A “Família KISS” tem prioridade sempre! Ainda mais se tratando de uma figura tão querida entre os fãs. Para mim, especialmente, já que comecei a gostar da banda na Revenge Era. Sendo assim, é um prazer trazer aos passageiros da Combe o novo trabalho de Bruce Kulick. BK3, como o nome evidencia, é o seu terceiro trabalho de estúdio, contando com uma seleção de amigos que varia entre o sensacional e o curioso. Musicalmente, o play segue uma linha entre o atual e o setentista, com uma pegada direta, sem muitas firulas e enrolações. O negócio aqui é Rock de verdade, como deve ser feito.
Diga-se de passagem, apesar de ter se unido ao lado firulento da força – algo necessário para guitarristas que queriam seu espaço no mercado durante os 80’s – sempre considerei Bruce o guitarrista mais próximo do som clássico de Ace Frehley entre os que passaram pela banda (Tommy Thayer não entra nessa comparação por motivos óbvios, o que não tira sua competência, deixemos bem claro, ele é fodão). Seu estilo, mesmo tendo se adequado aos bululus daqueles tempos, sempre conservou influências de tempos anteriores, até porque ele já era um profissional naquela época, quando lançou discos com o Blackjack. E isso fica muito evidente aqui. O feeling está acima da técnica, como pede o Hard Rock básico. A competência é a de sempre, é claro.
Os fãs mais tradicionais poderão levar um grande susto na primeira faixa, “Fate”, que chega a ser quase um Punk Rock de tão simples. Acostuma depois de um tempo, mas é uma surpresa e tanto. Na sequência, “Ain’t Gonna Die”, com a participação de Gene Simmons, em uma faixa que parece saído de alguma demo dos anos 1990. Aí chega a vez do parceiro dos tempos de Union dar as caras. E quem curtia a banda vai se identificar com John Corabi soltando a voz em “No Friend of Mine”, música densa, como muito do material do grupo. E aí chega um momento, no mínimo, curioso. Como se sairia o filho do demônio junto a um de seus capachos? Nick Simmons mostra que tem sangue nobre em “Hand of the King”, sonzeira com certa aura ‘Sabbática’. Tem futuro esse menino...
Mas eu não vou ficar aqui citando tudo. Afinal de contas, vocês têm que ter algumas surpresas. No mais, abram o olho – e os ouvidos, logicamente – para a oitava faixa. Bom, basta ver a dupla que participa e não precisamos falar muita coisa mais, além de que é engraçado ouvir Tobias cantando algo tão... americano (risos). Bruce mostrou que pode fazer um disco atual e ao mesmo tempo não abrir mão de suas influências do passado. Sem dúvidas, um trabalho bem melhor que certas ‘anomalias’ que alguns membros da família andaram fazendo recentemente. Faltou o hit, mas... Who cares? Nenhuma rádio vai tocar essa bagaça (no bom sentido) mesmo. Baixem e tenham um bom divertimento ao som do Rock and Roll velho de guerra!
Diga-se de passagem, apesar de ter se unido ao lado firulento da força – algo necessário para guitarristas que queriam seu espaço no mercado durante os 80’s – sempre considerei Bruce o guitarrista mais próximo do som clássico de Ace Frehley entre os que passaram pela banda (Tommy Thayer não entra nessa comparação por motivos óbvios, o que não tira sua competência, deixemos bem claro, ele é fodão). Seu estilo, mesmo tendo se adequado aos bululus daqueles tempos, sempre conservou influências de tempos anteriores, até porque ele já era um profissional naquela época, quando lançou discos com o Blackjack. E isso fica muito evidente aqui. O feeling está acima da técnica, como pede o Hard Rock básico. A competência é a de sempre, é claro.
Os fãs mais tradicionais poderão levar um grande susto na primeira faixa, “Fate”, que chega a ser quase um Punk Rock de tão simples. Acostuma depois de um tempo, mas é uma surpresa e tanto. Na sequência, “Ain’t Gonna Die”, com a participação de Gene Simmons, em uma faixa que parece saído de alguma demo dos anos 1990. Aí chega a vez do parceiro dos tempos de Union dar as caras. E quem curtia a banda vai se identificar com John Corabi soltando a voz em “No Friend of Mine”, música densa, como muito do material do grupo. E aí chega um momento, no mínimo, curioso. Como se sairia o filho do demônio junto a um de seus capachos? Nick Simmons mostra que tem sangue nobre em “Hand of the King”, sonzeira com certa aura ‘Sabbática’. Tem futuro esse menino...
Mas eu não vou ficar aqui citando tudo. Afinal de contas, vocês têm que ter algumas surpresas. No mais, abram o olho – e os ouvidos, logicamente – para a oitava faixa. Bom, basta ver a dupla que participa e não precisamos falar muita coisa mais, além de que é engraçado ouvir Tobias cantando algo tão... americano (risos). Bruce mostrou que pode fazer um disco atual e ao mesmo tempo não abrir mão de suas influências do passado. Sem dúvidas, um trabalho bem melhor que certas ‘anomalias’ que alguns membros da família andaram fazendo recentemente. Faltou o hit, mas... Who cares? Nenhuma rádio vai tocar essa bagaça (no bom sentido) mesmo. Baixem e tenham um bom divertimento ao som do Rock and Roll velho de guerra!
Bruce Kulick (vocals, guitars, bass)
Gene Simmons (vocals on track 02)
Eric Singer (drums on track 08)
Kenny Aronoff (drums on track 10)
Tobias Sammet (vocals on track 08)
John Corabi (vocals on track 03)
Nick Tweed Simmons (vocals on track 04)
Doug Fieger (vocals on track 06)
Brent Fitz (drums on track 02, 05, 09, 11)
Jeremy Rubolino (bass on track 02)
Jimmy Haslip (bass on track 10, 11)
Steve Lukather (dueling guitars on track 10)
Jeremy Lichter (background vocals on track 02, 05)
Wally Wingert (background vocals on track 02, 05)
Chris (background vocals on track 02, 05)
Ken Gullic (background vocals on track 02, 05)
Cliff Calabro (backgrounds on track 03, 09)
Mark (violin on track 11)
01. Fate
02. Ain't Gonna Die (participação de Gene Simmons)
03. No Friend Of Mine (participação de John Corabi)
04. Hand of the King (participação de Nick Simmons)
05. I'll Survive
06. Dirty Girl (participação de Doug Fieger)
07. Final Mile
08. I'm The Animal (participação de Tobias Sammet e Eric Singer)
09. And I Know
10. Between The Lines (participação de Steve Lukather)
11. Life
12. Skydome (European Bonus Track taken from “Audiodog”)
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