“Theater of Salvation” funciona como uma espécie de despedida da fase inicial do Edguy. Apesar de a banda ainda conservar algumas características nos discos posteriores, esse é o último trabalho totalmente focado no Power Metal. A partir de “Mandrake” a banda acrescentou novos elementos ao som, desagradando uma parcela xiita dos fãs, mas a sua popularidade cada vez maior mostrou que eles tinham razão. E no mais, todo mundo das gerações mais recentes teve sua fase radical/troo/chamotodomundodevendido, quando queríamos sair na porrada com o planeta. Eu também passei por isso, mas amanhã eu completo 26 anos, então chega né (risos)?
Mas voltando ao que interessa, “Theater...” é uma verdadeira pérola do Metal Melódico, daqueles discos que fazem a alegria dos admiradores do estilo. Depois da intro, o play começa com força total, numa trinca de arrebentar, trazendo a acelerada “Babylon” (uma das poucas da fase antiga a figurar no set-list até hoje), a cadenciada e indefectível “Headless Game” e a bela balada “Land of the Miracle”. Todas as outras faixas merecem destaque igual, mas essa dupla de três aí do começo simplesmente mata a pau, fazendo o ouvinte ter certeza que o nível não vai cair dali pra frente. Nem mesmo os 14 minutos da faixa-título se tornam cansativos, graças à dinâmica que o grupo impõe. Aliás, 14 que na verdade são 12. Os dois últimos minutos servem para mostrar o lado humorístico que cada vez mais apareceria dali pra frente.
De certa forma, devo dizer que considero esse álbum como uma preparação para o que Tobias Sammet faria nos dois primeiros álbuns do Avantasia. Com toda a grandiosidade que envolvia o projeto, é claro que ele contou com uma produção mais elaborada e vários convidados, além do tema desenvolvido. Mas a gênese pode ser conferida aqui, em um dos grandes momentos da carreira desses alemães que, merecidamente, são uma das melhores e mais populares – e polêmica, porque não? Isso é um adjetivo e tanto – bandas da cena na atualidade. E viva o Edgar!!!
Mas voltando ao que interessa, “Theater...” é uma verdadeira pérola do Metal Melódico, daqueles discos que fazem a alegria dos admiradores do estilo. Depois da intro, o play começa com força total, numa trinca de arrebentar, trazendo a acelerada “Babylon” (uma das poucas da fase antiga a figurar no set-list até hoje), a cadenciada e indefectível “Headless Game” e a bela balada “Land of the Miracle”. Todas as outras faixas merecem destaque igual, mas essa dupla de três aí do começo simplesmente mata a pau, fazendo o ouvinte ter certeza que o nível não vai cair dali pra frente. Nem mesmo os 14 minutos da faixa-título se tornam cansativos, graças à dinâmica que o grupo impõe. Aliás, 14 que na verdade são 12. Os dois últimos minutos servem para mostrar o lado humorístico que cada vez mais apareceria dali pra frente.
De certa forma, devo dizer que considero esse álbum como uma preparação para o que Tobias Sammet faria nos dois primeiros álbuns do Avantasia. Com toda a grandiosidade que envolvia o projeto, é claro que ele contou com uma produção mais elaborada e vários convidados, além do tema desenvolvido. Mas a gênese pode ser conferida aqui, em um dos grandes momentos da carreira desses alemães que, merecidamente, são uma das melhores e mais populares – e polêmica, porque não? Isso é um adjetivo e tanto – bandas da cena na atualidade. E viva o Edgar!!!
Tobias Sammet (Vocals, Keyboards, Piano)
Jens Ludwig (Guitars)
Dirk Sauer (Guitars)
Tobias Exxel (Bass)
Felix Bohnke (Drums)
01. The Healing Vision
02. Babylon
03. The Headless Game
04. Land Of The Miracle
05. Wake Up The King
06. Falling Down
07. Arrows Fly
08. Holy Shadows
09. Another Time
10. The Unbeliever
11. Theater Of Salvation
12. For A Trace Of Life (Japanese Bonus)
13. Walk On Fighting (live)
67 MB
128 kbps
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