No início da década passada o Foreigner seguia a carreira com Johnny Edwards (King Kobra) nos vocais, lançando o álbum “Unusual Heat”, que resultou em um verdadeiro fiasco comercial. Enquanto isso, o vocalista original do grupo, Lou Gramm, colhia os frutos de seu bem sucedido segundo lançamento-solo, “Long Hard Look”, trabalho realizado em conjunto com o baixista e produtor Bruce Turgon (Black Sheep, Places of Power). A parceria deu tão certo que ambos decidiram dar início a uma banda. Para ajudá-los na empreitada, chamaram duas feras: o baterista Kevin Valentine (sim, ele mesmo, o homem por trás das baquetas em boa parte de “Psycho Circus” do KISS) e o grande guitarrista Vivian Campbell, consagrado no Dio e à época recém saído do Whitesnake.
Com essa formação, registraram o “filho único” do Shadow King. O som não fugia muito das características do Foreigner, ou seja, aquele AOR marcante, com melodias muito bem construídas e executadas por músicos de primeira. Talvez a grande diferença esteja mesmo nas seis cordas, que soam mais diretas e pesadas – lógico que quando eu falo em peso, nesse caso, não devemos ter como parâmetro nenhuma banda de Heavy Metal – nas mãos de Campbell. O álbum teve repercussão mediana, o que não deve ser visto de forma tão negativa, especialmente se levarmos em consideração que não houve turnê de divulgação (apenas um show em Londres, no dia 13 de dezembro de 1991) e a cena já começava a ficar ruim para esse estilo de música.
No início do ano seguinte, Vivian Campbell comunicou aos companheiros de grupo que estava saindo para juntar-se ao Def Leppard, em substituição ao falecido Steve Clark. Os outros integrantes chegaram a cogitar a possibilidade de procurar outro guitarrista, mas logo desistiram e deram o projeto por encerrado. Lou Gramm retornaria ao Foreigner em 1994, enquanto Bruce Turgon seguiria com seus vários trabalhos, tanto como músico quanto como produtor e Kevin Valentine continuaria como músico de estúdio, tendo como pontos de destaque ter tocado no álbum “Still Climbing” do Cinderella e a já citada brincadeira de ser Peter Criss. Recomendado aos fãs de um bom Melodic Rock!
Com essa formação, registraram o “filho único” do Shadow King. O som não fugia muito das características do Foreigner, ou seja, aquele AOR marcante, com melodias muito bem construídas e executadas por músicos de primeira. Talvez a grande diferença esteja mesmo nas seis cordas, que soam mais diretas e pesadas – lógico que quando eu falo em peso, nesse caso, não devemos ter como parâmetro nenhuma banda de Heavy Metal – nas mãos de Campbell. O álbum teve repercussão mediana, o que não deve ser visto de forma tão negativa, especialmente se levarmos em consideração que não houve turnê de divulgação (apenas um show em Londres, no dia 13 de dezembro de 1991) e a cena já começava a ficar ruim para esse estilo de música.
No início do ano seguinte, Vivian Campbell comunicou aos companheiros de grupo que estava saindo para juntar-se ao Def Leppard, em substituição ao falecido Steve Clark. Os outros integrantes chegaram a cogitar a possibilidade de procurar outro guitarrista, mas logo desistiram e deram o projeto por encerrado. Lou Gramm retornaria ao Foreigner em 1994, enquanto Bruce Turgon seguiria com seus vários trabalhos, tanto como músico quanto como produtor e Kevin Valentine continuaria como músico de estúdio, tendo como pontos de destaque ter tocado no álbum “Still Climbing” do Cinderella e a já citada brincadeira de ser Peter Criss. Recomendado aos fãs de um bom Melodic Rock!
Lou Gramm (lead and backing vocals)
Bruce Turgon (rhythm and bass guitars, keyboards, backing vocals)
Vivian Campbell (lead and acoustic guitars, backing vocals)
Kevin Valentine (drums, backing vocals)
01. What Would it Take
02. Anytime, Anywhere
03. Once Upon a Time
04. Don't Even Know I'm Alive
05. Boy
06. I Want You
07. This Heart of Stone
08. Danger in the Dance of Love
09. No Man's Land
10. Russia
71,6 MB
224 kbps
Download