Após a tentaiva de fazer um sucessor de "Pride", "Big Game" não emplacou nenhum hit (mesmo sendo um ótimo álbum e tendo vendido mais de 500 mil cópias nos Estados Unidos) e fez com que o White Lion perdesse um pouco da atenção conquistada anteriormente. O álbum não teve uma turnê extensa como seu antecessor e, assim, a gangue de Mike Tramp teve quase dois anos para preparar este, que considero o melhor álbum da carreira deles.
"Mane Attraction" foi lançado sem a perspectiva de ser um sucesso esmagador de vendas (até porque, pra ajudar, o Grunge estava em ascenção) e talvez isso faça com que seja um álbum muito mais rebuscado e superior, em aspectos musicais, do que seus antecessores. E mesmo assim estima-se que o álbum vendeu 300 mil cópias na terra do Tio Sam, conquistando a 61ª posição das paradas americanas e o 31° lugar das inglesas, além de razoável repercussão dos singles "Love Don't Come Easy" e "Lights And Thunder".
Como prova da liberdade concedida ao White Lion, que não estava sendo pressionado a fazer um super-álbum em termos de vendas, rumores dizem que a Atlantic Records, gravadora da banda até então, permitiu que músicas do cunho que desejassem fossem incluídas no repertório do disco depois que os singles estivessem prontos. Tal liberdade resultou faixas mais longas, melodias mais pesadas e letras mais críticas, resultando em mais de uma hora de play e se consolidando também como o álbum mais longo da banda, tanto em número de faixas como em tempo de duração.
A viagem musical que é "Mane Attraction" se divide em vários momentos, que vão desde as já esperadas baladas "You're All I Need", "Till Death Do Us Part", "It's Over" e "Love Don't Come Easy" até verdadeiras pauladas na face nunca dadas antes pelo grupo como "Lights And Thunder", "Warsong" e "Leave Me Alone". Ótimas peças hardeiras como "Out With The Boys", "She's Got Everything" e a regravação de "Broken Heart" (do primeiro disco da banda, "Fight To Survive") também constam por aqui.
Vale destacar a homenagem feita para Stevie Ray Vaughan, falecido em agosto de 1990, enquanto a banda compunha o disco. "Blue Monday" é uma ótima faixa instrumental, com forte influência do blues, provando a versatilidade do guitarrista Vito Bratta, tido por muitos como mais um filho bastardo de Eddie Van Halen.
E "Farewell To You" merece um parágrafo especial, porque é um dos grandes destaques do disco, na minha opinião. A melancólica despedida, provavelmente composta com o objetivo de ser não só uma despedida do álbum, mas também da banda, que acabaria no mesmo ano de lançamento do play, é simplesmente emocionante. É cantada em uníssono por Mike Tramp e James LoMenzo por toda a sua duração e é finalizada em fade-off, ressaltando, intencionalmente (ou não, hehe), o clima de "adeus".
Por fim, "Mane Attraction" é um álbum arrepiante e fantástico que, com certeza, garantirá ótimos momentos musicais ao querido leitor deste texto. E ainda espero uma reunião da formação clássica do White Lion. (risos)
"Mane Attraction" foi lançado sem a perspectiva de ser um sucesso esmagador de vendas (até porque, pra ajudar, o Grunge estava em ascenção) e talvez isso faça com que seja um álbum muito mais rebuscado e superior, em aspectos musicais, do que seus antecessores. E mesmo assim estima-se que o álbum vendeu 300 mil cópias na terra do Tio Sam, conquistando a 61ª posição das paradas americanas e o 31° lugar das inglesas, além de razoável repercussão dos singles "Love Don't Come Easy" e "Lights And Thunder".
Como prova da liberdade concedida ao White Lion, que não estava sendo pressionado a fazer um super-álbum em termos de vendas, rumores dizem que a Atlantic Records, gravadora da banda até então, permitiu que músicas do cunho que desejassem fossem incluídas no repertório do disco depois que os singles estivessem prontos. Tal liberdade resultou faixas mais longas, melodias mais pesadas e letras mais críticas, resultando em mais de uma hora de play e se consolidando também como o álbum mais longo da banda, tanto em número de faixas como em tempo de duração.
A viagem musical que é "Mane Attraction" se divide em vários momentos, que vão desde as já esperadas baladas "You're All I Need", "Till Death Do Us Part", "It's Over" e "Love Don't Come Easy" até verdadeiras pauladas na face nunca dadas antes pelo grupo como "Lights And Thunder", "Warsong" e "Leave Me Alone". Ótimas peças hardeiras como "Out With The Boys", "She's Got Everything" e a regravação de "Broken Heart" (do primeiro disco da banda, "Fight To Survive") também constam por aqui.
Vale destacar a homenagem feita para Stevie Ray Vaughan, falecido em agosto de 1990, enquanto a banda compunha o disco. "Blue Monday" é uma ótima faixa instrumental, com forte influência do blues, provando a versatilidade do guitarrista Vito Bratta, tido por muitos como mais um filho bastardo de Eddie Van Halen.
E "Farewell To You" merece um parágrafo especial, porque é um dos grandes destaques do disco, na minha opinião. A melancólica despedida, provavelmente composta com o objetivo de ser não só uma despedida do álbum, mas também da banda, que acabaria no mesmo ano de lançamento do play, é simplesmente emocionante. É cantada em uníssono por Mike Tramp e James LoMenzo por toda a sua duração e é finalizada em fade-off, ressaltando, intencionalmente (ou não, hehe), o clima de "adeus".
Por fim, "Mane Attraction" é um álbum arrepiante e fantástico que, com certeza, garantirá ótimos momentos musicais ao querido leitor deste texto. E ainda espero uma reunião da formação clássica do White Lion. (risos)
01. Lights And Thunder
02. Broken Heart
03. Leave Me Alone
04. Love Don't Come Easy
05. You're All I Need
06. It's Over
07. Warsong
08. She's Got Eveything
09. Till Death Do Us Part
10. Out With The Boys
11. Blue Monday
12. Farewell To You
Mike Tramp - vocal
Vito Bratta - guitarra, teclado, piano elétrico, backing vocals
James Lomenzo - baixo, backing vocals
Greg D'Angelo - bateria
by Silver