ainda mais por se tratar de uma gravação soundboard. Aproveitem!
NOTA: caso queiram visualizar algumas fotos desse concerto, cliquem AQUI.
01. Deuce
02. Strutter
03. She
04. Firehouse
05. Nothin' To Lose
06. Cold Gin
07. 100,000 Years
08. Black Diamond
09. Let Me Go, Rock N' Roll
Paul Stanley - vocal e guitarra base
Gene Simmons - vocal e baixo
Ace Frehley - guitarra solo, backing vocals
Peter Criss - vocal, bateria
by Silver