Após 13 anos sem aparecer no Brasil, o AC/DC veio chutar os traseiros tupiniquins nessa sexta (27) em apresentação única no país. O fato de ter sido um show sold-out (mais de 65 mil presentes) mostra que ainda os caras têm muito pra dar. E é a partir desse álbum que trago-vos, nessa repostagem, que a história recomeçou.
Ainda abalados pela fatídica morte de Bon Scott, os integrantes remanescentes do AC/DC pensavam seriamente sobre o futuro da banda, inclusive cogitando a possibilidade de encerrarem as atividades. Mas empenhados no pensamento de que Scott não gostaria que a banda terminasse por sua causa (risos), vários testes foram feitos até que o já veterano vocalista do Geordie, Brian Johnson, foi lembrado porque Scott já havia falado sobre ele.
Audição feita, Johnsão aprovado, AC/DC no estúdio para a gravação de um novo álbum, que seria uma homenagem à Bon Scott mas marcaria um recomeço da banda. Lançado em julho de 1980 e gravado em apenas um mês, "Back In Black" surpreendeu a todos porque nem sempre trocas de vocalistas são agradáveis. Mas a trupe dos Young fizeram bonito e conseguiram, na minha opinião, superar qualquer coisa que já tinham feito anteriormente, em termos de "conjunto da obra".
A participação de Brian Johnson conseguiu influenciar uma certa mudança, mas nada que descaracterizasse a banda - pelo contrário, incrementou aspectos positivos, como ótimas composições (todas são assinadas pelos irmãos Young e por Johnson) e vocais dignos de... AC/DC! O resto da turma também manda muito, como sempre, desde à guitarra endiabrada de Angus Young como a cozinha mais sólida e carismática do Rock n' Roll, composta por Malcolm Young, Cliff Williams e Phil Rudd.
Não é à toa que a repercussão do álbum foi (e ainda é) grotesca: cerca de 50 milhões de cópias vendidas no mundo todo (22 milhões só nos Estados Unidos), colocando-os na 2ª posição dos discos mais vendidos de toda a história, perdendo apenas para o óbvio "Thriller", do imortal Michael Jackson. Ironicamente, chegou "apenas" à quarta posição das paradas americanas, mas atingiu o primeiro lugar nos charts ingleses e australianos.
Alguns hits como "You Shook Me All Night Long", "Hells Bells" e a faixa que dá nome ao disco provam a magnitude da gravação, pois são clássicos do Rock - todo mundo, até quem não gosta de Rock, conhece alguma dessas canções. Mas definitivamente não há como destacar uma faixa sequer desse petardo. Clássico indispensável e inquestionável!
Ainda abalados pela fatídica morte de Bon Scott, os integrantes remanescentes do AC/DC pensavam seriamente sobre o futuro da banda, inclusive cogitando a possibilidade de encerrarem as atividades. Mas empenhados no pensamento de que Scott não gostaria que a banda terminasse por sua causa (risos), vários testes foram feitos até que o já veterano vocalista do Geordie, Brian Johnson, foi lembrado porque Scott já havia falado sobre ele.
Audição feita, Johnsão aprovado, AC/DC no estúdio para a gravação de um novo álbum, que seria uma homenagem à Bon Scott mas marcaria um recomeço da banda. Lançado em julho de 1980 e gravado em apenas um mês, "Back In Black" surpreendeu a todos porque nem sempre trocas de vocalistas são agradáveis. Mas a trupe dos Young fizeram bonito e conseguiram, na minha opinião, superar qualquer coisa que já tinham feito anteriormente, em termos de "conjunto da obra".
A participação de Brian Johnson conseguiu influenciar uma certa mudança, mas nada que descaracterizasse a banda - pelo contrário, incrementou aspectos positivos, como ótimas composições (todas são assinadas pelos irmãos Young e por Johnson) e vocais dignos de... AC/DC! O resto da turma também manda muito, como sempre, desde à guitarra endiabrada de Angus Young como a cozinha mais sólida e carismática do Rock n' Roll, composta por Malcolm Young, Cliff Williams e Phil Rudd.
Não é à toa que a repercussão do álbum foi (e ainda é) grotesca: cerca de 50 milhões de cópias vendidas no mundo todo (22 milhões só nos Estados Unidos), colocando-os na 2ª posição dos discos mais vendidos de toda a história, perdendo apenas para o óbvio "Thriller", do imortal Michael Jackson. Ironicamente, chegou "apenas" à quarta posição das paradas americanas, mas atingiu o primeiro lugar nos charts ingleses e australianos.
Alguns hits como "You Shook Me All Night Long", "Hells Bells" e a faixa que dá nome ao disco provam a magnitude da gravação, pois são clássicos do Rock - todo mundo, até quem não gosta de Rock, conhece alguma dessas canções. Mas definitivamente não há como destacar uma faixa sequer desse petardo. Clássico indispensável e inquestionável!
01. Hells Bells
02. Shoot To Thrill
03. What Do You Do For Money Honey
04. Givin' The Dog A Bone
05. Let Me Put My Love Into You
06. Back In Black
07. You Shook Me All Night Long
08. Have A Drink On Me
09. Shake A Leg
10. Rock And Roll Ain't Noise Pollution
Brian Johnson - vocal
Angus Young - guitarra solo
Malcolm Young - guitarra base, backing vocals
Cliff Williams - baixo, backing vocals
Phil Rudd - bateria, percussão
by Silver