Apesar de hoje serem considerados clássicos do Heavy Metal, os primeiros discos do Grave Digger não deram o retorno esperado pela banda – muito menos pela gravadora, obviamente. Algumas mudanças já puderam ser sentidas no terceiro lançamento de estúdio, War Games, que deu uma pisada no freio em termos de agressividade se comparado a Heavy Metal Breakdown e Witch Hunter. Mas a guinada mais radical da carreira aconteceu com Stronger Than Ever. Para começar, foi subtraído o Grave do nome, ficando apenas Digger. E o som, antes voltado para o Heavy Metal, ganhou fortes influências do Hard Rock com pitadas de Pop que dominava as paradas.
Sendo assim, para quem, como eu, conheceu o grupo já nos anos 90, através de trabalhos fantásticos como Tunes of War e Knights of the Cross, o susto é inevitável. Depois de um tempo, essa reação súbita pode até se transformar em um ataque de risos incontido. Mas não tem como não se surpreender com a sonoridade totalmente à parte de tudo que Chris Boltendahl e seus amigos já gravaram. Tem horas que a impressão é de estarmos escutando alguma banda norte-americana do terceiro escalão – sim, porque as boas faziam muito melhor. De aproveitável, momentos como “Lay it Down” (erroneamente creditada como “Lay it On” na contracapa) e “Shadow of the Past”, que ainda conservam algo que lembre o passado.
Obviamente, a idéia resultou em um fracasso retumbante. Atualmente, o próprio vocalista e líder da banda renega esse álbum, tanto que foi o único da discografia que não ganhou reedição oficial em CD. Apenas a Retrospect Records colocou no mercado uma versão, mas não-autorizada. O impacto negativo foi tão grande que causou o fim do grupo, que só retomaria as atividades sete anos mais tarde, com seu nome original, formação diferente (do fiasco só sobraram Chris e o guitarrista Uwe Lulis) e fazendo o que sabe de melhor. Hoje, graças a William Wallace, estão imunes desse desastre e seguem lançando bons discos.
De qualquer modo, vale o download, nem que seja pela curiosidade histórica do documento. E pra mostrar que a maldição da bandana e do batom não deixa ninguém escapar. Nem os guerreiros do Metal, suas espadas e dragões alados (risada macabra). Mas que é engraçado ouvir Boltendahl com seu registro de voz altamente agressivo cantando músicas do tipo “Baby, vou te pegar essa noite”, ah, com certeza é. Só por isso já justifica uma conferida! Pelo menos o fracasso serviu para uma coisa: como ninguém ouviu falar muito nesse play, a Disney não meteu um processo neles por causa da capa. Até porque tirar as cuecas de um pelado é covardia.
Sendo assim, para quem, como eu, conheceu o grupo já nos anos 90, através de trabalhos fantásticos como Tunes of War e Knights of the Cross, o susto é inevitável. Depois de um tempo, essa reação súbita pode até se transformar em um ataque de risos incontido. Mas não tem como não se surpreender com a sonoridade totalmente à parte de tudo que Chris Boltendahl e seus amigos já gravaram. Tem horas que a impressão é de estarmos escutando alguma banda norte-americana do terceiro escalão – sim, porque as boas faziam muito melhor. De aproveitável, momentos como “Lay it Down” (erroneamente creditada como “Lay it On” na contracapa) e “Shadow of the Past”, que ainda conservam algo que lembre o passado.
Obviamente, a idéia resultou em um fracasso retumbante. Atualmente, o próprio vocalista e líder da banda renega esse álbum, tanto que foi o único da discografia que não ganhou reedição oficial em CD. Apenas a Retrospect Records colocou no mercado uma versão, mas não-autorizada. O impacto negativo foi tão grande que causou o fim do grupo, que só retomaria as atividades sete anos mais tarde, com seu nome original, formação diferente (do fiasco só sobraram Chris e o guitarrista Uwe Lulis) e fazendo o que sabe de melhor. Hoje, graças a William Wallace, estão imunes desse desastre e seguem lançando bons discos.
De qualquer modo, vale o download, nem que seja pela curiosidade histórica do documento. E pra mostrar que a maldição da bandana e do batom não deixa ninguém escapar. Nem os guerreiros do Metal, suas espadas e dragões alados (risada macabra). Mas que é engraçado ouvir Boltendahl com seu registro de voz altamente agressivo cantando músicas do tipo “Baby, vou te pegar essa noite”, ah, com certeza é. Só por isso já justifica uma conferida! Pelo menos o fracasso serviu para uma coisa: como ninguém ouviu falar muito nesse play, a Disney não meteu um processo neles por causa da capa. Até porque tirar as cuecas de um pelado é covardia.
Chris Boltendahl (vocals)
Uwe Lulis (guitars)
C. F. Brank (bass)
Albert Eckardt (drums)
01. Wanna Get Close
02. Don’t Leave Me Lonely
03. Stronger Than Ever
04. Moonriders
05. Lay it Down
06. I Don’t Need Your Love
07. Listen to the Music
08. Stay Till the Morning
09. Stand Up and Rock
10. Shadows of the Past
90 MB
320 kbps
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