A expectativa era imensa. Desde que lançou The Man Who Would Not Die, simplesmente um dos melhores discos de Heavy Metal nos últimos anos, a vida de Blaze Bayley passou por momentos dramáticos. A perda de sua esposa Debbie de maneira repentina parecia que ia mais uma vez afundar a carreira do vocalista, já que ela foi a responsável por recuperá-lo de seus problemas, especialmente o alcoolismo, que tanto o prejudicou em tempos recentes. Mas Blaze mostrou-se um gigante, usando a música para amenizar a tristeza. Poucos meses depois da tragédia, resolveu sair em turnê, lançando um DVD ao vivo posteriormente.
Eis que, mais uma vez, Bayley mostra sua competência, ainda pouco reconhecida, especialmente pelo fato de o Iron Maiden contar com uma ala de fãs debilóides que o crucificaram definitivamente depois de sua passagem pela banda. Se esses retardados mentais ouvissem o que ele fez até aqui veriam como se faz um Metal de extremo bom gosto na atualidade, ao contrário de Steve Harris e seus camaradas, que se repetem exaustivamente disco após disco, justamente por saber que possuem uma parcela de fanáticos que os supervaloriza independente do que lançarem. É mais ou menos como o caso do marido corno que sabe que a esposa ta metendo chifre, mas prefere fazer de conta que não vê e briga com quem falar.
Mas enfim, vamos ao que interessa. “Watching the Night Sky” abre o trabalho do jeito que o headbanger gosta. Levada rápida, riffs estourando os alto-falantes e melodia grudenta. Perfeita para abrir os shows. Pra não deixar o clima esmorecer, “Madness and Sorrow” vem na seqüência acelerando o ritmo ainda mais, promovendo o bate-cabeça e a pancadaria até para quem vai ouvir o play sentado na frente do computador. “1633” tem uma intro matadora no baixo e descamba para uma levada que chega a lembrar Metallica/Megadeth das antigas. “God of Speed” começa de maneira lenta e vai crescendo até uma batida empolgante, permeada por guitarras fantásticas e um encerramento à la Fórmula-1 no retão. Recém quarta faixa e a loucura já toma conta.
Mas a adrenalina não diminui, com “City of Bones”, naquela pegada típica do Metal britânico, com uma bateria que mais parece um tanque de guerra. “Faceless” retoma o pique das duas primeiras. Música rápida, curta e fácil de decorar. Variações rítmicas são mais perceptíveis em “Time to Dare”, que conta com a frase que dá nome ao trabalho. “Surronded By Sadness” é uma balada acústica até a metade, extremamente melancólica, soando como uma história dos últimos anos da vida de Blaze. Ela é emendada em “The Trace of Things That Have No Words”, que retoma o peso, mantendo uma seqüência melódica bem interessante. “Letting Go of the World” chega a lembrar algo do The X-Factor na primeira parte, enquanto “Comfortable in Darkness” fecha as cortinas nessa mesma linha.
Em comparação com seu antecessor, Promise and Terror retoma um caminho mais tradicional, enquanto The Man... contava com mais influências do Heavy Metal atual – cortesia do sempre marcante Andy Sneap. Mas o que interessa é que ambos são excelentes, cada um à sua maneira. Dignos representantes de quem mandou um foda-se para a indústria e resolveu apostar naquilo que sabe fazer de melhor a repetir fórmulas e encher os bolsos – lembraram alguém? Aqui a prioridade é a música de bom gosto, feita por músicos que realmente entendem do assunto. Aliás, é preciso ressaltar que a banda também merece todos os elogios possíveis, instrumentistas exímios.
Mais uma vez, Blaze mostra toda sua competência e talento ao mundo. Quem ainda não conferiu, tem mais uma chance de se redimir dessa grave falha aqui. Ou continue sendo o corninho manso do titio Steve e suas composições enroladoras, repetitivas e longe daquilo que o transformou em uma das figuras mais respeitadas do estilo há décadas. Promise and Terror é sério candidato a aparecer em qualquer lista de melhores do ano. Mesmo estando recém em fevereiro, afirmo isso sem medo de errar. Um soco na cara bem dado de quem o deu como morto para o Metal desde sua demissão da Donzela de Ferro.
Eis que, mais uma vez, Bayley mostra sua competência, ainda pouco reconhecida, especialmente pelo fato de o Iron Maiden contar com uma ala de fãs debilóides que o crucificaram definitivamente depois de sua passagem pela banda. Se esses retardados mentais ouvissem o que ele fez até aqui veriam como se faz um Metal de extremo bom gosto na atualidade, ao contrário de Steve Harris e seus camaradas, que se repetem exaustivamente disco após disco, justamente por saber que possuem uma parcela de fanáticos que os supervaloriza independente do que lançarem. É mais ou menos como o caso do marido corno que sabe que a esposa ta metendo chifre, mas prefere fazer de conta que não vê e briga com quem falar.
Mas enfim, vamos ao que interessa. “Watching the Night Sky” abre o trabalho do jeito que o headbanger gosta. Levada rápida, riffs estourando os alto-falantes e melodia grudenta. Perfeita para abrir os shows. Pra não deixar o clima esmorecer, “Madness and Sorrow” vem na seqüência acelerando o ritmo ainda mais, promovendo o bate-cabeça e a pancadaria até para quem vai ouvir o play sentado na frente do computador. “1633” tem uma intro matadora no baixo e descamba para uma levada que chega a lembrar Metallica/Megadeth das antigas. “God of Speed” começa de maneira lenta e vai crescendo até uma batida empolgante, permeada por guitarras fantásticas e um encerramento à la Fórmula-1 no retão. Recém quarta faixa e a loucura já toma conta.
Mas a adrenalina não diminui, com “City of Bones”, naquela pegada típica do Metal britânico, com uma bateria que mais parece um tanque de guerra. “Faceless” retoma o pique das duas primeiras. Música rápida, curta e fácil de decorar. Variações rítmicas são mais perceptíveis em “Time to Dare”, que conta com a frase que dá nome ao trabalho. “Surronded By Sadness” é uma balada acústica até a metade, extremamente melancólica, soando como uma história dos últimos anos da vida de Blaze. Ela é emendada em “The Trace of Things That Have No Words”, que retoma o peso, mantendo uma seqüência melódica bem interessante. “Letting Go of the World” chega a lembrar algo do The X-Factor na primeira parte, enquanto “Comfortable in Darkness” fecha as cortinas nessa mesma linha.
Em comparação com seu antecessor, Promise and Terror retoma um caminho mais tradicional, enquanto The Man... contava com mais influências do Heavy Metal atual – cortesia do sempre marcante Andy Sneap. Mas o que interessa é que ambos são excelentes, cada um à sua maneira. Dignos representantes de quem mandou um foda-se para a indústria e resolveu apostar naquilo que sabe fazer de melhor a repetir fórmulas e encher os bolsos – lembraram alguém? Aqui a prioridade é a música de bom gosto, feita por músicos que realmente entendem do assunto. Aliás, é preciso ressaltar que a banda também merece todos os elogios possíveis, instrumentistas exímios.
Mais uma vez, Blaze mostra toda sua competência e talento ao mundo. Quem ainda não conferiu, tem mais uma chance de se redimir dessa grave falha aqui. Ou continue sendo o corninho manso do titio Steve e suas composições enroladoras, repetitivas e longe daquilo que o transformou em uma das figuras mais respeitadas do estilo há décadas. Promise and Terror é sério candidato a aparecer em qualquer lista de melhores do ano. Mesmo estando recém em fevereiro, afirmo isso sem medo de errar. Um soco na cara bem dado de quem o deu como morto para o Metal desde sua demissão da Donzela de Ferro.
Blaze Bayley (Vocals)
Jay Walsh (Guitars)
Nico Bermudez (Guitars)
David Bermudez (Bass)
Lawrence Paterson (Drums)
01. Watching The Night Sky
02. Madness And Sorrow
03. 1633
04. God Of Speed
05. City Of Bones
06. Faceless
07. Time To Dare
08. Surrounded By Sadness
09. The Trace Of Things That Have No Words
10. Letting Go Of The World
11. Comfortable In Darkness
127 MB
320 kbps
Download